Ministra do Ambiente visita obras do esporão Sul de Espinho
As obras no esporão Sul de Espinho asseguram uma taxa de execução de 23% ao Plano de Acção para o Litoral, num investimento de 35 a 40 milhões de euros ao ano
Lusa
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A ministra do Ambiente visitou as obras no esporão Sul de Espinho, que asseguram uma taxa de execução de 23% ao Plano de Acção para o Litoral, num investimento de 35 a 40 milhões de euros ao ano.
Dulce Pássaro recordou que o Plano de Acção para o Litoral (PAL) em curso foi desenvolvido na anterior legislatura para o período de 2007 a 2013, considerando que este é “um bom nível de implementação”.
Prevendo mais de 200 intervenções num investimento global de 500 milhões de euros, o PAL inclui “acções de combate à erosão e defesa contra o risco, e também acções de requalificação como planos de praia, recomposição das dunas, plantio de espécies que agregam as areias, estacionamentos, apoios balneares e passadiços”.
Para Dulce Pássaro, essas intervenções transformaram a costa portuguesa: “Têm tornado o nosso litoral tão mais apetecível do que acontecia há uns anos atrás, o que, para mim, tem sido uma excelente surpresa”.
A ministra recorda mesmo as impressões que tinha de alguns locais que visitou no passado.
“Cheguei a pensar que essas zonas eram irrecuperáveis e que não íamos conseguir inflectir esse espaço de ocupação desordenada”, disse.
A mudança registada deve-se, segundo a ministra, a um maior investimento público já que, “antes deste plano, gastavam-se em média 12 milhões de euros por ano na costa portuguesa e agora estão a ser gastos 35 a 40 milhões”.
“Temos investido na dupla vertente de permitir a defesa contra o risco e potenciar o desenvolvimento turístico, porque temos aqui uma costa para defender que, ao mesmo tempo, é um activo magnífico para o nosso país”.
Na região Norte, o PAL abrange 11 acções e uma dessas está já concluída – o reforço dos esporões Norte e Sul de Espinho. As restantes estão em fase de execução ou de preparação, tanto nesse concelho como nos de Esposende, Vila do Conde e Gaia.
Até final de 2010, a ministra do Ambiente espera executar 49% do plano, ao qual reconhece o triplo “mérito” de definir as intervenções a serem executadas, identificar as entidades com competência para as concretizar e ter fontes de financiamento garantidas.
“Estamos num estado avançado de execução, apesar de só terem passados dois anos”, afirma Dulce Pássaro. “Os resultados estão à vista de todos e quem se deslocar na costa portuguesa não reconhece alguns locais, já que a nossa costa, além de mais protegida, está muito mais atrativa e mais capaz de motivar a deslocação de pessoas e atrair recursos turísticos”.
O trabalho feito já permite apresentar Portugal como um exemplo internacional, sustentou a ministra.
“Nos países do Mediterrâneo, da África do Norte, já estão em marcha ações para eles virem aperceber-se do que foi o nosso percurso, para eles próprios o implementarem em zonas que também carecem de intervenção”, explicou