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    Arquitectura

    ‘Dificilmente se poderia ter feito melhor’

    As celebrações do Dia Nacional do Arquitecto decorreram sob o mote “Aprender a profissão depois do 73/73”. Passado um ano da revogação, qual o ponto da situação no que diz respeito às condições do exercício da profissão?

    Ana Rita Sevilha
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    ‘Dificilmente se poderia ter feito melhor’

    As celebrações do Dia Nacional do Arquitecto decorreram sob o mote “Aprender a profissão depois do 73/73”. Passado um ano da revogação, qual o ponto da situação no que diz respeito às condições do exercício da profissão?

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    As celebrações do Dia Nacional do Arquitecto decorreram sob o mote “Aprender a profissão depois do 73/73”. Passado um ano da revogação, qual o ponto da situação no que diz respeito às condições do exercício da profissão?

    João Belo Rodeia: “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, e obviamente que os resultados não se vêem de imediato. Há um prazo de transição de cinco anos e vamos acompanhando a aplicação da nova lei. Mantemos aquilo que sempre dissemos: a lei abre um ciclo novo de oportunidades e de responsabilidades e é este o contexto que estimula a nossa actuação. Estamos a fazer tudo o que é possível para que a legislação que está implicada a partir da Lei 31/2009 seja devidamente alterada. Para além disso, é também fundamental compatibilizar a legislação ligada à edificação e à construção. Há muito tempo que nos batemos por um Código da Construção e da Edificação. Depois há ainda a questão da Política Pública de Arquitectura, processo no qual continuamos envolvidos.

    Em relação à nova Lei 31/2009, as expectativas mantém-se idênticas e sentimos uma grande felicidade pelo fim do 73/73. Batemo-nos por essa revogação em nome do Direito à Arquitectura e em nome do interesse público que decorre dos projectos de arquitectura serem apenas subscritos por arquitectos. Conseguiu-se isso mesmo com a nova Lei. Mas conseguiu-se também salvaguardar os actos próprios não-exclusivos dos arquitectos, nomeadamente na direcção e fiscalização de obras, apesar de considerarmos que pode haver aperfeiçoamentos. A Ordem mantém-se atenta e disponível para isso mesmo junto dos nossos parceiros negociais.

    Qual poderá ser o impacto na nova lei em relação ao ambiente construído?

    Os dados que temos dizem-nos que no ano passado apenas entre 40 a 45% dos projectos de arquitectura eram subscritos por arquitectos, o que diz bem do impacto que a Lei pode vir a ter ao fim dos cinco anos. Recordo que neste momento já não é possível que outras pessoas que não arquitectos possam envolver-se de novo na subscrição de projectos de arquitectura. Mas existe o tal prazo de transição para alguns daqueles que, não sendo arquitectos, já os subscreviam. Daqui a quatro anos isso acabará, exceptuando, por exemplo, nalguns dos projectos que não são objecto de licenciamento, mas falamos de uma percentagem muito reduzida. Por isso, acreditamos que o impacto da nova Lei na qualidade do ambiente construído será grande, e obviamente também o será ao nível da própria profissão, nomeadamente fora dos grandes centros. Creio que grande parte dos 60% projectos remanescentes são projectos de pequena dimensão – porque geralmente os de maior dimensão já são subscritos por arquitectos – que são aqueles com acesso mais aberto, designadamente a arquitectos mais jovens. Neste quadro, creio estarmos diante de um novo mercado de oportunidades para os arquitectos.

    A influência é portanto muito mais abrangente do que pode parecer à primeira vista…

    Tudo indica que sim, mas nós neste momento não conseguimos ainda monitorizar qual o impacto real. Daqui a quatro anos será possível, mas neste momento ainda é prematuro, ainda para mais quando se vive com a actual crise sócio-económica que tem tido consequências nefastas na área da construção. Mas obviamente que estamos moderadamente optimistas em relação a novas oportunidades a partir deste contexto preciso. Mas há outros. Eu sempre afirmei, mesmo antes da crise, que a resposta para a nossa profissão implicava a necessidade desta ser cada vez mais flexível, versátil e diversificada. Isso já é perceptível, os 18 mil arquitectos já trabalham em âmbitos muito diversos. Mas devem continuar a apostar, por exemplo, nos actos próprios ligados à construção, incluindo a gestão, direcção e fiscalização de obras ou noutras áreas ligadas à construção, como a dos componentes. E devem ter a consciência de que o acesso ao trabalho se pode fazer, não apenas à escala nacional, mas à escala mundial. No âmbito do Dia Nacional do Arquitecto, realizámos um encontro de jovens arquitectos premiados internacionalmente. A quantidade de arquitectos envolvidos foi surpreendente. Estes arquitectos, por necessidade ou por vontade, têm uma nova ambição e trabalham não apenas para uma situação circunscrita mas para outra muito mais alargada. A este respeito, creio haver uma dinâmica distinta a instalar-se progressivamente junto de muitos arquitectos que contribui para atenuar os próprios efeitos da crise.

    No âmbito desse encontro de jovens arquitectos premiados internacionalmente, houve um número interessante e até surpreendente de participações. Que conclusões se podem tirar daí?

    Sim, aliás este já foi um segundo ciclo, porque há um ano atrás houve um evento semelhante na Cordoaria Nacional que já teve muita participação. Mas começando a história pelo princípio: fizemos uma exposição em Berlim chamada “Portugal fora de Portugal” a convite da Presidência da República e, na altura, o comissário da exposição seleccionou obras e projectos que eram mais do conhecimento público e que estavam a ser realizados fora do País. A partir daí, começou a perceber-se que havia muito mais projectos e obras a acontecerem fora do País. Também, com a iniciativa “Habitar Portugal”, constatou-se que havia arquitectos desconhecidos do grande público com obras construídas fora de Portugal, e assim concluiu-se que valia a pena tentar compreender qual era o âmbito real desta actuação mundializada.

    Qual o lado positivo e o negativo de existirem tantos jovens portugueses a ganhar prémios lá fora e que cá nem são conhecidos?

    Os mais jovens sempre tiveram alguma dificuldade em aceder à profissão, agora mais condicionados pelo forte crescimento do número arquitectos nos últimos anos. Mas é preciso dizer que também é verdade que os domínios profissionais em que podem intervir são agora muito maiores. Sempre disse que a resposta para o crescimento do número de arquitectos não está num único caminho mas em vários caminhos, que passam pela diversificação profissional, pela necessidade de ampliar a presença de arquitectos na administração central, regional e local, ou também por ampliar a própria actuação ao nível do projecto, seja em Portugal seja para fora de Portugal, aproveitando ao máximo todas as oportunidades.

    O facto de muitos jovens arquitectos trabalharem para fora do País acontece naturalmente e nem sempre por não haver em Portugal qualquer tipo de oportunidade. Prende-se, designadamente, com a experiência resultante, por exemplo, do Programa Erasmus e das novas ferramentas informáticas. Mas permita-me acrescentar que existe ainda uma grande diferença entre o que se passa nos grandes centros e fora deles em Portugal. Antigamente dizia-se que era preciso ficar nos grandes centros porque era neles que existiam as oportunidades. Mas hoje estou menos certo disso.

    O estudo do Professor Villaverde Cabral sobre a profissão referia que mais de metade dos arquitectos tem menos de 35 anos, e a feminização tem sido acelerada. Que problemas e mais-valias este novo perfil trás para a profissão?

    É uma situação que não aconteceu de um dia para o outro. O caminho que deu origem a maior igualdade de géneros não é de agora. Aliás, nesta casa [Ordem dos Arquitectos], as minhas duas antecessoras eram mulheres, o que é muito relevante. E devo recordar que, neste mandato, a Vice-Presidente do Conselho Directivo Nacional é mulher, bem como as duas Presidentes das Secções Regionais. Compare com qualquer outra Ordem profissional. Há, de facto, uma grande presença de arquitectas na vida profissional e na vida da própria Ordem. Não é uma novidade. É um cenário progressivo que tem vindo a afirmar-se com grande naturalidade. Obviamente que do ponto de vista profissional poder-se-á questionar: será que as mulheres tem as mesmas oportunidades que os homens? Creio que não, apesar de ser crescente a sua afirmação profissional, designadamente no âmbito do projecto ou no trabalho na administração pública. Há hoje inúmeras com muito sucesso profissional, algo praticamente inexistente no passado. Mas há ainda um longo caminho a percorrer.

    Quanto aos mais jovens, também não aconteceu de um dia para o outro. Foi sobretudo a partir da segunda metade dos anos oitenta que começou esse crescimento mais rápido, passámos de três mil arquitectos em 1985 para cerca de 18 mil agora. Vinte e cinco anos. Foi este aumento que permitiu aos arquitectos estarem hoje presentes em todo o País e em muitos e diversos âmbitos profissionais. Foi este aumento que permitiu maior conhecimento do seu papel e maior reconhecimento à profissão. Com o tempo, haverá maior equilíbrio geracional dentro da Ordem, demorará algum tempo mas vai concretizar-se.

    A chegar ao fim do mandato, sente que cumpriu o dever e alcançou aquilo a que se propôs?

    O facto de termos uma classe jovem foi pressuposto deste mandato. O lema da nossa candidatura era “Todos pela Arquitectura”, unir todos os arquitectos sem distinguir jovens ou menos jovens, mas obviamente tendo a noção de que a grande maioria dos nossos membros são pessoas com menos de 40 anos. O nosso programa eleitoral assentava em 5 objectivos, os 5 Mais, com 30 propostas concretas, sempre procurando melhor servir os arquitectos. Vamos conseguir cumpri-las quase todas.

    Quer melhor do que a revogação do 73/73? Quando aqui chegámos e diante de uma sondagem em que se perguntava aos arquitectos qual era o maior desejo que tinham para o mandato, cerca de 90% disseram que era a revogação do 73/73, e era intergeracional porque se sabia que para haver um reconhecimento pleno e mais oportunidades para a profissão era necessária a revogação. E conseguiu-se e dificilmente se poderia ter feito melhor. Tal implica que cada vez maior número de pessoas vai poder ser servida pelos serviços dos arquitectos de qualquer geração. Mas quando digo que o grande impacto do fim do 73/73 vai incidir sobretudo nos projectos mais pequenos fora dos grandes centros, tenho a certeza que essa incidência vai sentir-se claramente no âmbito da encomenda mais tradicional das gerações mais jovens, que tem a ver com os projectos de dimensão mais pequena como as casas. Aquilo que se conseguiu neste mandato até ao momento, em dois anos e pouco, está muito para além daquilo que se imaginava poder vir a conseguir quando iniciamos funções.

    E relativamente aos restantes pressupostos do programa, que balanço faz?

    O balanço é claramente positivo. No quadro do Pelouro Profissão, para além da nova Lei 31/2009 e do acompanhamento da Legislação, a Ordem implementou dois Colégios de Especialidade, o de Urbanismo e o de Património Arquitectónico, com o primeiro em fase de conclusão. Acabámos de criar um outro Colégio de Especialidade ligado à Direcção, Fiscalização e Gestão de Obras. Estamos a tentar criar uma infra-estrutura interna que responda aos diferentes domínios profissionais dos arquitectos, que funcione como think-tank da Ordem e que aposte em melhor formação, prestando melhores serviços aos associados. Oportunamente será concretizada uma Bolsa de Peritos, ambição antiga da OA. E procurou-se prestar melhor informação especializada, designadamente informação jurídica sobre contratualização, incluindo a questão dos chamados “recibos verdes”, algo que nunca tinha sido feito. Há ainda a melhoria das Bolsas de Emprego que foram trabalhadas pelas Secções Regionais, procurando criar e melhorar plataformas de informação sobre oportunidades de trabalho. Estamos a procurar certificar a formação da OA até ao final do mandato. A Ordem aderiu recentemente ao ENACA – European Network of Architects Competent Authorities, que acompanha a aplicação da Directiva Qualificações Profissionais, pois, pela primeira vez, a OA é a autoridade competente que faz esse acompanhamento em Portugal. E estamos envolvidos no trabalho do Conselho Nacional das Ordens Profissionais (CNOP), com vista a evitar discriminação de profissionais pela aplicação de Bolonha. No quadro do Pelouro Arquitectura, procurou-se a implementação de uma Política Pública de Arquitectura em Portugal, um dos nossos objectivos centrais, e já estivemos mais longe. Neste momento, a implementação desta Política Pública faz parte do programa do Governo e há um grupo de trabalho formado ao nível do Ministério do Ambiente, que só lamento não ter sido mais eficaz até ao momento. A Ordem tem também procurado exercer um papel pedagógico mas também insistente junto do Estado, designadamente quanto ao Programa de Modernização do Parque Escolar, para que haja maior abertura da encomenda pública a cada vez mais arquitectos, não porque consideremos que este é um direito da profissão, mas porque consideramos que esta é a melhor forma de defender a qualidade da arquitectura. É verdade que quando iniciámos o mandato já ia em forte andamento o barco da Parque Escolar e que os resultados da insistência junto do Ministério da Educação e da Parque Escolar EPE só começaram a dar recentemente alguns frutos, ainda poucos, com os concursos promovidos pela Europan. Mas também é verdade que quanto a concursos de arquitectura parece vislumbrar-se finalmente alguma mudança, com diversos em perspectiva ou já a acontecer. No quadro do Pelouro Organização, destaco que as contas de 2009, pela primeira vez nos últimos seis anos, não são deficitárias. Conseguiu-se inverter o processo de forte endividamento em que a Ordem vinha incorrendo. E assistiu-se a um profundo processo de reforma interna, com a concretização, por exemplo, de uma Base de Dados única, objectivo antigo da OA. No quadro do Pelouro Conhecimento, apostamos na crescente abertura da OA no quadro da promoção e divulgação da Arquitectura. Os resultados obtidos até ao momento permitem afirmar que nunca houve tanta participação, tão ampla e de tantos arquitectos, muitos deles desconhecidos do grande público, nas actividades e iniciativas de divulgação e promoção na Ordem. São quase mil os arquitectos que estiveram envolvidos directamente nas mais diversas actividades, sendo a exposição “Habitar Portugal” um bom exemplo. Procurámos assim melhorar a performance da Ordem, tornando-a mais aberta e mais democrática, designadamente junto dos mais jovens que, aliás, têm acorrido em grande número às nossas iniciativas. Depois há ainda a Internacionalização, que é um desafio difícil e que não se faz de um dia para o outro. O que fizemos foi aproveitar todas as oportunidades que foram surgindo sempre na perspectiva das prioridades que tínhamos equacionado no início do mandato: em primeiro lugar, para defender a profissão, envolvemo-nos crescentemente nas organizações profissionais de arquitectos ao nível da União Europeia, o Conselho de Arquitectos da Europa (CAE) e o Fórum Europeu de Políticas de Arquitectura (FEPA). Estas eram as duas grandes âncoras. E depois aderimos ao Network of Competent Authorities for the Architectural Profession (ENACA), que verifica a aplicação da Directiva Qualificações Profissionais. São estas as três grandes organizações onde a Ordem está sistematicamente presente, participando nas respectivas actividades. Em segundo lugar a aposta na Lusofonia. Para além da revitalização do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP), com institucionalização da organização e abertura de um website para breve, foram celebrados protocolos de colaboração com a Ordem dos Arquitectos de Angola, com o Instituto dos Arquitectos do Brasil e com a Ordem dos Arquitectos de Cabo Verde. Procuramos a aproximação das Ordens e Associações Profissionais da Lusofonia porque queremos facilitar a respectiva circulação de conhecimento e de profissionais. Em terceiro lugar, perspectiva-se a possibilidade de um novo quadro de relações com a República Popular da China, apostando num dos principais mercados emergentes de arquitectura, apesar de estarmos no início de um longo caminho. Com isto completamos o quadro de internacionalização que tínhamos proposto. Estamos também a trabalhar na criação de uma marca para a arquitectura portuguesa que possa ser trabalhada e aproveitada no âmbito do comércio externo. E destaco o facto de a exposição “Habitar Portugal”, pela primeira vez, ter várias frentes em simultâneo, itinerando em Portugal e fora.

    O que não foi possível cumprir?

    A revisão do Estatuto, mas não era possível fazê-la a negociar o 73/73 e a nova Lei 31/2009. Gostaríamos de ter munido a Ordem de uma infra-estrutura que permitisse que os eleitos não tivessem que fazer o papel da estrutura administrativa, e isso não foi possível. A prioridade interna foi a de proceder a uma reforma organizativa profunda da Ordem, da qual resultaram instrumentos e procedimentos fidedignos que permitirão melhorar a gestão. Apesar desta reforma importante ter sido acompanhada pela Assembleia Geral, muitos dos membros desconhecem o enorme esforço e investimento dispendidos. Ou que as Contas 2009 da Ordem já registaram equilíbrio com um ligeiro resultado positivo, o que acontece pela primeira vez desde há muito tempo.

    Vai-se recandidatar?

    A opção de recandidatura será sempre uma opção colectiva da equipa. O trabalho é muito e ainda nem sequer reflectimos sobre o assunto.

    Sobre o autorAna Rita Sevilha

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    Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)

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    AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros

    Mercado de compra e arrendamento liderado por brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, seguindo-se norte-americanos (9%) e angolanos (5%)

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    A Área Metropolitana do Porto (AMP) tem-se afirmado como um polo de atracção de investimento estrangeiro, por se tratar de uma região com características “marcadamente turísticas” e que apresenta “oportunidades” no mercado imobiliário. Segundo dados apurados pela Remax, de Janeiro a Novembro de 2024, a rede registou transacções por parte de clientes estrangeiros em todos os 17 concelhos da AMP, de forma mais acentuada em cinco deles. Em evidência, esteve o concelho do Porto que representou um terço da procura, seguido de Vila Nova de Gaia com um quarto dessa procura. Neste período, estes cidadãos além-fronteiras privilegiaram mais a aquisição de imóveis (51,3%), face ao arrendamento, contudo o equilíbrio foi notório.

    Segundo Beatriz Rubio, CEO da Remax Portugal, “a AMP é uma zona  em expansão que se tem posicionado não só como um destino turístico, mas também na fixação de investimento e residentes não habituais. O segmento habitacional sobressai na procura global de investimento internacional nesta região, pelo que poderá haver um reforço da participação destes clientes durante o ano de 2025, até porque Portugal continua no radar de muitas famílias estrangeiras e investidores”.

    Os dados agora apresentados e relativos aos meses em referência mostram que, por concelho, Porto lidera o ranking da procura estrangeira por imóveis, registando 33,7% do total na região. Seguem-se Vila Nova de Gaia (26,4%), o concelho que mais cresceu nas preferências dos cidadãos além-fronteiras; Matosinhos (11,9%); Maia (7,7%) e Gondomar (6,2%), sendo que este último perdeu a 4ª posição por troca com o concelho da Maia, responsável por uma em cada 13 transacções concretizadas.

     

    Entre os mercados que elegeram a AMP, foram 59 nacionalidades estrangeiras que privilegiaram a aquisição ou arrendamento de imóveis na região. Em destaque os clientes brasileiros, responsáveis por 44% das transacções, um aumento de quase dois pontos percentuais (p.p.) face a igual período 2023. Já os clientes norte-americanos representaram 9% das transacções e os angolanos 5%. Israelitas e ucranianos com cerca de 4% das transacções cada, ocuparam a 4ª e 5ª posição, respectivamente.

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    Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025

    Painel do 72º Barómetro do IPDT prevê até 33 milhões de hóspedes e 6,5 MM€ em proveitos. Segundo Jorge Costa, presidente do IPDT, “Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”

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    tagsIPDT

    Os resultados da 72ª edição do Barómetro do Turismo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT) revelam uma expectativa “optimista” para o desempenho do turismo nacional em 2025. Os profissionais do sector apontam para um crescimento sustentado nos principais indicadores, mas destacam adicionalmente desafios que exigem respostas estratégicas.

    Esta nova edição do IPDT decorreu entre 4 e 18 de Outubro de 2024, reunindo 45 respostas válidas, de um painel de 175 profissionais em funções de direcção e administração em várias áreas que integram o sector do turismo.

    No que diz respeito ao número de hóspedes, 56% dos membros do painel antecipam para 2025 um crescimento para valores entre 30,1 e 33 milhões, superando os 30 milhões registados em 2023. As dormidas apresentam igualmente um cenário promissor, com 78% dos inquiridos a projectarem indicadores entre 75,1 e 81 milhões. Este contexto sugere não apenas uma maior procura, mas também uma possível extensão na duração média das estadias. Quanto aos proveitos globais, 80% dos especialistas do IPDT esperam para este ano números entre os 5,6 e 6,5 mil milhões de euros.

    Relativamente aos factores que terão um impacto mais positivo no desenvolvimento do turismo nacional em 2025, a melhoria contínua da oferta e dos serviços foi considerado o mais relevante, com 44% das respostas. Seguem-se a segurança e a estabilidade política e social, referidas por 42% dos inquiridos do IPDT. As infraestruturas, acessibilidades e a mobilidade aérea foram valorizadas por 36% dos inquiridos, sublinhando a necessidade de modernizar e melhorar as redes de transporte e promover uma mobilidade eficiente e sustentável. Por fim, as condições económicas e financeiras favoráveis, também mencionadas por 36% dos especialistas, reflectem a importância de um contexto macroeconómico estável para a atractividade do sector turístico.

    Para Jorge Costa, presidente do IPDT, “a previsão do aumento do número de hóspedes, dormidas e proveitos globais para 2025 reflecte o potencial de crescimento sustentado do turismo nacional. Para concretizar este potencial, será fundamental continuar a investir na qualidade das experiências turísticas, adaptando-as às actuais exigências dos viajantes”. E acrescenta: “Num contexto global marcado por incertezas económicas e geopolíticas, Portugal continua a beneficiar da percepção de ser um destino seguro e acolhedor, o que se traduz num activo estratégico para atrair turistas internacionais”.

    Apesar do cenário encorajador e positivo, o sector enfrenta desafios que podem condicionar o seu desenvolvimento em 2025. A escassez de recursos humanos qualificados destaca-se como o principal desafio, referido por 51% dos inquiridos. Segundo o Barómetro, o aumento dos preços e a inflação, apontados por 40% dos especialistas, representam outro obstáculo relevante. A recessão económica e a conjuntura internacional, identificadas por 33% do painel, e os conflitos internacionais e a instabilidade geopolítica, mencionados por 29% dos respondentes, evidenciam o impacto de fatores externos no desempenho do sector, nomeadamente no que respeita à dependência da mobilidade e das relações globais.

    Os especialistas alertam ainda para desmistificação da percepção de “overtourism”, que começa a ganhar visibilidade em alguns destinos nacionais. Os resultados do IPDT evidenciam que 80% dos inquiridos classificam esta questão como “importante” ou “muito importante”, sublinhando a necessidade de respostas coordenadas e eficazes a curto prazo. Neste ponto, o combate à desinformação, defendido por 58%, surge como a principal prioridade, implementando-se estratégias de comunicação mais transparentes e acessíveis que promovam um entendimento mais realista e contextualizado dos impactos do sector.

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    Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate

    A MAP Real Estate anunciou a nomeação de Matilde Mendes como directora de Desenvolvimento. A empresa é uma das seis entidades que compõem o MAP Group, grupo que assumiu uma nova estrutura empresarial no final de 2024 

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    Com uma sólida experiência em análise e gestão de projectos no sector imobiliário, Matilde Mendes já colaborou com empresas como Norfin, Hipoges, Casavo, CBRE Portugal e Dils. Formada com Mestrado Integrado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, com especialização no perfil de Construção, Matilde complementou a sua formação com cursos em prevenção de lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo na actividade imobiliária, bem como em modelação financeira pela Nova School of Business and Economics, Executive Education.

    A sua experiência, que vai desde a gestão de projectos de construção até à direcção de obra, juntamente com a sua visão estratégica, foram factores determinantes para esta escolha. O MAP Group acredita que a Matilde será uma peça-chave para fortalecer a presença da MAP Real Estate no mercado.

    “A minha missão na MAP Real Estate será a de criar valor e inovação, não apenas nos projectos que lideramos, mas também na forma como impactamos o mercado imobiliário. Estou muito motivada para trazer uma abordagem estratégica e focada em resultados, que permita consolidar a posição da MAP Real Estate como referência no sector”, afirma Matilde Mendes.

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    Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones

    O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100

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    A Signify foi incluída no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones pelo oitavo ano consecutivo. O índice baseia-se na Avaliação de Sustentabilidade Empresarial Global da S&P, que avaliou o desempenho global de sustentabilidade da Signify e atribuiu à empresa a pontuação de 79 em 100.

    “Sentimo-nos honrados por sermos incluídos no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones, o que acontece desde o ano em que nos tornámos Signify. Este é o reconhecimento do nosso inabalável compromisso em ter um impacto positivo na sociedade e no ambiente. No início deste ano, apresentámos o nosso Plano de Transição Climática 2040 net-zero, que reafirma o nosso foco em explorar o extraordinário potencial da luz para melhorar vidas e promover a sustentabilidade junto dos nossos clientes e da indústria em geral”, afirma Eric Rondolat, CEO da Signify.

    A Signify obteve pontuação total (100/100 a 2 de Setembro de 2024) em 47 categorias, incluindo os Objectivos de Redução de Emissões, Produtos de Baixo Carbono, Eficiência de Recursos, Avaliação do Ciclo de Vida, Consumo de Energia, Gestão de Riscos e Mitigação e Remediação de Direitos Humanos. No quarto ano do programa de sustentabilidade de cinco anos, Brighter Lives, Better World 2025 da Signify, a empresa mantém o objectivo de aumentar para o dobro o ritmo do cenário de 1,5°C do Acordo de Paris, bem como duplicar as suas receitas de Circular e Brighter lives.

    A Signify tem estado na linha da frente da transformação e a rápida descarbonização da indústria de iluminação através de soluções LED energeticamente eficientes, circulares e inovações em iluminação conectada. Em Julho, a empresa anunciou o seu Plano de Transição Climática para 2040, estabelecendo um plano detalhado para atingir o seu objectivo de emissões líquidas nulas, validado pelo SBT. Desde 2019 a Signify já reduziu as emissões de gases com efeito de estufa em toda a cadeia de valor em 50% e continua a defender a eficiência energética e a aceleração da transição energética.

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    Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa

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    A Porta da Frente Christie’s, mediadora com quase três décadas de experiência no mercado imobiliário de luxo em Portugal, anuncia a aquisição de 50% da operação em Portugal da Piquet Realty, mediadora com origem norte-americana e sede em Miami, e com forte presença em mercados de gama alta no Brasil.

    Com esta aquisição, a Porta da Frente Christie’s fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade da empresa portuguesa.

    “Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados. Este investimento da Porta da Frente é um claro sinal da aposta que estamos a fazer no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal “, sublinha João Cília, CEO da Porta da Frente Christie’s.

    Marlos Gonçalves, CEO da Piquet Realty Portugal, reforça que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas. Estamos entusiasmados em juntar forças e proporcionar um serviço ainda mais distinto e personalizado aos nossos clientes em Portugal, com o reforço da estrutura e know-how da Porta da Frente”.

    Com a integração das equipas, prevê o aumento do número de consultores especializados. Paralelamente, a parceria reforça o compromisso com a excelência no mercado imobiliário de luxo e a consolidação da posição de ambas as marcas como líderes no segmento premium em Portugal.

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    Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes”

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    A Câmara Municipal de Aveiro (CMA) informa que vai ter início, no próximo dia 13 de janeiro (segunda-feira), a obra de construção de uma nova Residência Universitária, no terreno junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade de Aveiro e ao Hospital Infante D. Pedro, que vai permitir a criação de 219 quartos para Estudantes desta Universidade e que vai incluir uma bolsa de estacionamento público, com 68 lugares à superfície e 124 lugares em cave. Esta operação, liderada pela empresa Coordenada Decisiva, vai contar ainda com uma área comercial com 840 m2, onde está prevista a instalação de um equipamento de restauração e bebidas, com esplanada e uma zona de espaços verdes com 1.306 m2.

    “É uma operação de elevada importância estratégica, muito importante para a Cidade e para o Município de Aveiro. Este é um terreno que a CMA vendeu em 2023, por 2,5 milhões de euros, com o objetivo principal de possibilitar a construção de uma Residência Universitária de Estudantes, dando um contributo para aumentar a oferta do mercado para habitação estudantil, numa zona de localização privilegiada. Trata-se de uma ação que faz parte do Plano de Desenvolvimento Habitacional do Município de Aveiro, que tem como objetivo ajudar à boa regulação do mercado de habitação no Município, concretizando-se por um relevante investimento privado total de cerca de 12 milhões de euros”, afirmou o Presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves.

    Durante o período da obra, que tem um prazo previsto de 14 meses, o estacionamento existente, junto ao Seminário, à antiga Reitoria da Universidade e ao Hospital de Aveiro, é desativado, sendo que o novo estacionamento será aberto ao público logo que possível, perspectivando-se que a ativação e o funcionamento das três valências do edifício – Residência Universitária, Parque de Estacionamento e Unidade Comercial – ocorra em meados de 2026.

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    Worx: Optimismo para 2025

    Com o fecho do ano de 2024, a Worx Real Estate Consultants apresenta as conclusões finais da actividade do mercado imobiliário em 2024 e dá a conhecer as suas perspectivas para o desenrolar do ano de 2025

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    A primeira nota vai para o balanço positivo de 2024, transversal a todos os sectores, com a consultora a destacar o mercado de arrendamento de escritórios de Lisboa, com mais de 204.000 m2 colocados, valor que representa igualmente um aumento notável de 77% na procura face a 2023, e os 2.300 milhões de euros de investimento no imobiliário comercial.

    Pedro Rutkowski, CEO da Worx, fala de como o imobiliário soube, mais uma vez, superar-se em 2024, e demonstrar a sua resiliência face ao enquadramento económico-financeiro, depois de um ano de actividade mais fraca como foi 2023. Antevê que “2025 comece em nota positiva, com o contexto financeiro cada vez mais favorável e uma mão cheia de oportunidades de investimento em Portugal, seja em que sector for”, sublinha o CEO da Worx.

    O quarto trimestre do ano assinalou a maior transacção do ano, com a aquisição do Projecto Athos composto por diversos supermercados e stand alones do grupo Os Mosqueteiros, cujo comprador Leadcrest Capital Partners já adquiriu uma participação de 49% num valor que ronda os 250 milhões de euros. Não é, por isso, difícil que o sector do retalho tenha agregado a maior fatia do volume de investimento, com 1.130 milhões de euros, tendo quase duplicado em relação a 2023 e destacando-se como o segundo melhor ano na última década.

    Os sectores hoteleiro e de escritórios acumularam de resto mais de um terço do total do investimento, com 20% e 15% respectivamente. A venda do Conrad Algarve também no final do ano de 2024, comprado pela Quinta do Lago por €150 milhões, foi a operação de maior relevo dentro do sector hoteleiro. O sector de escritórios perdeu protagonismo para outros sectores, mas ainda contou com a operação de relevo da venda da K-Tower à Real IS, totalizando perto de 345 milhões de euros.

    As recentes reduções das taxas de juro conduziram a alguma aceleração da actividade de investimento. No entanto, já é evidente uma redução das diferenças na negociação dos valores de compra e venda, à medida que as condições de financiamento se tornam mais favoráveis. Daí que também se preveja uma recuperação mais substancial em 2025.

    Em termos prospectivos, espera-se um crescimento significativo do investimento nos sectores residencial e logístico, juntamente com uma recuperação contínua da atractividade do sector dos escritórios. Dado que se avizinham novas reduções das taxas de juro, é provável que se verifique uma compressão das yields prime.

    Pedro Rutkowski conclui que “fechamos 2024 com resultados históricos no sector, e olhamos para 2025 de forma optimista, na expectativa de ver os novos projectos que estão a surgir no mercado. Portugal continua a marcar pontos como destino de excelência para investidores e multinacionais, e estamos certos de que vamos manter este nosso posicionamento.”

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    SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric

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    tagsSE

    As soluções de controlo de motores TeSys e os disjuntores miniatura da Schneider Electric celebram este ano o seu 100º aniversário e cuja inovação tem sido sinónimo de “segurança e fiabilidade eléctricas”.

    Desde a sua criação, as soluções TeSys têm estado na vanguarda do controlo eléctrico e da gestão de energia, estabelecendo o padrão da fiabilidade e do desempenho. As recentes inovações no que toca à sua segurança, sustentabilidade e desempenho tem garantido uma fiabilidade incomparável dos motores, integrando a digitalização e a electrificação para optimizar a gestão de cargas, a gestão de fontes e a manutenção baseada em condições. Os produtos TeSys controlam mais de 40 milhões de circuitos em todo o mundo.

    “A inovação está no cerne das nossas operações desde que a Schneider Electric foi fundada em 1836. Temos sido pioneiros no sector da electricidade desde a década de 1880, com o nosso inovador fusível fechado sem arco a estabelecer um padrão para a segurança logo em 1905,” afirmou Rohan Kelkar, EVP Power Products da Schneider Electric. “É esta sede de inovação que também tem mantido a empresa na vanguarda da agenda da sustentabilidade. Com mais mudanças a acontecer no Mundo ao nosso redor, estou ansioso para ver como a equipa continua a encontrar soluções, mantendo a segurança, fiabilidade e sustentabilidade no coração dos nossos desenvolvimentos”.

    A Schneider Electric também celebra o 100º aniversário do disjuntor miniatura (MCB, na sua sigla em inglês) para casas. À medida que a electricidade se foi tornando cada vez mais central nas nossas vidas, as capacidades do MCB expandiram-se para garantir a protecção das famílias, casas e bens. Localizado no quadro eléctrico de cada casa, o papel do disjuntor residencial nunca foi tão crucial. As novas soluções de quadros eléctricos inteligentes, como o Schneider Pulse nos EUA, ou o Resi9 Energy Center na Europa, são inovações que acrescentam outra camada de segurança e inteligência às casas, que agora estão equipadas com dispositivos adaptados ao novo cenário energético e às energias renováveis.

    “Com mais de 100 anos de inovação em protecção e instalações eléctricas, na Schneider Electric estamos empenhados em capacitar os nossos clientes a todos os níveis. As nossas inovações recentes, centradas na electrificação e digitalização, permitem a todos enfrentar os desafios actuais das crises climática e energética,” indicou Michael Lotfy Gierges, EVP Home & Distribution da Schneider Electric.

    Por outro lado, a fonte de alimentação ininterrupta (UPS) da APC da Schneider Electric celebra também agora o seu 40º anversário. A UPS da APC, empresa adquirida pela Schneider Electric em 2007, tem registado avanços significativos e é crucial para as operações de TI, à medida que as pressões sobre a infraestrutura aumentam. Com o crescimento global dos Data Centers a duplicar de 212,53 mil milhões de dólares em 2023 para 437,33 mil milhões de dólares em 2030, a procura por infraestruturas de TI resilientes e de protecção energética através da tecnologia das UPS está a aumentar.

    Recentemente reconhecida como a empresa mais sustentável do mundo pela revista TIME, a Schneider Electric continuará a impulsionar a inovação em prol de um futuro sustentável.

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    União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos

    Aberto a arquitetos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de janeiro de 1989. Os trabalhos vencedores serão apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025

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    A União Internacional dos Arquitetos (UIA) lançou um concurso internacional de ideias destinado a inspirar e capacitar jovens arquitectos para assumirem um papel de liderança na concepção urbana participativa.

    Esta iniciativa está em consonância com o tema do Dia Mundial da Arquitectura 2024 da ONU-Habitat: Empowering the Next Generation in Participatory Urban Design”, sublinhando o papel fundamental dos jovens arquitectos na criação de ambientes sustentáveis e inclusivos para as gerações futuras.

    Segundo a UIA esta iniciativa pretende promover a “inovação e a colaboração” entre a próxima geração de arquitectos. “Através da sua participação, os jovens profissionais podem dar contributos significativos para o desenvolvimento qualitativo dos sítios da UNESCO e inspirar a criação de ambientes urbanos resilientes, inclusivos e sustentáveis, inspiração esta que se encontra plasmada na Declaração de Kuala Lumpur”.

    Aberto a arquitectos de todo o mundo, nascidos a partir de 1 de Janeiro de 1989, inclusive, o concurso incentiva a apresentação de soluções inovadoras para os desafios contemporâneos, em especial os que afectam os sítios do Património Mundial da UNESCO num contexto urbano. A participação de equipas multidisciplinares é bem-vinda, com a condição de que os responsáveis da equipa sejam arquitectos qualificados no seu País de residência ou de origem.

    Os vencedores serão anunciados numa cerimónia de entrega de prémios e participarão numa mesa-redonda realizada no Palazzo Zorzi – Gabinete Regional da UNESCO para a Ciência e Cultura na Europa, em Veneza. Os seus trabalhos serão, também, apresentados numa exposição no início do ano e apresentados numa exposição na Bienal de Veneza de Arquitetura 2025.

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    Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills

    Savills reforça departamento de Building and Project Consultancy & Architecture com duas novas contratações. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate e Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management

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    Filipa Vozone e Luís Alves acabam de integrar o departamento de Building and Project Consultancy & Architecture onde irão assumir posições estratégicas e contribuir para a expansão e inovação das áreas que lideram. Filipa Vozone junta-se como Project Management Associate, trazendo consigo a missão de consolidar a área de Project Management e lançar o segmento de hospitality no departamento. Por sua vez, Luís Alves assume a liderança da área de Due Diligence e Technical Management.

    Filipa Vozone conta com mais de duas décadas de experiência profissional como gestora de projectos imobiliários. Liderou projectos nos segmentos da hotelaria, escritórios e habitação, desde a fase inicial de concepção até à entrega final. A sua formação inclui uma licenciatura em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico, uma pós-graduação em Gestão de Projectos pelo Instituto Superior de Economia e Gestão, o Curso Geral de Gestão pela NOVA School of Business & Economics e ainda uma certificação como Project Management Professional (PMP) pelo Project Management Institute.

    Luís Alves apresenta mais de duas décadas de experiência, é licenciado em Engenharia Civil e membro sénior da Ordem dos Engenheiros. A sua trajectória destaca-se pela liderança de equipas multidisciplinares em projecto, fiscalização e direcção de obra, desenvolvimento de áreas de negócio e pela sua capacidade de estabelecer relações sólidas com clientes e parceiros.

    “A Filipa e o Luís trazem uma combinação única de experiência, competências e visão estratégica. Ao longo das suas carreiras, demonstraram ser líderes inspiradores, capazes de transformar desafios em oportunidades. Estou confiante de que a sua contribuição será determinante para fortalecer a nossa capacidade de entrega e elevar ainda mais o padrão de excelência dos nossos projectos. A Savills continua a investir em talento, reafirmando o compromisso com os clientes e a responder de forma ainda mais eficaz aos desafios do mercado”, justifica Joana Rodrigues, BPC & Architecture Director da Savills.

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