PCP e Bloco de Esquerda questionam Governo sobre eventual alteração ao Metro do Mondego
A deputada comunista questiona se é “admissível a suspensão das obras”, levando em conta que “já foram arrancados os carris do ramal da Lousã com claros prejuízos para as populações”
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Os deputados José Manuel Pureza (Bloco de Esquerda) e Rita Rato (PCP) questionaram esta quarta-feira o Governo sobre a eventual redefinição no calendário de investimentos previstos para a instalação do metropolitano ligeiro do Mondego.
José Manuel Pureza exige da tutela uma confirmação sobre a alteração da calendarização dos investimentos oficialmente fixados para a execução do projecto.
Questiona ainda sobre a existência de uma “avaliação de custos” para o erário público, designadamente “em indemnizações e em manutenção de serviços alternativos” de transporte de passageiros no ramal ferroviário da Lousã.
“Pode o governo assumir um compromisso firme com as populações de Coimbra e da sua região sobre o cumprimento de um calendário de execução do projecto do Metro Ligeiro do Mondego?”, adianta ainda o deputado do BE.
Por seu turno, em comunicado, a Distrital de Coimbra do Bloco de Esquerda considera qualquer “amputação” do projecto Metro Mondego – quer nos investimentos previstos e na obra em curso no ramal da Lousã, quer na linha urbana da cidade de Coimbra – como “absolutamente inaceitável”.
“Merecerá, da parte do Bloco de Esquerda, a mais enérgica e decidida oposição”, sustenta.
O PCP, através da deputada Rita Rato, também inquiriu o Governo sobre eventuais alterações ao projecto do Metro Mondego, solicitando ainda uma reunião com a administração da empresa, detida em 53 por cento pelo Estado.
A deputada comunista questiona se é “admissível a suspensão das obras”, levando em conta que “já foram arrancados os carris do ramal da Lousã com claros prejuízos para as populações”.
“Tendo em conta todos os compromissos já assumidos com as pessoas destes concelhos [Miranda do Corvo, Lousã e Coimbra] e com obras e projectos adjudicados não considera o Governo que esta decisão está ferida de racionalidade económica e desrespeita as promessas feitas aos utentes”, questiona ainda Rita Rato.
Entretanto, também a autarquia de Vila Nova de Poiares apresentou hoje na Comunidade Intermunicipal do Pinhal Interior Norte uma proposta onde, entre outros considerandos, manifesta “veementemente a sua discordância” perante a atitude do Governo em “por em causa as obras do Metro Mondego”.
Entende a autarquia de Poiares que a eventual suspensão dos trabalhos “contribui para aumentar assimetrias e não promove o desenvolvimento” dos municípios abrangidos e da região envolvente.
Na terça feira fonte do Ministério das Obras Públicas Transportes e Comunicações (MOPTC) garantiu que a reprogramação de investimentos no âmbito do Plano de Estabilidade e Crescimento (PEC) não incide sobre obras em curso do projecto Metro Mondego, como as que decorrem no ramal ferroviário da Lousã.