Câmara de Oeiras não consegue vender nenhum dos 10 terrenos em hasta pública
O presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, admitiu baixar a base mínima de licitação dos terrenos, de modo a colocar estes imóveis novamente à venda em hasta pública
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A Câmara de Oeiras não conseguiu vender nenhum dos dez terrenos que estavam esta quinta-feira em hasta pública, que trariam à autarquia, no mínimo, cerca de 24,7 milhões de euros, Grandes Opções da autarquia”.
Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais, admitiu baixar a base mínima de licitação dos terrenos, de modo a colocar estes imóveis novamente à venda em hasta pública, que deverá acontecer em Setembro.
“É um montante importante para a Câmara e obviamente que se não fizermos estas vendas, temos de questionar as Grandes Opções do Plano (GOP, porque este dinheiro [quase 25 milhões de euros] é essencial para as realizarmos”, disse Isaltino Morais.
O autarca disse à Lusa que esta foi a primeira vez, numa hasta pública realizada pela autarquia, que “não se vendeu um único imóvel”.
“Isto revela uma de duas coisas: ou os lotes estão caros, ou as pessoas não têm dinheiro”, disse Isaltino Morais, lembrando a crise económica que o país atravessa.
A venda em hasta pública refere-se a um conjunto de seis lotes situados no Almarjão, em Linda-a-Velha, com uma área de 14 363 metros quadrados, um lote na Portela com uma área 1 392 metros quadrados, um terreno no centro histórico de Oeiras 12 921 metros quadrados, um terreno na Quinta de São Mateus, no Dafundo, 1 768 metros quadrados e um terreno sito em Vila Fria com 5 154 metros quadrados.
Os seis lotes do Almarjão seriam alienados em conjunto e tinham como base de licitação 20,240 milhões de euros, o terreno da Portela seria vendido por um preço mínimo de 626,8 mil euros, o imóvel de Oeiras tinha como preço base 3,276 milhões de euros, o lote no Dafundo apresentava como base de licitação 221,088 mil euros e, por fim, o terreno de Vila fria seria alienado por um mínimo de 348,715 mil euros.
Destes 10 imóveis, apenas o conjunto de seis lotes em Linda-a-Velha era destinado a habitação, todos os outros estavam destinados à construção de equipamentos.