Reabilitação urbana não contempla resistência sísmica dos edifícios
Segundo Mário Lopes, andam a ser gastos “milhões pa ra reabilitar casas que são autênticos baralhos de cartas. Eram-no antes e continuam a sê-lo depois”

Pedro Cristino
Brasileiros da CSN entram em Portugal com aquisição da Gramperfil
Autarquia de Santiago do Cacém vai investir 7,2M€ em habitações a custos controlados
Câmara de Gaia adjudica construção do Pavilhão de São Félix da Marinha
José Pedro Lima vence 2ª edição do Prémio Manuel Graça Dias DST
Carmo Wood desenvolve solução mista para guardas rodoviárias
MAP Engenharia e Construção reforça equipa
Apresentação do sistema SKINIUM na Tektónica
Corum Origin vende imóvel em Itália e gera mais valia 10M€
Patron Capital e Inbright com investimento de 100M€ em activos em Portugal
UPLive: Eficiência e Sustentabilidade na Climatização de Edifícios
Os responsáveis da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica (SPES) alertaram para o facto de as obras de reabilitação urbana estarem a ser realizadas sem ter em atenção a resistência sísmica dos edifícios por falta de “legislação técnica”.
Segundo afirmou Mário Lopes à Lusa, andam a ser gastos “milhões pa ra reabilitar casas que são autênticos baralhos de cartas. Eram-no antes e continuam a sê-lo depois”. O responsável proferiu esta declaração durante uma audição pública promovida pelo grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) e sublinhou a necessidade de uma “legislação técnica que enquadre as obras de reabilitação urbana”.
Por sua vez, Rogério Bairrão, da SPES, referiu que o “programa RECRIA melhorou as condições de habitabilidade, mas piorou a resistência sísmica”, uma vez que, segundo o mesmo, “foram destruídas partes importantes de estruturas para passagem de esgotos e outras obras”.
O objectivo da realização desta audição consiste, de acordo com o deputado comunista Miguel Tiago, em recolher contributos em matéria de sismologia, para um projecto de resolução em que o PCP está a trabalhar.
O deputado considera este certame “uma oportunidade magna para proceder a um conjunto de intervenções sistemático” ao nível da resistência sísmica dos edifícios que não estejam abrangidos pela legislação para a edificação, que inclui a resistência sísmica.