Reabilitação urbana não contempla resistência sísmica dos edifícios
Segundo Mário Lopes, andam a ser gastos “milhões pa ra reabilitar casas que são autênticos baralhos de cartas. Eram-no antes e continuam a sê-lo depois”
Pedro Cristino
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Os responsáveis da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica (SPES) alertaram para o facto de as obras de reabilitação urbana estarem a ser realizadas sem ter em atenção a resistência sísmica dos edifícios por falta de “legislação técnica”.
Segundo afirmou Mário Lopes à Lusa, andam a ser gastos “milhões pa ra reabilitar casas que são autênticos baralhos de cartas. Eram-no antes e continuam a sê-lo depois”. O responsável proferiu esta declaração durante uma audição pública promovida pelo grupo parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) e sublinhou a necessidade de uma “legislação técnica que enquadre as obras de reabilitação urbana”.
Por sua vez, Rogério Bairrão, da SPES, referiu que o “programa RECRIA melhorou as condições de habitabilidade, mas piorou a resistência sísmica”, uma vez que, segundo o mesmo, “foram destruídas partes importantes de estruturas para passagem de esgotos e outras obras”.
O objectivo da realização desta audição consiste, de acordo com o deputado comunista Miguel Tiago, em recolher contributos em matéria de sismologia, para um projecto de resolução em que o PCP está a trabalhar.
O deputado considera este certame “uma oportunidade magna para proceder a um conjunto de intervenções sistemático” ao nível da resistência sísmica dos edifícios que não estejam abrangidos pela legislação para a edificação, que inclui a resistência sísmica.