Estradas de Portugal avança com reabilitação de cinco pontes na região da Aguieira
A EP tem um património de 4 770 obras de arte (como pontes, pontões e passagens hidráulicas), admitindo que algumas delas “necessitam de intervenção de reabilitação”
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A Estradas de Portugal pretende avançar com a reabilitação de cinco pontes sobre a albufeira da barragem da Aguieira, o que deixa satisfeitos os autarcas de Santa Comba Dão e Mortágua, que apelam à rapidez do processo.
Fonte da Estradas de Portugal (EP) garante que, até ao final deste mês, deve ser lançado o anúncio da empreitada para reabilitação dos tabuleiros, aparelhos de apoio, juntas e encontros das pontes da Foz do Dão, São João das Areias, Cunhedo, Mortágua e Santa Comba Dão e que, recentemente, foi publicado em Diário da República o concurso para a empreitada de reabilitação da fundação dum pilar da ponte da Foz do Dão.
A partir da meia noite desta terça-feira (até às 02:00), a EP e o Laboratório Nacional de Engenharia Civil realizam trabalhos de monitorização na ponte da Foz do Rio Dão e, na noite seguinte, na ponte de Santa Comba Dão, o que obrigará à interrupção do trânsito durante períodos de meia hora, seguidos de aberturas de 10 minutos. Os veículos de emergência serão sempre autorizados a passar.
O presidente da Câmara de Santa Comba Dão, João Lourenço, congratulou-se por, “finalmente, haver vontade para avançarem com as obras de reabilitação das pontes, que só pecam por tardias”, mas alertou para os transtornos que estas vão causar ao trânsito.
Isto porque, segundo o engenheiro civil, “algumas das intervenções certamente que vão obrigar ao corte do trânsito, o que vai implicar que os condutores deem grandes voltas” para chegarem ao seu destino.
“Todas as pontes, à exceção da de S. João de Areias, se situam no IP3. E a de S. João de Areias está na única estrada que faz a ligação entre Santa Comba Dão e Tábua”, explicou.
“Obviamente que o que interessa é o resultado final. Mas vou apelar à rapidez no processo, atendendo a que as obras vão complicar o quotidiano das pessoas, nomeadamente nas ambulâncias e nos transportes de mercadorias, que ficarão mais caros”, acrescentou.
A mesma preocupação demonstrou o presidente da Câmara de Mortágua, Afonso Abrantes, que lembrou “os mais de dois anos que demoraram as obras nas pontes do Criz I e Criz II”, na Estrada Nacional 234, que, segundo a EP, ficaram recentemente concluídas.
“Atendendo à idade que têm estas pontes, há muito que são necessárias obras de conservação, não só nos pilares, como nos tabuleiros e ainda bem que vão avançar. Mas espero que os prazos das empreitadas sejam cumpridos”, afirmou à Lusa.
Afonso Abrantes lembrou que, no caso das pontes do Criz I e Criz II, “houve grandes prejuízos para as empresas, porque os veículos pesados não podiam passar”, apelando, por isso, que no caso destas cinco pontes, a EP “seja exigente nos prazos das empreitadas”.
A EP tem um património de 4 770 obras de arte (como pontes, pontões e passagens hidráulicas), admitindo que algumas delas “necessitam de intervenção de reabilitação”.
Para este ano, estão previstas mais de 3 587 inspeções de rotina, mil inspeções principais e 45 intervenções, que significam um investimento de 35,2 milhões de euros.