Tendência de absorção de escritórios é crescente em 2007
A confirmar-se a tendência para o aumento do PIB, 2007 pode bem ser um ano positivo para o mercado de escritórios. Quem o diz é Ann Charnock, directora do Departamento de Escritórios da Jones Lang LaSalle que considera que «o PIB é um bom indicador para avaliar as tendências no mercado, na medida em que… Continue reading Tendência de absorção de escritórios é crescente em 2007
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A confirmar-se a tendência para o aumento do PIB, 2007 pode bem ser um ano positivo para o mercado de escritórios. Quem o diz é Ann Charnock, directora do Departamento de Escritórios da Jones Lang LaSalle que considera que «o PIB é um bom indicador para avaliar as tendências no mercado, na medida em que uma tendência evolutiva leva ao aumento da confiança dos empresários e uma maior propensão para assumir riscos, nomeadamente na modernização das suas instalações, ocupando espaços modernos».
Charnock adiantou que o mercado de escritórios em Lisboa ronda os 4,4 milhões de metros quadrados de área total, defendendo que o Centro de Lisboa será a zona que maior crescimento irá registar. A estabilidade dos preços e mesmo o aumento do preço dos combustÃÂveis podem ser considerados aspectos decisivos no processo de escolha das novas instalações de uma empresa, optando-se assim por esta localização privilegiada em termos de acesso a áreas complementares em detrimento de zonas periféricas. A procura é grande o que de alguma forma impulsiona o valor das rendas salienta Ann Charnock, que entende que não deve ser impeditivo de haver grande absorção nestas zonas, na sua quase totalidade instalações já usadas.
Num encontro com a imprensa, que decorreu nos escritórios da empresa em Lisboa, o director geral da Jones Lang LaSalle, Manuel Puig, adianta que 2007 será um ano extremamente positivo para a consultora, a confirmarem-se os avanços dos projectos que estão em carteira. Desde logo salienta a comercialização do Inter IKEA, um espaço comercial que irá nascer junto àloja da cadeia sueca de mobiliário em Matosinhos, aproveitando assim a atractividade da zona. São 67 mil metros quadrados de ÃÂrea Bruta Locável.
Puig salientou ainda a importância do projecto assinado pelo arquitecto Mário Sua Kay para a ImoAuchan, o Alegro de Alfragide, um espaço comercial que está a nascer numa das mais importantes bacias comerciais nacionais e que resulta da remodelação do espaço onde actualmente funciona o Jumbo de Alfragide, conferindo-lhe uma maior atractividade com a construção de cinemas e pela criação de novas lojas. O lançamento da área de Capital Market em Portugal, dirigida para a ligação mais próxima a Fundos de Investimento será também uma realidade em 2007, adiantou Manuel Puig.
A reunião com a imprensa surge no dia em que a consultora apresentou os resultados do European City Profile Lisbon referentes ao terceiro trimestre do ano, e onde se pode ler que o mercado de escritórios da capital apresentou um ligeiro acréscimo das rendas prime para os 240 euros por metro quadrado ao ano, valores que contrastam com os 236 euros por metro quadrado ao mês acumulado ao longo dos quatro trimestres de 2005.
A consultora explica que o aumento dos valores prime de arrendamento deve-se à«acentuada procura de edifÃÂcios de elevada qualidade, sentida em praticamente todas as zonas de escritórios do mercado lisboeta, que, neste terceiro trimestre, registou rendas máximas a variar entre os 20 e os 22 euros metro quadrado ao mês na zona prime da capital», pode ler-se no comunicado.