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    AICCOPN: Valores em concursos públicos atingem em 2024 máximos históricos

    Os números agora apurados revelam valores máximos desde que começou a ser feita a contabilização destes indicadores, em 2011

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    O valor dos concursos de empreitadas de obras públicas cresceu de 6.048 milhões de euros em 2023 para 8.376 milhões de euros em 2024, um salto de 39% que estabelece um novo recorde desde o início da série em 2011.

    Segundo o “Barómetro das Obras Públicas” da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, totalizaram 4.059 milhões de euros, traduzindo um crescimento de 40%(3) em termos homólogos. Note-se que este valor revela um diferencial de 4.317 milhões de euros entre o montante dos concursos de empreitadas lançados e os contratos efetivamente celebrados desde janeiro.

    No que concerne aos contratos de empreitada de obras públicas celebrados através de Ajustes Diretos e Consultas Prévias, apura-se um crescimento de 15% em termos homólogos, para 639 milhões de euros.

    Em termos gerais, o montante dos contratos de empreitadas de obras públicas celebrados e registados no portal Base, atingiram 4.891 milhões de euros, representando um acréscimo de 32% em termos homólogos e estabelecendo, igualmente, um novo máximo histórico da série iniciada em 2011.

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    Portugal bem posicionado para captar forte investimento em data centres na Europa até 2030

    Acomodar o forte crescimento dos data centres na Europa implicará fortes investimentos nos próximos anos, e Portugal está bem posicionado para atrair parte deste capital, considera a Athena Advisers. A consultora elenca as principais vantagens competitivas do país, destacando a sua capacidade para instalar este tipo de activo, o custo de energia, as infraestruturas de conectividade e a competitividade em termos geoestratégicos

    A procura por centros de dados disparou na Europa, estimulada pelo crescimento da digitalização, os rápidos avanços nas tecnologias de IA e aumento do seu uso. Acomodar esta procura vai implicar fortes investimentos em infraestruturas nos próximos cinco anos e, de acordo com a Athena Advisers, Portugal tem potencial para captar uma parte importante dos €240 mil milhões a €289 mil milhões de investimentos em infraestruturas que a consultora Mckinsey estima ser necessário até 2030 para que o sector de data centres consiga dar resposta à crescente procura e aumentar a sua capacidade dos actuais 10 gigawatts para 35 gigawatts, segundo dados do artigo “The role of power in unlocking the European AI Revolution”, assinado pela McKinsey.

    “Há uma crescente pressão da procura de data centres na Europa, que deverá mais do que triplicar nos próximos cinco anos, exigindo maior capacidade de armazenamento e processamento de dados, maior capacidade energética e o aumento das respectivas instalações dedicadas. Acomodar este crescimento, que deverá ser extremamente rápido, implicará concretizar investimentos muito avultados”, começa por dizer David Moura-George, director-geral da Athena Advisers Portugal. “Na minha opinião, seria crucial o investimento do Governo português para reforçar as redes e comportar estas grandes necessidades de energia, e empresas como a E-Redes e a Ren podem ajudar a agilizar a aprovação destes projectos”, defende o responsável.

    A consultora considera que Portugal é um dos países europeus melhor posicionados para acomodar as necessidades desta procura, que deverá escalar, e à qual uma resposta eficiente terá de passar por mercados que conjuguem fontes de energia fiáveis, preocupações de sustentabilidade, infraestruturas robustas de acesso à energia e transporte de dados, bem como disponibilidade de terrenos.

    “Muitos mercados europeus já maduros, como a Irlanda ou a Alemanha, não conseguem proporcionar actualmente o leque completo destas condições”, nota o responsável da Athena Advisers, afirmando que “Portugal, pelo contrário, tem capacidade para o fazer. Conjuga um enorme potencial de crescimento típico de um mercado ainda emergente, com custos de instalação e energia muito competitivos no contexto europeu, e, acima de tudo, uma geo-localização estratégica entre os continentes europeu, americano e africano”.

    A Athena Advisers elenca as principais vantagens competitivas de Portugal para a captação de uma parte relevante desta vaga de investimento em data centres que irá surgir na Europa. Desde logo, no que concerne a capacidade de instalar este tipo de activo, oferecendo maior disponibilidade de terrenos e capacidade de conversão de instalações existentes, bem como custos ocupacionais mais competitivos face a outros países europeus. Acresce que Portugal fez também um forte investimento em fibra, possuindo rede 5G de Norte a Sul do país, o que possibilita descentralizar este tipo de instalações para regiões com menor densidade populacional, diversificando ainda mais a oferta geográfica.

    O custo de energia em Portugal é também um factor competitivo, com os preços para o consumo de electricidade industrial inferiores à média europeia, ao mesmo tempo que o país se distingue na energia renovável. De facto, 73% do consumo eléctrico em Portugal é já gerado em fontes energéticas renováveis o que coloca o país bem posicionado na produção de energia verde, que é um recurso determinante na procura de data centres.

    As infraestruturas a nível de conectividade são outro factor distintivo do país. Portugal recebe actualmente, como ponto de passagem ou destino final, alguns dos mais importantes cabos submarinos intercontinentais, com destaque para os pontos de Sines, Sesimbra e Carcavelos. Exemplo especial deste último ponto, que acolhe sistema de cabos 2Africa, o qual une 33 países, estendendo-se por 45.000 km através da Europa, África e Ásia.

    A instalação deste tipo de infraestruturas em Portugal comprova bem, de acordo com a Athena Advisers, a competitividade do país em termos geoestratégicos. Portugal está posicionado num ponto nevrálgico, que permite conectar a Europa com África, América do Sul ou América do Norte, localização a que se associam um clima relativamente ameno e baixo risco de desastres naturais, um relevo pouco acidentado e uma vasta linha costeira, o que facilita a instalação deste tipo de projecto, onde as questões de arrefecimento são essenciais.

    David Moura-George termina afirmando que “persistem alguns desafios, nomeadamente a burocracia, incluindo a nível urbanístico, bem como o facto de Portugal ainda não ser um mercado regulado no âmbito dos data centres. Contudo, este último factor, pode funcionar também numa perspectiva mais optimista, por contraposição aos mercados já altamente regulados e onde as restrições são cada vez maiores. De qualquer forma, o importante a reter é que Portugal tem capacidade para se tornar um importante hub europeu de data centres e beneficiar desta escalada de procura e investimento que estão a vir para a Europa”.

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    Greenvolt lança primeira comunidade de energia com bateria para armazenamento

    Greenvolt Comunidades desenvolve projecto no Centro Operacional da Ascendi, na Maia, criando a sua primeira Comunidade de Energia em Portugal a integrar uma bateria para armazenamento. A solução permite partilhar o excedente de energia fotovoltaica com mais de 10 localizações nas autoestradas concessionadas pela Ascendi

    A Greenvolt Comunidades cria a sua primeira Comunidade de Energia em Portugal a integrar uma bateria para armazenamento, num projecto desenvolvido em parceria com a Ascendi. Esta solução permite armazenar o excedente de energia e utilizá-lo nos períodos em que a produção fotovoltaica é insuficiente para as necessidades, nomeadamente à noite e nos períodos de maior consumo de rede, durante o qual o preço da energia é mais elevado (entre as 18 e as 22h).

    Numa primeira fase, a unidade de produção pré-existente foi aumentada, passando a contar com uma capacidade instalada de 298 kWp capaz de produzir 368 MWh anuais de energia limpa, dos quais 270 MWh para autoconsumo da Ascendi numa rede partilhada entre mais de 10 pontos de entrega (CPEs) da empresa, podendo o excedente ser armazenado numa bateria com capacidade de 96,7 kWh, que garante a disponibilidade nos períodos de menor ou ausência de produção solar.

    Este projecto, cuja instalação já se encontra concluída, irá permitir uma independência da rede de cerca de 25% e um aumento do autoconsumo em cerca de 6%, evitando a emissão de 112 toneladas por ano de CO2.

    “A integração de armazenamento na Comunidade de Energia que estamos a desenvolver com a Ascendi, para além da particularidade de ser a primeira que desenvolvemos em Portugal com recurso a bateria, representa um avanço na forma de gerir e utilizar energia renovável. Acreditamos que este modelo, também num contexto de autoconsumo colectivo, representa um ganho de eficiência significativo, garante maior previsibilidade de custos, para além de contribuir para reforçar a resiliência da rede”, refere João Manso Neto, CEO do Grupo Greenvolt.

    José Queirós de Almeida adianta que “as comunidades de energia permitem não só, a produção e consumo de energia solar, mas também exponenciar esse consumo para outros pontos de entrega, como é o caso da comunidade de energia da Ascendi, que irá usufruir da partilha de energia limpa e mais barata em mais de 10 locais diferentes”. O CEO da Greenvolt Comunidades reforça ainda “a importância de associar sistemas de armazenagem à produção, permitindo um melhor aproveitamento da capacidade de produção instalada, potenciando ainda mais os benefícios de um modelo integrado de produção e partilha através das Comunidades de Energia”.

    Por sua vez, Bernardo Serafim, administrador executivo da Ascendi, acrescenta que “fazer parte desta comunidade vai ao encontro daquela que é a missão do Grupo, ao reforçar o compromisso em reduzir a pegada ambiental da nossa actividade, contribuindo para um caminho mais sustentável, através da inovação. Simultaneamente, acreditamos que a utilização progressiva de energia verde contribui de forma decisiva para acelerar a transição energética”.

    Através da Greenvolt Comunidades, que resulta da decisão estratégica do Grupo Greenvolt de apostar na promoção da geração distribuída de energia renovável, tanto para autoconsumo como através do conceito de Comunidades de Energia, foram já desenvolvidos mais de de 160 projectos de norte a sul do país, contando já com 45 Comunidades integralmente em funcionamento.

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    HabitaFeira 2025 com mais de 50 expositores e bolsa de emprego

    A segunda edição do HabitaFeira reúne de 14 a 16 de Março mais de 50 expositores no centro de congressos Europarque, a iniciativa é da Associação Empresarial de Santa Maria da Feira

    Após uma estreia em 2024 com cerca de 40 marcas e empresas, a segunda edição do HabitaFeira reúne de 14 a 16 de Março mais de 50 expositores no centro de congressos Europarque. A iniciativa é da Associação Empresarial de Santa Maria da Feira, AEF, que complementa esse evento de entrada livre com um programa de conferências sobre temas que marcam a actualidade do ramo e lança ainda uma bolsa de emprego com as vagas disponíveis nas empresas da especialidade e noutros segmentos de actuação.

    “O HabitaFeira foi um sucesso na primeira edição, mas continua a ser aperfeiçoado e quer assumir-se como uma fusão perfeita entre exposição e conhecimento”, afirma Alferes Pereira, presidente da AEF. “Como a construção e a habitação são sectores muito dinâmicos e em evolução constante, queremos com isto ajudar o público a manter-se actualizado e devidamente informado, para que possa fazer as escolhas mais inteligentes, seja a nível financeiro, técnico, ambiental e até social”.

    Com esse fim em vista, o evento de 2025 vai distribuir as suas diversas valências por 2.000 metros quadrados, em que, além dos devidos stands de expositores, haverá um auditório, áreas de street food e propostas de animação paralelas como sessões de showcooking por três chefs de restaurantes do município. O objectivo da AEF é conferir ao salão “um ambiente mais intimista, enriquecendo-o com um tributo à gastronomia portuguesa, em especial à tradição culinária feirense”.

    A grande novidade de 2025 para o certame é, ainda assim, a Bolsa de Emprego AEF, que Alferes Pereira diz apostada em atenuar “um dos principais problemas do sector da construção e habitação, que é a falta de mão-de-obra”, mas que também “estará atenta às necessidades de outros ramos de actividade”. O salão contará assim com um espaço próprio onde as empresas deixarão indicações sobre os postos de trabalho que têm disponíveis e onde os interessados em novos empregos poderão responder às vagas já identificadas ou entregar currículos para as que surjam posteriormente. “É um projecto que não acaba nas datas de realização do HabitaFeira. Vai ser devidamente testado durante o evento, mas a nossa expectativa é que a relação aí iniciada com os empregadores da região se mantenha ao longo do ano e ganhe vida própria, facilitando o encontro entre as empresas que precisam de mais profissionais e as pessoas que têm as competências certas para ocupar esses lugares”, explica o presidente da AEF.

    Quanto aos expositores, mais de 50 já confirmaram a sua presença nos três dias da iniciativa: além de empresas projectistas e de construção, revendedores de materiais e equipamento, serviços de segurança e soluções de energia, o HabitaFeira dará a conhecer imobiliárias, instituições de crédito financeiro, seguradoras e, entre muitas outras, também firmas de mobiliário e decoração, spas e piscinas, casas modulares e domótica. Para Alferes Pereira, trata-se de “um leque de actividades e serviços muito abrangente, útil e interessante, reunido num local particularmente agradável, entre marcas e profissionais com provas dadas e reputação há muito consolidada na região”.

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    Governo aumenta em 28% custo da construção da Linha Violeta

    O Governo reforçou o financiamento do metro de superfície Odivelas-Loures com 150 milhões de euros ao custo total do investimento, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada, estendeu o prazo de conclusão da obra para 2029 e irá repartir o financiamento pelo BEI, orçamento de Estado e Fundo Ambiental

    De acordo com o Conselho de Ministro de segunda-feira e uma nota esta terça-feira divulgada, o Governo reforçou o financiamento do metro de superfície Odivelas-Loures com 150 milhões de euros ao custo total do investimento, permitindo o aumento de cerca de 28% do valor da empreitada. Além do aumento do valor global do investimento, o Governo autorizou a extensão do prazo de conclusão para 2029 e a abertura a novas fontes de financiamento nacionais e europeias.
    O concurso para a construção da Linha Violeta, recorde-se, resultou na exclusão de todas as propostas apresentadas, por excederem o preço base do concurso aberto pelo anterior Governo, numa média de cerca de 46%. A actualização de preços ocorrida entre a conclusão do estudo e o momento do novo procedimento de contratação pública da empreitada, levou o Governo a aprovar, através de uma nova Resolução do Conselho de Ministros, um acréscimo de 150 milhões de euros ao valor total do projecto.

    O atraso da empreitada inviabiliza, contudo, que a obra seja executada e concluída no período de programação do PRR, impossibilitando uma parte substancial do financiamento por esta fonte. O financiamento passa agora para o BEI e para o reforço da componente nacional do financiamento, através do Orçamento de Estado e do Fundo Ambiental.

    A Linha Violeta, com 11,5 Km de extensão, contempla 17 estações. No concelho de Loures serão construídas 9 estações que servirão as freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, numa extensão de cerca de 6,4 km. O concelho de Odivelas será contemplado com 8 estações que servirão as freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças, numa extensão total de cerca de 5,1 km. As estações terão diferentes tipologias, sendo 12 de superfície, 3 subterrâneas e 2 em trincheira.

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    HILTI apresenta o conceito Spec2Site: Transformação da construção com tecnologia e eficiência

    No setor da construção, a busca pela inovação e eficiência nunca param. Atualmente, os profissionais do setor estão constantemente em busca de soluções que simplifiquem processos, reduzam custos e aumentem a produtividade no local de obra.

    Com isso em mente, a Hilti, referência global em soluções para a construção, lançou o conceito Spec2Site, uma proposta que conecta de forma inteligente a especificação de soluções em projeto à execução na obra.

    O Spec2Site é mais do que uma ferramenta: é uma abordagem revolucionária, uma forma uniforme e comum de comunicar, que suporta a forma como os projetos de construção são projetados e executados. O objetivo é garantir a correspondência efetiva entre o projeto e a obra, oferecendo uma comunicação integrada que facilita o entendimento por detrás da especificação das soluções, garantindo segurança na execução, uma vez que, todos os materiais necessários são efetivamente aplicados em obra.

    O conceito Spec2Site da Hilti estrutura-se em dois pilares fundamentais alinhados com as fases principais dos projetos:

    1. Fase Projeto (especificação) – SPEC2site: Assegura que os produtos especificados sejam definidos a partir do dimensionamento de soluções otimizadas e, por conseguinte, com maior desempenho, garantindo numa maior tranquilidade para o projetista e sustentabilidade no projeto.
    2. Fase Execução (site) – spec2SITE: Assegura que os produtos especificados sejam aplicados conforme a necessidade da obra, em que todos os intervenientes conhecem toda a proposta de valor da solução definida, por conseguinte, soluções mais rápidas, mais simples, seguras e sustentáveis.

    À medida que a Inovação é um tópico de referência no setor da construção, iniciativas como o Spec2Site Hilti tornam-se fundamentais para promover o lançamento de novos produtos. Assim a Hilti passará a ter produtos certificados Spec2site, como é o caso da nova ancoragem mecânica HST4, lançada no início de 2025. Esta nova ancoragem mecânica de expansão é um produto certificado por Spec2site, uma vez que detém uma proposta de valor em cada uma das dimensões dos pilares fundamentais.

    Com o conceito Spec2Site, a Hilti reafirma o seu compromisso com a inovação no setor da construção, oferecendo uma abordagem precisa com suporte contínuo da Engenharia para otimizar cada etapa do processo construtivo. Ao adotar essa abordagem, as empresas de construção podem não apenas melhorar a sua eficiência operacional, mas também fortalecer a sua competitividade no mercado, mantendo-se alinhadas às tendências mais modernas da indústria.

    Quer saber onde é que o conceito Spec2Site pode apoiar a sua empresa de construção?

    Saiba mais AQUI e comece já a transformar a sua empresa através de tecnologia e eficiência! 

     

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    Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo
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    Imovendo apoia recente decisão do TJUE de limitar comissões imobiliárias

    Segundo Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo, “é fundamental responsabilizar os vários agentes do mercado, incluindo as próprias imobiliárias, e exigir um quadro regulamentar robusto, que desburocratize processos, reforce a fiscalização e garanta condições dignas para os profissionais do sector”

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    A recente decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), que reconhece a possibilidade de limitar as comissões cobradas pelas agências imobiliárias, é um “sinal claro” de que “há espaço e necessidade para mudanças estruturais” no sector, no sentido de existir um mercado imobiliário “mais justo, transparente e sustentável, onde o foco esteja nas pessoas e no direito a uma habitação condigna”, defende Miguel Mascarenhas, CEO da Imovendo.

    “Mais do que nunca, é fundamental responsabilizar os vários agentes do mercado, incluindo as próprias imobiliárias, e exigir um quadro regulamentar robusto, que desburocratize processos, reforce a fiscalização e garanta condições dignas para os profissionais do sector”, afirma o CEO.

    Miguel Mascarenhas acrescenta que estas medidas confirmam o que a Imovendo tem vindo a defender há muito, ou seja, a “urgência em repensar o modelo de funcionamento do mercado imobiliário para garantir um maior equilíbrio, justiça e transparência para todos os intervenientes, desde construtores, imobiliárias e câmaras, até notários, bancos e agências de crédito”.

    Numa altura em que a crise da habitação em Portugal se agrava, com taxas de juro em máximos históricos e dificuldades crescentes no acesso à compra de casa, apesar dos apoios do estado a pessoas até aos 35 anos, acreditamos que soluções concretas, como a implementação de uma comissão fixa, são essenciais para aliviar os custos para quem vende e, consequentemente, para quem compra”.

    Num panorama em que os países europeus praticam comissões imobiliárias competitivas, as percentagens das comissões de venda em Portugal estão ainda situadas acima da média europeia, inclusive quando nos comparamos com outros países da Europa do Sul. A título exemplificativo, Itália dispõe de uma comissão que varia entre os 2 e 3% do preço de venda, e a Grécia varia entre os 2 e 5%, sendo comum que tanto o comprador quanto o vendedor paguem uma comissão em ambos países. A par destes, os Países Baixos (1% e 2%), o Reino Unido (1% e 3,5%) e a Suíça (1,5% e 3%) são também casos exemplares na prática de comissões imobiliárias.

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    Tektónica regista aumento de 20% na procura e cresce para três pavilhões

    Para 2025, a Tektónica introduz dois novos sectores: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios

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    A Tektónica 2025 regressa de 10 a 12 de Abril com uma edição “reforçada”. Segundo a organização a feira expande para três pavilhões de exposição e regista um aumento de 20% no número de expositores em relação à edição anterior. Já em termos de participações, “prevê-se que o número ascenda às 400 empresas, entre nacionais e internacionais”.

    “Além da confirmação de entrada de novas empresas, este crescimento resulta do facto das empresas reconhecerem valor na sua participação, reforçando, no caso das empresas participantes nas edições anteriores, a sua presença nesta edição com áreas de exposição de maior dimensão. Este crescimento é transversal a todos os sectores presentes na feira, no entanto verificou-se de forma mais vincada nos sectores da Eficiência Energética e dos Novos Processos Construtivos e Novos Materiais, resultado das características inovadoras e tecnológicas das empresas portuguesas”, refere José Paulo Pinto, gestor coordenador da Tektónica.

    Para 2025, a Tektónica introduz dois novos sectores: Novos Sistemas Construtivos e Materiais, focado em soluções inovadoras e sustentáveis, e Smart Building, dedicado a tecnologias inteligentes para a construção e gestão de edifícios.

    A internacionalização é outros dos grandes destaques deste ano, com a presença de expositores de mercados “estratégicos” como Espanha, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Polónia, Países Baixos e Suíça. Esta tendência confirma a crescente internacionalização da feira e o seu papel essencial na promoção de oportunidades de negócio para o sector da construção.  A componente dos compradores internacionais continua a ser essencial na estratégia da feira, reforçando a ligação entre empresas portuguesas e mercados na Europa, África e América Latina, impulsionando a exportação de produtos, soluções tecnológicas e serviços inovadores.

    O evento reforça também o seu papel como palco de conhecimento e debate com as Tektónica Talks, onde serão abordados temas como eficiência energética, materiais ecológicos e automação. Os Prémios Tektónica Inovação regressam com uma edição renovada, premiando as soluções mais disruptivas e impactantes do mercado.

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    Exportações do cluster do mobiliário e afins superam 2 MM€ pelo segundo ano consecutivo

    Segundo a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), a fileira superou pela segunda vez consecutiva a marca de 2 mil milhões de euros em vendas externas. A Suíça e os Países Baixos destacaram-se com aumentos significativos nas exportações

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    De acordo com a Associação Portuguesa das Indústrias de Mobiliário e Afins (APIMA), o cluster do mobiliário e afins registou, entre Janeiro e Dezembro de 2024, vendas externas superiores a 2,1 mil milhões de euros, superando este marco pela segunda vez consecutiva. Um dos principais destaques do ano foi o mercado suíço, que registou um aumento significativo de 21,95% nas exportações em comparação com o período homólogo, sublinhando a crescente procura por produtos portugueses.

    Para fazer face a “um desafiante ano de 2024”, a fileira traçou um comportamento desigual nos principais mercados internacionais. Com uma evolução global inferior em 4% ao ano anterior, reflectindo sobretudo a desaceleração da inflação, este cluster manteve França como o principal destino das exportações, com uma quota de 32%. Seguiu-se Espanha, com mais de 26%, e Alemanha, que ocupou o terceiro lugar, com 7%, reflectindo um aumento de 3,52%. Os Estados Unidos da América, com uma quota de 6%, e o Reino Unido, com 5%, registaram um desempenho mais contido, reflectindo uma combinação de factores económicos internos e externos. A Suíça destacou-se positivamente, com um expressivo crescimento de 21,95%, enquanto os Países Baixos apresentaram uma ligeira melhoria de 2%.

    “Embora 2024 tenha sido um ano marcado por variações, foi possível identificar meses de desempenho particularmente forte, como Outubro e Abril, que se destacaram como os melhores do período. Esses meses evidenciam a capacidade do cluster de se adaptar às flutuações do mercado e destacam a natureza cíclica da actividade exportadora. Por outro lado, os meses de Março e Julho apresentaram uma dinâmica mais moderada, um reflexo da volatilidade das variáveis de mercado”, refere em comunicado a APIMA.

    Joaquim Carneiro, presidente da APIMA, considera que “o ano de 2024 confirmou as nossas expectativas de enorme instabilidade e imprevisibilidade. A inflação, os constrangimentos na cadeia

    logística internacional e uma desaceleração generalizada do consumo impactaram significativamente as operações das nossas empresas. A promoção internacional ancorada nas feiras, com particular destaque para mercados emergentes, foi fundamental para conseguirmos alavancar novas oportunidades”.

    Estes sectores continuam a demonstrar solidez e uma forte contribuição para a internacionalização da economia, com uma taxa de cobertura das importações de 168%. Mesmo com as variações no volume de exportações ao longo do ano, o cluster do mobiliário e afins continua a consolidar a sua relevância nacional, com cerca de 90% da produção direccionada para mercados internacionais.

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    Lionesa Business Hub volta a Cannes para apresentar projecto de expansão

    Nos próximos anos, a expansão do Lionesa Business Hub, LBH, vai gerar cerca de 2000 postos de trabalho. Ecossistema empresarial vai ter mais 100 mil metros quadrados de novos espaços verdes e instalações sociais, desportivas e de lazer. O projecto de expansão estará em destaque em mais uma edição do MIPIM, que decorrerá entre 11 e 14 de Março, em Cannes, França

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    O Lionesa Business Hub (LBH) estará presente em mais uma edição do MIPIM, que decorrerá entre 11 e 14 de Março, em Cannes, França. Integrada na delegação do Greater Porto (junta os municípios de Matosinhos, Porto e Vila Nova de Gaia), a presença do LBH tem como objectivo reforçar a sua posição “como um centro empresarial inovador e destino de destaque para empresas e talentos, cuja oferta será “desde uma secretária até 110 mil metros quadrados de área de escritórios feitos à medida”.

    Com projectos de expansão que vão ascender a 110.000 metros quadrados de área comercial e 5 hectares de jardim filosófico, “o maior ecossistema empresarial de Portugal” volta à maior feira internacional de imobiliário e investimento da Europa para apresentar e partilhar a sua estratégia de crescimento, sustentabilidade e inovação.

    Com quatro anos consecutivos de presença no evento, o LBH tem vindo a consolidar o seu posicionamento, beneficiando do crescente interesse por parte de parceiros internacionais que procuram “oportunidades alinhadas com os novos paradigmas do trabalho e da vida urbana”.

    No MIPIM, serão apresentados os novos projectos deste hub, incluindo a ampliação da oferta de escritórios e espaços de restauração e outros serviços à comunidade, que irão gerar 2.000 novos postos de trabalho, além da adopção de soluções inovadoras de Flex Working e Flex Living. O desenvolvimento de infraestruturas dedicadas ao desporto e lazer, que incluem campos de paddle e sports club é outra das áreas de investimento, contribuindo para reforçar a política de actuação do LBH na implementação de um estilo de vida activo e equilibrado dentro do ecossistema empresarial. “Estamos a introduzir milhares de metros quadrados de novos espaços verdes, juntamente com instalações sociais, desportivas e de lazer, para criarmos um ambiente onde as empresas e as pessoas possam continuar a prosperar. Num mercado em crescente competitividade, onde a selecção de um ambiente de trabalho vai além do escritório convencional, o LBH investe numa abordagem integrada que junta a cultura, o bem-estar e a sustentabilidade como elementos essenciais e decisivos na captação e manutenção de talentos”, adianta Eduarda Pinto, diretora executiva do LBH. “Com as empresas e os investidores internacionais cada vez mais à procura do talento português e de se instalarem em Portugal, o MIPIM revela-se uma feira muito importante para o Greater Porto na procura de investidores para a Região do Norte”, acrescenta.

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    Carmo Wood apresenta nova geração de fachadas em madeira

    A empresa lança no mercado nacional um novo portefólio de seis tipos de painéis de fachadas, disponíveis em diferentes espécies de madeira e uma multiplicidade de acabamentos de cor. A Carmo Wood quer replicar em Portugal o sucesso que esta área de negócio está a ter em França

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    A Carmo Wood apresenta agora uma nova linha de fachadas em madeira com diferentes soluções que combinam design, engenharia de precisão, tecnologia e sustentabilidade. Inspirada nas tendências internacionais, onde a madeira está a ser responsável por transformar a paisagem urbana, a empresa lança um novo portefólio de seis tipos de painéis de fachadas, disponíveis em diferentes espécies de madeira e uma multiplicidade de acabamentos de cor.
    Com diversas obras a decorrer no momento em França, onde o negócio de revestimento de fachadas em madeira já representa para a Carmo Wood mais de dois milhões de euros, a empresa tem vindo a introduzir no mercado nacional estas novas soluções “tecnologicamente avançadas, resistentes e com design diferenciador”.
    “Queremos expandir a presença nestes dois mercados estratégicos e provocar os engenheiros e arquitectos portugueses. O uso da madeira em fachadas tem vindo a crescer na Europa, impulsionado pelas suas credenciais ecológicas e pela evolução dos processos de tratamento e acabamento, estando a conquistar as fachadas mais ousadas da Europa”, explica João Figueiredo, CEO da Carmo Wood Engineering. “A Carmo Wood quer trazer esta revolução estética para Portugal e desafiar estes profissionais a aderirem aos novos materiais. Existem fachadas em madeira que são autenticas peças de engenharia estrutural e de design. Estas fachadas não são só bonitas, como são verdadeiras máquinas de eficiência energética, design e inovação”, adianta o responsável.

    As soluções Carmo Wood incluem painéis modulares com encaixe de alta precisão, sistemas ventilados que respiram com o edifício, soluções que combinam madeira com metal e vidro criando contrastes visuais e térmicos, bem como materiais tecnologicamente modificados para garantir uma resistência superior e baixa manutenção. Estas soluções desempenham um papel essencial tanto na construção como na reabilitação urbana, oferecendo uma alternativa sustentável e inovadora para a renovação de edifícios e espaços urbanos.

    Os sistemas de fachadas da Carmo Wood estão disponíveis em diferentes espécies de madeira e acabamentos, incluindo opções personalizadas com qualquer cor RAL e diferentes sistemas de aplicação. Esta flexibilidade permite que arquitectos e engenheiros adaptem as soluções Carmo Wood às necessidades específicas de cada projecto, garantindo um resultado único e autêntico.
    A nova linha inclui, por exemplo, opções como a madeira carbonizada, tratada pelo processo japonês Shou Sugi Ban, que lhe confere uma protecção natural contra fogo, insectos e agentes climáticos. Outras soluções incluem a madeira termo modificada, submetida a altas temperaturas sem aditivos químicos, garantindo uma maior estabilidade dimensional e resistência ao tempo.
    Os painéis são desenvolvidos para um encaixe preciso e rápido, adaptando-se tanto a projectos de renovação e reabilitação urbana, como a construções de raiz. Para além da versatilidade arquitectónica, estas fachadas aumentam a eficiência energética dos edifícios, reduzindo o consumo de energia e melhorando o conforto térmico.
    “Acreditamos que a madeira é a resposta para uma arquitectura mais eficiente, sustentável e inovadora. Estas fachadas representam um salto qualitativo no sector da construção, conjugando engenharia e design com as vantagens naturais da madeira”, afirma o responsável.

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