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    LNEG inaugura novas instalações do Campus de Aljustrel

    As novas infraestruturas do Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo, projecto CEGMA 2.0, representaram um investimento de 1,4 milhões de euros e pretendem ser um contributo para o desenvolvimento de novos projectos em geologia e prospecção mineral.

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    LNEG inaugura novas instalações do Campus de Aljustrel

    As novas infraestruturas do Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo, projecto CEGMA 2.0, representaram um investimento de 1,4 milhões de euros e pretendem ser um contributo para o desenvolvimento de novos projectos em geologia e prospecção mineral.

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    Terá lugar, no próximo dia 06 de Janeiro de 2025, a inauguração da expansão das instalações do Campus do LNEG em Aljustrel. As novas infraestruturas do Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo, projecto CEGMA 2.0, representaram um investimento de 1,4 milhões de euros. Esta inauguração contará com a presença da secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, e do presidente da Câmara Municipal de Aljustrel, Carlos Teles.

    Em 2018 o LNEG inaugurou o Campus de Aljustrel. A infraestrutura tem por missão apoiar a actividade extractiva no sul do país, quer na sua vertente mineira (minas de Neves-Corvo e de Aljustrel e exploração de rochas ornamentais e de pedreiras), quer na sua vertente de investigação aplicada a recursos geológicos. A operação foi apoiada pelo programa QREN INALENTEJO, sob a designação Centro de Estudos Geológicos e Mineiros do Alentejo (CEGMA).

    Um ano depois a CCDR Alentejo aprovou o Projecto CEGMA 2.0 destinado à ampliação das infraestruras e desenvolvimento sustentável de projectos de investigação nas áreas da Geologia e da Energia, de acordo com os objectivos da Estratégia Regional de Especialização Inteligente (EREI) da região do Alentejo.
    O projecto CEGMA 2.0 teve um valor global de 1,4 milhões de euros, com uma taxa de cofinanciamento de 85% assegurado pelos programas Alentejo2020 e Portugal2020 e pelo FEDER e foi uma operação do Programa Operacional Regional do Alentejo.

    O novo investimento permitiu a ampliação do Edifício de Apoio e da Litoteca de Aljustrel, construídos previamente no âmbito do CEGMA 1.0, e a integração de energias renováveis visando uma melhor eficiência energética das instalações.

    As novas infraestruturas visão dotar o centro de meios analíticos e de processamento de rochas e minerais, favorecendo a aplicação de técnicas de datação de rochas (em contexto de estratigrafia ou de prospecção mineral), de estudos de geoquímica, de petrografia e de cartografia geológica, geoquímica e geofísica. O centro vê ampliada a sua capacidade de arquivo e preservação do espólio científico que inclui, actualmente, mais de 500 sondagens de prospecção, cerca de 600 000 amostras de solos, sedimentos de corrente, rochas e minérios e mais de 18 000 mapas temáticos nas escalas 1/25.000 e 1/5.000.

    O projecto CEGMA constituiu uma parceria entre o LNEG e a CM Aljustrel, tendo o Município assegurado o apoio local ao nível do uso das infraestruturas e residência de jovens investigadores.

     

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    Alves Ribeiro ganha construção de hotel e espaço comercial no CCB

    O procedimento concursal diz respeito à subcessão de direito de superfície sobre os Módulos 4 e 5 do CCB, numa área de cerca de 20 mil m2. A assinatura do contrato deverá ocorrer no início deste ano, seguindo-se, depois, os trabalhos de licenciamento do projecto, cuja conclusão está prevista para 2028

    tagsCCB

    O Grupo Alves Ribeiro foi o vencedor do procedimento internacional para a construção dos Módulos 4 e 5 do Centro Cultural de Belém (CCB), no âmbito do projecto New Development 2023, que prevê a subcessão do direito de superfície para edificação e exploração de hotel e área de comércio, por um período de 65 anos.

    A edificação destes novos módulos constava já do projecto de arquitetura, originalmente traçado na década de 90, pela dupla de arquitectos Vittorio Gregotti e Manuel Salgado/ Atelier Risco, a par dos Módulos 1, 2 e 3, onde estão o Centro de Congressos e Reuniões, o Centro de Espectáculos e o Centro de Exposições, agora Museu MAC/CCB.

    O procedimento concursal para a celebração de Contrato de Subcessão de Direito de Superfície sobre os Módulos 4 e 5 do CCB foi relançado a 10 de Outubro de 2023, após se ter frustrado o primeiro procedimento para o efeito, nomeadamente pela circunstância pandémica.

    A futura receita da subcessão do direito de superfície dos terrenos designados por Módulos 4 e 5, dos quais fazem parte uma unidade hoteleira com 161 quartos duplos e um aparthotel com 126 unidades, além de um centro de comércio e novos serviços, numa área de cerca de 20 mil metros quadrados (m2), irá permitir aumentar a qualidade da oferta cultural do CCB, alavancando também as suas receitas próprias.

    “É cada vez mais importante que a Fundação Centro Cultural de Belém diversifique as suas fontes de receita, e este projecto contribuirá em larga escala para o reforço da sustentabilidade financeira da instituição, bem como para a sua missão de criação e difusão da cultura”, explica Madalena Reis, administradora da Fundação Centro Cultural de Belém.

    A assinatura do contrato deverá ocorrer no início deste ano, seguindo-se, depois, os trabalhos de licenciamento do projecto, cuja conclusão está prevista para 2028.

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    Guimarães lança concurso de requalificação da Fábrica do Arquinho

    A empreitada tem o valor base de 13 milhões 453 mil e 500 euros, acrescido de IVA. O espaço da antiga Fábrica do Arquinho vai acolher as instalações da Escola de Engenharia Aeroespacial, da Universidade do Minho, e da Associação Fibrenamics, regenerando uma zona sensível da cidade

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    A Câmara Municipal de Guimarães aprovou, em reunião de Câmara de 30 Dezembro, a abertura do concurso público internacional para a requalificação da “Fábrica do Arquinho para Escola de Engenharia Aeroespacial”. A empreitada tem um preço base de 13 milhões 453 mil e 500 euros, + IVA, devendo o prazo de execução ser de 730 dias. A Obra deverá estar concluída até ao final de 2027.

    De acordo com o site “Guimarães Digital”, o projecto regenera uma área sensível da cidade “num processo que será complementado com intervenções de promotores privados que aguardam aval dos pedidos de licenciamento”.
    O programa apresentado prevê a manutenção da “icónica chaminé e o arco simbólico que ostenta a denominação daquela fábrica. Será construído um edifício de raiz que terá uma cobertura de uso público e acessível, bem como uma escadaria que permitirá a fruição de todo o espaço localizado”.

    Com a abertura do concurso público aprovada, a obra deverá ter início no primeiro semestre de 2025.

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    O que esperar do sector do crédito em 2025? 

    Simplefy analisa 2024 e antecipa tendências para o próximo ano. Para 2025 antecipam-se taxas de juro mais baixas, maior acesso ao crédito e soluções personalizadas

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    O sector de crédito em Portugal demonstrou uma recuperação notável em 2024, após as retracções registadas no ano anterior. De acordo com uma análise recente da Simplefy, o mercado do crédito à habitação retomou um crescimento robusto, impulsionado pela estabilização das taxas de juro, políticas macroeconómicas favoráveis e medidas governamentais de apoio à habitação. O crédito ao consumo também apresentou sinais positivos, com uma estabilização e ligeiro aumento no montante concedido.

    De acordo com o ‘Relatório de Acompanhamento dos Mercados de Crédito – 2023’, divulgado em Julho de 2024, o mercado de crédito à habitação retomou um crescimento robusto, devido ao aumento significativo no montante total de crédito concedido e no número de novos contratos celebrados. As medidas de apoio à habitação, como o apoio ao crédito jovem e a suspensão das comissões de reembolso antecipado, também tornaram o crédito mais acessível.

    O sector experimentou algumas flutuações ao longo ano. Verificou-se um crescimento moderado no primeiro trimestre, uma aceleração no número de contratos de crédito à habitação no segundo trimestre e uma ligeira desaceleração no terceiro trimestre motivada por factores sazonais, como o período de férias, e uma certa cautela face a sinais de inflação, seguida de uma retoma no quarto trimestre. Estas flutuações foram impulsionadas pela redução e estabilização das taxas de juro que contribuíram para o aumento da procura por crédito, enquanto políticas regulatórias favoráveis, como o alívio no teste de esforço, facilitaram o acesso ao crédito e dinamizaram o mercado. A confiança do consumidor foi reforçada pela melhoria dos indicadores económicos e pela estabilidade política. Contudo, o aumento dos preços imobiliários, apesar de impulsionar o valor global do crédito, reduziu a procura por parte de algumas famílias.

    Nesse sentido, a Simplefy antecipa para 2025, que o sector do crédito em Portugal continue a sua trajectória ascendente, apoiado por um enquadramento económico mais favorável e por políticas monetárias e fiscais que estimulam o crescimento. De acordo com o Boletim Económico de Dezembro de 2024, do Banco de Portugal, o crescimento da economia portuguesa deverá situar-se em 1,7%, aumentando para 2,2% em 2026, impulsionado por um maior dinamismo da procura interna e pela aceleração da procura externa.

    Após a primeira descida da taxa de referência do Banco Central Europeu (BCE) em 2024, espera-se uma continuidade desta política monetária mais acomodativa em 2025. As taxas de juro de curto prazo deverão diminuir, facilitando o acesso ao crédito e reduzindo os custos de financiamento para as famílias e empresas.

    Impulsionado pela estabilização das taxas de juro e pela confiança dos consumidores na recuperação económica espera-se um aumento da procura por crédito à habitação e ao consumo.

    2025 trará também um maior foco na sustentabilidade. As instituições financeiras deverão intensificar a oferta de produtos de crédito que promovam a sustentabilidade ambiental, como financiamentos para energia renovável e habitação sustentável, alinhando-se com as preocupações crescentes dos consumidores e com as metas europeias de descarbonização.

    A digitalização continuará a ser uma tendência dominante, com a adoção de tecnologias emergentes como inteligência artificial, blockchain e análise de big data, melhorando a eficiência operacional e a experiência do cliente.

    De acordo com a Simplefy este cenário trará mudanças para o consumidor que necessite de recorrer ao crédito em 2025, nomeadamente nas condições de financiamento mais atraentes, com taxas de juro mais baixas e critérios de concessão mais flexíveis, aumentando a aprovação de empréstimos. A oferta de produtos de crédito será mais personalizada, ajustada às necessidades específicas de cada cliente, com recurso a análise de dados sofisticada. A experiência digital será melhorada, com processos mais ágeis e convenientes através de plataformas intuitivas.

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    Expectativas entre a dúvida e a incerteza

    No ano em que (finalmente) arrancam os projectos de alta-velocidade, do novo hospital de referência em Lisboa e que parece ter sido dado um passo gigante no Novo Aeroporto, a crise na mão-de-obra e uma política fiscal desajustada são sombras no expectável entusiasmo sobre o que poderá ser o próximo ano

    Ricardo Batista

    A expectativa era grande. À entrada do ano de 2024, que agora está em vias de ficar concluído, as associações empresariais estimavam um “crescimento sustentável” este ano, nomeadamente a AICCOPN a antecipar uma variação real do valor bruto de produção entre 2% e 4%, para mais de 20.000 milhões de euros. Os números estão longe de estar fechados, mas é notório que há entusiasmo em torno dos principais indicadores de actividade, pese a persistência num conjunto de medidas entendidas como entraves às reais necessidades da própria economia.

    Nas páginas do CONSTRUIR, convidámos um conjunto de personalidades, de cariz institucional, a olhar para o que foi o ano e, de algum modo, que olhassem para o que temos pela frente no 2025 que entrará dentro de poucos dias. Há, desde logo, a evidência de um fio condutor nas análises feitas. As empresas de construção previam um acesso mais restrito ao crédito em 2024, devido aos elevados juros e a uma menor necessidade de financiamento, o que poderia impactar a capacidade de investimento e expansão no sector. Os empresários portugueses, incluindo os do sector da construção, mostravam-se moderadamente optimistas quanto ao crescimento económico e às oportunidades de negócio, embora conscientes dos desafios financeiros e económicos que poderiam influenciar o desempenho ao longo do ano. De acordo com os dados mais recentes revelados pelo Eurostat, e que datam de Novembro, a produção na construção recuou 1,6% na zona euro e 2,0% União Europeia (UE) em Setembro, face ao mês homólogo, com Portugal, em contraciclo, a registar a terceira maior subida, de 3,3%. Para a organização, na comparação com Agosto, segundo os dados divulgados pelo serviço estatístico europeu, a produção na construção recuou 0,1% tanto na área do euro como no conjunto dos 27 Estados-membros. Na comparação com Setembro de 2023, os maiores recuos no indicador foram observados na Eslováquia (-19,1%), na Eslovénia (-17,6%) e na Polónia (-9,0%), e os avanços na Bulgária (5,2%), em Itália (3,9%) e Portugal (3,3%).

    Sombras que pairam
    Mas pese o entusiasmo perante a evidência destes dados, persistem alguns indicadores que vão continuar a ser, em 2025, uma sombra para o expectável desenvolvimento, nomeadamente ao nível da mão-de-obra. As alterações à lei de estrangeiros, ao imporem restrições à imigração e à concessão de vistos, tem dificultado de sobremaneira a entrada de novos trabalhadores no mercado e acrescenta complexidade a um problema que necessita de respostas urgentes. Mais: o aumento das dificuldades de contratação de trabalhadores qualificados poderá colocar em causa a capacidade do sector de dar resposta aos projectos de grande escala que estão em curso ou já planeados, como as obras constantes no Plano Nacional de Investimentos 2030.

    Medidas fiscais defraudadas
    A juntar a isso, e numa altura em que se esperaria que as respostas à crise da habitação pudessem entrar em velocidade cruzeiro, a votação final do Orçamento de Estado para o próximo ano representou uma forte machadada nas aspirações da fileira, que viram defraudada a expectativa de ver reduzida a taxa de IVA na Construção. A proposta de redução do IVA na construção para a habitação, de 23% para 6%, foi chumbada no Parlamento com os votos contra do PS, PCP, BE e Livre e abstenção do Chega e PAN. Em concreto o pedido visava autorizar o Governo a legislar sobre a lista dos produtos e serviços sujeitos a taxa reduzida do IVA relativamente às empreitadas de construção ou reabilitação de imóveis de habitação. A autorização previa ainda que fossem excluídos da aplicação da taxa reduzida do IVA as obras de construção ou reabilitação, total ou parcialmente, de imóveis de habitação cujo valor exceda o “limite compatível com a prossecução das políticas sociais de habitação do Governo”. A decisão é vista como fortemente penalizadora na ambição de colocar no mercado mais casas, sobretudo para a classe média. Pelo meio, o novo Aeroporto de Lisboa e o projecto de Alta-Velocidade parecem (será?) ter efectivamente saído do papel.

     

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

    Director Editorial
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    Setúbal, Aveiro e Évora emergem como polos de atracção do investimento imobiliário

    Numa análise sobre as principais tendências para 2025, a multinacional alemã especializada na mediação de imóveis de luxo, Engel & Völkers, destaca a emergência de cidades, como Setúbal, Aveiro e Évora, como novos polos de investimento, enquanto Lisboa reforça posição no mercado de luxo

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    O mercado imobiliário de Lisboa prepara-se para um 2025 de grandes transformações no mercado imobiliário, impulsionado por mudanças nas preferências dos compradores, a procura crescente por imóveis sustentáveis, o impacto de novas dinâmicas económicas que enaltecem a grande adaptabilidade do sector. A Engel & Völkers, multinacional alemã especializada na mediação de imóveis de luxo, identifica as três principais tendências que irão moldar o sector em 2025: Personalização, luxo e desenvolvimento das periferias.

    A integração da tecnologia no sector imobiliário promete continuar a redefinir a experiência do cliente no mercado imobiliário. A digitalização de processos será intensificada com ferramentas como visitas virtuais, plataformas interativas e inteligência artificial a ajudar a tornar as transacções imobiliárias ainda mais ágeis e acessíveis. Esta evolução trará uma experiência de compra e venda ainda mais eficiente, personalizada e conveniente, adaptada às necessidades de cada cliente.

    Na análise da mediadora alemã Lisboa consolida a sua posição como uma das capitais europeias mais dinâmicas no segmento de luxo. Lisboa destaca-se pela sua capacidade de equilibrar sofisticação, qualidade de vida e oportunidades de investimento, mantendo uma procura elevada por imóveis em diversas zonas.

    A sustentar a crença estão estudos como o relatório “2025 European Prime Price Forecast” da Knight Frank, que coloca a capital portuguesa entre as 10 principais cidades da Europa em previsão de aumento de preços no mercado residencial de luxo, com um crescimento estimado de 4,5%, superando outras cidades de prestígio, como Mónaco, Milão, Genebra e Paris. Além disso, a cidade atrai uma nova geração de investidores que valorizam o estilo de vida único que a cidade oferece com a proximidade das praias, a segurança, a gastronomia de excelência e as infraestruturas.

    “Lisboa continuará a atrair compradores nacionais e internacionais, consolidando-se como uma cidade que equilibra inovação, sofisticação e qualidade de vida. As tendências de digitalização, crescimento do mercado de luxo e desenvolvimento das áreas periféricas posicionam o mercado imobiliário da capital como uma referência europeia em 2025, respondendo de forma dinâmica às novas exigências e oportunidades do sector,”, refere Daniela Rebouta, sales director da Engel & Völkers Lisboa, Oeiras e Setúbal.

    Contudo, investimentos em infraestruturas, como a expansão de ligações ferroviárias e rodoviárias, estão a tornar áreas periféricas da capital mais acessíveis. Cidades como Setúbal, Aveiro e Évora estão a emergir como novos polos de investimento, oferecendo preços de entrada mais baixos e potencial significativo de crescimento, atraindo investidores que procuram oportunidades além dos mercados tradicionais.

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    Governo anuncia investimento na modernização dos transportes públicos

    Através do Fundo Ambiental, tutelado pelo ministério do Ambiente e Energia, o Governo anunciou o investimento de 109,7 milhões de euros na modernização e expansão dos transportes públicos. O montante será repartido pelo Metro do Porto, Metropolitano de Lisboa e CP – Comboios de Portugal

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    O Fundo Ambiental reforçou o investimento em transportes públicos, transferindo mais de 97 milhões de euros para o Metro do Porto, o Metropolitano de Lisboa e a CP – Comboios de Portugal. A este valor junta-se um outro cofinanciamento de 12,7 milhões, também para a renovação da frota, destinado ao Metropolitano de Lisboa.

    Foram, assim, transferidos para aquelas empresas de transportes públicos mais de 109,7 milhões de euros, a título de cofinanciamento pelo Fundo Ambiental, sob a tutela do ministério do Ambiente e Energia. Do montante, 66,6 milhões de euros foram canalizados para o Metro do Porto para a ampliação das linhas, aquisição de novos veículos e estudos de expansão. Em causa estão 37,7 milhões para a expansão das Linhas Amarela e Rosa, 22,9 milhões de euros para a expansão das Linhas Rubi e BRT, 2,1 milhões de euros para o estudo e projectos de novas linhas e 3,8 milhões de euros para o cofinanciamento na aquisição de composições de material circulante (18 veículos).

    Para o Metropolitano de Lisboa foi canalizado um cofinanciamento de 6,3 milhões de euros, investidos na modernização dos sistemas de sinalização e renovação da frota (aquisição de 24 unidades triplas). A este valor junta-se um outro cofinanciamento de 12,7 milhões, também para a renovação da frota.

    A CP recebeu um montante de cerca de 24 milhões de euros, direccionado ao cofinanciamento da aquisição de 117 unidades automotoras eléctricas de última geração e material circulante adicional (12+10 unidades).

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    Contratos de empreitadas promovidos ascendem a 7.633M€ até final de Novembro

    O mais recente Barómetro das Obras Públicas publicado pela Associação dos Indústrias da Construção Civil e Obras Públicas, AICCOPN, sublinha o crescimento homólogo de 37%, dos concursos de obras públicas promovidos até ao final do mês Novembro. O diferencial entre os contratos promovidos e aqueles efectivamente celebrados, entre 1 de Janeiro e 30 de Novembro, foi de 3.924 milhões de euros

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    Segundo o mais recente Barómetro das Obras Públicas da AICCOPN o montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos até ao final do mês de Novembro ascendeu a 7.633 milhões de euros, o que corresponde a um acréscimo de 37% em termos homólogos.

    Até ao final de Novembro de 2024, os contratos de empreitada celebrados e registados no Portal Base, no âmbito de concursos públicos, totalizaram 3.709 milhões de euros, o que traduz um crescimento de 67% em termos homólogos. De salientar que este valor revela um diferencial de 3.924 milhões de euros entre o montante dos concursos de empreitadas lançados e os contratos efectivamente celebrados desde Janeiro.

    No que respeita aos contratos de empreitada de obras públicas celebrados através de Ajustes Directos e Consultas Prévias, que totalizaram 610 milhões de euros neste período, verifica-se um aumento de 20% em termos homólogos.
    Assim, o montante global dos contratos de empreitadas celebrados e registados no Portal Base, nos primeiros onze meses de 2024, atingiu 4.500 milhões de euros, o que corresponde a um expressivo crescimento de 52% em termos homólogos.

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    Mirko Voltolini, VP, Technology and Innovation da Colt Technology Services

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    “IA” é principal tendência tecnológica mundial

    Colt identifica Regulamentação da IA, Greentech e NaaS como as principais tendências que irão dominar agendas dos Chief Information Officer (CIO) em 2025

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    A Colt Technology Services aponta aquelas que, em seu entender, serão as principais tendências tecnológicas que irão dominar o mercado empresarial em 2025. O estudo realizado, e no âmbito do qual foram inquiridos mais de 1.000 CIO (Chief Information Officer) em todo o mundo e reunidas várias outras fontes de informação sobre o mercado, antecipa que a inovação orientada para a sustentabilidade, a regulamentação da IA e o “amadurecimento” das ofertas de rede para modelos Network as a Service (NaaS) irão dominar as agendas dos responsáveis pelas TI nas empresas ao longo dos próximos 12 meses.

    Mirko Voltolini, VP, Technology and Innovation da Colt Technology Services referiu a este propósito que, “estamos a ver os responsáveis pelas TI nas empresas avançarem para o próximo ano com optimismo, mas a serem cautelosos, face à incerteza que tem pautado o actual cenário económico, político e tecnológico em todo o mundo nos últimos meses. Estes responsáveis procuram cada vez mais novas formas de impulsionar a sustentabilidade e de gerar eficiências energéticas ao longo das suas infraestruturas; têm a expectativa que os reguladores criem agora estruturas para IA que os protejam, mas lhes dêem a liberdade de inovar; e já estão a explorar as potencialidades e a escalabilidade oferecida pelos modelos de NaaS no desenvolvimento de novas vantagens competitivas e de optimização das suas infraestruturas para acolherem as tecnologias de IA. Em 2025 o sucesso será daqueles que conseguirem ser responsáveis, que tenham capacidade de adaptação e que estejam comprometidos com a sustentabilidade”.

    Principais tendências tecnológicas
    A desinformação, as fake news e a insegurança cibernética figuram entre as cinco principais ameaças de curto prazo identificadas pelo World Economic Forum em 2024. Com as pessoas e os dados a interagirem cada vez mais fora do seu perímetro de rede, as empresas recorrerão cada vez mais à Zero-Trust Networking e ao SASE para criar um perímetro definido por software (SDP) que proteja as suas pessoas, os seus activos e os seus dados. Esta situação é agravada pela crescente regulamentação que está a surgir neste contexto, como por exemplo a NIS2 e a DORA.
    A Colt foi pioneira no lançamento do Network as a Service em 2017. Desde então, milhares de empresas em todo o mundo beneficiaram deste modelo de rede ágil e baseado no consumo. Agora, o mercado está mais competitivo, oferecendo um leque de opções mais amplo e maior diversidade. Em 2025, é provável que assistamos ao dealbar de uma nova era para o NaaS, à medida que as operadoras constroem portais cada vez mais sofisticados com níveis mais profundos de automação e de acesso às APIs para os seus parceiros globais.

    À medida que mais casos de uso atingem um nível de maturidade mais elevado, a IA está a tornar-se num factor-chave e num facilitador no âmbito dos planos de transformação digital das empresas. A Gartner prevê que “até 2026, mais de 90% das empresas irão alargar os seus recursos em ambientes multicloud” 2. A distribuição de modelos de IA, os conjuntos de dados empresariais e as aplicações de TI / OT (necessárias para a formação, aumento e inferência da IA) em diversas clouds públicas e privadas irão desafiar o actual paradigma das redes. Esperamos ver uma maior adopção de soluções que incorporem recursos de rede multicloud, de alta velocidade, seguros e flexíveis. A inferência on the edge também irá transforma-se num caso de uso fundamental das tecnologias IA, impulsionado pela soberania dos dados e pelos crescentes requisitos da baixa latência.

    Sustentabilidade impulsionará nova onda de inovação
    As estatísticas de consumo de energia inerentes à IA e aos grandes modelos de linguagem aceleraram a inovação das Greentech. Com 71% dos CIO agora responsáveis pelas estratégias de sustentabilidade das suas empresas, de acordo com o Digital Infrastructure Report da Colt, os directores de TI serão responsabilizados pela redução do consumo de energia e pelo cumprimento das metas ambientais e de governação das suas empresas. Estes dois factores estão a impulsionar a inovação, à medida que os líderes CIO testam tecnologias inovadoras, poderosas e eficazes mas com impacto ambiental mínimo.

    O Digital Infrastructure Report da Colt revela a importância crescente da colaboração entre compradores e fornecedores no que diz respeito às metas ambientais e de governação. 66% dos CIO inquiridos por este estudo em todo o mundo afirmaram que é importante que os fornecedores prestem serviços que contribuam para reduzir o seu próprio impacto ambiental e 17% revelaram que estariam dispostos a deixar os seus actuais fornecedores caso estes não partilhassem as suas metas ESG. Um em cada cinco considera também que a escolha dos seus parceiros tecnológicos é importante para os apoiar nos relatórios de emissões de carbono e 19% para obter informações que ajudem a impulsionar a redução do Scope3. Esta simbiose irá continuar a acontecer em 2025, à medida que fornecedores e parceiros trabalham juntos para clarificar a informação contida nos relatórios e progridem em direcção às metas traçadas, sobretudo no contexto dos relatórios de ESG e que passaram a ser tão rigorosos como os relatórios financeiros. O desempenho e as credenciais ESG estão a passar para o primeiro plano e as considerações da cadeia de valor – incluindo, por exemplo, os direitos humanos – serão um foco fundamental, com as parcerias certas a serem cada vez mais cruciais para alcançar a conformidade e gerar impacto positivo.

    A IA e o panorama regulamentar
    Desde directrizes éticas no Japão a uma abordagem de «sandbox regulamentar» em Singapura, até políticas de IA favoráveis às empresas na Índia e a uma nova Lei de IA na UE, as empresas procurarão reguladores globais que lhes possam dar orientações e clarificar o âmbito e as regras para o desenvolvimento, recurso e aplicação da IA. Um aspecto cada vez mais importante, à medida que mais casos de uso forem surgindo e os países passarem a ter uma noção mais clara do impacto empresarial e social que a IA terá. A chegada de novos governos ao poder nos EUA, na Europa, em África e na Ásia irá influenciar ainda mais o cenário regulatório, e os CIO estarão atentos e irão responder a estes desafios emergentes.

    A necessidade de salvaguardar os dados e proteger as infraestruturas digitais é mais importante do que nunca, com ameaças cada vez mais sofisticadas, uma superfície de ataque mais ampla e tensões geopolíticas latentes. No Verão de 2024, o governo do Reino Unido classificou os centros de dados como infraestruturas nacionais críticas. Neste contexto, a soberania digital será cada vez mais crucial no esforço dos países para protegerem e manterem o controlo sobre os seus dados e os seus activos digitais. É um aspecto que a Colt já tinha sublinhado nas suas previsões para 2024 e que se deverá manter na agenda mundial em 2025.

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    Mercado imobiliário português deverá encerrar 2024 com crescimento de 20%

    Mercado imobiliário fecha ano com crescimento da ordem dos 20% no investimento e recuperação robusta na habitação, estima JLL. Na antecipação dos resultados anuais do mercado português, a consultora imobiliária assinala o forte crescimento na ocupação de escritórios e no sector industrial & logística. Retalho e hotelaria mantiveram-se robustos

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    O mercado imobiliário português deverá fechar o ano de 2024 em níveis superiores aos de 2023, numa tendência transversal a todos os segmentos. As projecções são da JLL, que estima um crescimento da ordem dos 20% no volume do investimento comercial e uma recuperação robusta na aquisição de habitação, os dois segmentos mais penalizados ao longo de 2023 e no arranque deste ano.

    No sector de escritórios bem como no sector industrial & logística, o balanço de 2024 é especialmente positivo, com níveis de ocupação que, antes do final do ano, já estavam 20% a 70% acima do total da actividade de 2023. No âmbito da hotelaria e do retalho, prossegue- se a trajectória positiva dos indicadores de operação, o que estimulou o desempenho destes dois segmentos imobiliários em termos de procura.

    Carlos Cardoso, CEO da JLL, começa por explicar que “os resultados anuais estimados escondem um ano a dois ritmos: uma primeira metade de 2024 mais arrefecida do que o inicialmente previsto e uma segunda metade com uma boa reactivação da actividade. No 1º semestre, o abrandamento sentiu-se especialmente no investimento comercial e na habitação, com uma redução nas transacções. Foi, sobretudo, um reflexo das condições macroeconómicas e da instabilidade política. A inflação não se comportou como esperado e as taxas de juro só desceram a partir de Junho. Paralelamente, tivemos eleições antecipadas em Portugal, numa situação exponenciada pelo facto de termos actualmente uma crise de acesso à habitação e uma enorme expectativa em torno das medidas criadas para resolver esta questão”. O responsável acrescenta que “o contexto macroeconómico menos favorável pressionou a capacidade financeira e rendimentos de empresas e famílias, ao mesmo tempo que a incerteza política afectou a sua confiança, levando ao adiamento de decisões de compra e investimento. Com o início das descidas dos juros, a estabilização da estrutura governativa e a implementação de novas medidas para o sector da habitação, o mercado imobiliário foi reactivando, o que nos permite antecipar um fecho de ano superior a 2023 em todos os segmentos”.

    No investimento comercial, as estimativas apontam para um regresso aos níveis médios dos últimos três anos, em torno dos 2.000 milhões de euros transaccionados, recuperando cerca de 20% face aos 1.700 milhões de euros transaccionados em 2023 e com um regresso à ribalta dos activos de retalho.

    Na habitação, depois de caírem quase 20% em 2023 e ainda no 1º trimestre, as vendas das casas estão a subir de forma expressiva. Os últimos dados revelam que, nos últimos três meses até Novembro, o mercado residencial estava a transaccionar 26% acima dos valores registados no final de 2023 no que respeita ao número de aquisições, resultado de uma forte aceleração da procura desde o período do Verão.

    A ocupação empresarial de escritórios e de logística regista um ano especialmente positivo. Estes sectores foram uma excepção no 1º semestre, com aumento da absorção, e antes do final de 2024 já superam a actividade de todo o ano anterior. Em Lisboa, até Novembro foram ocupados 193.200 m2 de escritórios, mais 72% do que o total de 2023, enquanto no Porto a ocupação nesse período de Janeiro a Novembro soma 65.900 m2, 32% acima do volume anual de 2023. No imobiliário de industrial e logística, a ocupação ascende a 513.500 m2 entre Janeiro e Setembro, mais 20% do que o acumulado de todo o ano de 2023.

    Nos sectores de hotelaria e retalho, os índices de crescimento são menores, mas dão continuidade à trajectória positiva do último ano, suportados por indicadores operacionais robustos. No âmbito da hotelaria, continuaram a aumentar o número de hóspedes (+5% até Outubro) e a taxa de ocupação em Lisboa e Porto mantém-se acima dos 70%. No retalho assiste-se a um aumento do consumo privado, reflectindo o bom desempenho do volume de vendas, do footfall e na melhoria da confiança dos consumidores, com estímulo da procura de espaços nos diversos formatos.

    A par da recuperação dos fundamentais de desempenho e operação do mercado imobiliário, os indicadores de valor também exibem uma trajectória positiva. Os preços de venda das casas acumulam um crescimento de 10% até Novembro, e o ritmo de crescimento está a intensificar-se. No investimento, as yields mantiveram-se estáveis para a maioria dos activos imobiliários e com níveis competitivos no contexto europeu, enquanto as rendas de escritórios (28,5€/m2 de renda prime em Lisboa), logística (6,5€/m2 de renda prime em Lisboa) e retalho (140€/m2 comércio de rua prime em Lisboa e 85€/m2 no comércio de rua prime no Porto) actualizaram-se em alta. Na hotelaria, subiram os RevPAR e as diárias. Em Lisboa, até Outubro, ambos os indicadores cresceram cerca de 7% para 135,5€ e 180€, respectivamente. No Porto, o aumento rondou os 4%, com o RevPAR nos 97,9€ e a diária média nos 136€.

    Em relação ao comportamento de preços, rendas e rentabilidades, Carlos Cardoso explica que “2024 volta a confirmar a resiliência deste sector. Mesmo no período de arrefecimento da actividade transaccional durante o 1º semestre, os indicadores de valorização dos diversos segmentos sustentaram comportamentos positivos, o que se deve, em grande parte, também à generalizada falta de oferta”. De acordo com o CEO da JLL, este continua a ser um dos grandes desafios da indústria: “Temos falta de casas para as classes médias e camadas mais jovens, mas carecemos também de escritórios alinhados com as exigências de sustentabilidade das empresas, de espaços de logística e armazenagem, sem falar do potencial ainda por explorar de mercados como os data centers, as residências especializadas – seja de estudantes sejam seniores -, ou o build-to-rent”.

    “Após anos de baixa produção imobiliária, o mercado tem custado a retomar os níveis anteriores, especialmente na habitação, e, apesar de existir disponibilidade para investir, é necessário estimular de forma mais expressiva a criação de oferta. Não há dúvida de que se tem tentado criar condições para tal, com as medidas a nível da agilização de licenciamentos e procedimentos administrativos, mas uma das questões centrais a abordar é a redução do IVA na construção, que continua longe de ser respondida e poderia ter um papel muito importante na aceleração da nova oferta imobiliária”, acrescenta.

    Relativamente a 2025, Carlos Cardoso considera que “as expectativas para o quadro macroeconómico são positivas, com a estabilização da inflação, continuação da descida das taxas de juro e bons níveis de emprego. Apesar dos riscos geopolíticos na Europa, este cenário económico dá suporte à confiança de investidores, empresas e famílias, naturalmente traduzido numa boa dinâmica de procura par o sector imobiliário. Isto quer dizer que temos uma base sólida de procura, níveis de preços e rendas competitivos, num contexto de melhoria das condições económicas, abrindo perspectivas positivas para o mercado imobiliário em 2025. Mas temos que, enquanto indústria e país, criar mais oferta imobiliária e fazer crescer a produção”.

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    Campanha da Re/max coloca 2795 imóveis em baixa de preços

    Campanha abrange 2.795 imóveis, na sua maioria para habitação. Lisboa, Porto, Coimbra, Braga e Setúbal são os distritos com a maior quantidade de imóveis disponíveis com redução de preço

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    Está de regresso a campanha de baixa de preços da Re/max. A campanha “A maior feira de casas”, já em vigor, decorre até 28 de Fevereiro e abrange 2.795 imóveis, com reduções de preço, com mais de 5% de desconto, sendo que a maioria é relativa a habitação. A preço mais reduzido estão 934 moradias, 757 apartamentos, 594 terrenos, 133 lojas, 79 quintas e 44 prédios.

    “É com grande entusiasmo que anunciamos o lançamento de uma das campanhas mais emblemáticas da Re/max Portugal, agora denominada “A maior feira de casas”. Esta campanha, mantém a tradição de sucesso das campanhas de baixas de preço e são uma óptima oportunidade de investimento e rentabilização. Inovar e renovar a oferta parece-nos importante para que possamos ajudar os nossos clientes, vendedores e compradores, a encontrar sempre o melhor negócio”, afirma Beatriz Rubio, CEO da Re/max.

    Relativamente à oferta de imóveis que fazem parte da campanha, este ano, está na maioria situada no distrito de Lisboa, que concentra 711 imóveis. Mas o Porto também se destaca com 333 imóveis em baixa de preço; bem como Coimbra, que conta com 224 imóveis; seguido de Braga com um total de 208 e Setúbal, com um total de 195. Seguem-se Faro, com 184 imóveis; Santarém (154); Aveiro (144); Leiria (121) e Viseu (106) que fecham o top 10 dos distritos com mais imóveis a preços reduzidos.

    Para além destas cidades que representam as maiores baixas de preço, é também possível encontrar oportunidades de aquisição ou arrendamento de imóveis noutros pontos do território nacional, incluindo os arquipélagos dos Açores e da Madeira.

     

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