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    Susana Coimbra, directora do Centro de Produção de Souselas

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    CIMPOR celebra 50 anos do Centro de Produção de Souselas

    Para assegurar o futuro, a fábrica está a implementar projectos inovadores, como a reabilitação da Linha 2 para a produção de argilas calcinadas, a instalação de centrais fotovoltaicas e a aposta no coprocessamento e na recuperação de calor, com vista a alcançar a neutralidade carbónica até 2050

    Cidália Lopes

    Susana Coimbra, directora do Centro de Produção de Souselas

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    CIMPOR celebra 50 anos do Centro de Produção de Souselas

    Para assegurar o futuro, a fábrica está a implementar projectos inovadores, como a reabilitação da Linha 2 para a produção de argilas calcinadas, a instalação de centrais fotovoltaicas e a aposta no coprocessamento e na recuperação de calor, com vista a alcançar a neutralidade carbónica até 2050

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    A Cimpor celebrou na passada sexta-feira, dia 29 de Novembro, o 50º aniversário do seu Centro de Produção de Souselas, uma das “mais importantes unidades industriais do sector cimenteiro em Portugal”. A operar desde novembro de 1974, o Centro de Produção de Souselas tem desempenhado um papel “crucial” no desenvolvimento económico e social da região, destacando-se como uma referência de “inovação e sustentabilidade”.

    Desde o arranque da sua primeira linha de produção, com uma capacidade inicial de 500 mil toneladas de clínquer por ano, até à implementação de tecnologias modernas que reforçam o seu compromisso com a descarbonização, a unidade tem evoluído constantemente para responder aos desafios do mercado e às exigências ambientais.

    Ao longo de 50 anos, o Centro de Produção de Souselas atingiu marcas impressionantes, como a produção acumulada de mais de 69 milhões de toneladas de clínquer e o processamento de cerca de 667 mil toneladas de combustíveis alternativos, o que reflecte o compromisso da Cimpor com a economia circular e a redução de emissões de CO2.

    Para assegurar o futuro, a fábrica está a implementar projectos inovadores, como a reabilitação da Linha 2 para a produção de argilas calcinadas, a instalação de centrais fotovoltaicas e a aposta no coprocessamento e na recuperação de calor, com vista a alcançar a neutralidade carbónica até 2050.

    De entre os projectos a implementar, Susana Coimbra, directora do Centro de Produção de Souselas, destaca a “reconversão da 2ª linha de produção para a introdução de argilas calcinadas na produção de cimento, pelo facto de ser um projecto pioneiro em Portugal e pelo impacto que terá na economia local. Para além da vertente ambiental associada a este projecto, trata-se de uma operação que contribuirá para a criação de emprego local, dinamizando a economia e tornando o processo produtivo mais sustentável”.

    O crescimento e desenvolvimento tecnológico da fábrica permitir-lhe-á também continuar a aprofundar a sua estratégia de impacto social positivo. De acordo com o Presidente da Junta de Freguesia de Souselas e Botão, Rui Soares, “é importante para a União das Freguesias de Souselas e Botão que esta relação com a Cimpor continue. Temos um protocolo que tem sido muito bem aproveitado. Se não fosse este protocolo, não seria possível dar à população local benefícios tão importantes, como por exemplo a cedência de um autocarro. Temos uma estratégia para o futuro e, daqui a 50 anos, vamos olhar para trás e ver que valeu a pena.”

    Também com os olhos postos no futuro, o Presidente da Câmara Municipal de Coimbra, José Manuel Silva, saudou “todos os esforços que a Cimpor tem feito para melhorar a sua performance ambiental”

    Durante a celebração, os participantes tiveram a oportunidade de revisitar a história da unidade e conhecer os projectos estratégicos que estão a moldar o seu futuro. Entre os destaques, foi mencionada a recente instalação de uma central fotovoltaica de 1 MW e os planos para uma nova central de 10 MW até 2025, um sistema de recuperação de calor de gases de excesso do processo produtivo para geração de electricidade (Waste Heat Recovery) com capacidade de 7,4 MW, com arranque previsto para Fevereiro de 2025, e a implementação de uma central de hidrogénio verde de 10 MW em 2026, como reforço na aposta em energias renováveis.

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    Cosentino Bathelier Soleria Dekton Nacre Revestimentos Dekton

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    Cosentino lança o desafio ‘The Bathelier’

    Este desafio surge da proposta The Bathelier, uma coleção de casas de banho Cosentino Bathroom que conjuga “arte, funcionalidade e design”. O prazo para apresentação de candidaturas termina no próximo dia 30 de Janeiro de 2025 e no dia 15 de Fevereiro será conhecido o melhor projecto

    Enquadrado na proposta Cosentino Bathroom, a empresa lançou, este ano, o ‘The Bathelier Challenge”. Este reconhecimento tem como objectivo descobrir projectos “inspiradores” com materiais Cosentino que transformem as casas de banho em espaços de “conexão e emoção” através da criatividade, design e inovação. Ao mesmo tempo, a empresa quer “apoiar os designers, sejam eles bem-sucedidos ou jovens talentos, oferecendo-lhes exposição e promoção”.

    ‘The Bathelier Challenge’ nasce com âmbito europeu na sua primeira edição, e sob um esquema de concurso aberto. Todos os designers interessados em participar devem ser membros e utilizadores no seu respectivo país do C·Top Design, a plataforma profissional da Cosentino para designers e designers de interiores.

    A participação é muito simples: Ao aceder como membro do C·Top Design e preencher um formulário simples, pode fornecer as principais informações e materiais audiovisuais (imagens HR e um vídeo HD) do seu projecto ou projectos, cumprindo dois requisitos principais: a) casas de banho concebidas e concluídas em 2023-24. Não são aceites renders b) o design deve incorporar material de, pelo menos, uma marca Cosentino (Silestone, Dekton Sensa by Cosentino ou Scalea) numa das seguintes aplicações de casa de banho: pavimento, revestimento, base de duche, lavatório ou bancada.

    O lançamento oficial do desafio teve lugar em Outubro passado durante a segunda edição do C·Next Designers Europe, um evento que reuniu 220 profissionais de design provenientes de mais de 30 países.

    O prazo para apresentação de candidaturas termina no próximo dia 30 de Janeiro de 2025. No dia 15 de Fevereiro de 2025, um júri, formado por representantes da Cosentino e alguns designers europeus de renome, seleccionará o melhor projecto, que será designado ‘The Bathelier of the Year’ e receberá um prémio monetário de 10 mil euros e terá uma campanha de divulgação e promoção através das plataformas e redes sociais da Cosentino.

    A cerimónia de entrega dos prémios terá lugar no prazo de 60 dias após a decisão do júri, na Cosentino City mais próxima do local de residência do designer premiado. Da mesma forma, serão seleccionados três projectos finalistas que terão a criação e promoção global de um Case Study sobre os seus projectos.

    Este desafio surge da proposta The Bathelier, uma coleção de casas de banho Cosentino Bathroom onde a “arte, a funcionalidade e o design” andam de mãos dadas, e que apresenta espaços exclusivos criados por prestigiados designers de todo o Mundo, onde constam nomes como Remy Meijers, Claudia Afshar, Daniel Germani, Colin Seah e MUT Design.

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    Reabilitação urbana interrompe tendência de crescimento em Outubro

    O mais recente inquérito realizado pela AICCOPN junto dos empresários que actuam no segmento da reabilitação urbana revela uma quebra no nível de actividade. Por sua vez a carteira de encomendas manteve-se estável e o nível de actividade registou uma quebra de 0,7%, face ao período homólogo

    Em Outubro, de acordo com os dados obtidos no inquérito realizado pela AICCOPN junto dos empresários do sector que actuam no segmento da Reabilitação Urbana, registou-se uma interrupção na tendência de crescimento dos principais indicadores qualitativos.

    O índice Nível de Actividade registou uma quebra de 0,7% face ao mesmo período do ano anterior, interrompendo o ciclo de crescimento que se tem vindo a observar nos meses anteriores.

    Já no que se refere ao índice qualitativo que mede a opinião dos empresários quanto à Carteira de Encomendas, verificou-se uma variação de apenas 0,1% em termos homólogos, após o crescimento de 1,6% registado no mês anterior.

    Quanto à Produção Contratada, indicador que mede o tempo médio de trabalho assegurado a um ritmo normal de produção, verificou-se uma redução para 8,7 meses, comparativamente aos 9,7 meses apurados em Outubro de 2023.

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    Primeiro Vila Galé Collection inaugura no Brasil

    É a 11ª unidade do grupo hoteleiro no Brasil e o primeiro da marca Collection no país: Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, no estado do Ceará, abriu as suas portas no final do Novembro

    O Grupo Vila Galé inaugurou o Vila Galé Collection Sunset Cumbuco, o 11º empreendimento do grupo português no Brasil está localizado em pleno litoral cearense com uma proposta única de ligação com a natureza. O empreendimento que representa o primeiro hotel da submarca Collection no Brasil representa um investimento de 12,5 milhões de euros.

    “Este é o primeiro hotel da linha Collection no Brasil e apresenta uma proposta diferenciada voltada para os “sixties”, uma celebração da década de 60. A Vila Galé associa sempre cultura a turismo”, justificou Jorge Rebelo de Almeida, fundador e presidente da Vila Galé. Toda a decoração do hotel homenageia artistas icónicos nos quartos e espaços comuns.

    O empreendimento conta com 116 quartos integrados na natureza local. O resort conta com dois bares, dois restaurantes, beach club, clube NEP e SPA Satsanga com piscina interna aquecida.

    O novo resort cria 80 novos postos de trabalho. No conjunto, as três unidades do grupo no Ceará, empregam cerca de 600 colaboradores directos, contribuindo para as comunidades onde estão inseridos.

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    Barbot inaugura nova loja em Loulé com conceito inovador

    A Barbot reforça a sua presença no Algarve com destaque para a “experiência do cliente”. Neste espaço, os visitantes terão contacto directo com os produtos, podendo testá-los em diferentes ambientes e experimentar várias tonalidades e efeitos

    Inaugurada esta segunda feira, dia 2 de Dezembro, a nova loja da Barbot em Loulé privilegia  a “experiência do cliente”. Este novo conceito de loja conta com uma “Cabine de Cor”, uma área exclusiva onde os clientes podem observar o comportamento das cores e acabamentos sob diferentes tipos de luminosidade. Esta é uma das várias formas de envolvimento proporcionadas pela Barbot, pensadas para que os clientes se sintam confortáveis e acolhidos durante o processo de escolha. Para reforçar essa sensação, o ambiente da loja privilegia a madeira e a estética natural, criando uma atmosfera de inspiração verdadeiramente acolhedora.

    O espaço conta ainda com uma área equipada para reuniões, onde o cliente pode visualizar materiais e discutir ideias para os seus projectos, com o apoio dos especialistas da Barbot, que oferecem orientação técnica e consultoria especializada em cor e decoração.

    “A abertura desta loja em Loulé representa a nossa dedicação em oferecer experiências únicas aos nossos clientes, proporcionando-lhes não só o acesso a produtos de qualidade, mas também um espaço de inspiração e apoio técnico. Queremos que os nossos clientes possam dar vida aos seus projectos com a confiança de que contam com a nossa equipa de especialistas para os guiar ao longo de todo o processo”, refere João Garrido, retail manager da Barbot.

    Prosseguindo os seus planos de “expansão e consolidação”, tanto nacional como internacionalmente, a Barbot conta levar este conceito inovador a mais regiões do País e do Mundo, reforçando a missão de “aproximar a marca dos consumidores” e tornar a experiência de escolha e aplicação dos seus produtos ainda mais “acessível e envolvente”.

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    Carolina Herrera chega à baixa do Porto

    A operação foi assessorada pela consultora CBRE, que actuou em representação do novo inquilino, o grupo Sociedad Textil Lonia, que também é proprietário da marca Purificación Garcia

    Acaba de chegar ao nº 70 da Rua das Carmelitas, no Porto, a conhecida insígnia espanhola Carolina Herrera, que vai ocupar uma área de 470 metros quadrados (m2) e um total de cinco pisos. A operação foi assessorada pela consultora CBRE, que actuou em representação do novo inquilino, o grupo Sociedad Textil Lonia, que também é proprietário da marca Purificación Garcia.

    Com esta abertura, o Porto vem reforçar a sua oferta premium de moda, estando já fixadas na envolvente outras marcas do mesmo segmento, como a American Vintage, Max Mara, Marques Soares e Brownie. Sem esquecer que no Passeio dos Clérigos encontramos também a Hugo Boss, Liu Jo, Pinko, Lacoste e Max & Co.

    A nova loja da Carolina Herrera em Portugal está situada numa das zonas de excelência do comércio de rua do Porto, vindo assim “reforçar o posicionamento que a cidade estabeleceu junto de grandes marcas e empresas internacionais, nomeadamente do segmento premium e de luxo, que reconhecem no Porto uma cidade vibrante e trendsetter, que está cada vez mais na moda”, afirma Carlos Récio, retail senior director da CBRE,

    O responsável acrescenta: “O comércio de rua na baixa do Porto encontra-se numa fase muito dinâmica, com uma enorme procura que só não se tem concretizado em mais aberturas pela falta de lojas disponíveis nesta zona. Outro indicador desta elevada dinâmica é que a renda prime no comércio de rua no Porto já atinge 85€/m², o que reflecte um aumento significativo nos últimos anos”.

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    Nomad Capital lança Nomad Eden

    Localizado em Nevogilde, Porto, o projecto residencial premium compreende 43 novos apartamentos. A comercialização foi entregue à Savills

    O Departamento de Residencial da Savills Porto iniciou a comercialização do Nomad Eden, um novo empreendimento da residencial premium, promovido pela Nomad Capital, situado em Nevogilde, no coração do Triângulo Dourado da Foz, no Porto.

    Com uma arquitectura contemporânea de linhas horizontais, o Nomad Eden maximiza as deslumbrantes vistas e os espaços exteriores, criando um ambiente onde a beleza natural da zona é uma extensão do lar, originando assim uma excelente harmonia entre o interior e o exterior. Todos os apartamentos apresentam amplas áreas abertas, acabamentos de alta qualidade e atenção meticulosa a cada detalhe.

    Com certificação BREEAM e 1.600 metros quadrados de painéis solares, o compromisso com a sustentabilidade é uma prioridade no Nomad Eden, reflectindo-se no design eco-friendly e nas soluções que promovem a eficiência energética. O projecto oferece ainda uma vasta gama de comodidades nomeadamente, serviço de doorman 24h, piscina exterior, interior e sauna, jardins, centro de fitness e spa, espaço de co-working e tecnologia smart home em todas as unidades.

    O Nomad Eden, actualmente em construção, é composto por 43 apartamentos, oferecendo diversas tipologias, desde apartamentos T1 até luxuosas sky villas T5 com vistas para o mar, e áreas que vão de 126 a 681 m². “O Nomad Eden é mais do que um empreendimento, é a celebração do estilo de vida que combina o melhor de Nevogilde – a tranquilidade da costa, o dinamismo da cidade e o contacto com a natureza.O Eden tem tudo para ser mais um caso de sucesso de comercialização pela Savills”, refere Ana Jordão, residential business development director, Porto Division da Savills Portugal.

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    Estudo: 50% das empresas estão dispostas a pagar mais por ‘smart buildings’

    Num contexto em que o sector imobiliário enfrenta novos desafios, especialmente em Lisboa, onde cerca de 90% dos edifícios vagos não são classe A, a implementação de tecnologias avançadas surge como um factor diferenciador essencial, de acordo com o estudo ‘Transforming Properties into Smart Buildings’, desenvolvido pela CBRE

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    A transformação dos edifícios em estruturas inteligentes para promover a sustentabilidade, a eficiência energética e a valorização dos imóveis está a ganhar cada vez mais importância. Num contexto em que o sector imobiliário enfrenta novos desafios, especialmente em Lisboa, onde cerca de 90% dos edifícios vagos não são classe A, a implementação de tecnologias avançadas surge como um factor diferenciador essencial, de acordo com o estudo ‘Transforming Properties into Smart Buildings’, desenvolvido pela CBRE.

    Os edifícios inteligentes, ou ‘smart buildings’, são concebidos para optimizar o uso de recursos através de sistemas automatizados que ajustam, por exemplo, a climatização e a iluminação com base na ocupação e nas condições ambientais.

    Além de reduzirem o consumo energético e os custos operacionais, estes edifícios oferecem uma melhor experiência para os seus utilizadores, promovendo o bem-estar e a segurança. Estes estão também preparados para as exigências das empresas, como a integração de serviços digitais e o controlo remoto de operações, tornando-se cada vez mais atrativos para ocupantes que valorizam a inovação e a sustentabilidade.

    De acordo com este estudo da CBRE, mais de 50% dos ocupantes de imóveis estão dispostos a pagar um valor superior por edifícios que incorporem estas tecnologias, sobretudo aquelas que reduzem o impacto ambiental.

    “A transformação dos edifícios em activos inteligentes é uma tendência incontornável no mercado imobiliário actual, que vai além da simples eficiência operacional. Trata-se de criar espaços que respondam às novas exigências de sustentabilidade e de conforto dos utilizadores, enquanto se reduzem custos operacionais e se melhora a eficiência energética. Para além disso, as tecnologias inteligentes aumentam significativamente a atratividade dos edifícios para potenciais inquilinos, resultando em taxas de ocupação mais elevadas e num retorno de investimento mais rápido.”, afirma Duarte Cardoso Ferreira, senior director & strategic advisory da CBRE Portugal.

    Além dos benefícios ambientais e da eficiência, os edifícios inteligentes posicionam-se como activos mais valorizados e desejáveis, atraindo um maior número de inquilinos e investidores. As certificações como, por exemplo, o SmartCore, que avaliam a “inteligência” dos edifícios com base em critérios como a gestão de energia e conectividade, tornam-se um importante selo de qualidade do sector.

    “Neste cenário, zonas como um elevado número de edifícios ainda a necessitar de modernização, como, por exemplo, a cidade de Lisboa, apresentam um grande potencial para esta transformação, especialmente numa altura em que Portugal tenta afirmar-se como um destino global para empresas e talentos internacionais. Na CBRE apoiamos já diversos promotores e investidores imobiliários neste processo de upgrade tecnológico e certificação.”, afirma Duarte Cardoso Ferreira.

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    Hannelore Caenepeel, senior exhibition manager & business developer

    Arquitectura

    Architect@Work cresce em área de exposição e consolida presença em Lisboa

    Nos dias 4 e 5 de Dezembro, a FIL Lisboa, abre as portas para a segunda edição do Architect@Work, onde são esperados 147 expositores e largas centenas de produtos em exposição. Com uma forte componente de seminários e debates, o tema central deste ano tem como foco os ‘Materiais Saudáveis’, onde factores-chave como a pegada de carbono, a reciclabilidade e a energia incorporada são cada vez mais uma preocupação quando se projecta

    Cidália Lopes

    Architect@Work 2023 (foto cedida pela organização do evento)

    Depois do “sucesso” da primeira edição e que demonstrou que “os arquitectos e designers de interiores precisavam definitivamente de um evento B2B de alto nível especificamente dedicado à sua profissão”, o Architec@Work (A@W) Lisboa regressa para dois dias de debates e exposições.

    São esperadas um total de 147 marcas que vão apresentar as suas inovações, “representando um crescimento de 21% no número de expositores”, face à edição do ano anterior e mais de 450 inovações em exposição, indica Hannelore Caenepeel, senior exhibition manager & business developer do A@W. A responsável destaca, ainda, a “forte presença de empresas portuguesas”, que representam cerca dos 70% dos expositores.

    No arranque desta segunda edição, a organização confirma, entretanto, a realização de mais uma edição em 2025, nos dias 3 e 4 de Dezembro, também na FIL, em Lisboa.

    Concebido num formato disruptivo, pensado para criar uma conexão “informal” entre os fabricantes, arquitectos e designers, a marca surge em 2003, na Bélgica, depois de se verificar uma lacuna neste tipo de eventos.

    Com o foco na inovação, os expositores são obrigados a trazer para o evento as principais novidades, cujos produtos são primeiramente sujeitos a uma avaliação por parte de um júri de arquitectos e designers de interiores.

    Mais do que um espaço de exposição, o Architect @ Work pretende ser um espaço “único, dinâmico e acolhedor”, semelhante a um lounge. Os corredores tradicionais da FIL são transformados em áreas lounge onde se pode relaxar, ter reuniões de uma forma mais informal e privada e o mais importante: onde se pode desfrutar do catering gratuito que é fornecido durante todo o evento para os visitantes bem como para os expositores.

    Com o tema ‘Materiais Saudáveis’, a organização vai contar com a curadoria da MaterialDriven, que irá focar-se no impacto que os materiais têm no ambiente, tendo em conta factores-chave como a pegada de carbono, a reciclabilidade e a energia incorporada

    Com o olhar nos ‘Materias Saudáveis’

    Tendo como ponto de partida nesta edição os ‘Materiais Saudáveis’, Hannelore Caenepeel reconhece que se trata de um tema que “pode ser interpretado de forma abrangente”.

    Para o efeito, a organização vai contar com a curadoria da MaterialDriven, que irá focar-se especialmente neste tema e na importância que a curadoria de materiais tem para qualquer arquitecto ou designer. O impacto que os materiais têm no ambiente, tendo em conta factores-chave como a pegada de carbono, a reciclabilidade e a energia incorporada são cada vez mais uma preocupação antes de estes serem seleccionados para os projectos.

    Além desta componente está previsto uma série de palestras, com temas que vão desde a aprendizagem e prática de arquitectura à ligação entre Espaço, Natureza e Identidade, ou, ainda, da arquitectura das emoções, património e contemporaneidade à profissão do arquitecto.

    O evento conta ainda com uma instalação itinerante temporária. “A cidade imaginária”, da autoria de Raffaele Salvoldi, foi desenhada para “juntar as pessoas” e “provocar emoções” em espaços culturais. Segundo a autora, a peça representa um “horizonte imaginário de uma cidade” com formas “monumentais”, feito de centenas de milhares de blocos de madeira Kapla, colocados “cuidadosamente” uns sobre os outros sem a utilização de cola nem juntas.

    Também, e pela terceira vez, o Mural de Projectos Architect@Work mostra a diversidade do trabalho das empresas membros da World-Architects. Enquanto as duas primeiras edições se centravam, exclusivamente, no trabalho dos arquitectos, a selecção de 60 projectos que vão estar expostos nesta edição reflectem a “orientação multidisciplinar” da World-Architects.

    No arranque desta segunda edição, a organização confirma, entretanto, a realização de mais uma edição em 2025, nos dias 3 e 4 de Dezembro, também na FIL, em Lisboa

    Programa:

    4 de Dezembro

    Materiais Saudáveis em Arquitectura: Criar Espaços de Bem-Estar

    Tiago Rebelo de Andrade – Rebelo de Andrade

    O arquitecto português Tiago Rebelo de Andrade aborda a importância dos materiais saudáveis no design de espaços, explorando a sua influência no bem-estar do Cliente. Na sua apresentação, destacará exemplos práticos de projectos onde a selecção de materiais, com elementos como a iluminação, a ventilação e a acústica, desempenham um papel essencial na criação de ambientes que promovem a tranquilidade e a desconexão. O arquitecto partilhará, também, os desafios e as abordagens utilizadas pelo seu atelier para criar espaços atraentes e saudáveis.

    Aprendizagem e Prática de Arquitectura

    Miguel Marcelino – Atelier Miguel Marcelino 

    Numa viagem por vários temas arquitectónicos reflecte-se sobre o processo de aprendizagem de arquitectura por extrospecção. Especula-se a influência que esse mesmo processo estabelece na prática de arquitectura, inflectindo a reflexão num exercício de introspecção. Pelo meio são apresentados alguns projectos.

    Arquitetura Sensível: Ligação entre Espaço, Natureza e Identidade

    Inês Vieira da Silva e Miguel Vieira – SAMI-arquitectos

    Desde o aclamado Centro de Visitantes da Gruta das Torres, nos Açores, o estúdio adopta uma abordagem sensível e consciente que busca a integração e a coerência em cada projecto. Nesta palestra, partilharão a sua visão sobre como o design pode criar espaços tecnicamente sofisticados e esteticamente intemporais, promovendo uma ligação única entre as pessoas, a arquitectura e a natureza.

    5 de Dezembro

    A arquitectura das emoções

    Paulo Jorge de Bastos Martins – Paulo Martins 

    A arquitectura molda as emoções humanas ao responder às necessidades essenciais, desde as fisiológicas até à auto-realização. A utilização de materiais saudáveis, tangíveis e intangíveis — como luz, ar, som, cores, design activo e ligação à natureza — desperta emoções que promovem o bem-estar e criam experiências enriquecedoras. Espaços bem projectados têm o poder de afectar profundamente os sentidos, provocar sentimentos e incentivar interacções significativas. Assim, a arquitectura torna-se um meio de evocar emoções positivas e elevar a qualidade de vida, respondendo de forma harmoniosa às diferentes necessidades humanas.

    Património e Contemporaneidade: Um Diálogo Necessário

    Marta Pavão e Guilherme Bivar – Atelier Cais

    A dupla de arquitectos irá falar sobre a construção sustentável na reabilitação de casas, com foco na preservação das fachadas existentes e de como essa estratégia contribui para a salvaguarda da memória do lugar, para a valorização do património histórico e para a criação de cidades mais vibrantes e autênticas. Serão, ainda, abordados os desafios e as vantagens da reabilitação sustentável, através do recurso a técnicas e materiais inovadores que permitem aliar a preservação histórica à eficiência energética, assim como os benefícios sociais e económicos desta abordagem.

    Profissão

    Avelino Oliveira – presidente da Ordem dos Arquitectos 

    A Comissão Europeia e a OCDE, apoiadas pelas Autoridades da Concorrência, têm promovido reformas economicistas, sob o argumento de aprimorar o mercado interno e aumentar a competitividade. Essas acções reduziram os mecanismos de controlo, prejudicando o interesse público relativo à qualidade dos serviços, a protecção dos consumidores e formação dos profissionais. “A arquitectura é exemplo do insucesso dessas políticas, com perda de referenciais para a justa compensação pelos serviços prestados”, considera Avelino Oliveira, que irá abordar esta temática no evento, tendo como foco a necessidade de “estabelecer um quadro regulatório que combata a concorrência desleal e valorize o papel dos arquitectos”.

     

    Visões Elementares para Projectar o Futuro

    João Jesus – OODA Architecture 

    A arquitectura vai além de uma resposta técnica às necessidades humanas de construir espaços, sendo uma combinação de forma, materiais e contexto que procura equilibrar natureza, cultura e inovação, permitindo a transformação do ambiente natural e construído. Nesta conferência, o arquitecto João Jesus vai explorar a forma como são abordados os diferentes desafios, “equilibrando elementos para criar soluções que respondam às necessidades actuais e, ao mesmo tempo, abram novas possibilidades para o futuro”.

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    Cristina Alves de Freitas e Mafalda Barreiros Paiva da PAF Advogados

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    PAF Advogados assessora aquisição de imóveis no valor de 70 M€

    Com a aquisição de três activos – um lar de idosos no Porto e dois terrenos destinado à construção de lares de idosos em Gaia e Setúbal – a Unik Capital Solutions reforça o seu posicionamento no sector da saúde e marca um passo significativo na sua expansão na Península Ibérica

    CONSTRUIR

    A PAF Advogados, escritório sediado no Porto e especializado na área de negócios, assessorou a  Unik Capital Solutions, empresa, sediada no Luxemburgo, que oferece soluções de investimento imobiliário, na aquisição de três activos na área da saúde, até agora detidos pela Orpea Portugal Immo.

    Os três imóveis, um lar de idosos no Porto e dois terrenos destinado à construção de lares de idosos em Gaia e Setúbal, representam um investimento total de 70 milhões de euros, através de três veículos de investimento e que totalizam 530 camas distribuídas por uma superfície total de cerca de 30 mil metros quadrados (m2). Foi ainda realizada a assinatura de um contrato de arrendamento de 20 anos com operadoras de saúde reconhecidas.

    Com esta operação, a Unik Capital Solutions reforça o seu posicionamento no sector da saúde e marca um passo significativo na sua expansão na Península Ibérica. A PAF representou a Unik Capital Solutions, tendo realizado a due diligence aos três activos, desenvolvendo e liderando a parte contratual e negociação para a aquisição.

    Criada em 2021, a PAF tem uma equipa sénior e com experiência acumulada, que acompanha diversas áreas de especialização, com uma forte componente societária e operações de fusões, aquisições e investimentos imobiliários.

    Segundo Cristina Alves de Freitas, sócia fundadora da PAF Advogados, “temos vindo a desenvolver um vasto trabalho no mercado de fusões, aquisições e operações de investimento imobiliário, assessorando clientes nacionais e internacionais nos seus negócios e investimentos em Portugal. Esta operação resulta de uma especialização adequada ao perfil dos clientes e de um acompanhamento muito próximo dos mesmos”.

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    Consumo de electricidade diminui em Novembro

    Consumo de electricidade em Novembro diminuiu 1,8%, num mês marcado pela elevada produção de electricidade renovável 

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    Em Novembro, o consumo de electricidade diminuiu 1,8% face ao mês homólogo, e a produção de electricidade por fontes não renováveis teve um aumento de 4,8%. Nesse mês as energias renováveis abasteceram 67,7% do consumo de electricidade, as não renováveis 13,7% e o saldo importador foi 18,6%.

    Segundo a REN, a produção renovável teve a seguinte repartição: eólica 33,7%, hídrica 22,6%, solar fotovoltaico 6,1% e a biomassa 5,2%. Comparando com o período homologo, a produção total de electricidade renovável diminuiu em cerca de 24,7%, resultado da forte queda da hídrica (-53,9%); no mesmo período, o solar fotovoltaico aumentou 35%, a biomassa (+12,5%) e a eólica (+6,4%). A produção de electricidade por fontes não renováveis teve um aumento de 4,8%. Em Novembro de 2023, o saldo foi exportador.

    No que diz respeito ao gás natural, Novembro registou uma ligeira descida no consumo, com uma diminuição de 0,1% face ao mês homólogo. O mercado eléctrico, que corresponde ao gás natural consumido nas centrais de ciclo combinado para a produção de electricidade representou 26,4%, e os restantes 73,6%, destinados ao mercado convencional.

    O gás natural para o mercado eléctrico aumentou 8,6% e o destinado ao mercado convencional diminuiu 2,7%, quando comparados com Novembro de 2023. No que respeita ao fornecimento de gás natural, a Nigéria manteve a liderança quer comparada ao mês anterior quer ao mês homólogo, com uma quota de mercado de 68,2%, seguindo-se os EUA com 31,8%.

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