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    Iberdrola e Gres Panaria Portugal assinam contrato de venda de energia solar

    Acordo entre a Iberdrola e a empresa portuguesa que actua no sector da cerâmica reforça ambição de reduzir impacto ambiental da actividade da Gres Panaria. Power Purchase Agreement (PPA) de 92 GWh arranca em 2025 e manter-se-á por um período de 10 anos

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    Iberdrola e Gres Panaria Portugal assinam contrato de venda de energia solar

    Acordo entre a Iberdrola e a empresa portuguesa que actua no sector da cerâmica reforça ambição de reduzir impacto ambiental da actividade da Gres Panaria. Power Purchase Agreement (PPA) de 92 GWh arranca em 2025 e manter-se-á por um período de 10 anos

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    A Iberdrola e Gres Panaria anunciam um novo acordo de venda de energia (Power Purchase Agreement, PPA, na sigla em inglês) que garante o fornecimento de energia solar fotovoltaica durante os próximos 10 anos à empresa portuguesa que actua no sector da cerâmica e que é detentora das marcas comerciais Margres, Love Tiles e Gresart. Vigência do acordo tem início em 2025.

    O acordo com foco na descarbonização tem também como objectivo fornecer um total de 92 GWh de energia limpa durante a vigência do contrato, permitindo à Gres Panaria Portugal reduzir a sua pegada de carbono e reforçar o compromisso com práticas sustentáveis, essenciais num sector cada vez mais focado na responsabilidade ambiental.
    Com este PPA, a Gres Panaria Portugal conseguirá garantir o fornecimento de energia renovável na sua operação, contribuindo significativamente para a redução das emissões de CO2 da empresa e garantindo, ainda, estabilidade no fornecimento energético a longo prazo.

    “Somos agentes activos na descarbonização da indústria. Faz parte das nossas metas corporativas que estão intimamente ligadas com as metas ambientais. Este PPA com a Gres Panaria Portugal reflecte justamente o nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e a promoção de energias renováveis, especialmente num setor de destaque para Portugal como o da cerâmica”, destaca Rui Afonso, director geral da Iberdrola Clientes Portugal.

    Além dos benefícios ambientais, o PPA permite à Gres Panaria Portugal mitigar os riscos e efeitos da volatilidade dos mercados energéticos garantindo uma maior estabilidade quer do custo da electricidade como da produção e serviço ao cliente.

    Segundo Marco Mussini, Presidente do Conselho de Administração da Gres Panaria Portugal, “este acordo vai além da questão energética. A sustentabilidade tem sido uma linha orientadora fundamental na elaboração da estratégia da empresa. Este acordo reforça a nossa missão de produzir de forma sustentável, mantendo os mais elevados padrões de qualidade e, ao mesmo tempo, reduzindo o impacto ambiental da nossa operação, através do redesenho e optimização de processos industriais e dos produtos, das nossas marcas, que sejam mais sustentáveis e devidamente integrados na economia verde em Portugal.”

    Ao recorrer a uma fonte de energia solar fotovoltaica, a Gres Panaria Portugal não só fortalece a sua competitividade, como também contribui directamente para o crescimento da economia verde em Portugal. A parceria para o fornecimento de energia renovável beneficia a empresa, ao mesmo tempo que apoia os objectivos climáticos nacionais e europeus, colocando Portugal na vanguarda da transição energética.

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    Guimarães aposta na eficiência energética e introduz IA na gestão urbana

    O projecto prevê a substituição de 13.954 luminárias obsoletas, por luminárias LED de última geração. Esta intervenção permitirá uma redução anual no consumo de energia eléctrica de 5,5 GWh

    Iniciam esta semana os trabalhos relativos ao contrato de gestão de eficiência energética na rede de iluminação pública (IP) do concelho de Guimarães. “Este contrato marca um passo significativo na modernização da infraestrutura urbana, promovendo a eficiência energética, a sustentabilidade e a participação dos cidadãos”.

    O projecto prevê a substituição de 13.954 luminárias obsoletas, por luminárias LED de última geração. Esta intervenção permitirá uma redução anual no consumo de energia eléctrica de 5,5 GWh, contribuindo para o reforço dos compromissos de Guimarães com a mitigação das alterações climáticas e a neutralidade climática.

    O contrato contempla também a instalação de 6.000 controladores de IP, que possibilitarão a gestão remota e individualizada de cada luminária. Serão também instalados sensores ambientais, com recolha de dados relativos à qualidade do ar e nível sonoro, obedecendo às normas e orientações da Organização Mundial de Saúde, e sensores de vídeo analítico, que permitirão obter dados relativos ao fluxo de mobilidade da população.

    Outro elemento central deste projecto é a disponibilização, sem custos adicionais para os 15 anos de duração do contrato, de uma plataforma inteligente de gestão urbana. A plataforma integra tecnologias avançadas, como Inteligência Artificial (IA), Big Data e Internet das Coisas (IoT), que possibilita a recolha e análise de dados em tempo real.

    Esta solução permitirá optimizar a gestão da cidade em áreas como transporte, energia, gestão de resíduos e segurança pública, melhorando a eficiência dos serviços. A plataforma, aberta, permite integrar novas áreas de actuação no futuro, entre as quais se destacam a gestão de tráfego, analítica de mobilidade de pessoas, eficiência hídrica, identificação de potenciais fotovoltaico e ilhas de calor, monitorização dos impactos na saúde causados pelas alterações climáticas e eficiência energética em edifícios municipais, no âmbito da candidatura ao aviso PRR para Plataformas de Gestão Urbana (PGU), que o Município de Guimarães liderou em consórcio com os municípios de Braga, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Vizela e Cabeceiras de Basto.

    Este projecto reforça o compromisso de Guimarães com a inovação e a sustentabilidade, preparando o concelho para os desafios do futuro e garantindo uma melhoria significativa da qualidade de vida dos seus cidadãos.

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    IPO de Lisboa escolhe Saraiva + Associados para projectar novo edifício de ambulatório

    A garantia foi deixada pela própria equipa de Miguel Saraiva que, nas redes sociais, revela que “ao fim de mais de trinta anos de espera e uma geração perdida, a S+A foi escolhida para transformar o projeto em realidade e contribuir com a nossa experiência para o sistema público de saúde”

    O Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO Lisboa) vai ter um novo edifício de ambulatório e a escolha do conselho de administração recaiu sobre o projecto de arquitectura da Saraiva + Associados.

    A garantia foi deixada pela própria equipa de Miguel Saraiva que, nas redes sociais, revela que “ao fim de mais de trinta anos de espera e uma geração perdida, a S+A foi escolhida para transformar o projeto em realidade e contribuir com a nossa experiência para o sistema público de saúde”.

    “O que torna este projeto tão único é que vai além da incorporação das mais modernas tecnologias de atendimento, análise e tratamento enquadradas no futuro. Foi planeado como um espaço de trabalho humanizado, de qualidade para todos, diariamente. Isto tem um impacto positivo tanto nos pacientes, como nos seus cuidadores”, pode ler-se na página da Saraiva + Associados, que acrescenta que as “décadas de experiencia e estudos interdisciplinares resultaram num projeto de excelência, onde a luz é protagonista no edifício”.

    Este é um processo longo e que, em 2022, teve um importante passo com a publicação, em Diário da República, do anuncio para a contratação do projecto de execução. A decisão tem agora um novo capítulo com o anuncio do projecto vencedor. O custo global do investimento ascende a 57 milhões de euros. O novo edifício de ambulatório vai concentrar uma parte significativa da atividade de ambulatório e unidades de investigação.

    Este investimento vai permitir rentabilizar meios técnicos e humanos e melhorar as condições de atendimento aos utentes e de trabalho dos profissionais. Pretende-se ainda um edifício energeticamente sustentável e funcionalmente flexível. O imóvel deverá ocupar os terrenos do lado nascente do IPO e terá uma área útil superior a 24 mil metros quadrados.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Portugal tem enorme potencial para acolher data centres de hiperescala

    A localização estratégica do país, as suas características geográficas e climáticas, custos de instalação, infraestruturas de conectividade e capacidade de produção de energia verde abrem excelentes oportunidades para a instalação dos centros de dados de maior dimensão afirma estudo da JLL

    Portugal está a posicionar-se no mapa mundial dos data centres, com potencial para se distinguir como um dos destinos preferenciais para a instalação dos centros de dados de hiperescala, nota o mais recente research desenvolvido pela consultora imobiliária JLL. Este é o maior tipo de data centre, sendo utilizado pelas empresas para acolher projectos de TI massivos que exigem armazenamento de big data e cloud computing, como é o caso das plataformas das redes sociais e os motores de busca.

    “Temos vários centros de dados instalados em Portugal, num cenário que é dominado pelas instalações detidas e operadas pelas próprias empresas para dar suporte às suas actividades, num formato naturalmente de capacidade limitada. Contudo, existem neste momento vários projectos em desenvolvimento com capacidade que vão desde 20 MW a algumas centenas de MW. Esta evolução sinaliza uma mudança substancial na escala e capacidade dos centros de dados no nosso país”, sublinha Maria da Cunha e Menezes, head of project & development services and sustainability da JLL. “Temos condições excelentes a nível de localização, geografia, clima, produção de energia verde, disponibilidade de terrenos e competitividade de custos, além de infraestruturas de conectividade, para captar muito mais investimento nesta área e afirmarmos no mapa global enquanto destino de instalação de data centres de hiperescala, ou seja, aqueles que agregam capacidades de entre 150MW a 200MW”, acrescenta a responsável.

    O estudo da JLL identifica Portugal como um mercado ainda emergente, considerando o pipeline de centros de dados actualmente em desenvolvimento, e caracteriza o enorme potencial do país para se afirmar como um dos mercados secundários, à medida que cada vez mais projectos de hiperescala escolham a região para se instalar. Estes mercados têm tipicamente uma capacidade de entre 100 MW a 600 MW e tornaram-se recentemente um foco de crescente atenção de investidores, financiadores e promotores que procuram novas oportunidades em mercado menos concorridos.

    Portugal tem actualmente oito projectos conhecidos de centros de dados em desenvolvimento, dos quais a maioria se situa no distrito de Lisboa. Os distritos de Setúbal, Porto e Braga recebem o restante pipeline. Entre os projectos de relevo incluem-se o Sines Start Campus, no distrito de Setúbal, e actualmente em construção. Deverá ser o maior projeto de hiperescala do país, ambicionando uma capacidade máxima de 495 MW, 100% alimentada por energia verde. No distrito de Lisboa, destaque para o Lisbon Data Centre by Atlas Edge, em Carnaxide, cuja primeira pedra foi lançada em Abril e pretende alcançar uma capacidade de 20 MW, inteiramente alimentada por energia renovável e sem desperdício de água. No mesmo distrito, o Data Centre da Merlin Properties em Vila Franca de Xira, está já licenciado para uma capacidade planeada de 24 MW, com possibilidade para expandir a 100 MW, sendo o maior projeto deste investidor na Ibéria.

    Actualmente, o mercado de data centres em Portugal é essencialmente composto por instalações desenvolvidas à medida pelas próprias empresas para acolher as suas necessidades individuais. Existem actualmente mais de 30 centros de dados que se distinguem quer pelas suas operações de maior escala, quer pelo foco na prestação de serviços a clientes. A maioria destes centros (37%) localiza-se em Lisboa, devido à sua forte insfraestrutura de conectividade. O centro da Covilhã, detido pela Altice, é actualmente a maior instalação em operação do seu tipo, possuindo capacidade para armazenar 50.000 servidores numa área de 75.500 m2. Possui certificação Leed e é reconhecido pelo Uptime Institute como um centro de dados Tier III, um dos graus mais elevados em termos de fiabilidade, redundância e disponibilidade da infraestrutura de dados.

    De acordo com o estudo, adicionalmente ao pipeline em curso, Portugal tem condições para escalar o desenvolvimento de data centres, desde logo devido à maior disponibilidade e custo competitivo de terrenos e imóveis para reconversão. Outra característica diferenciadora do país é a sua geo-localização estratégica, numa posição que permite ser um ponto de contacto e porta para a Europa, África, América do Sul e América do Norte. Em termos de condições geográficas e climáticas, o país é visto como muito atractivo, considerando o baixo risco de cheias e furacões, a sua longa faixa costeira e o facto de ter regiões de frente marítima frescas, as quais são condições muito valorizadas nesta indústria, onde as instalações necessitam de fortes sistemas de arrefecimento. Outra questão, também relacionada com o posicionamento geográfico, é a infraestrutura a nível de conectividade. Devido à sua localização, Portugal é um ponto de passagem ou destino final de diversos cabos submarinos intercontinentais, muitos dos quais situados em Lisboa (Carcavelos) e Setúbal (Sesimbra). Este tipo de cabos gere 95% do tráfego global de internet actualmente e funciona como uma autoestrada para a informação digital, sendo Portugal um dos pontos de passagem de vários destas infraestruturas, incluindo o maior sistema de cabos submarinos na actualidade, o 2Africa, que terá uma extensão de 45.000 km, ligando 33 países na África, Ásia e Europa. O estudo evidencia um outro factor competitivo de Portugal no mercado de data centres, nomeadamente a produção de energia verde. Em 2023, 61% do consumo eléctrico em Portugal era gerado por fontes energéticas renováveis, posicionando o país como um produtor robusto de energia verde, um recurso determinante para quem procura instalar centros de dados.
    “Entre outros factores, como o potencial de expansão e disponibilidade de terrenos, a proximidade dos centros de dados aos locais de passagem ou chegada dos cabos submarinos é crucial, pois reduz a latência e aumenta a velocidade de transmissão de dados. Pela sua configuração e geo-posição, Portugal é um destino importante para este tipo de infraestruturas e está a solidificar-se como um hub internacional de conectividade. Em termos energéticos, temos a vantagem de estar a direccionar-nos para dar resposta à procura de energia 100% renovável, a qual permite reduzir e estabilizar os custos além de melhorar a sustentabilidade. Estes são actualmente requisitos essenciais e Portugal reúne condições de excepção nestas áreas”, nota Caetano de Bragança, Head of Consulting da JLL

    Para este responsável, “o país dispõe de excelentes oportunidades para escalar este mercado, que contribuiu para um futuro mais sustentável ao mesmo tempo que dá suporte aos avanços tecnológicos das diversas indústrias. É essencial uma boa assessoria nesta fase de arranque do mercado em Portugal, pois o país mantém alguns desafios importantes nesta área. Entre eles a falta de um enquadramento legal específico para centros de dados, especialmente para instalações de maior dimensão, bem como a ausência de políticas fiscais concretas e as dificuldades de licenciamento, que pelas mesmas razões, continuam a ser um desafio”.

    Desenvolvido pela JLL Portugal, o estudo agora divulgado disponibiliza uma panorâmica sobre o mercado de centros dados no nosso país, incluindo os projectos actualmente em desenvolvimento, as infraestruturas e conectividade para estes projectos, o ambiente de energia verde, os desafios e oportunidades de crescimento.

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    Grupo PGS investe 2,5M€ na construção de duas unidades fabris

    As duas novas instalações ficam sediadas em Loulé e na Póvoa de Santa Iria, sendo esta última a maior unidade da rede PGS e espera-se que ambas continuem a crescer. As fábricas são destinadas às actividades da LPR, La Pallete Rouge, e criam 50 postos de trabalho

    O Grupo PGS (Palettes Gestion Services), fabricante líder de paletes de madeira, está a expandir a sua actividade para o mercado português, tendo investido recentemente em duas novas fábricas em Portugal. Após terem ganho um concurso da LPR – La Pallete Rouge, líderes na Europa na prestação de serviços de aluguer de paletes, o Grupo PGS reforça agora a sua posição como principal parceiro logístico no Sul da Europa.

    As novas instalações da PGS estão sediadas em Loulé e na Póvoa de Santa Iria, já se encontram em funcionamento total e são inteiramente destinadas às actividades da LPR . Para a construção e desenvolvimento destas fábricas, foram investidos 2,5 milhões de euros e, no total, foram gerados cerca de 50 postos de trabalho, em funções como gestores de obras, reparadores, responsáveis pela manutenção, entre outros.

    A unidade que fica na zona algarvia tem uma capacidade anual de 650 mil paletes, que tem aumentado de dia para dia, e a segunda tem uma capacidade de 2,75 milhões de paletes por ano, o que se traduz em 10 mil paletes processadas por dia. A unidade da Póvoa de Santa Iria é a maior da rede PGS para paletes em segunda mão e ultrapassa a capacidade da maior unidade em França, que é a “casa-mãe”. Espera-se que daqui a dois anos a unidade da Póvoa de Santa Iria atinja uma capacidade de 3 milhões de paletes.

    “A nossa expansão para o Sul da Europa é um objectivo estratégico do Grupo e a entrada no mercado português é um passo muito importante para nós, pois acreditamos que este é um mercado com muito potencial para o nosso crescimento. Estamos muito contentes pela parceria com a LPR que nos dá esta oportunidade de criar novas instalações”, afirmou Luc Grauwet, director executivo da PGS.

    Com a abertura destas novas instalações, a PGS oferece ao mercado português uma maior diversidade de serviços que incluem a selecção de paletes, a sua recuperação, lavagem, pintura, tratamento e secagem. Estas plataformas de recondicionamento foram concebidas com o objectivo de serem mais inovadoras face à tecnologia existente, tendo como finalidade a optimização dos processos. Nesse sentido, estão equipadas com avançadas técnicas de automação, que oferecem uma elevada eficiência e flexibilidade.

    Luc Grauwet referiu ainda que “o nosso objectivo é desenvolver mais instalações para chegar a outros clientes com o pacote de serviços completo e este lançamento em Portugal marca o início de uma nova aventura num país com muitas oportunidades.”

    O Grupo PGS é, actualmente, um dos maiores fabricantes e restauradores de paletes de madeira da Europa, em parte, graças às aquisições que tem feito ao longo dos anos.

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    Arquitectos: Novo Conselho de Supervisão votado a 29 de Novembro

    O Conselho de Supervisão da Ordem dos Arquitetos é um órgão independente composto por 15 membros com diversas representações: arquitetos inscritos, docentes de instituições de ensino e personalidades de mérito. A votação decorre no próximo dia 29, entre as 00 e as 24h (por via digital), ou entre as 10h e as 20h presencialmente

    Ricardo Batista

    Os arquitectos vão a votos no próximo dia 29, sexta-feira, para a eleição dos representantes da classe que integrarão o novo Conselho de Supervisão, um novo orgão de supervisão da Ordem e composto por membros e não membros daquela organização.

    São duas as listas na corrida à composição do órgão que foi criado por obrigatoriedade da disposição na Lei das Ordens (Lei n.º 2/2013, de 10 de janeiro) e do Estatuto da Ordem dos Arquitectos (Lei 12/2024 de 19 de janeiro) e que fará parte integrante do conjunto de órgãos sociais nos próximos actos eleitorais. Os membros eleitos ocuparão assim o cargo pelo prazo que resta até ao próximo acto eleitoral para a composição do Conselho Directivo nacional e das respectivas secções regionais, agendado para 2026.

    A Lista A, encabeçada por Egas Vieira e com o mote “Cumprir o Futuro” opõe-se à Lista B, encabeçada por Rui Serrano, e que tem como mote “Por uma Arquitectura Comum” e estarão ambas sujeitas à votação dos membros inscritos na Ordem. O conselho de supervisão é composto por quinze membros com direito de voto, sendo que seis são arquitetos, inscritos na Ordem; Seis são membros oriundos dos estabelecimentos de ensino superior que habilitem academicamente o acesso à profissão de arquiteto, que não sejam membros da Ordem; e três são personalidades de reconhecido mérito que não sejam membros da Ordem, cooptadas pelos membros referidos nas alíneas anteriores, por maioria absoluta.

    O direito de voto pode ser exercido pessoalmente, dentro dos prazos previstos no calendário eleitoral, na modalidade de voto eletrónico: presencialmente nas secções de voto, na secção regional de inscrição do membro, ininterruptamente entre as 10h e as 20h (hora de Portugal Continental) do dia 29 de Novembro de 2024 ou por votação eletrónica remota entre as 00h e as 20h (hora de Portugal Continental) do mesmo dia 29 de Novembro de 2024.

    Entre as competências do novo Conselho de Supervisão está, entre outras matérias, a aprovação do regulamento de estágios, o acompanhamento da actividade do conselho de disciplina ou o acompanhamento da própria actividade formativa da Ordem.

    Sobre o autorRicardo Batista

    Ricardo Batista

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    Aeroporto: Governo assina consignação para ampliação do Terminal 1

    O consórcio encabeçado pela Mota-Engil conta, também, com as empresas Vinci, Alves Ribeiro e HCI Construções. A empreitada deverá ter inicio imediatamente após a assinatura da consignação e inclui a ampliação do Terminal 1, de forma a permitir um maior número de aviões por hora e uma maior capacidade de passageiros

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    Vai ser assinado, esta quarta-feira, dia 27 de Novembro, o contrato de consignação das obras para o Terminal 1 do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, com início imediato dos trabalhos.

    Esta data já havia sido anunciada pelo Governo que pretende, desta forma, “melhorar” a capacidade de acolhimento dos passageiros no terminal 1 e dar “resposta” ao crescente movimento aéreo até à conclusão do futuro aeroporto em Alcochete. A assinatura será presidida pelo ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

    De acordo com o Eco online, o consórcio escolhido para a empreitada é composto pela Mota-Engil, Vinci, Alves Ribeiro e HCI Construções.

    A intervenção, que ronda os 300 milhões de euros e deverá estar concluída em 2027, inclui a ampliação do terminal Sul e a criação de uma placa de estacionamento no Aeródromo de Figo Maduro, cujo perímetro passará a integrar a concessão da ANA, mediante uma compensação a pagar ao Estado, indica, também, o Eco.

    O projecto visa aumentar os movimentos de aeronaves por hora dos actuais 38 para 45, assim como o aumento na capacidade de passageiros entre os 40 e os 45 milhões por ano.

    Relativamente ao novo aeroporto, a ANA deverá apresentar o relatório inicial do projecto a 17 de Dezembro.

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    A nova fase, verde, da Almirante Reis

    Carlos Moedas apresentou hoje a proposta de requalificação do eixo Almirante Reis. Mais árvores, sem separador central, duas faixas ascendentes e uma descente e com ciclovia na lateral. O projecto está dividido em dois troços e compreende um investimento de 20 M€, 13 M€ dos quais só no primeiro troço entre o Martim Moniz e a Praça do Chile

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    A proposta apresentada hoje para o eixo da Almirante Reis, que inclui não só a avenida, mas também a Rua da Palma e parte da envolvente, é o resultado entre o resultado do processo de participação pública, realizada entre Maio e Junho de 2023, e na qual participara mais de 2200 pessoas, e o relatório técnico efectuado pela câmara Municipal de Lisboa. Um processo de mudança que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, quer que se faça “sem fricção” nem “radicalismos”, naquela que foi uma questão central das eleições autárquicas em Lisboa em 2021.

    Da junção das vontades resultou uma proposta “com mais árvores e espaços verdes, maior fluidez e mais espaço pedonal” e que teve pela frente, como principais desafios, os 25 metros de largura de um dos mais importantes eixos estruturais da capital e uma ocupação intensa do subsolo, que condiciona a plantação de árvores e a criação de lugares de estacionamento subterrâneos (a proposta apresenta 200 novos lugares, mas ainda estuda soluções).

    Assim, a maior transformação consiste na eliminação do separador central da avenida e a passagem da ciclovia, que passa a bidireccional, para a lateral ascendente, agora com duas vias, a criação de uma via descendente e a plantação de 370 árvores. O plano está dividido em dois troços, que correspondem a duas fases distintas. O primeiro parte do Martim Moniz e via até à praça do Chile, a qual tem já um plano de reabilitação em curso. Neste troço a pista ciclável é segregada e unidirecional. Localiza-se em cada um dos passeios laterais, respondendo às questões de segurança e permitindo uma melhor eficácia dos ciclos de semaforização (viária-ciclável-pedonal). Esta opção também facilita o acesso às paragens de bicicletas e a ligação à rede clicável envolvente e transversal ao eixo. “A faixa viária implanta-se no centro do espaço canal, mantendo a simetria axial da avenida. Junto às fachadas, o novo perfil inclui de ambos os lados uma área pedonal com largura entre 3.50 e 4 metros, onde se implanta um corredor de circulação confortável com 1,70 metros e um espaço destinado a esplanadas e zonas de estar. Adjacente à área pedonal, localiza-se a ciclovia unidirecional com 1,40 metros de largura. Segue-se uma faixa verde de 2,20 metros com árvores e arbustos, intercalada com lugares de estacionamento (prioritários e reservados) e abrigos de transportes públicos”, refere a proposta da autarquia.

    O segundo troço entre a Praça do Chile e a Praça Francisco de Sá Carneiro, será feito em duas fases: da Praça do Chile à Alameda, com 3 vias e a ciclovia será bidireccional e segregada, no passeio nascente. Na segunda fase, da Alameda à Praça Francisco de Sá Carneiro, serão mantidas as quatro vias e pista ciclável bidireccional e segregada, também no passeio nascente.

    A proposta compreende um investimento global de 20 milhões de euros, uma parte dos quais poderá ser financiada por fundos europeus, mas para já os custos com o projecto têm enquadramento no orçamento camarário.

    Dos actuais 350 lugares de estacionamento, 170 tarifários e 180 para diferentes finalidades, apenas estes últimos se manterão. O projecto prevê a criação de estacionamentos nos arruamentos compreendidos nos eixos abrangidos, bem como a criação de 200 lugares de estacionamento subterrâneo, estando ainda em estudo onde os mesmo poderão ser viáveis, atendendo à ocupação intensa do subsolo.

    Quanto a prazos, a proposta está em fase de anteprojecto, os primeiros concursos de empreitada, correspondendo ao primeiro troço, deverão ser lançados no 3º trimestre de 2026, deixando para 2027 o início dos primeiros trabalhos que deverão estar concluídos em 2028.

     

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    31ª edição da Concreta “supera expectativas”

    Distritos de Lisboa, Leiria, Santarém, Setúbal, Évora e Faro reforçaram a sua presença na feira em quase 50% face a 2022. Além disso países como Espanha, França, Itália, mas também, Brasil, Estados Unidos da América e China fizeram-se representar

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    A 31ª edição da Concreta atraiu cerca de 30 mil visitantes e, desta forma, “superou as expectativas” da organização. De acordo com os dados já divulgados, a Concreta registou um aumento, face a 2022, de quase 50% de visitantes oriundos do Sul, em específico dos distritos de Lisboa, Leiria, Santarém, Setúbal, Évora e Faro. Também as ilhas registaram um aumento significativo na mesma ordem de valores face à última edição da Concreta. Os cerca de 30 mil visitantes incluem, ainda, a representatividade de outros países europeus como Espanha, França, Itália. Mas não só, a feira também contou com visitantes oriundos de outros continentes, nomeadamente Brasil, Estados Unidos da América e China.

    Com cerca de 400 expositores, a feira ocupou uma área de cerca de 27 mil metros quadrados (m2), com reflexo da performance e da visão do futuro das empresas do sector.

    A feira contou com mais de 50 conferências que abordaram temas tão variados como a sustentabilidade, inovação tecnológica e digitalização e mais de 100 oradores, incluindo arquitectos, engenheiros e especialistas.

    Esta edição, à semelhança das anteriores, reuniu também, e além de arquitectos, engenheiros, técnicos, consultores, construtores, instaladores, entre muitas outras especialidades, um leque alargado de empresas de diversos sectores que vão desde os revestimentos, isolamentos, cozinha, banho, pavimentos, climatização, iluminação, carpintaria, passando pelas máquinas, ferramentas e equipamentos para a construção.

    Em simultâneo com a Concreta realizou-se a Elétrica, onde foram apresentadas novidades dos sectores da Energia, Mobilidade, Electrónica e Material Eléctrico, tendo potenciado a realização de negócios entre as empresas.

    A Concreta e a Elétrica regressam em 2026 e já têm data marcada para os dias 18 a 21 de Novembro.

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    Cooperativa de habitação Colmeia 6 (Parque das Nações)
    DR: Créditos

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    Vendas de habitação 21% acima do final de 2023 com preços a acelerar

    Os dados avançados pela Confidencial Imobiliário, referentes a Outubro, confirmam a recuperação da procura e a tendência de intensificação das subidas de preços da habitação 

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    Entre Agosto e Outubro deste ano, terão sido vendidas 39.600 habitações em Portugal Continental, conforme estimativas elaboradas pela Confidencial Imobiliário a partir da base de dados Sistema de Informação Residencial, SIR.

    A comparação com o período antecedente de três meses mantém o registo mostrado no 2º e 3º trimestres deste ano, os quais recolocaram as vendas em rota de crescimento, após um 2023 e início de 2024 penalizados pela redução das transacções. Assim, o número de fogos transaccionados no trimestre de Agosto a Outubro supera em 10% os 35.900 imóveis vendidos nos três meses anteriores (entre Maio e Julho) e fica 21% acima do observado no último trimestre do ano passado, quando se transaccionaram 32.800 fogos.

    A subida dos preços de venda da habitação também acelerou de forma evidente nos últimos três meses, levando a valorização homóloga a passar de 7,5% em Julho para 11,5% em Outubro. O aumento de 4 pontos percentuais neste indicador reflecte a intensificação da taxa de variação mensal, que aumenta há quatro meses consecutivos, passando de 0,1% em Julho para 1,7% em Outubro.

    “O comportamento dos preços dá eco à retoma nas vendas num contexto que permanece bastante pressionado pela falta de oferta. As transacções regressaram a terreno positivo e já acumulam dois trimestres consecutivos de recuperação, a qual reposiciona a actividade do mercado nos níveis observados no final de 2019, ano anterior à sucessão de choques como a pandemia ou o aumento dos juros”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    No acumulado de Agosto a Outubro, o preço médio de venda da habitação em Portugal ascendeu a 2.492€/m2, atingindo 3.518€/m2 na habitação nova e s 2.348€/m2 na usada.

     

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    “Lake” é o novo edifício do “The Garden” em Matosinhos

    A Savills e a Castelhana/ Dils company estão a comercializar o novo edifício do condomínio The Garden, localizado nos antigos terrenos da histórica Fábrica da Efanor, em Matosinhos

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    O Departamento de Residencial da Savills, em regime de co exclusividade, com a Castelhana/Dils company, deu início à comercialização do novo edifício Lake, que integra o condomínio The Garden, que está a ser erguido onde outrora funcionou a histórica Fábrica da Efanor (Empresa Fabril do Norte), em Matosinhos. O edifício, actualmente em construção, apresenta uma localização privilegiada numa das zonas mais procuradas da cidade, a escassos minutos do centro do Porto, do NorteShopping e das melhores praias da região.

    Este novo projecto residencial eleva o conceito de viver em harmonia com a natureza, integrando-se com perfeição num condomínio privado com uma envolvente de 30.000 m² de jardins privados, lagos e trilhos para caminhadas, proporcionando um equilíbrio único entre a vida urbana e a tranquilidade natural.

    Os apartamentos no Lake foram pensados para oferecer o máximo de conforto e sofisticação. Com acabamentos de topo, como o mármore branco de Estremoz, pavimentos de carvalho e cozinhas totalmente equipadas com electrodomésticos de alta gama.

    O edifício Lake é composto por 160 apartamentos, com tipologias que vão desde T0 a T5, desenhados para responder às diversas necessidades das famílias modernas. As áreas começam nos 60 m² e os preços a partir de 235.000 euros, fazendo deste um bom investimento para quem procura qualidade de vida numa localização prime. Cada fracção conta com varandas, terraços ou jardins privados, que se abrem para vistas dos jardins e lagos, criando um espaço de tranquilidade no coração de Matosinhos.~

    No mesmo condomínio situam-se os edifícios Natura e Factory que foram anteriormente também comercializadas pela Savills e revelaram-se um grande sucesso de vendas com grande procura por parte de clientes nacionais e internacionais.

    “O Lake é um projecto com características únicas na região. A tranquilidade que oferece, a localização de excelência, a exuberância da natureza, a qualidade superior do design e os acabamentos de topo fazem deste edifício um verdadeiro marco na cidade. Estamos certos de que, tal como os outros edifícios do condomínio The Garden, este novo empreendimento será um grande sucesso de vendas da Savills”, afirma Ana Jordão, residential business development director, Porto Division da Savills Portugal.

    “Este empreendimento, conta com uma localização privilegiada e uma integração única com a paisagem natural que dá resposta às exigências de qualidade e conforto dos nossos clientes, mas também proporciona uma nova experiência de viver nesta região. Estamos muito entusiasmados por fazer parte do lançamento do Lake e confiantes de que este projeto terá um forte apelo junto de um público diversificado, tanto nacional como internacional”, acrescenta Nuno Pinto de Sousa, responsável pelo escritório do Porto da Castelhana/ Dils company.

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