No início da intervenção observaram-se vários suportes com fissuras verticais produzidas por corrosão extrema das armaduras, chamando a atenção que se produziu uma grave perda de secção de betão num dos suportes, onde se desprenderam duas grandes peças de betão, deixando à vista as armaduras.
PRIMEIRA FASE. PREPARAÇÃO DO SUPORTE E SEUS ELEMENTOS.
Em primeiro lugar, realizou-se a picagem do betão circundante às barras afetadas pela corrosão, eliminando todo o revestimento existente até que se encontrou betão não carbonatado.
Para eliminar a corrosão nas armaduras procedeu-se à limpeza da camada de óxido das armaduras existentes mediante limpeza manual.
Uma vez limpas de óxido as armaduras, aplicaram-se duas camadas de IMPLAREST C com pincel, primário anti corrosão monocomponente de base cimentícia modificado com polímeros para a proteção de armaduras que restitui o ambiente alcalino e a proteção das mesmas contra a corrosão. Este produto permitiu criar uma camada de proteção das armaduras do elemento estrutural, com o objetivo de aumentar a sua durabilidade sempre que possível e realcalinizar estes elementos.
Para realizar a restituição da secção de betão armado, optou-se por empregar o procedimento de cofragem do pilar e colmatação da secção por derrame de argamassa de reparação fluida, devido à elevada espessura de enchimento requerida e a complexidade de execução empregando uma argamassa de reparação de tipo tixotrópico aplicado manual ou mecanicamente.
Aplicou-se MORCEMREST MH R4, argamassa fluida autocompactável de alta resistência e retração compensada, vertido em cofragem com elevada planimetria de acabamento.
SEGUNDA FASE. REFORÇO COM FIBRA DE CARBONO (SISTEMA CARBOTEC)
Além da reparação estrutural antes mencionada, realizou-se um reforço mediante tecido de fibra de carbono em todo o perímetro dos pilares afetados, dimensionado para aumentar a resistência à compressão do betão, de acordo com o cálculo, permitindo um aumento de quase 55% da resistência à compressão do betão dos pilares tratados (de 17,5 a 27,10 MPa), mediante a aplicação de 2 voltas de tecido de 300 gr/m2.
O TECIDO CARBOTEC é fornecido de forma standard em rolos de 0,30 x 100 m e fixa-se ao suporte mediante a aplicação do ADHESIVO CARBOTEC IMPREGNANTE, do tipo epóxi bicomponente que se amassa justamente antes de proceder à sua aplicação e cujo consumo depende do modelo de reforço selecionado. A colocação destes elementos de reforço é muito simples, devido à alta aderência do adesivo que foi especialmente formulado para esta aplicação e penetra no suporte para o consolidar, em função da porosidade do mesmo. Uma vez fixado o tecido ao suporte volta a aplicar-se adesivo na face exposta e realiza-se um polvilhamento de agregado de sílice para favorecer a ancoragem da argamassa de reparação para executar um revestimento com o objetivo de garantir a sua proteção contra o fogo.
TERCEIRA FASE. ACABAMENTO.
Uma vez seco o ADHESIVO CARBOTEC IMPREGNANTE eliminou-se a sílice mal aderida e aplicou-se a proteção com argamassa acrílica da gama Morcemcril: FONDO MORCEMCRIL (aplicado com rolo) + MORCEMCRIL (aplicado com talocha metálica e posterior atalochado com talocha lisa de plástico), com o objetivo de proteger o reforço da ação dos raios UV, o ambiente marinho e a humidade procedente do jardim, aplicando um acabamento decorativo de alta durabilidade e uma manutenção praticamente nula.
SOBRE O SISTEMA CARBOTEC.
Como pudemos observar, o SISTEMA CARBOTEC do GRUPO PUMA é uma grande alternativa aos sistemas de reforço tradicionais, poupando perdas de espaço e assegurando um acabamento limpo.
Além disso, conta com o Documento de Idoneidade Técnica (DIT) desde o ano passado, 2023, o que ainda transmite mais segurança sobre os resultados para este sistema de reforço com fibra de carbono pode conseguir para os nossos edifícios e projetos de reabilitação.
Para qualquer consulta sobre os nossos sistemas e produtos, pode contactar diretamente connosco através do nosso Escritório Técnico:
E-mail: oficinatecnica@grupopuma.com
Telefone: 0034607203400
Web: www.grupopuma.com