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    1º ciclo de vida útil do alumínio desenvolvido 100% em Portugal

    O sector encontra-se a desenvolver testes com hidrogénio para susbstituir o recurso a partir do gás natural. A reciclagem e produção 100% alumínio em Portugal reduz a dependência de importações da Europa contribuindo para uma economia baseada na circularidade

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    O sector encontra-se a desenvolver testes com hidrogénio para susbstituir o recurso a partir do gás natural. A reciclagem e produção 100% alumínio em Portugal reduz a dependência de importações da Europa contribuindo para uma economia baseada na circularidade

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    A indústria do alumínio em Portugal lança o primeiro ciclo de vida útil do alumínio desenvolvido 100% em fronteiras portuguesas, desde a reciclagem da matéria-prima ao produto final, estando a desenvolver testes com hidrogénio em substituição ao gás natural. É a solução do sector para uma construção sustentável através da reciclabilidade contribuindo para uma economia baseada na circularidade e, ao mesmo tempo, para a redução do impacto ambiental na construção.

    A produção de alumínio primário na China, resulta na libertação de 20 quilos de CO2 por quilo de alumínio produzido e através da produção do alumínio com recurso à reciclagem é possível libertar 0.5 quilos de CO2 por quilo de alumínio produzido, sem que este perca as suas características. Com o ciclo de vida do alumínio totalmente desenvolvido em Portugal, torna-se possível retirar o alumínio da janela ou fachada de um edifício e reutilizá-lo na nova caixilharia.

    O objectivo é tornar as empresas sustentáveis através da reciclagem do material e entregar à extrusão, isto é, a técnica que permite moldar o alumínio de qualquer forma, a matéria-prima proveniente da reciclagem e com isto fechar o ciclo.

    “A preocupação com o impacto ambiental e tornar os processos de construção mais sustentáveis levou a que a indústria encontrasse soluções que respondessem a essa preocupação que passa por reciclar o máximo possível o material do mercado e entregar à extrusão a matéria-prima proveniente da reciclagem e, assim, fechar o ciclo. É um método que favorece, agora, o surgimento de uma verdadeira economia baseada na circularidade e na sustentabilidade, em Portugal”, justifica o presidente da Associação Portuguesa de Alumínio, Rui Abreu.

    A introdução das novas tecnologias como o hidrogénio contribuirá para a diminuição da quantidade de CO2 libertada durante todo o ciclo de vida do alumínio, ao alimentar de forma otimizada todo o processo de derreter uma janela, ir para extrusão e produzir uma nova janela 100% reciclável sem perder as características.

    A solução apresentada pela indústria que tem como base a extrusão torna possível realizar todo o ciclo de reprodução do produto final em território nacional, reduzindo, assim, a dependência de importações da Europa gerando um maior impacto na economia portuguesa.

    São vários os estágios de transformação que o ciclo de vida do produto do alumínio apresenta através da reciclagem desde a sucata ao produto final. O desenvolvimento do ciclo de vida totalmente fechado em Portugal permite às empresas do setor da construção avaliar o impacto ambiental dos produtos durante toda a sua vida útil e do seu investimento, desde a matéria-prima até à fase final.

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    Postos de iluminação inteligentes já não são ficção

    Como o próprio nome indica a Smartlamppost tem como foco o desenvolvimento de postes de iluminação inteligentes. A ideia principal é criar uma infraestrutura compartilhada que integre diversos serviços, como iluminação pública, carregamento de veículos eléctricos, câmaras de vigilância, pontos de Wi-Fi, antenas de telecomunicações (incluindo 5G), sensores IoT, entre outros. A empresa tem como fundadores a Metalogalva, a PROEF e a Ubiwhere

    A portuguesa Metalogalva dispensa apresentações, a empresa da Trofa conquistou há muito um lugar entre as maiores empresas europeias de estruturas metálicas, estando hoje presente em vários continentes. Os produtos desenvolvidos e fabricados são usados em diversos domínios de actividade desde a energia, telecomunicações, vias rodoviárias, ferroviárias e energias renováveis. E foi esta sua intervenção em diferentes domínios e a presença de algumas destas estruturas, designadamente ao nível do mobiliário urbano das cidades que estão na base da Smartlamppost, empresa que desenvolve um conceito modular de mobiliário urbano

    “A criação da Smartlamppost surgiu da reflexão conjunta dos três accionistas fundadores. Desde logo a Metalogalva, que é o maior fabricante europeu de colunas de iluminação e com presença em três continentes (Europeu, Americano e Asiático), a PROEF que tem uma longa experiência na construção de redes de energia e de telecomunicações e a Ubiwhere que é uma software-house focada em soluções para cidades inteligentes, nomeadamente uma Plataforma Urbana que monitoriza e gere múltiplos serviços”, começa por explicar Paulo Valente, chief executive officer (CEO) da empresa. “Desta reflexão surgiu a certeza da falta de resposta à necessidade de modernizar infraestruturas urbanas, tornando-as mais eficientes, conectadas e sustentáveis”, sublinha.

    A equipa focou-se então no objecto urbano mais presente em qualquer cidade – os postes de iluminação, e no potencial de transformar estes postes em plataformas multifuncionais e inteligentes.

    “A actividade da Smartlamppost baseia-se na concepção, desenvolvimento e implementação de postes inteligentes que integram múltiplas funcionalidades. Estes postes vão muito além da conversão para iluminação LED eficiente. A visão da Smartlamppost é utilizar um elemento de mobiliário urbano que tem uma presença ubíqua nas cidades, o poste de iluminação, e torná-lo um hub de tecnologia que agrega diversos serviços de forma cómoda e reduzindo a pressão actualmente existente sobre o espaço pedonal nas cidades”, explica Paulo Valente.

    Face à localização e ao acesso já existente à rede eléctrica o “o poste Smartlamppost propõe uma multiplicidade de opções que permitem a instalação de soluções de conectividade (5G, Wi-Fi, LoRaWAN, mmW), soluções de mobilidade eléctrica (carregadores desenvolvidos para integrar as colunas de iluminação Smartlamppost e igualmente as existentes), sensores IoT (qualidade do ar, temperatura, ruído), câmaras de segurança”, inúmera o seu CEO.

    Da iluminação à condução autónoma e o investimento em I&D
    O potencial é imenso, face não só à presença maciça deste tipo de equipamentos, mas, sobretudo, ao crescente interesse em transformar as cidades em cidades inteligentes e no que essa definição abrange, desde logo um planeamento urbano eficiente, melhor uso de energia, sustentabilidade, tecnologia.
    De acordo com Paulo Valente, a Smartlamppost tem focado a sua actividade numa inovação alinhada em dois vectores principais e complementares: Technology Push e Market Pull. “Se por um lado, temos o conhecimento da forma como as diversas tecnologias estão a evoluir e por isso inovamos o poste da Smartlamppost para alojar todas estas tecnologia facilitando a sua instalação nos mais diversos ambientes (Urbano, Rodoviário e Ferroviário), também estamos atentos às necessidades do mercado e, por isso, trabalhamos em conjunto com os diversos agentes de mercado (municípios, entidades rodoviárias e ferroviárias) para incluir as suas preocupações na concepção das colunas Smartlamppost”, sustenta. O que irá alargar o campo de possíveis utilizações do posto de iluminação inteligente.

    “Uma vez que somos especialistas no fabrico de postes de iluminação e conhecedores das potencialidades das colunas de iluminação, desenvolvemos soluções adequadas a cada tipo de tecnologia, sem nunca perder o foco numa unidade funcional e integrável no ambiente urbano sem impactar os cidadãos”, refere o CEO.

    Adicionalmente aos seus investimentos em desenvolvimento do produto/soluções, empresa integra a agenda mobilizadora PRR “Route 55”, a qual está a criar as bases da condução autónoma em Portugal. Estando a Smartlamppost a desenvolver a infraestrutura que suporta as tecnologias essenciais ao desenvolvimento da condução autónoma.

    Para onde irá esta actividade crescer, tendo em conta o avanço tecnológico? “O segmento dos postes inteligentes tende a evoluir para hubs tecnológicos ainda mais integrados, combinando inteligência artificial (IA), redes 5G e gestão avançada de dados urbanos”, admite Paulo Valente. Paralelamente, “as exigências actuais sobre a rede de distribuição de energia eléctrica permitem antever oportunidades na criação de sistemas de flexibilização incorporados em postes inteligentes, bem como a utilização desta infraestrutura para suportar novas formas de comunicações com as soluções IoT que estão a ser instaladas em diversos ambientes”. Avanços que permitirão uma maior personalização dos serviços urbanos e uma gestão mais eficiente das cidades.

    Um living Lab
    Actualmente, a empresa colabora com entidades como a Vantage Towers (uma empresa especializada na gestão de infraestruturas passivas que alojam equipamentos de operadores) e está envolvida em projectos que visam expandir a sua influência no contexto das cidades inteligentes na Europa. Um desses projectos está localizado em Carcavelos, na Praça do Junqueiro, e resulta de uma parceria entre a empresa municipal Cascais Próxima e a Vantage Towers. “Neste projecto foram instaladas 13 colunas Smartlamppost e modernizada a iluminação para LED. Com esta alteração e com as poupanças energéticas verificadas podemos instalar quatro carregadores de veículos eléctricos, dois ecrãs interactivos, um ponto de acesso Wi-Fi e outro LoRaWAN, uma estação de qualidade de ar. A grande novidade é que o fizemos ligados à rede de iluminação pública sem necessidade de aumentar a rede existente. Além disso, demonstramos, fruto da colaboração estreita com a E-Redes, que é possível instalar carregadores de veículos eléctricos que utilizam o ramal de Iluminação pública acelerando a facilidade de criação destes pontos essenciais à mobilidade eléctrica”, sublinha Paulo Valente

    Todas esta actividades representam um investimento significativo que está a ser acompanhado de uma crescente presença nos mercados onde a empresa opera, designadamente nos mercados europeus e internacionais. Na Europa a empresa tem actividade em Portugal, França, Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Polónia, no continente americano está nos EUA e Brasil.

    Para a Metalogalva, isto representa uma oportunidade estratégica para expandir o seu portfólio de infraestruturas de suporte a soluções tecnológicas e consolidar-se como líder no fornecimento de infraestruturas urbanas inteligentes.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Créditos: Luís Moura/GO Porto
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    Nova ligação entre antigo Matadouro e Estádio do Dragão já foi montada

    A nova estrutura metálica, que constitui o tabuleiro da ponte pedonal, cuja passagem ainda não está acessível ao público, tem uma dimensão de 6mx48m e um peso aproximado de 78 toneladas

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    Está concluída uma nova etapa na obra de reconversão do antigo Matadouro Industrial do Porto, com a montagem de uma passagem superior pedonal sob a Via de Cintura Interna (VCI), entre a zona de Campanhã e a estação de metro do Estádio do Dragão.

    A nova estrutura metálica, que constitui o tabuleiro da ponte pedonal, tem uma dimensão de 6mx48m e um peso aproximado de 78 toneladas.

    Esta passagem, que ainda não está acessível ao público, assegura a ligação pedonal sobre a VCI ao unir ambas as “margens” desta grande via de circulação rodoviária e que irá permitir uma melhor acessibilidade ao Estádio do Dragão, promovendo os circuitos pedonais e a sua articulação com os serviços aí existentes, dos quais se destaca o Metro do Porto e o Alameda Shopping.

    A empreitada enquadra-se no projecto de reconversão do antigo Matadouro Industrial, cujo contrato é acompanhado pela empresa municipal GO Porto. O projecto é da autoria do arquitecto japonês Kengo Kuma, em parceria com os arquitectos OODA, do Porto.

    Desactivado há cerca de 20 anos, o Matadouro (M-ODU), em Campanhã, será transformado num equipamento âncora na reabilitação da zona Oriental da cidade.

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    IP recebe delegação da Ucrânia para intercâmbio sobre PPP’s

    A visita faz parte do projeto EU4PFM, “Extension of Public Finance Management Support Programme for Ukraine”

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    Uma delegação ucraniana foi recebida pela Infraestruturas de Portugal (IP) no âmbito de uma visita de estudo a Portugal organizada pelo projecto EU4PFM – “Extension of Public Finance Management Support Programme for Ukraine”, financiado pela União Europeia.

    Em comunicado, a IF indicou que a reunião teve como objectivo um “intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre a harmonização do sistema jurídico nacional com as Directivas Europeias de Contratação Pública”, implementação de Parcerias Público-Privadas (PPP) e Concessões, e a modernização dos processos de contratação electrónica e centralizada.

    Com este encontro, a IP reafirma o seu “compromisso” com  a partilha de conhecimento e solidariedade com a Ucrânia, reconhecendo a “importância de soluções inovadoras para a recuperação e modernização das suas infraestruturas”.

    A delegação era composta por representantes do Ministério da Economia da Ucrânia, do Tribunal de Contas, do Serviço Estatal de Auditoria, do Comité anti-monopólio e do Parlamento Ucraniano.

    O grupo foi liderado por Eriks Mezalis, team leader do EU4PFM, da Central Project Management Agency (CPMA), entidade lituana que está a coordenar o projecto de apoio à Ucrânia, e por Shergin Valerii, director do Departamento de Contratação Pública do Ministério da Economia da Ucrânia.

    O encontro foi aberto por Miguel Cruz, presidente da IP, que destacou a importância do intercâmbio internacional e apresentou a Infraestruturas de Portugal. Gonçalo Oliveira, Representante Internacional da IP, enquadrou a participação da empresa em associações técnicas globais. De seguida, Helena Matos e João Fernandes, gestores do projecto de Alta Velocidade, sob coordenação de Carlos Fernandes, vice-presidente, abordaram os desafios e soluções da linha Lisboa – Porto – Vigo.

    O programa da visita a Portugal incluiu, ainda, encontros com diversas entidades públicas e privadas, tendo em conta as questões relacionadas com a gestão centralizada de compras e a implementação de PPP em Portugal.

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    1º Prémio ATEG 2023
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    ATEG abre Open Call para edição de 2025

    Inscrições para a 10ª edição dos Prémios ATEG 2025 de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García decorre até 17 de Outubro deste ano

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    tagsATEG

    A Associação Técnica Espanhola de Galvanização (ATEG), anuncia a 10ª edição dos Prémios ATEG 2025 de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García, um evento que premeia o uso “inovador, sustentável e diferenciado” de aço galvanizado por imersão a quente nas áreas nas três a concurso. A inscrições encerram a 17 de Outubro de 2025, podendo os projectos ser enviados até 30 de Novembro deste ano. A decisão do júri, composto por profissionais da arquitectura, entidades de classe e administração, ocorrerá no início de 2026.

    O prémio, com mais de 460 projectos submetidos a concurso desde a sua primeira edição em 2000, é dirigido a todas as obras realizadas em Espanha e Portugal que incorporam aço galvanizado, de forma relevante, “destacando o importante contributo deste material na arquitectura e engenharia sustentáveis, bem como o seu contributo para o cumprimento dos objectivos da economia circular”.

    Na categoria Arte, ATEG quer destacar o “fino acabamento” proporcionado pelo aço galvanizado que faz com que cada vez mais artistas recorram a este material.

    As obras devem ter sido concluídas entre 1 de Janeiro de 2021 e 15 de Outubro de 2025. Na categoria Arte, as obras estão isentas deste requisito, apenas devem ter sido galvanizadas antes de 15 de Outubro de 2023. Não poderão participar obras que tenham concorrido em edições anteriores.

    Serão atribuídos três prémios: Prémio ATEG 2025 de Arquitectura, Engenharia e Arte Otilio García de 6 mil euros; o Prémio Especial Zinc Asturiana de 3.500 euros e um segundo prémio de dois mil euros.

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    Fórum do projecto
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    UC recorre a tecnologias imersivas para promover bem-estar nos ambientes de trabalho

    O “WinWork: “Criação de Ambientes de Trabalho Saudáveis para a Promoção de Qualidade de Vida e Bem-estar nos Locais de Trabalho” é um projecto transfronteiriço, cofinanciado pela União Europeia através do Programa de Cooperação Interreg VI-A Espanha-Portugal. O projecto inclui intervenções piloto em seis organizações de Portugal e Espanha, em três sectores: indústria, serviços e saúde

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    A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) integra projecto que utiliza tecnologias imersivas para promover ambientes de trabalho saudáveis e bem-estar laboral. O “WinWork: “Criação de Ambientes de Trabalho Saudáveis para a Promoção de Qualidade de Vida e Bem-estar nos Locais de Trabalho” é um projecto transfronteiriço, cofinanciado pela União Europeia através do Programa de Cooperação Interreg VI-A Espanha-Portugal.

    O WinWork inclui intervenções piloto em seis organizações de Portugal e Espanha, que abrangem três sectores: indústria, serviços e saúde, com acções que envolvem a aplicação de metodologias participativas e sessões de capacitação para trabalhadores e gestores.

    “Este projecto tem como objectivo melhorar a saúde e o bem-estar no ambiente laboral, recorrendo a intervenções multidisciplinares e tecnologias imersivas, como a realidade virtual, com enfoque na cocriação e participação activa das partes interessadas. A Universidade de Coimbra (UC) desempenha um papel central no projecto”, afirma Ana Luísa Pinto, professora do Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) e líder do projecto na UC.

    A equipa da UC, liderada por Ana Pinto, conta com a colaboração de Paulo Menezes e Helder Araújo, professores do Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores/ investigadores do Instituto de Sistemas e Robótica, Carla Carvalho e Lisete Mónico, professoras da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, e os investigadores José Pinto Gouveia, Bárbara Monteiro, Telma Alves e Nuno Moita.

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    LNEG e IGTL avaliam potencial mineral de Timor-Leste

    Cooperação internacional entre os Serviços Geológicos de Portugal e Timor-Leste procura inventariar potencial mineral de Timor Leste. Já identificado potencial para crómio, níquel, cobre e ouro 

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    O LNEG, enquanto Serviço Geológico de Portugal está a colaborar com o Instituto de Geociências de Timor-Leste (IGTL) na avaliação do potencial mineral do país. O trabalho é liderado por Igor Morais, da Unidade de Recursos Minerais e Geofísica do LNEG, e pretende dar um contributo decisivo na inventariação e estudo sistemático das verdadeiras potencialidades de Timor-Leste.

    A indústria extractiva, em particular a dos recursos minerais metálicos, apresenta um factor decisivo no desenvolvimento sustentável das sociedades modernas. A crescente procura por matérias- primas “metálicas” resulta, principalmente, do crescimento da população mundial, aliado ao anseio de muitos de querer atingir um melhor nível e qualidade de vida.

    Aliados a este crescimento na procura, estão os crescentes riscos no seu suprimento, nomeadamente na União Europeia, cuja economia é altamente deficitária para um grande conjunto destas substâncias. Conflitos armados, tensões políticas e geopolíticas, como a que vivemos actualmente, colocam uma pressão cada vez maior na comunidade científica, em particular na área da Geologia, para a descoberta de novos depósitos minerais.

    É neste contexto e pelo fato de os recursos minerais serem um fator preponderante no desenvolvimento de um país, que surge a cooperação entre o LNEG, enquanto Serviço Geológico de Portugal e o IGTL. Esta é uma área o LNEG tem larga experiência, tanto em projectos nacionais como internacionais (África e América do Sul).

    “Numa primeira abordagem, existe a necessidade de ser feita a inventariação de qual ou quais as principais “commodities” existem no território. Esta inventariação está a ser feita por equipas do IGTL e do LNEG através de extensas campanhas de reconhecimento de campo. Existe depois a necessidade de colocar toda essa informação em mapas de escalas adequadas como já foi feito com a publicação preliminar dos três primeiros mapas de Ocorrências Minerais. Numa segunda fase estudos detalhados devem ser realizados em áreas de maior detalhe aplicando todo o “know-how” das equipas através de técnicas inovadoras”, explica Igor Morais. Segundo o investigador, “existe potencial já identificado para crómio, níquel, cobre e ouro”.

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    Mammoet apoia obra de renovação de telhado do estádio olímpico de Montreal

    A Mammoet, com outros parceiros da GCPC, levará a cabo este “arrojado” projecto de engenharia através do fornecimento de gruas móveis para apoiar a demolição do telhado antigo, que será substituído por uma nova estrutura fixa, com vidro transparente

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    A Mammoet ganhou o contrato para dar apoio ao Groupe Construction Pomerleau-Canam (GCPC), um consórcio de empresas constituído pela Pomerleau e pela Canam Group, com a renovação do novo telhado do estádio olímpico de Montreal, no Canadá.

    A Mammoet, com outros parceiros da GCPC, levará a cabo este “arrojado” projecto de engenharia através do fornecimento de gruas móveis para apoiar a demolição do telhado antigo, que será substituído por uma nova estrutura fixa, com vidro transparente para permitir a entrada da luz natural no estádio.

    Grande parte desta operação será gerida pela subsidiária da Mammoet no Canadá Oriental, em Ontário e no Quebeque e que emprega cerca de 500 especialistas em transporte e elevação de cargas pesadas. De facto, um número significativo da sua força de trabalho operacional e frota de equipamentos de gruas estão actualmente no local, removendo painéis de telhado antigos.

    A nova cobertura será construída no interior do estádio sobre suportes temporários. Quando estiver concluída, a Mammoet utilizará o seu sistema Mega Jack 5200 para elevar a estrutura a 50 metros no ar e colocá-la no lugar.

    O Mega Jack é um grande sistema de elevação que utiliza vigas carregadas ao nível do solo para elevar algumas das cargas mais pesadas do mundo. Seis torres Mega Jack serão utilizadas para realizar o içamento.

    Além do sistema Mega Jack, serão utilizados macacos de vertente para estabilizar o telhado enquanto este é levantado.

    A Mammoet também concebeu dispositivos especiais de ajuste final para ficarem no topo de cada torre de elevação. Assumindo a forma de carris de deslizamento em miniatura, permitem o posicionamento preciso do telhado quando este atinge a altura necessária.

    O tecto permanecerá elevado nos sistemas de elevação por um período de dois meses. Isto permitirá que o trabalho de instalação final aconteça, como a fixação com cabos à famosa torre inclinada de 550 pés do estádio (La Tour de Montréal).

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    OERS debate projectos de biocombustíveis e hidrogénio verde para Sines

    Os projectos de HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) e de Hidrogénio Verde da Refinaria de Sines da Galp, que pertencem à ZIL de Sines e representam um investimento total de 650 milhões de euros. A iniciativa terá lugar esta quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, no Sines Sea View & Leisure Hotel

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    A Ordem dos Engenheiros Região Sul (OERS) traz a debate os projectos biocombustíveis e de hidrogénio previstos para Sines. A iniciativa terá lugar esta quinta-feira, dia 27 de Fevereiro, no Sines Sea View & Leisure Hotel.

    O jantar organizado pelo Polo de Sines da OERS que visa aprofundar o conhecimento sobre os projectos de HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) e de Hidrogénio Verde da Refinaria de Sines da Galp, que pertencem à Zona Industrial e Logística de Sines, e representam um investimento total de 650 milhões de euros.
    Com foco no contributo para a descarbonização do sector energético e dos transportes, este jantar-debate conta com a presença de André Vilelas, delegado distrital de Setúbal e coordenador do Polo de Sines da Ordem dos Engenheiros Região Sul e de porta-vozes da Galp estreitamente ligados a estes projectos, tais como Hugo Carabineiro, head of Refining Technology, Ivo Santos, head of Renewables Technology ou Fernando Naves, head of Startup Readiness Team, entre outros.
    O projecto HVO Galp tem como objectivo construir uma instalação industrial inovadora para produzir biocombustíveis – designadamente gasóleo renovável, jet renovável e bionafta – para utilizar na descarbonização do transporte rodoviário e aéreo.
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    Antigo bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Matias Ramos e o actual bastonário Fernando de Almeida Santos
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    Carlos Matias Ramos homenageado pelo seu percurso “profissional e cívico”

    Carlos Matias Ramos, foi distinguido pelo seu percurso “notável”, que inclui a presidência do LNEC, o exercício do cargo de Bastonário da OE entre 2010 e 2016, assim como pelo seu papel activo na defesa do aeroporto em Alcochete

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    A Ordem dos Engenheiros (OE), a Câmara Municipal do Seixal e a Plataforma Cívica “Aeroporto BA6 Montijo Não!”, prestaram homenagem ao anterior Bastonário, o engenheiro Carlos Matias Ramos, por ocasião do seu 80º aniversário, numa cerimónia que decorreu na Sociedade Filarmónica União Seixalense.

    Carlos Matias Ramos, uma personalidade “marcante” na engenharia em Portugal, foi distinguido pelo seu percurso notável, que inclui a presidência do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e o exercício do cargo de Bastonário da Ordem dos Engenheiros entre 2010 e 2016, período em que se destacou pela “promoção da ética” e pelo “fortalecimento” da profissão.

    O evento, intitulado “Uma vida ao serviço da técnica, da ciência, do interesse público e da cidadania”, contou com a presença de Fernando de Almeida Santos, actual bastonário da OE e dos anteriores bastonários, Carlos Mineiro Aires e Fernando Santo, bem como dos também anteriores vice-presidentes nacionais, Victor Gonçalves de Brito, José Vieira e Carlos Loureiro, com quem o Matias Ramos partilhou a direcção da Ordem, bem como com outras figuras de relevo da engenharia e da sociedade civil.

    Durante a cerimónia, foram recordadas as inúmeras contribuições para o desenvolvimento técnico e científico do País, bem como a sua dedicação à defesa do interesse público e ao bem-estar social, onde se destaca o seu papel activo na defesa da solução para a construção de um novo Aeroporto de Lisboa, em Alcochete.

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    Projecto de obra ESECS
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    Politécnico de Leiria investe cerca de 3 M€ em novo revestimento

    A empreitada de substituição do revestimento em fibrocimento da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) compreende a retirada do amianto e substituição integral do revestimento, quer da cobertura, quer das fachadas, e de todos os vãos envidraçados, numa área total de 7.700 m2

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    A empreitada de substituição do revestimento em fibrocimento da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) vai permitir transformar aquela escola num espaço “moderno” e adaptado às actuais necessidades, “disponibilizando maior conforto para todos os seus utilizadores”, afirmou Carlos Rabadão, presidente da instituição, durante a cerimónia de consignação da obra, que decorreu esta segunda-feira, dia 17 de Fevereiro, em Leiria.

    A intervenção, com uma duração prevista de quatro meses, representa um investimento de cerca de três milhões de euros, financiados através do Fundo de Reabilitação e Conservação Patrimonial, e ainda de receitas próprias do Politécnico de Leiria.

    A obra incide em todo o Edifício A, construído na década de 80, que apresenta hoje “várias fragilidades”. “Nos últimos anos, o edifício tem vindo a revelar vários problemas de deterioração, pelo que, apesar da manutenção realizada, era urgente e inadiável efetuar esta intervenção”, salientou Carlos Rabadão, destacando que o arranque do ano letivo 2025/2026 decorrerá já com as instalações totalmente renovadas.

    Actualmente, o revestimento é integralmente composto por chapas de fibrocimento que contêm partículas de amianto, ao passo que os vãos envidraçados possuem janelas e portas de alumínio com vidro simples, sendo completamente ineficientes do ponto de vista energético e acústico. Neste sentido, a intervenção compreende a retirada do amianto e substituição integral do revestimento, quer da cobertura, quer das fachadas, e de todos os vãos envidraçados, numa área total de 7.700 metros quadrados (m2). Estão ainda previstos trabalhos de melhoria em infraestruturas existentes, nomeadamente nos sistemas de drenagem de águas pluviais, contribuindo para uma maior eficiência energética do edifício, além do reforço da segurança.

    A nova solução arquitectónica, materializada por uma malha metálica distendida, a ser implementada tem em consideração o cariz do edifício, ligado à educação, formação, conhecimento, investigação e inovação, assentando no conceito de “teia do conhecimento”.

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