Arquitectura

“Podemos afirmar claramente que só não se faz Passive House se não se quiser”

Com um balanço “extremamente positivo”, a 10ª conferência Passivhaus Portugal, que se realizou em Aveiro, juntou os diversos parceiros da rede. Embora a evolução seja notória na última década, “há ainda muito trabalho a fazer”. Tornar o parque edificado eficiente de acordo com os elevados níveis de desempenho da Passive House é o manifesto da associação e, neste sentido, os projectistas e consultores têm um papel decisivo na escolha de opções mais ‘passivas’

Cidália Lopes
Arquitectura

“Podemos afirmar claramente que só não se faz Passive House se não se quiser”

Com um balanço “extremamente positivo”, a 10ª conferência Passivhaus Portugal, que se realizou em Aveiro, juntou os diversos parceiros da rede. Embora a evolução seja notória na última década, “há ainda muito trabalho a fazer”. Tornar o parque edificado eficiente de acordo com os elevados níveis de desempenho da Passive House é o manifesto da associação e, neste sentido, os projectistas e consultores têm um papel decisivo na escolha de opções mais ‘passivas’

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O trabalho realizado junto das empresas do sector, a importância dos projectistas para implementar o conceito desde a fase de projecto, a legislação e o ‘exemplo’ do Governo no que diz respeito aos edifícios públicos foram alguns dos temas falados com João Gavião, arquitecto e membro fundador da Associação Passivhaus Portugal e da Homegrid. Entre outras iniciativas, a Associação prevê para 2023 a abertura do Passive House Center. Um espaço onde será possível testar as soluções que já existem e dar formação

Que balanço faz da 10ª conferência?

O balanço que fizemos da 10ª Conferência Passivhaus Portugal 2022 é extremamente positivo. Também o feedback obtido junto dos parceiros e dos participantes na conferência acompanha a nossa análise. Este resultado deve-se à qualidade das apresentações na conferência e nos workshops e à dinâmica que houve na exposição e pela participação do público.

Fazendo uma retrospectiva das últimas edições, quais as principais diferenças? 

Exceptuando as edições de 2020 e 2021, que decorreram de forma remota devido ao estado de pandemia, na Conferência deste ano apostámos na continuidade em relação às últimas edições presenciais com o contínuo crescimento da qualidade e da dimensão. Procuramos nas nossas conferências anuais apresentar o estado da arte da Passive House em Portugal através dos projectos que estão a ser desenvolvidos, da investigação que está a acontecer, das soluções dos parceiros da rede. Procuramos também fazer das conferências um momento de discussão colectiva e alargada de modo a obtermos contributos para ajustarmos a estratégia de implementação da Passive House em Portugal.

Que evolução têm sentido junto das empresas e do sector a receptividade aos conceitos de construção passiva?

A ligação às empresas do sector foi uma das principais preocupações desde o início. Procurámos estabelecer e fortalecer gradualmente a ligação aos fabricantes e detentores de sistemas.  Eles são um dos pilares da rede Passive House em Portugal. Temos empresas multinacionais como parceiras onde a Passive House já está no seu core mas também muitas empresas nacionais a apostarem na diferenciação através da Passive House. Temos já alguns componentes Passive House certificados de empresas portuguesas.

Este envolvimento dos parceiros é benéfico para todas as partes porque finalmente começa a haver a valorização, tecnicamente fundamentada, dos bons componentes construtivos e porque os parceiros são também um privilegiado veículo de disseminação da Passive House.

Tendo em conta a urgência climática e as metas a atingir até 2030, são cada vez mais as empresas a apresentarem soluções adequadas à construção passiva. Pode dizer-se que estamos definitivamente perante um novo paradigma?

Podemos afirmar claramente que só não se faz Passive House se não se quiser. Tem estado a ser aumentada a capacidade instalada para implementar a Passive House em Portugal e este é um trabalho que tem de ser continuado, sobretudo ao nível do projecto e da capacitação dos projectistas, que tem de acontecer logo no seu percurso académico.

Também podemos afirmar que a Passive House é cada vez mais reconhecida como o expoente máximo ao nível do desempenho dos edifícios, ao nível do conforto, bem-estar e eficiência energética. Se por um lado temos assistido a um interesse cada vez maior pela Passive House, por parte de clientes finais ou promotores, por outro lado sabemos que ainda há muito trabalho a fazer na disseminação do conceito e desmistificação de alguns preconceitos e ideias feitas.

Por outro lado, aquele que deveria dar o exemplo, o Estado, nem sempre o faz. Este cenário, que era assim antes da pandemia, mantém-se? Ou terá havido um maior alerta para estas questões na fase em que vivemos?

Assistimos actualmente a uma mudança no modo como o estado, nas suas diversas dimensões e entidades, começa a olhar para a intervenção no território e no parque edificado. Talvez seja ainda uma tímida mudança de atitude, mas as preocupações com o desempenho dos edifícios, nomeadamente ao nível da saúde e conforto e também ao nível da eficiência energética e sustentabilidade, começam a ser mais tidas em conta. É, porventura, ainda um movimento insuficiente para responder à necessidade que temos de fazer a transição do parque edificado para elevados níveis de desempenho.

A Passivhaus Portugal tem demonstrado sempre a total abertura para o estabelecimento de parcerias e estratégias comuns. Há alguns avanços feitos ao nível de alguns organismos públicos que estão a dar frutos. A Passivhaus Portugal tem também participado de forma voluntária, e também quando solicitada, a apresentar a sua visão e a dar o seu contributo, nomeadamente aquando da definição do nZEB, ou seja, do edifício com necessidades de energia quase nulas, da discussão da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE) e mais recentemente na discussão do Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030.

O que defendemos, duma forma fundamentada, é simples e passa por fazer a necessária transição do parque edificado para os elevados níveis de desempenho da Passive House. Temos de ter objectivos ambiciosos para que haja capacidade real de transformar a realidade.

É esta visão que está refletida no Manifesto Passive House Para Todos.

Qual o papel da arquitectura e da engenharia neste processo?

Os projectistas e consultores têm o papel mais decisivo para conseguirmos alcançar o óptimo desempenho dum edifício, novo ou reabilitado. Com o bom projecto, esta optimização ocorre também ao nível do custo-benefício. Sabe-se que é nas diferentes fases de projecto, em particular nas iniciais, onde se tomam as decisões mais importantes para o sucesso do empreendimento. Porque em projecto, e quanto mais cedo melhor, custa mais ou menos o mesmo fazer bem ou fazer mal. No entanto, com o avançar no processo (conclusão do projecto, medições e orçamentos, consulta ao mercado, preparação da obra, execução da obra…) as melhorias no desempenho do edifício terão um esforço exponencialmente maior.

É por isso crucial que tanto os engenheiros como sobretudo os arquitectos, porque são estes normalmente os primeiros intervenientes no projecto, tenham as ferramentas e as competências necessárias para colocar a inteligência no projecto e para projectar para o desempenho.

Quais os principais desafios que as empresas hoje se deparam? O aumento dos custos dos materiais, da mão de obra e do imobiliário, de uma forma geral poderá ter consequências?

A subida dos custos gerais de construção afecta tanto o processo de construção dum edifício convencional como o de uma Passive House. Este facto deve levar-nos a valorizar cada vez mais a qualidade do produto final e a sermos mais cuidadosos e criteriosos nas escolhas que fazemos no projecto. Cada vez mais se aplica uma velha máxima da Passive House: se é para fazer então vamos fazer bem… à primeira.

Em relação aos custos do investimento, há outro aspecto muito relevante: se colocarmos a nossa inteligência no projecto e se aplicarmos os princípios Passive House nas fases iniciais do processo podemos ter no final uma Passive House até com menores custos de investimento que um edifício convencional.

A regulamentação nacional obriga à definição de níveis de isolamento que, por vezes, já respondem àquilo que a Passive House pode exigir. E numa Passive House o número de equipamentos e sistemas a instalar será mais reduzido que num edifício convencional. Por exemplo, numa fase inicial do projecto, definir a boa orientação do edifício, optimizando a exposição solar, tem o mesmo custo que orientá-lo mal. Por isso é possível, e está a ser conseguido, construir Passive Houses com preços de construção correntes.

Relativamente ao custo de operação, com uma Passive House as poupanças de energia para aquecer e arrefecer o edifício podem variar entre 75 e 90% em comparação com edifícios convencionais. E isso pode levar a poupanças anuais de algumas centenas de euros em habitações até bastantes milhares de euros em edifícios de serviços.

No que diz respeito à Passivhaus, quais as iniciativas que prevêem para o futuro?

A Passivhaus Portugal vai prosseguir o trabalho de divulgação e disseminação direccionada para os agentes do sector, para o público em geral e para os decisores.

Vamos continuar a disponibilizar o máximo de informação de qualidade no nosso site de forma totalmente livre e acessível a todos. Falamos, por exemplo, de todo o conteúdo das conferências, seminários e workshops, da base de dados de soluções construtivas dos parceiros da rede, ou das muitas dezenas de artigos do blog.

Como foi anunciado na 10ª Conferência Passivhaus Portugal 2022, será concluído durante o 1º semestre de 2023 o projecto pioneiro e inovador do Passive House Center onde teremos em funcionamento um espaço destinado à implementação de soluções e respectivos testes e ensaios e à formação prática especializada. Este será um importante momento para a afirmação da Passive House.

Exemplos de projectos Passive House desenvolvidos pela Homegrid:

Cestaria (Alojamento Local)

Este projecto, desenvolvido pela Homegrid, refere-se ao primeiro edifício com Certificação Passive House no sector do turismo em Portugal. A obra localiza-se na Costa Nova, concelho de Ílhavo, foi concluída em 2015 e é o resultado de um projecto de reconstrução. O edifício existente foi demolido, uma vez que a estrutura existente não permitia uma intervenção profunda devido ao estado de degradação e às alterações ocorridas no edifício ao longo dos anos. A área de construção e volumetria foram mantidas tendo sido mantidas as características da fachada e recuperadas alguns aspectos da traça do edifício original, como o dimensionamento dos vãos da fachada principal e as cores dos elementos da fachada.
A estrutura do edifício é em betão armado com uma estrutura de madeira na cobertura. As janelas aplicadas são de madeira (lacada pelo exterior e à cor natural pelo interior) e vidro triplo de baixa emissividade, sobretudo por motivos acústicos, uma vez que se trata dum edifício turístico.
Foi também definido para cada habitação um sistema de ventilação com recuperação de calor, para assegurar a renovação e a qualidade do ar de forma constante, com a essencial filtragem do ar, e com o mínimo de transferência de calor e com o máximo de conforto acústico.

Casa da Palmeira

Este projecto refere-se à reabilitação Passive House dum edifício de habitação bifamiliar que se encontrava devoluto. O edifício localizado em Ílhavo foi alvo duma reabilitação profunda. A Casa da Palmeira irá obter a Certificação Passive House após a sua conclusão e será a primeira reabilitação em Portugal com a Certificação Passive House.

Foram apenas mantidas as paredes exteriores em adobe, tendo sido isoladas termicamente com um sistema ETICS pelo exterior e com lã mineral pelo interior. A cobertura foi executada com uma estrutura de madeira com isolamento em lã mineral entre os barrotes.
Foi aumentada a área de cada uma das habitações com o aproveitamento do desvão da cobertura e a definição dum acesso vertical em escadas.
As janelas aplicadas são em PVC e têm certificação Passive House e foi definido um vidro duplo de baixa emissividade. O sombreamento na fachada a sul foi definido com estores pelo exterior.
Em cada habitação foi instalado um sistema de ventilação com recuperação de calor, para assegurar a renovação e a qualidade do ar de forma constante, com a essencial filtragem do ar, e com o mínimo de transferência de calor e com o máximo de conforto acústico.

nZEBoffice+

A obra localiza-se em Ílhavo e foi concluída em 2018. O escritório, que faz parte dum edifício de escritórios construído nos anos 90 sem qualquer tipo de preocupação energética e ambiental, foi objecto de uma intervenção exclusivamente pelo interior cumprindo o desempenho EnerPHit. As necessidades de aquecimento e de arrefecimento foram reduzidas em 75 %, garantindo elevados níveis de conforto térmico e qualidade do ar interior.

O isolamento foi definido em XPS em toda a envolvente opaca (paredes: 60 mm; tecto: 60 mm; pavimento: 20 mm), assegurando a estanquidade ao ar e resolvendo o problema das pontes térmicas. As novas janelas aplicadas são em PVC com vidro duplo de baixa emissividade, aplicadas pelo interior, e foram mantidas as janelas existentes em alumínio simples e com vidro simples. Foi instalado um sistema de ventilação com recuperação de calor, para assegurar a renovação e a qualidade do ar de forma constante, com a essencial filtragem do ar, e com o mínimo de transferência de calor e com o máximo de conforto acústico. As baixas necessidades de arrefecimento e de aquecimento são satisfeitas com uma unidade mini-split (ar condicionado).

Moradia Santa Maria da Feira

No projecto foram integradas soluções da arquitectura solar passivas, mostrando o seu potencial na integração com o desempenho Passive House. As necessidades de energia previstas são tão reduzidas que este projecto após a conclusão será um dos edifícios de maior desempenho a nível nacional e internacional. Tratando-se duma obra de raiz, num terreno desafogado e sem grandes limitações urbanísticas, foi possível optimizar o desempenho do edifício de modo a reduzir drasticamente as necessidades de climatização. A chave para este resultado passou pela aplicação dos princípios da arquitectura solar passiva.
As soluções construtivas são relativamente comuns (estrutura de betão armado, paredes em alvenaria de bloco térmico, sistema ETICS, janelas em PVC (com certificação Passive House) e vidro duplo de baixa emissividade. Foi também definido um sistema de ventilação com recuperação de calor, para assegurar a renovação e a qualidade do ar de forma constante, com a essencial filtragem do ar, e com o mínimo de transferência de calor e com o máximo de conforto acústico.
Quando comparado com um edifício convencional talvez a maior diferença esteja no cuidado em assegurar a estanquidade ao ar da envolvente do edifício, o que permite reduzir as trocas de calor com o exterior, melhorar o conforto térmico e acústico, assegurar a ausência de patologias e melhorar a ventilação do edifício, uma vez que a ventilação só ocorre através dos meios e sistemas definidos para tal.

Sobre o autorCidália Lopes

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Ordem dos Arquitectos marca presença na Tektónica 2025

A Ordem dos Arquitectos vai levar de novo à Tektónica, entre 10 e 12 de Abril, o espaço “Architects on Business”, que  proporciona aos arquitectos um local privilegiado para divulgar os seus projectos, serviços e competências junto de um público especializado

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A edição de 2025 do principal certame de arquitectura e construção em Portugal vai ter lugar na Feira Internacional de Lisboa (FIL) e vai ser o palco de várias iniciativas promovidas pela Ordem dos Arquitectos, com o apoio dos parceiros – Amorim Cork Insulation; Catari; Grupo Preceram; Grupo Mitera – Tecnodeck; Unveil Exhibitions, Museums and Public Space; Digital Fabrication Laboratory.

“BIM: Uma Metodologia, Não um Software”
Destaque para o primeiro dia da feira, altura em que a Ordem dos Arquitectos vai proporcionar o debate “BIM: Uma Metodologia, Não um Software”, no Auditório Skinium, Pavilhão 3 (stand 3A13).

Trata-se de uma mesa-redonda que vai reunir especialistas de renome para debater a integração da metodologia BIM (Building Information Modeling) nos processos de projecto arquitectónico, abordando a sua aplicação no ensino universitário, na formação profissional habilitante e contínua, bem como na prática profissional. O objectivo é preparar arquitectos, académicos e profissionais para a adopção inevitável do BIM, que em breve será parte integrante dos fluxos de trabalho do sector.

O debate conta com três interlocutores de destaque nas áreas de arquitectura, educação e inovação tecnológica. Os participantes debaterão como o BIM transcende a ideia de “ferramenta digital” para se consolidar como uma metodologia colaborativa, capaz de revolucionar a gestão de projecto, desde a concepção até a execução.

A iniciativa surge num momento crucial para o sector da arquitectura, com a crescente adopção do BIM como um sistema colaborativo que vai além de uma simples ferramenta digital. Ao invés de ser apenas um software, o BIM representa uma verdadeira mudança de mentalidade na forma como os projecto são geridos e executados. A mesa-redonda pretende explorar como o BIM pode transformar a gestão de projectos arquitectónicos, desde a concepção até à execução, promovendo uma maior eficiência, redução de erros e optimização de custos.

Para Marlene Roque, Arquitecta e Vogal no Conselho Directivo Nacional da Ordem dos Arquitectos, “O BIM não é apenas um software, é uma mudança de mentalidade. As universidades devem formar profissionais que dominem esta metodologia desde o início, e os escritórios precisam investir em formação contínua para acompanhar a evolução do sector”.

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Grupo Preceram promove Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

Workshop e Demonstração Prática na Tektónica 2025

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Sexta-feira 11 ABRIL

12h00

GREENROOFS® – Innovated by Associação Nacional de Coberturas Verdes

Às 12h00, a ANCV realizará o seminário “Coberturas Verdes e Resiliência nas Cidades”, no Auditório S&P, localizado no centro do pavilhão 4. O objetivo é evidenciar, por meio de projetos, obras e casos de estudo de Coberturas Verdes e Jardins Verticais, como as soluções e serviços dos membros contribuem para promover a resiliência nas cidades.

Em representação da Nexclay, Ávila e Sousa irá participar nesta ação às 12h30, com a apresentação “Contributos da argila expandida Nexclay para o sucesso das coberturas verdes”.

15H00

Demonstração Prática Sistema SKINIUM

No dia 11 às 15h00 no stand do Grupo Preceram (Pavilhão 3 – Stand 3B10), irá decorrer a demonstração da aplicação dos sistemas de revestimento e acabamento do sistema SKINIUM® pela MAPEI.

  • Aplicação de barramento armado sobre a nova placa GYPCORK Protect
  • Colagem de placas de ICB sobre a placa Gyptec Protect

17H15

SEM ISOLAMENTO NÃO HÁ CONFORTO

Às 17h15 no Auditório SKINIUM, Pavilhão 3 da FIL, o Grupo Preceram promove o workshop técnico “Sem Isolamento Não Há Conforto”. Neste workshop o Grupo Preceram apresentará ao público os novos Sistemas Gyptec Protect desenvolvidos em colaboração com a Mapei, e o novo sistema construtivo SKINIUM® – THE WALL SYSTEM.

Orador: Ávila e Sousa, Diretor Técnico GRUPO PRECERAM

Junte-se a nós nesta edição da Tektónica, visite-nos de 10 a 12 de abril. Estamos no pavilhão 3 stand 3B10, Contamos consigo!

Saiba tudo sobre a nossa participação em: www.solucoesparaconstrucao.com

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Pavilhão de Jardim com arquitectura José Pedro Lima e fotografia de Ivo Tavares Studio
Arquitectura

José Pedro Lima vence 2ª edição do Prémio Manuel Graça Dias DST

Segundo o júri o espaço concebido, que funciona como um foyer e conexão entre o interior e o exterior, destaca-se pela abordagem “consistente, equilibrada e madura”, demonstrando “grande qualidade” para uma primeira obra de arquitectura

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O arquitecto José Pedro Lima é o vencedor da segunda edição do “Prémio Manuel Graça Dias dst – Ordem dos Arquitectos, Primeira Obra” – Jovem Arquitecto. A obra “Pavilhão de Jardim. Forma | Foyer” foi eleita por unanimidade pelo júri, composto pelos arquitectos Egas José Vieira, enquanto presidente, José Manuel Carvalho Araújo e Patrícia Rocha Leite, e destaca-se pela abordagem “consistente, equilibrada e madura”, demonstrando “grande qualidade” para uma primeira obra de arquitectura.

Com carácter “menos convencional”, o autor introduz um novo volume arquitectónico num lote típico do Porto que redefine a relação entre a habitação principal e o jardim. O espaço concebido funciona como um foyer que proporciona vivências complementares e oferece mais conexão entre o interior e o exterior. A abordagem evidencia “simplicidade e sofisticação”, com o uso expressivo da cor e um ambiente que alia o conforto a um ambiente intimista e familiar.

Com atelier próprio desde 2020, José Pedro Lima desenvolve projectos de arquitectura em diferentes regiões do País. O seu trabalho abrange programas de intervenção em património, projectos culturais, habitação unifamiliar e coletiva, bem como pequenos empreendimentos turísticos. É, também, professor assistente convidado no Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra.

“As cidades precisam cada vez mais de arquitectura que entendam as pessoas, que liguem as pessoas em comunidades de vida boa e que destruam os muros diáfanos que segregam e colocam uns contra os outros. A arquitectura pode resolver muitos mais problemas sociais do que resolve. O prémio quer promover a liberdade de inovar socialmente como o seu inspirador idealizava”, destaca José Teixeira, presidente do dstgroup.

A cerimónia de entrega do prémio está marcada para 29 de Abril, no Auditório Domingos da Silva Teixeira, no campus do dstgroup, em Braga, com uma visita às instalações e fábricas de construção industrial do dstgroup.

Além da obra vencedora, o júri também destacou, por unanimidade, as obras, “Casa Aurora” de André Azevedo, “Casa Luzim” de Juliano Ribas e Cíntia Guerreiro, e “Ladeirinha” de Elói Gonçalves, seleccionadas entre um total de 32 candidaturas.

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Deco Out estreia-se com “expressiva” adesão e “envolvimento” de profissionais do sector

Durante os três dias de evento, os profissionais tiveram a oportunidade de explorar, in loco, as colecções exclusivas de marcas nacionais e internacionais e conhecer, em primeira mão, as últimas inovações e tendências das áreas da indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e acessórios decorativos

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Entre 19 e 21 de Março de 2025, Lisboa acolheu a primeira edição do Deco Out, um evento dedicado exclusivamente à decoração de interiores. Com mais de 500 inscrições, a primeira edição do certame distinguiu-se pelo seu “êxito”, evidenciado pela “expressiva” adesão e “envolvimento” dos profissionais do sector. Desta forma, esta primeira edição “superou as expectativas” e estabeleceu uma “base sólida para o crescimento da Deco Out”, com perspectivas promissoras para as edições futuras.

Desenhado para ser uma montra da melhor produção nacional, o Deco Out Lisboa proporcionou uma imersão “única”, com o formato de Open Showroom Experience, nos principais showrooms das 11 empresas de renome nacionais: Aldeco, Barreiros & Barreiros, Damaceno & Antunes, Fernando Roda, Forma & Enredo, Henriques & Rodrigues, Microcrete, Pedroso & Osório, Settes, Showroom Lisboa – Antoniela Leone e Tramas & Texturas.

Durante os três dias de evento, os profissionais tiveram a oportunidade de explorar, in loco, as colecções exclusivas de marcas nacionais e internacionais. Através de uma imersão completa, os participantes puderam conhecer, em primeira mão, as últimas inovações e tendências das áreas da indústria têxtil, papel de parede, revestimento de parede e chão, e acessórios decorativos. 

O evento destacou-se pela valiosa oportunidade de networking, que permitiu aos participantes estabelecer parcerias comerciais estratégicas e desenvolver colaborações. Segundo a organização: “O Deco Out foi mais do que um evento, foi uma plataforma única para o sector, onde não só se exploraram novas colecções, mas também se abriram portas para oportunidades de negócios e parcerias estratégicas”. 

Paralelamente, o certame proporcionou ainda experiências exclusivas, como workshops imersivos e sessões de discussão com especialistas, abordando uma vasta gama de materiais, tecidos e revestimentos, fundamentais para enriquecer projectos de design de interiores e arquitectura.

 O sucesso desta primeira edição foi além do próprio evento. “Os resultados continuam a manifestar-se no pós-evento, com diversas oportunidades concretizadas a partir das interacções e conexões estabelecidas ao longo dos três dias”, afirmou a organização.

Para facilitar o acesso aos diversos espaços, a organização disponibilizou shuttles gratuitos. Além disso, nos showrooms que não estavam na rota do transporte disponibilizado, foi oferecido estacionamento gratuito.

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Cosentino apresenta primeiro relatório global de tendências para a arquitectura e design

Intitulada “Shaping Tomorrow: Future Design & Architecture”, a publicação identifica as tendências que irão definir os próximos anos e partilha ideias e inspiração de alguns dos melhores designers e arquitectos do mundo

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A Cosentino Portugal apresentou o relatório em dois eventos realizados no dia 2 de Abril, no Cosentino City Porto, e 4 de Abril, no Cosentino City Lisboa. Ambos os encontros contaram com a presença da reconhecida designer de interiores Nini Andrade Silva, que partilhou a sua visão sobre o futuro do design e da arquitectura, em sintonia com os temas abordados no relatório. Os eventos reuniram profissionais do sector e proporcionaram momentos de inspiração, troca de ideias e descoberta de novas perspectivas criativas,

“Ser convidada para integrar o Trend Report da Cosentino é um reconhecimento muito especial. Acredito que o design deve desafiar fronteiras e inspirar novas formas de pensar os espaços. Esta participação permite-me partilhar essa visão com um público global e reforçar a importância da criatividade e da inovação no futuro do design e da arquitectura”, refere Nini Andrade Silva.

A Cosentino, líder mundial na produção de superfícies sustentáveis para arquitectura e design, está mais uma vez na vanguarda do sector ao lançar o seu primeiro relatório global de tendências para arquitectura e design. “Shaping Tomorrow: Future Design & Architecture” é um estudo ambicioso e inspirador que constitui um guia essencial para os profissionais e entusiastas do design que procuram estar a par das tendências mais inovadoras e transformadoras.
Nas suas mais de 400 páginas, o livro identifica e estrutura-se em cinco macro tendências-chave: Origem, Refúgio, Natura, Urban e Wonder. Cada capítulo analisa os seus conceitos através de textos informativos, moodboards inspiradores, palavras-chave, microtendências, case studies do mundo inteiro, uma selecção de materiais e entrevistas com designers, arquitectos e criativos de renome que partilham a forma como aplicam estas novas perspectivas de design. Além disso, para dar vida às novas ideias de living e arquitectura, à paleta de cores e aos materiais de tendência, artistas digitais, ilustradores, fotógrafos e stylists trabalharam para interpretar visualmente as cinco tendências, ligando a teoria à prática.

A metodologia deste estudo foi mista, combinando abordagens qualitativas e quantitativas. Foi efetuada uma pesquisa exaustiva utilizando técnicas de coolhunting, complementada por entrevistas individuais. Além disso, foram consultados cerca de 200 profissionais de todo o mundo, abrangendo áreas-chave do design, da arquitetura e do produto, cruzando perspetivas perspetivas de nível local e global. A publicação foi dirigida pelo jornalista e editor Enric Pastor e pela especialista em cores e tendências e fundadora da The Color Authority, Judith van Vliet.

Entre os diferentes profissionais que participam e são entrevistados na publicação encontram-se os designers britânicos Tom Dixon e Tom Faulkner; a designer milanesa Serena Confalonieri; Kathryn Gustafson, fundadora do estúdio Gustafson Porter + Bowman; o designer mexicano Fernando Laposse; Ana Milena Hernández Palacios e Cristophe Penasse do estúdio Masquespacio; o arquiteto brasileiro João Armentano; os espanhóis Patricia Bustos, Héctor Ruiz Velázquez, e Javier Jiménez Iniesta do Studio Animal; e a designer portuguesa Nini Andrade Silva.

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Casa da Arquitectura (créditos: Romullo Baratto Fontenelle)
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Casa da Arquitectura atribui 10 bolsas de doutoramento para estudo de acervos da instituição

A decorrer até 3 de junho 2024 (hora de Lisboa), as candidaturas para as bolsas destinam-se às áreas de Arquitectura, Urbanismo, Território, com especial relação aos acervos, espólios e colecções da Casa da Arquitectura

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A Casa da Arquitectura abriu concurso para a atribuição de 10 bolsas de investigação para doutoramento, financiadas pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), ao abrigo do protocolo de Cooperação para Financiamento do Plano Plurianual de Bolsas de Investigação para estudantes de doutoramento celebrado entre as duas entidades.

A decorrer até 3 de junho 2024 (hora de Lisboa), as candidaturas para as bolsas de investigação para doutoramento destinam-se às áreas de Arquitectura, Urbanismo, Território, com especial relação aos acervos, espólios e colecções da Casa da Arquitectura e conteúdos relacionados com a teoria, história e prática da arquitectura, tecnologia construtiva, sustentabilidade e economia energética ao abrigo do Regulamento de Bolsas de Investigação da FCT (RBI) e do Estatuto do Bolseiro de Investigação (EBI).

As bolsas de investigação para doutoramento destinam-se a financiar a realização, pelo bolseiro, de actividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor em universidades portuguesas, em programas de doutoramento acreditados nas áreas científicas relacionadas com os tópicos descritos no presente Aviso.

As atividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor dos bolseiros selecionados devem estar enquadradas no plano de atividades e estratégia da Casa da Arquitectura – Centro Português de Arquitectura.
O plano de trabalhos decorrerá integralmente numa instituição nacional (bolsa no país). A duração das bolsas é, em regra, anual, renovável até ao máximo de quatro anos (48 meses), não podendo ser concedida bolsa por um período inferior a três meses consecutivos.

As Bolsas de Investigação para Doutoramento destinam-se a candidatos inscritos ou a candidatos que satisfaçam as condições necessárias para se inscreverem num Programa de Doutoramento e que pretendam desenvolver atividades de investigação conducentes à obtenção do grau académico de doutor, conferido por universidades nacionais.

Cada candidato poderá submeter apenas uma candidatura, sob pena de cancelamento de todas as candidaturas submetidas.

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A arquitectura nacional em destaque em Osaka

A contagem decrescente para a abertura da Expo 2025 Osaka, no Japão, já começou. A exposição arranca a 13 de Abril e decorre até 13 de Outubro. O Pavilhão de Portugal tem a assinatura de Kengo Kuma, reafirmando a ligação intrínseca entre os dois países através da arquitectura. Talvez para compensar a falta de assinatura nacional no pavilhão, a organização fará da arquitectura nacional um tema de destaque

Durante seis meses deverão visitar a ilha de artificial de Yumeshima, palco da exposição, cerca de 28 milhões de visitantes, contando-se em 160 o número de países ali representados. Os 155 hectares, organizados em círculo, estão divididos em distritos: Saving Lives, Connecting Lives e Empowering Lives. É neste último que o Pavilhão de Portugal ficará localizado.
Projectado pelo arquitecto japonês Kengo Kuma, o Pavilhão de Portugal, é um convite a descobrir o oceano, um tema central da participação de Portugal num evento que é grandemente dedicado ao tema “Desenhar as sociedades do futuro”, à promoção dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e à estratégia japonesa Sociedade 5.0, que defende um sistema socioeconómico sustentável e inclusivo. Uma das características mais distintivas desta exposição internacional será o esforço para dar uma imagem realista de uma sociedade futura não apenas através do pensamento, mas também através da acção. Posicionando o recinto como um laboratório onde serão testadas, e aplicadas, novas tecnologias e sistemas.
O tema da participação portuguesa, “Oceano Diálogo Azul” cruza o universo da Expo’98 de Lisboa, com o passado histórico que ligou Portugal e o Japão e a projecção do país actual, que quer liderar em políticas marítimas.

O Pavilhão
O projecto arquitectónico expressa a dinâmica do movimento oceânico através da desconstrução do espaço, utilizando cordas suspensas e redes recicladas para criar um efeito perene e exposto aos elementos naturais como o sol e o vento.
O volume do Pavilhão é marcado por uma instalação cénica que simboliza a praça superior suspensa como uma onda, criando uma imagem marcante para quem visita e para quem passa no exterior.
Situado na zona ‘Empowering Lives’ do recinto da Expo 2025 Osaka, perto do pavilhão do Japão, o Pavilhão de Portugal beneficia de uma localização estratégica, oferecendo também um espaço único de interacção com o “Grand Ring” da Expo 2025 Osaka.
Além do espaço para exposições, terá uma loja, um espaço de restauração dedicado à promoção da gastronomia portuguesa e um espaço multiusos preparado para acolher eventos de diversas tipologias.
A loja terá um conceito adaptado ao tema da participação de Portugal na Exposição, centrado no oceano e na sua conservação, promovendo produtos de design ecológico, feitos a partir de materiais naturais de origem portuguesa e de forte cariz identitário, como a cortiça, o burel e o vime.

A arquitectura
O facto do Pavilhão de Portugal não ser assinado por um arquitecto português deixa algum desconforto e gerou críticas junto da Aicep Portugal Global, ainda que o mesmo tenha a assinatura do arquitecto japonês que ao longo dos últimos anos se vem afirmando em terreno nacional. Este é mais reforço na já forte ligação de Kengo Kuma a Portugal. Mas Portugal, país de Arquitectos, marcará presença em Osaka com a organização a reservar-lhe espaço na agenda. Ao longo de seis meses Portugal vai apresentar exposições, workshops e concertos que abrangem várias áreas artísticas e culturais, entre elas destaque para as exposições sobre arquitectura portuguesa que levará ao Japão os trabalhos de Siza Vieira, Manuel Aires Mateus, Ricardo Bak Gordon e Inês Lobo. A nova geração de arquitectos portugueses também estará em destaque numa exposição que tem a curadoria de Andreia Garcia e que envolve mais de duas dezenas de ateliers – Atelier Local; Sami; Atelier Cru; Luísa Bebiano, Rita Aguiar-Rodrigues; Diogo Aguiar; Pura Atelier; Nuno Melo Sousa; Summary; Miguel Marcelino; JQTS; Cabinnet; Circunflexo; Barão-Huter; In vitro; Mero; Inês Pimentel; Campo Arquitectura, Conde Paradela; Patrícia da Silva; SIA; fala; e Branco del Rio.
Também o design gráfico, através de uma exposição do Atelier Barbara Says, as astes e ofícios, com o programa Saber Fazer da DG Artes, e vários artistas plásticos, como Fernanda Fragateiro, Daniel Blaufuks, Ana Aragão, Ass Fuel ou Vanessa Barragão vão marcar presença em Osaka. A programação do Pavilhão de Portugal abrange ainda a música, cultura, economia, arte e gastronomia nacionais.

Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

Manuela Sousa Guerreiro

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Arquitectura

Archi Summit abre última fase de candidaturas a expositores

O maior festival de arquitectura do País está de volta à capital para a 8ª edição. Nos dias 9, 10 e 11 de Julho, o Beato Innovation District transforma-se num espaço de partilha de conhecimento sobre arquitectura e outras áreas do sector da construção para receber a 8ª edição do Archi Summit

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Após duas edições no Porto, o festival de arquitetura Archi Summit está de volta a Lisboa para a sua 8ª edição. Durante os dias 9, 10 e 11 de Julho, o Beato Innovation District, sob a curadoria dos arquitectos Joanna Helm e António Choupina, recebe um espaço de partilha de conhecimento e de aprendizagem, networking e inspiração para os participantes, reunindo grandes nomes da arquitectura nacional e internacional.

“Estamos muito entusiasmados por regressar a Lisboa e por levar a 8ª edição do Archi Summit ao Beato Innovation District. Contamos ter ainda mais participantes do que nos anos anteriores, esperando mais de dois mil arquitectos, dos vários ramos da arquitectura, e outros profissionais das áreas da construção, para trocar experiências e conhecer novas técnicas. O objectivo é juntar ainda mais valências até à data, como a cerâmica, a iluminação, revestimentos, mobiliário urbano, impermeabilização, carpintaria, para que os participantes encontrem aqui tudo o que precisem para os seus projectos”, explica Bruno Moreira, arquitecto e mentor do Archi Summit.

O evento, que ao longo dos últimos 10 anos tem procurado expandir o debate sobre a actuação da arquitetura, conta já com oradores de excelência, como Amanda Ferber, arquitecta brasileira, fundadora e CEO da Architecture Hunter, uma plataforma dedicada à arquitectura que conta com mais de três milhões de seguidores, e que foi nomeada para a lista Forbes 30 Under 30 em 2020. Apesar de ainda não estar fechado, o cartaz conta com oradores como Fran Silvestre, arquitecto espanhol, Romullo Baratto, arquitecto e urbanista brasileiro, Gabriela Carrillo, arquitecta mexicana, Gloria Cabral, arquitecta paraguaia-brasileira e Martha Thorne, reitora da IE School of Architecture and Design, em Madrid, e directora-executiva do Prémio Pritzker de Arquitectura, conhecido como o “Nobel da Arquitetura”.

Sobre o autorCONSTRUIR

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Luxury villa detail with pool

Prepare a sua piscina antes da chegada do Verão com o Grupo Puma

A cada ano, com a aproximação do verão, todos pensamos na manutenção de nossas piscinas, sejam elas particulares, públicas
ou comunitárias. Em outros casos, encontramos piscinas de nova construção que precisam de um tratamento completo de impermeabilização.

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Neste artigo, Selena Dorado, do Departamento Técnico do GRUPO PUMA, disponibiliza as principais orientações para realizar a melhor impermeabilização das nossas piscinas, qualquer que seja o caso de aplicação, com o Sistema Drypool.

PISCINAS A REABILITAR OU DE NOVA CONSTRUÇÃO

Em qualquer um dos casos, o primeiro ponto a ser trabalhado e, provavelmente, o mais importante de todos, é o tratamento do suporte.

Para o correto funcionamento de qualquer sistema de impermeabilização, o suporte deve estar limpo, seco e livre de poeira ou elementos mal aderidos.

Em ambos os casos, devemos levar em conta a porosidade do suporte, pois é importante que esteja suficientemente liso para evitar um consumo excessivo de material, mas também que não tenha uma resistência superficial à tração insuficiente, o que poderia afetar a aderência dos produtos de impermeabilização.

ESCOLHA DOS PRODUTOS MAIS ADEQUADOS

Para piscinas de nova construção (suporte de betão)

Antes de iniciar a instalação, devemos preparar os pontos críticos (como mudanças de plano, elementos da instalação, etc.) com nossa banda elástica Bandtec.

Em primeiro lugar, aplicaremos a membrana impermeabilizante cimentícia contínua Morcem Dry SF Plus em duas camadas reforçadas com a Malha Drypool antialcalina.

Uma vez seca a membrana impermeabilizante, instalaremos o nosso revestimento cerâmico com o adesivo cimentício de alto desempenho Pegoland Profesional Flex e, para o rejuntamento das peças, utilizaremos a argamassa para juntas Pegoland Profesional Junta ou Morcemcolor Epóxi.

Para renovação de piscinas existentes (suporte cerâmico)

Da mesma forma que numa obra nova, antes de iniciar a instalação, devemos preparar o suporte e reparar os danos encontrados com a argamassa de reparação Morcemseal Todo 1. Também será necessário preparar os pontos críticos (como mudanças de plano, elementos da instalação, etc.) com nossa banda elástica Bandtec.

Em primeiro lugar, aplicaremos a membrana impermeabilizante cimentícia contínua Morcem Dry Fix em duas camadas reforçadas com a Malha Drypool antialcalina.

Uma vez seca a membrana impermeabilizante, o processo de revestimento é o mesmo que para uma obra nova: instalaremos nosso revestimento cerâmico com o adesivo cimentício de alto desempenho Pegoland Profesional Flex e, para o rejuntamento das peças, utilizaremos a argamassa para juntas Pegoland Profesional Junta ou Morcemcolor Epóxi.

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Arquitectura

Garagem Sul no CCB reabre Centro de Arquitectura

O espaço da Garagem Sul foi reconfigurado para acolher exposições, mas também espaços de trabalho, programação e convívio, num projecto da autoria do atelier suíço-português Bureau. O primeiro ciclo programático será dedicado ao tema Interespécies, que “explora o desejo humano de compreender, conectar-se e viver com outras espécies”

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Vai reabrir ao público, a 2 de Abril, o Centro de Arquitectura do Museu de Arte Contemporânea (MAC) do Centro Cultural de Belém (CCB). O espaço da Garagem Sul foi reconfigurado para acolher exposições, mas também espaços de trabalho, programação e convívio, num projecto arquitectónico da autoria do atelier suíço-português Bureau, de Daniel Zamarbide, Carine Pimenta e Galliane Zamarbide.

A partir de uma perspectiva interdisciplinar e com carácter experimental, o Centro de Arquitectura abre espaço para ensaiar e testar possibilidades, com a intenção de materializar espaços conviviais, mais-do-que-humanos e interseccionais.

A este pretexto, o primeiro ciclo programático do Centro de Arquitectura será dedicado ao tema Interespécies. Uma exposição que “explora o desejo humano de compreender, conectar-se e viver com outras espécies” e que decorre em três passos: aproximar , coabitar e conspirar.

A arquitectura é aqui celebrada para lá da sua função utilitária, nas suas funções relacionais e críticas. Uma vez que os materiais, as técnicas e os modos de intervenção no espaço moldam sempre conexões entre lugares, pessoas e seres, considera-se que os “usuários” da arquitectura são humanos, pássaros, plantas, minerais e outros.

Com curadoria de Mariana Pestana, a equipa de investigação é composta por Anna Bertmark, Fernanda Costa, Valentina Demarchi, Bernardo Gaeiras, Mathilde Gouin, Katerina Iglezaki, Carlos Pastor e Mariana Simões, que integram também, o grupo de investigação Bauhaus of the Seas.

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