Tiko mantém “optimismo” no mercado imobiliário português
Apesar da inflação ultrapassar os 10%, a proptech acredita que o mercado imobiliário português fará uma adaptação à actual situação, em vez de entrar em crise

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A subida das taxas de juro nos últimos meses está a conduzir a um aumento significativo do valor médio da prestação do crédito à habitação. No entanto, o efeito desta subida está longe dos valores registados em 2008, quando a Euribor a seis meses ultrapassou os 5%.
Com cenários macroeconómicos e geopolíticos diferentes da crise de 2008/2009, o mercado imobiliário português transaccionou no segundo trimestre de 2022 imóveis no valor de 8 288 milhões de euros, montante que traduz um crescimento de 19,5% face a igual período homólogo de 2021.
Face ao exposto, a Tiko acredita que o sector imobiliário português fará uma adaptação ou correção, em vez de enveredar por uma crise, mesmo com a inflação a ultrapassar os 10%. Ou seja, no dia 31 de Dezembro o número de habitações transaccionadas deverá ser superior ao de 2021, ano em que 190 mil habitações mudaram de proprietário.
“Uma vez que ainda representamos uma pequena fracção do volume de transacções actuais, a Tiko não espera mudanças substanciais no negócio”, explica Ana Villanueva, co-fundadora e CEO Iberia Tiko, que recorda que o negócio realizado com a Tiko não é penalizado com comissões (no caso de venda) ou descontos (no caso de compra).
Na verdade, na actual situação, explica, Ana Villanueva, “é possível que venhamos a ser mais valorizados. Durante a pandemia assumimo-nos como alternativa para muitos vendedores, pois o nosso processo é digital e fomos capazes de apresentar uma oferta de compra diferente da tradicional. No cenário actual, os vendedores poderão recorrer a nós se quiserem liquidez, porque compramos o imóvel num curto espaço de tempo e a um preço justo de mercado, o que também atrai potenciais compradores”.
Além disso, ao comprar um imóvel à Tiko significa que toda a papelada e formalidades administrativas serão também tratadas ao longo do processo, de modo a que o cliente só tenha de comparecer à assinatura no cartório”, diz Ana Villanueva.