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    Sonae Sierra aumenta o portefólio de activos sob gestão na Europa e Marrocos

    Nos primeiros 9 meses de 2022, a Sierra assinou mais 23 novos contratos de serviços de property management e leasing. Actualmente a empresa gere mais de 2,4 milhões de m2 de ABL, tendo mais de 125 activos sob gestão

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    Nos primeiros nove meses de 2022, a Sierra reforçou e diversificou o seu portefólio de activos sob gestão na Europa e em Marrocos com a assinatura de 23 novos contratos e captação de novos clientes. Desde o início do ano, a empresa conta com mais 11 novos contratos da área de property management e 12 de leasing, ao serviço de diferentes perfis de clientes, de institucionais a investidores privados.

    A Sierra tem vindo a apostar num crescimento internacional abrangendo diferentes tipologias de activos imobiliários. Desde o início do ano, o crescimento da prestação de serviços de property management é bem reflectido em países como Alemanha, Espanha, Itália, Polónia, Portugal, Marrocos e Kosovo.

    “Estamos muito satisfeitos com o incremento relevante de novos contratos de serviços conseguido nestes primeiros 9 meses do ano, para além de reforçarmos a nossa posição como gestores e agentes de comercialização de centros comerciais e retail parks, salientamos a entrada em novas tipologias de activos, como edifícios de uso misto e comercialização de escritórios, assim como a expansão do nosso negócio em novos países, com a captação de novos clientes”, sublinha Cristina Santos, directora executiva da área de property management da Sierra

    Um dos activos recentemente adicionados ao portefólio de gestão foi o Atrium Saldanha, um edifício emblemático de uso misto, sendo um dos mais importantes centros de escritórios em Portugal com uma componente relevante de retalho.

    Em Espanha, a Sierra é, desde Setembro, responsável pela comercialização do Breogán Park, em La Coruña, o maior projecto de retail park e de uso misto em desenvolvimento no país, contando mais de 60.000m2 de ABL. Na Alemanha, a Empresa começou a gerir o Europa Galerie em Saarbrücken, num país onde conta com um portefólio de 7 activos sob gestão. Outro contrato relevante foi o serviço de leasing para o centro Vulcano, em Itália, situado na área metropolitana de Milão, e que conta com cerca de 160 lojas.

    Entre os vários activos adicionados ao portefólio de gestão fora da Europa, destaca-se o Aeria Mall, em Casablanca, onde a Sierra é responsável pela gestão e comercialização. Em Marrocos, a Sonae Sierra gere um portefólio diversificado, com 3 centros comerciais sob serviços de property management e mais 3 contratos de leasing para outros 3 activos diversos incluindo uma das principais estações de comboio de Rabat.

    Finalmente, durante este período, a Sierra firmou um contrato para prestar um amplo leque de serviços com o Prishtina Mall, aquele que deverá ser o maior centro comercial do Sudeste da Europa. Localizado na capital do Kosovo, trata-se de um activo com um ABL de 115 mil m2 e cerca de 235 lojas.

    Mais de 2,4 milhões de m2, com mais de 125 activos sobre gestão

    Hoje, a Sierra gere uma carteira de activos imobiliários diversificada em termos geográficos e de tipologia. Durante o ano de 2022, a taxa de ocupação dos centros comerciais geridos pela empresa no continente Europeu e em Marrocos manteve-se nos 97%, um resultado que demonstra uma gestão resiliente e ágil após o recente período de pandemia.

    A Sierra é também responsável pela gestão de seis mil contratos com lojistas, cobrindo cerca de 2,4 milhões de m2 de ABL (Área Bruta Locável) na Europa e Marrocos.

    “Estamos empenhados em continuar a criar experiências diferenciadoras e multicanal nos nossos activos sob gestão, o que gera mais valor para todos: consumidores, lojistas e parceiros. Isto sem nunca esquecer a sustentabilidade, parte fundamental do nosso ADN, e cada vez mais uma preocupação dos nossos clientes. Esta é uma das nossas prioridades, num mundo em constante evolução, o que leva as nossas equipas a procurarem melhores práticas para dar as melhores respostas às necessidades dos nossos clientes e investidores nas diferentes geografias onde nos encontramos”, acrescenta a diretora executiva.

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    Miguel Costa Santos, Country Manager da Corum Portugal

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    Corum capta 156 M€ no 1º trimestre e mantém interesse em activos comerciais

    Com este volume de novas subscrições, o Grupo elevou o valor sob gestão para cerca de 7,8 MM€, dos quais 6,20 MM€ estão aplicados em activos como supermercados, armazéns, hotéis ou escritórios

    A Corum Investments manteve um elevado ritmo de captação de poupanças durante os primeiros três meses de 2024, tendo “atraído” mais 156 milhões de euros de pequenos e grandes aforradores.

    Depois do recorde de um pouco mais de mil milhões de euros captados em 2023, a Sociedade de Investimento Imobiliário, de origem francesa, manteve um forte volume de novas entradas no arranque deste ano, atraindo 64 milhões de euros para aquele que foi o produto de lançamento no mercado em 2012, o Corum Origin, dividindo-se os restantes 92 milhões entre o Corum XL e o Corum Eurion.

    Com este volume de novas subscrições, o Grupo elevou o valor sob gestão para cerca de 7,8 mil milhões de euros, dos quais 6,20 mil milhões estão aplicados em activos imobiliários comerciais, que continuam a ser a estratégia de investimento, nomeadamente, supermercados, armazéns, hotéis ou escritórios.

    “Sentimos a enorme confiança que os aforradores europeus, muitos deles portugueses, têm na gestão que fazemos para rentabilizar as suas poupanças”, refere Miguel Costa Santos, country manager da Corum Portugal, salientando que a captação no mercado nacional está a crescer, mas tenderá a ser reforçada com o objectivo já anunciado de abrir a distribuição dos fundos à rede das instituições financeiras nacionais.

    “A abertura de novos canais de distribuição contribuirá para a democratização do acesso a novos instrumentos de poupança com retornos potenciais atractivos por parte dos portugueses”, acrescenta o Country Manager, lembrando que é possível investir nos fundos da Corum por apenas 1.135 euros, no caso do Origin, ou mesmo 195 euros, no caso do XL, com a possibilidade de realizar reforços mensais de apenas 50 euros. O objectivo da gestora é o de alcançar rendibilidades de 6% e 5%, no Origin e no XL, respectivamente.

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    Depois de Lisboa e Porto, Braga é a capital de distrito com mais oferta de nova habitação

    Concelho minhoto contabiliza mais de 1.000 novos fogos com pedido de licenciamento em 2023 e licenciou outras 1.000 unidades no decurso do ano, mostram os resultados do Observatório Urbano de Braga

    Braga é a capital de distrito com maior dinâmica na criação de nova oferta residencial, a seguir às capitais metropolitanas de Lisboa e Porto, concluem os mais recentes resultados do Observatório Urbano de Braga. Uma parceria entre a Confidencial Imobiliário e a Câmara Municipal de Braga, esta plataforma reúne as principais estatísticas referentes ao mercado residencial deste concelho, com actualizações trimestrais de indicadores de oferta e procura de habitação, bem como de preços e rendas.

    A cidade minhota está definitivamente na rota dos promotores imobiliários, destacando-se, além de Lisboa e Porto, como a capital de distrito com maior volume de fogos com pedido de licenciamento em 2023. Apenas aquelas duas capitais distritais, com pipelines em 2023 na ordem dos 2.400 a 2.500 fogos, superam a dinâmica de Braga, onde se registaram pedidos para o licenciamento de 1.062 novos fogos no decurso do ano passado. As restantes capitais de distrito colocam os pipelines entre um máximo de 805 fogos contabilizados em Leiria e um mínimo inferior a 50 fogos em Portalegre. Cidades com forte vocação universitária, empresarial e/ou turística, como Aveiro e Coimbra, apresentam pipelines na ordem dos 600 e dos 500 fogos, respectivamente.

    Braga evidencia-se ainda pela capacidade de concretização das intenções de investimento em nova promoção. Em 2023, por cada novo fogo que deu entrada com pedido de licenciamento, a autarquia licenciou outro fogo, contabilizando-se no decurso do ano passado 1.089 fogos licenciados no concelho. Ainda que, em termos absolutos fique abaixo de Lisboa e Porto, este volume reflecte um rácio fogos em pipeline/fogos licenciados superior a qualquer dessas duas outras cidades. Em Lisboa, o número de fogos licenciados em 2023, num total de 1.115 unidades, equivale a metade do pipeline de novos fogos que deram entrada com pedido de licenciamento (2.359). No Porto, foram licenciados 2.050 fogos em 2023, menos que os 2.469 que entraram em pipeline.

    “Na prática, as dinâmicas de licenciamento mostram-nos que Braga tem tido a capacidade de licenciar ao mesmo ritmo que os promotores lançam novos investimentos. Num momento em que, no geral, a falta de oferta continua a ser um dos principais constrangimentos do mercado e em que os licenciamentos são apontados como um dos grandes obstáculos ao crescimento mais rápido da oferta, esta dinâmica coloca Braga numa posição privilegiada para atracção de mais residentes e mais investimento imobiliário”, comenta Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

    Já para João Rodrigues, vereador do Planeamento e Ordenamento, Gestão Urbanística, Regeneração Urbana, Habitação, Inteligência Urbana e Inovação Tecnológica, da Câmara Municipal de Braga, “estes números vêm demonstrar a dinâmica de resposta que o Município de Braga tem imprimido à sua actuação, enquanto entidade licenciadora, perante as questões que hoje se levantam com a habitação. Para além do número de fogos licenciados, julgo ser de realçar a enorme capacidade de resposta que os serviços de urbanismo do Município têm demonstrado perante a demanda. Na prática, podemos considerar, em termos absolutos, que a cada pedido novo que deu entrada durante o ano, outro foi resolvido – e isto é muito importante. Significa que temos, do lado da entidade pública, a capacidade de resposta que hoje o mercado e os investidores procuram e que servem de factor decisivo ao investimento”.

    O preço é outro dos argumentos de Braga. Com vendas a uma média de 1.677€/m2 no 4º trimestre de 2023, a cidade tem preços abaixo de sete outras capitais de distrito. Num raio de influência geográfica mais próximo, destaca-se a diferença de -44% face ao preço médio praticado no Porto, onde as vendas no mesmo período se fizeram por 2.980€/m2. Além disso, mantém-se mais barata do que outras capitais de distrito com vocações universitárias e/ou empresariais, como Coimbra e Aveiro, onde as práticas de preços estão entre os 1.800€/m2 e os 2.000/m2.

    Relativamente à evolução dos preços, Braga registou uma valorização de 16,6% em 2023, uma subida que permanece em patamares elevados, mas que desacelera face aos 18,2% de aumento observado em 2022.

    Ao nível das rendas, Braga é igualmente uma das capitais distritais mais competitivas. Com uma renda média contratada de 8,9€/m2 no 4º trimestre de 2023, pratica rendas mais acessíveis que outras seis capitais distritais, incluindo Porto (-41%) e Coimbra e Aveiro (-14%). Sem prejuízo, a falta de oferta para arrendamento tem pressionado as rendas em alta, com uma subida anual de 17,7% em 2023 nos valores praticados nos novos contratos, em aceleração face ao crescimento de 12,7% registado em 2022.

    O Observatório Urbano de Braga é uma plataforma de agregação e divulgação dos principais indicadores do mercado residencial deste concelho, resultado de uma parceria entre a Câmara Municipal de Braga e a Confidencial Imobiliário.

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    Cushman & Wakefield e Worx comercializam Edifício Jean Monnet 1

    A Cushman & Wakefield e Worx Real Estate Consultants foram mandatadas pela Sonagi para o arrendamento de aproximadamente 4.000m2 no edifício Jean Monnet 1, situado junto à Avenida da Liberdade, em Lisboa. O edifício é utilizado, actualmente, como sede do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia na capital portuguesa

    O imóvel é composto por 12 pisos destinados a escritórios e serviços, e, tal como referido anteriormente, fica próximo de uma das principais artérias da cidade de Lisboa, a Avenida da Liberdade, o que lhe garante a proximidade com o retalho de luxo, hotéis, serviços, sedes de grandes empresas e transportes públicos.

    Actualmente, o edifício é utilizado como sede do Parlamento Europeu e da Comissão Europeia na capital portuguesa e encontra-se numa profunda remodelação, após a compra de mais de 70% do edifício por parte da Sonagi.
    Esta remodelação tem como c adaptá-lo às novas tendências de trabalho, mas também ao nível da sustentabilidade, sendo objectivo do proprietário uma certificação Breeam Gold.

    “Estes escritórios representam uma óptima oportunidade para as empresas que queiram desenvolver a sua actividade numa das principais avenidas de Lisboa, uma vez que existem poucos espaços desta dimensão, e qualidade, numa zona tão procurada quanto a Avenida da Liberdade”, sublinha Afonso Almeida Fernandes, consultor sénior da Cushman & Wakefield.

    Por sua vez Jorge Telles de Carvalho, consultant da Worx Real Estate Consultants, não tem dúvidas de que este “é um dos activos mais emblemáticos actualmente disponíveis na Prime CBD. A reabilitação em curso irá torná-lo num produto de referência, para todas as empresas que procuram aliar qualidade de instalações a uma localização de prestígio.”

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    Investimento imobiliário regista aumento de 8% com o mercado de escritórios a destacar-se

    Volume total de investimento situou-se nos 273 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, o que significa um aumento de 8% face ao mesmo período do ano passado. Escritórios lideraram e tiveram um peso de 36% no volume total do investimento, com Lisboa a registar o melhor trimestre de sempre ao nível de ocupação

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    A consultora CBRE acaba de lançar os ‘Figures’, relatórios trimestrais que analisam a performance nacional do sector imobiliário comercial em diferentes segmentos: investimento, escritórios, logística e retalho.

    Neste primeiro trimestre do ano, em termos de investimento imobiliário, conclui-se que a confiança no mercado português se mantém sólida, com várias transacções relevantes a serem executadas, num total de 273 milhões de euros, o que significa um aumento de 8% face ao período homólogo. Os hotéis, residências de estudantes e centros comerciais são as classes de activos que continuam a estar no topo das preferências dos investidores em 2024, segundo esta análise. À semelhança de 2023, os segmentos de hotelaria e retalho destacam-se pelo seu desempenho muito positivo, captando no seu conjunto 60% do volume total investido.

    “Os dados mostram-nos que o mercado imobiliário português está a recuperar relativamente ao ano passado, o que é bastante positivo, sabendo nós que ainda estão em cima da mesa várias transacções muito relevantes que esperamos fechar ao longo deste ano. Na nossa análise detectamos também que mais de 80% do volume a ser investido em 2024 será por investidores estrangeiros”, afirma Francisco Horta e Costa, CEO da CBRE Portugal.

    Com um peso de 36% no volume total de investimento, o sector dos escritórios destaca-se no primeiro trimestre de 2024, sobretudo devido à venda da K- Tower pela Krest Investments a um fundo alemão.

    Neste segmento, as rendas prime mantiveram-se estáveis relativamente ao anterior trimestre, situando-se nos 28€/m2 em Lisboa e 19€/m2 no Porto. Já ao nível de ocupação, Lisboa registou o seu melhor trimestre de sempre, com 74.000 m2, sendo 75% deste take-up protagonizado pelo sector da banca, com destaque para ocupação da Caixa Geral de Depósitos no edifício WellBe e a mudança do Banco de Portugal para o antigo edifício Marconi em Entrecampos. Acompanhando a recuperação deste segmento, o mercado do Porto conseguiu duplicar a área ocupada face ao mesmo período do ano passado, com 18.000 m2, principalmente graças a empresas internacionais, responsáveis por 70% da ocupação.

    Já o sector do retalho totalizou 32% do investimento imobiliário no primeiro trimestre, no valor de 86,5 milhões de euros. As principais aberturas foram de estabelecimentos de Food&Beverage, tanto em Lisboa, como no Porto, registando-se no total 34 novas aberturas de comércio de rua em Lisboa e 16 no Porto.

    Destaca-se também a abertura de um novo retail park no país – Fábrica do Cobre Retail Park – estando prevista a conclusão de outros projectos deste género até ao final do ano. No que respeita aos centros comerciais, e face ao período homólogo, a CBRE observa um aumento de 9,5% das vendas nos centros comercias que estão sob sua gestão, bem como de 10% no footfall (número de visitantes).

    A análise da CBRE conclui também que o investimento no sector logístico ultrapassou os  9 milhões de euros, alavancado por duas operações de maior escala. Contudo, o take-up de logística recuou 85% face ao mesmo período do ano passado, registando uma ocupação de apenas 23.350 m2. Este decréscimo é explicado pela falta de oferta desta classe de activos que, por sua vez, tem vindo a pressionar a renda prime, que atinge  agora os 6€/m2 neste segmento.  Contudo, a mesma análise indica que é expectável que chegue ao mercado novo produto logístico, o que incrementará consideravelmente o take-up nos próximos meses.

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    Condomínio Jardim das Oliveiras nasce no centro da Maia

    Arranca em Julho, na Maia, a construção do condomínio Jardim das Oliveiras, formado por 13 apartamento e dois espaços comerciais. O novo empreendimento é comercializado em exclusivo pela agência imobiliária Medium

    A promoção e a construção do condomínio Jardim das Oliveiras estão a cargo da empresa Leçamares Engenharia e Construção. O arranque dos trabalhos de construção está previsto para o terceiro trimestre de 2024, enquanto a conclusão está prevista para o início do segundo semestre de 2026.

    “O condomínio Jardim das Oliveiras representa uma oportunidade única de viver num ambiente requintado e elegante, em pleno centro da Maia”, afirma Teresa Teixeira, directora de vendas da Medium.

    Sobre a localização, Teresa Teixeira considera que “é a melhor posição relativamente ao centro da Maia e à zona escolar e desportiva da cidade”. Além disso, há acessos privilegiados à A41, à Via Norte e à estação do metro do Porto. O empreendimento situa-se também a 8 minutos do Aeroporto Francisco Sá Carneiro e a 15 minutos da cidade do Porto.

    Os 13 apartamentos são de tipologias T2 e T3 e possuem áreas entre 88,2 metros quadrados e 134,30 metros quadrados. Os dois espaços comerciais são duas lojas com 31,8 metros quadrados e 54 metros quadrados.

    Como espaços comuns para o lazer e bem-estar dos residentes, o condomínio oferece um jardim comum de 800 metros quadrados, o qual inclui uma piscina de 75 metros quadrados, que será de acesso exclusivo para os moradores. “É uma proposta residencial sofisticada e contemporânea”, descreve a directora de vendas da Medium. Cada apartamento será equipado com um painel fotovoltaico para a produção de energia sustentável. As cozinhas serão entregues totalmente equipadas, com frigorífico combinado, forno com micro-ondas de encastrar, exaustor, placa de indução e máquina de lavar louça. “É um empreendimento projectado com alto padrão de qualidade”, resume Teresa Teixeira.

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Keller Williams Portugal cresce 18% nos primeiros meses de 2024

    A empresa de formação, coaching e tecnologia facturou 14,3 milhões de euros durante o primeiro trimestre de 2024, um crescimento de 18% comparativamente ao mesmo período do ano passado. Março revelou ser melhor mês de sempre da KW em Portugal

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    A Keller Williams Portugal terminou o primeiro trimestre na marca dos 14,3 milhões de euros mantendo-se, assim, em contraciclo com o sector, com um crescimento de 18%, só entre Janeiro e Março.

    O primeiro trimestre de 2024 registou, ainda, um aumento no número de transacções: mais 14% que no período homólogo. 80% destas transacções estiveram ligadas a processos de compra e venda.

    Para Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal, “este será um ano desafiante. Fechámos 2023 conscientes dos desafios do mercado e com a noção de que temos de continuar a trabalhar afincadamente para nos mantermos a crescer acima do mercado. Foi, por isso, com satisfação acrescida que recebemos os resultados do primeiro trimestre: mais de 14 milhões de euros em três meses e 18% de crescimento relativamente ao mesmo período do ano passado”.

    Destaque para Março de 2024, o melhor mês de sempre da Keller Williams em Portugal. Ao crescimento em facturação, junta-se o crescimento em número e em valor das angariações e um aumento de 40% no volume de negócio da intermediação de crédito.

    “Nunca é demais lembrar que este desempenho de que agora nos orgulhamos só é possível graças à nossa cultura de aposta na antecipação. O modelo de negócio da Keller Williams assenta numa minuciosa preparação e aposta em modelos e sistemas já testados e, por isso, os frutos que hoje colhemos são consequência de anos de formação, aperfeiçoamento tecnológico e monitorização”, conclui Marco Tairum.

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    “A sustentabilidade é a espinha dorsal de um negócio duradouro”

    Quinta do Alverde, um investimento de 25 milhões de euros, irá criar 61 novos apartamentos em Oeiras. O projecto da promotora AM48 distingue-se pelas áreas verdes, quase metade dos 10000 m2 serão de jardim, numa altura em que o sector reconhece e assume a sua quota de responsabilidade na defesa da sustentabilidade

    Menos de um ano depois de ter lançado o megaprojecto Foz de Prata, em Aveiro, que compreende um investimento global de 150 milhões de euros, a promotora AM48 regressa aos investimentos a Sul, mais concretamente à área metropolitana de Lisboa, com o projecto Quinta do Alverde. O investimento no valor de 25 milhões de euros irá criar 61 novos apartamentos, de tipologia T1 a T4, com dimensões entre os 50m2 e os 267 m2, divididos por dois edifícios. O projecto tem a assinatura do jovem atelier de Aveiro, Green Trace e a sua conclusão está prevista até o primeiro semestre de 2027.

    Em entrevista ao CONSTRUIR, Alejandro Martins, CEO da AM48, fala sobre este projecto e sobre a responsabilidade e preocupação do sector com a sustentabilidade defendendo que esta “não se resume apenas à eficiência energética ou à escolha de materiais de construção mais ecológicos. As preocupações de sustentabilidade no imobiliário envolvem, por exemplo, o planeamento consciente do uso do solo e a integração de espaços verdes”, afirma.

    Quinta do Alverde integra, assim, a carteira da promotora, que conta já com uma actividade de três décadas nas áreas residenciais, comerciais e turísticos. Ópera LX, FOCUS LX, The Boulevard, Santa Joana, Promenade e Foz de Prata.

    O empreendimento Quinta do Alverde é um projecto a pensar na classe média/média alta?

    A Quinta do Alverde é um projecto pensado para quem valoriza a inovação, sustentabilidade e uma construção de nível superior que, neste caso, estão perfeitamente visíveis. Foi pensado para quem procura uma vivência de enorme qualidade, não apenas no próprio condomínio com todas as suas amenities e espaços verdes, ou na sua envolvência com mais espaços verdes e de comércio, como em tudo o que os dois concelhos circundantes, de Oeiras e Lisboa, têm para oferecer.

    Quem são os seus arquitectos?

    O projecto de arquitectura esteve a cargo do arquitecto Gustavo Barros, da Green Trace.

    Que características salienta deste projecto?

    A Quinta do Alverde insere-se entre os concelhos de Lisboa e de Oeiras, rodeada de natureza e espaços verdes, permitindo uma centralidade e qualidade de vida únicas. As fracções têm áreas generosas, espaços exteriores, como varandas ou terraços, e acabamentos de enorme qualidade. O condomínio conta ainda com extensos jardins, estacionamento privativo subterrâneo com zonas de carregamento eléctrico, áreas exclusivas de lazer e serviços de conveniência e bem-estar, como ginásio, piscinas, sauna, lavandaria ou espaço pet care. Para além de todas estas vertentes, é um projecto com certificação LEED, uma certificação americana das mais reconhecidas a nível internacional, o que se traduz numa redução mensal dos custos de condomínio, água, electricidade e gás e condições mais favoráveis de financiamento em algumas instituições financeiras.

    Sustentabilidade: o novo driver

    Como olham, enquanto promotores, para os novos sistemas construtivos que vão surgindo no mercado e a sua adaptação/utilização nos vossos projectos?

    O sector imobiliário está em constante evolução e, à medida que a tecnologia avança, surgem novas oportunidades para tornar os edifícios mais sustentáveis, inteligentes e eficientes. No entanto, ainda há muito que pode ser feito para alcançarmos a inovação e automatização no sector. O conservadorismo do sector e o acesso a mão de obra barata leva a que a adopção de novas tecnologias encontre resistências e seja lenta. A industrialização destas melhorias tecnológicas a introduzir, implica repensar o projecto desde a sua fase conceptual.

    A preocupação com a sustentabilidade no sector imobiliário surge no seguimento da consciencialização dos impactos, e na compreensão de que, no sector imobiliário, a sustentabilidade não se resume apenas à eficiência energética ou à escolha de materiais de construção mais ecológicos. As preocupações de sustentabilidade no imobiliário envolvem, por exemplo, o planeamento consciente do uso do solo e a integração de espaços verdes.

    Soluções como a construção modular e impressão 3D (módulos pré-fabricados que reduzem o desperdício, o tempo de construção e os recursos), robótica avançada (máquinas que realizam tarefas repetitivas ou perigosas) ou realidade aumentada em obra (sobreposição interactiva de projecto com a execução, permitindo projectar tarefas a executar no tempo e no espaço) estão na linha da frente da revolução.

    E isso é incorporado pela empresa de que forma?

    A AM48 tem consciência da responsabilidade que cabe à empresa na promoção de edifícios com o melhor desempenho ambiental, social, económico e de sustentabilidade. Neste contexto, desenvolve soluções e serviços que procuram elevar os padrões de qualidade da sua actividade a novas dimensões. Acreditamos que a sustentabilidade é a espinha dorsal de um negócio duradouro e, por isso, é uma prioridade a todos os níveis da AM48, reflectindo o seu compromisso não só com o meio ambiente, mas também com a responsabilidade social corporativa. Estamos determinados a liderar pelo exemplo, adoptando práticas que promovam um impacto positivo global.

    A AM48 teve os seus empreendimentos em Lisboa, que acompanhámos, lançou no final do ano passado em Aveiro o Foz da Prata e agora Oeiras. Projectos distintos, em locais distintos, para clientes distintos… é assim? O Foz da Prata é um ambicioso projecto, como está a correr?

    Através dos nossos empreendimentos, queremos gerar um impacto positivo nos nossos clientes, na comunidade, ambiente e ecossistema. Aquilo que une os projectos aos quais nos dedicamos é a inovação, elevada qualidade e sustentabilidade. Desta forma, e sempre ajustado à cultura local e envolvência, pretendemos promover o desenvolvimento urbano, as cidades sustentáveis e novas formas de viver os espaços.

    O Projecto Foz de Prata é, de facto, muito ambicioso, contando com uma unidade hoteleira, uma média superfície e outras zonas de comércio, serviços e lazer, além da componente habitacional.  Foi lançado em Setembro do ano passado e está a correr muito bem. As obras de urbanização estarão terminadas no final deste ano, estamos em negociações com uma marca internacional de primeira linha para o Hotel e iremos lançar fracções ao longo dos próximos meses.

     

    A quinta do Alverde

    Ocupando uma área de 10 mil m2, dos quais 4.600 m2 serão de jardim a Quinta do Alverde está inserida na fronteira entre Lisboa e Oeiras, ladeada pela natureza e áreas verdes, desfrutando de uma localização central e estratégica. O condomínio destaca-se pelas áreas generosas das fracções e varandas, numa arquitectura moderna e sustentável sobre um amplo manto verde, que privilegia a ligação e vivência com a natureza. Possui extensos jardins, estacionamento privativo subterrâneo com zonas de carregamento eléctrico e áreas exclusivas de lazer e serviços de conveniência e bem-estar, como ginásio, piscinas, sauna, lavandaria ou espaço pet care.

    A proximidade ao Jardim da Outurela e ao seu complexo desportivo e será explorada por uma passagem exclusiva que liga as áreas verdes do condomínio à natureza envolvente.

    A promotora desenvolveu uma acção de reabilitação nos edifícios circundantes ao projecto Quinta do Alverde, através da limpeza, tratamento e pintura de fachadas e outras estruturas como chaminés, caleiras, estendais e espaços comuns de edifícios, com a reabilitação da praceta. Foi uma acção com um investimento exclusivo da AM48 e que terá impacto em 20 fogos em quatro edifícios.

    O projecto tem ainda certificação LEED, a creditação mais valorizada internacionalmente no âmbito da sustentabilidade, com características que permitem reaproveitar 50% a água, reduzir em -75% os resíduos de construção, aumentar em +10% a economia energética e ter apartamentos com classificação energética A/A+.

    A comercialização do empreendimento está entregue à Castelhana Real Estate e à Sotheby’s.

     

     

    Sobre o autorManuela Sousa Guerreiro

    Manuela Sousa Guerreiro

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    Universidade Europeia é o primeiro inquilino do Oriente Green Campus

    Sendo que a Universidade vai ocupar quase metade do edifício, foi necessário alterar a infraestrutura, o que resultou em dois edifícios autónomos, cuja conclusão das obras está prevista para o segundo trimestre de 2024

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    O Grupo Europa Education, do qual faz parte a Universidade Europeia, o IADE e o IPAM, é o primeiro ocupante do Oriente Green Campus, um edifício de escritórios localizado junto ao Parque das Nações, detido pelo Fundo Multiusos Oriente, que representa a Orion Capital Managers e gerido pela Norfin SGOIC.

    Sendo que a Universidade Europeia vai ocupar quase metade do Oriente Green Campus, foi necessário proceder a algumas alterações, nomeadamente a criação de duas alas independentes para que possa, assim, acomodar tanto a Universidade, como outras empresas que ali se instalarão.

    Henrique Rodrigues da Silva, COO do Grupo Norfin, refere que “estamos muito satisfeitos por termos um estabelecimento de ensino, com dimensão internacional, como é o caso do grupo da Universidade Europeia. As necessidades do inquilino fizeram com que fossem feitas alterações na infraestrutura, o que resulta em dois edifícios autónomos dentro do Oriente Green Campus”.

    Também Gauthier Renaud, partner da Orion Capital Managers, refere que esta parceria sublinha o “compromisso” em apoiar a “excelência educacional” através de um edifício sustentável e inovador.

    “Este mandato inicial, que ocupará uma secção independente do edifício, marca um passo significativo em direcção ao reposicionamento bem-sucedido do activo que, em breve, também acomodará inquilinos corporativos de primeira linha”, acrescenta.

    Com previsão de conclusão de obras para o segundo trimestre de 2024, o Oriente Green Campus conta com uma área interior total de 42,100 metros quadrados (m2) e ainda 19,700 m2 de zonas exteriores. Idealizado para estar na “vanguarda da sustentabilidade”, com certificações LEED Platinum e WELL Platinum, com a eficiência energética e o wellbeing no topo das suas prioridades, o edifício beneficiará, ainda, um food court, ginásio, auditório, parque para bicicletas, balneários, bem como um terraço como um café ao ar livre.

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    Imobiliário português com desempenho estável no 1º trimestre do ano

    De acordo com o estudo da JLL os escritórios foram a excepção à tendência transversal de estabilização, com níveis de ocupação em forte aceleração. Volume de investimento e desempenho de habitação, hotelaria e retalho sustentam padrões do ano passado

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    No 1º trimestre de 2024, o mercado imobiliário português teve um desempenho idêntico ao do mesmo período de 2023 na generalidade dos sectores, conclui a JLL no seu mais recente estudo trimestral Market Pulse. Esta tendência observou- se quer no mercado de investimento comercial quer nos segmentos transaccionais de habitação, hotelaria, retalho e logística. A excepção foi o sector de escritórios, onde a actividade cresceu consideravelmente face ao ano anterior. De destacar ainda que, em parte dos sectores analisados, a escassez de oferta disponível para ocupação imediata continua a criar condições para o crescimento de preços e rendas, mesmo num cenário de procura menos expansiva.

    “Já se esperava um início de ano com actividade moderada. Este é sempre um período de maior expectativa em relação à evolução da economia, especialmente devido à inflação e às subidas das taxas de juro. A realização das eleições contribuiu para aumentar a incerteza que naturalmente já predomina no arranque do ano, levando a que os agentes económicos se mostrassem mais cautelosos nas suas decisões de investimento. A resposta do mercado a um maior nível de incerteza foi a de “esperar para ver”, quer no mercado comercial quer no residencial”, explica Joana Fonseca, Head of Strategic Consultancy & Research da JLL.

    No 1º trimestre deste ano, foram investidos 260 milhões de euros em imobiliário comercial, pouco diferindo quer do mesmo período do ano passado (-5%) quer da média dos últimos três anos (+6%). No sector hoteleiro, o número de hóspedes e dormidas nos dois primeiros meses do ano apresentam ligeiras melhorias face a 2023 (5% e 3%, respectivamente), bem como os níveis de ocupação, que atingiram 60% em Lisboa e 53% no Porto no 1º trimestre, em ambos os casos mais dois pontos percentuais que no 1º trimestre de 2023. Na habitação, a JLL estima que a procura neste trimestre seja ainda ligeiramente inferior à do trimestre homólogo, contudo, a tendência mais recente é de estabilização nos níveis de transacção, destacando-se ainda uma boa dinâmica das vendas em planta para projectos diferenciados e também a manutenção de actividade entre os compradores internacionais. No retalho, as vendas também sinalizam uma variação residual da ordem de 0,5%, destacando-se a estabilidade operacional dos diferentes formatos de imobiliário de retalho.

    O segmento de escritórios destaca-se dos restantes pela positiva, registando uma recuperação assinalável face ao ano anterior, com take-up a mais que duplicar quer em Lisboa quer no Porto, com 73.700 m2 e 18.000 m2 tomados, respectivamente. De assinalar ainda o comportamento do imobiliário industrial e logístico, no qual a ocupação apresenta uma quebra homóloga de 20%, embora em resultado da falta de oferta para absorver, já que as rendas continuaram a subir.

    De acordo com Joana Fonseca, “a escassez de imóveis disponíveis e adequados aos requisitos da procura continua a influenciar o comportamento do mercado nos mais diversos segmentos. Por isso, apesar de um natural abrandamento da procura do último ano, não se assiste a ajustamentos em baixa de preços e rendas registando-se mesmo subidas de valor em alguns segmentos. Isso é especialmente visível na habitação, na logística e na hotelaria, enquanto sectores como os escritórios e o retalho sustentam as suas rendas prime em níveis bastante robustos”.

    Na hotelaria, as diárias médias estão em níveis máximos para este período do ano em Lisboa (139€) e Porto (99€), com impacto nos RevPAR, que atingiram, 83€ e 52€, respectivamente. Na habitação, sem prejuízo de no acumulado do ano passado haver uma quebra de quase 19% nas vendas, os preços a nível nacional mantêm uma trajectória de subida, que mesmo mais lenta, continua a atingir cerca de 8% (dados INE). No 1º trimestre, os preços devem manter esta tendência, quer devido ao desencontro entre procura e oferta quer pela persistência do aumento de custos de construção. Na logística, observou-se uma subida das rendas prime em boa parte das zonas das regiões de Lisboa e Porto, dando continuidade ao comportamento dos últimos trimestres. No retalho, a nota é de estabilização das rendas nos diferentes formatos, com a excepção do comércio de rua do Porto, onde a tendência é de aumento, especialmente na Avenida dos Aliados, que atingiu os 55€/m2. As rendas prime dos escritórios mantiveram-se, em geral, estáveis, ficando em 28€/m2 em Lisboa (Prime CBD) e em 19€/m2 no Porto (CBD Boavista).

    “Volvido o 1º trimestre, o mercado voltou a provar a sua resiliência em situações de maior incerteza ou adversidade. E, agora, que já temos novo Governo em funções, com anúncio da rectificação de muitas medidas especialmente penalizadoras para o sector em que se antecipa um desagravamento nas condições de acesso ao crédito e o controlo dos níveis de inflação, a perspectiva é que o ano de 2024 vá progressivamente recuperando a dinâmica da procura nos diversos sectores, mantendo o consequente estímulo de valorização”, nota Joana Fonseca.

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    Edifício Báltico com 14 mil m2 para arrendamento no Parque das Nações

    O edifício, propriedade de um fundo de investimento alemão, totaliza uma área de aproximadamente 15.000m² e encontra-se com disponibilidade imediata de arrendamento. A Cushman & Wakefield está responsável pela sua comercialização em regime de exclusividade

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    A Cushman & Wakefield (C&W) foi a empresa seleccionada para a comercialização do edifício Báltico, situado no Parque das Nações, em Lisboa. O edifício, propriedade de um fundo de investimento alemão, totaliza uma área de aproximadamente 15.000m² e encontra-se com disponibilidade imediata de arrendamento. A Cushman & Wakefield está responsável pela sua comercialização em regime de exclusividade.

    Localizado no nº 13 da Avenida João II, junto ao Tejo e perto da Gare do Oriente, o edifício Báltico é composto por 13 pisos acima do solo, tendo ainda a componente de retalho que se desenvolve ao nível do piso térreo. O edifício de escritórios tem capacidade para cerca de 1600 pessoas, contando ainda com perto de 400 lugares de estacionamento. Neste momento, estão disponíveis para arrendamento mais de 14.000m².

    “Com o enquadramento urbano e paisagístico do Parque das nações, o edifício Báltico é um espaço modular que confere flexibilidade e eficiência na organização do espaço dos seus ocupantes. O traço arquitectónico do arquitecto Frederico Valsassina oferece ao edifício as linhas que permitem uma imagem corporativa forte”, refere Cristina Cadima, consultora na Cushman & Wakefield.

    Recorde-se que o edifício Báltico foi construído em 2010 pela Mota-Engil, tendo sido adquirido em 2013 por um fundo de investimento alemão.

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