Trienal de Arquitectura Lisboa: “Como desenhar o diálogo?”
Wilfried Kuehn, co-fundador do atelier berlinense Kuehn Malvezzi, e Clara Simay, co-fundadora da cooperativa parisiense Grand Huit, são os convidados do último ciclo de conferências Campo Comum, que decorre dia 25 de Maio, no CCB

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Wilfried Kuehn, co-fundador do atelier berlinense Kuehn Malvezzi, e Clara Simay, co-fundadora da cooperativa parisiense Grand Huit, são os convidados do último ciclo de conferências no âmbito do Campo Comum, promovido pela Trienal de Lisboa e com curadoria: Diana Menino e Felipe De Ferrari, trazem ao debate projectos específicos onde têm actuado como designers, facilitadores e mediadores: da primeira casa do mundo para o culto de três religiões, à quinta urbana de policultura para a integração económica e alojamento de pessoas vulneráveis.
A última sessão do programa Campo Comum, que irá decorrer no dia 25 de Maio, na sala Luís de Freitas Branco, no CCB, foca-se na co-existência, na arquitectura como um quadro para encontros frutíferos entre diferentes utilizadores e comunidades. Se as últimas décadas têm sido definidas por uma forte sensação de fragmentação, consequência directa tanto do capitalismo como do neoliberalismo que nos rodeiam, parece que agora há a vontade de enfrentar os desafios da nossa época em conjunto.
Esta série de conferências assume a arquitectura como uma atitude estratégica face ao espaço e aos recursos. Ao adoptar uma postura crítica e optimista, pode abordar a realidade de formas radicais, revelando contradições e potencial, e desenvolvendo projectos que viabilizem ideias emancipatórias, construindo assim um campo comum. Essa abordagem pode ser concebida como um processo cumulativo de constante apropriação, imitação, repetição, tradução e recontextualização com pensamento aberto – incluindo pragmatismo e humor – baseado na revisão cuidadosa da realidade material e das condições sociais. Explorar esses fios leva-nos a uma forma colectiva de construção.