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Em 2021, a Remax foi responsável por um total de 634 transacções imobiliárias, mais 38,1% que em 2020, correspondendo a uma média de 52,8 transacções por mês. O valor médio por prédio fixou-se nos 515 mil euros, a que corresponde um volume de preços na ordem dos 175 milhões de euros, e, de acordo com a empresa, e grande parte destas transacções teriam como objectivo a reabilitação dos imóveis.
Os dados agora revelados indicam que a maioria dos prédios comercializados destina-se a reabilitação, contribuindo, neste sentido, para a revitalização de várias áreas urbanas subvalorizadas e para um consequente desenvolvimento sustentável do mercado habitacional.
“O segmento da reabilitação urbana tem revelado bons índices de crescimento e existe um enorme potencial de desenvolvimento, por via de um relativo atraso acumulado ao longo de décadas. Os municípios devem assumir que algumas da suas áreas carecem de uma intervenção mais profunda, de uma forma integrada e articulada, com o objectivo não apenas de reabilitar edifícios, mas também o requalificar todo o seu tecido urbano. O segmento habitacional será, logicamente, sempre o de maior interesse, pelo facto de ser o mais urgente para a retenção das populações e o que apresenta um retorno mais rápido do investimento”, explica Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX Portugal.
A responsável sublinha que “no último ano, a rede RE/MAX registou um crescimento significativo na venda de prédios, com estes primeiros meses do ano a reflectirem a mesma trajectória de crescimento, reflexo de vários factores, como o aumento da dimensão orgânica da rede, o crescimento do dinamismo do mercado imobiliário e, claro, um aumento dos investidores internacionais, após um ano de 2020 pautado por uma certa estagnação causada pela pandemia”.
Dos compradores, a grande maioria são nacionais (84,5%), com o distrito de Lisboa a ser o mais representativo. Nos dois primeiros meses de 2022, a rede vendeu já o dobro dos prédios comercializadas em igual período de 2021, o que revela uma tendência de crescimento.
Dos compradores nacionais, a maior percentagem de transacções em 2021 verificou-se no distrito de Lisboa. Já os distritos de Setúbal e Porto assumem a 2ª e 3ª posição, representando cerca de 15,8% e 10,7%, respectivamente, a nível nacional. Não obstante, há também registo de prédios comprados em vários outros distritos como são o caso de Coimbra (7,3%), Leiria (5,2%), Castelo Branco (4,1%), entre outros. Realçar que nos primeiros dois meses de 2022, o distrito de Leiria tem ganho importância, já ultrapassando, neste período, o de Coimbra.
Ao nível dos compradores internacionais, o destaque em termos do número de imóveis vai para a nacionalidade chinesa (1,9%), seguindo-se a francesa (1,7%), alemã (1,6%), brasileira (1,4%), inglesa (1,3%) e norte-americana (1,2%). Outro dado a reter foi o facto de o segmento ter contado com intervenção de mais de 30 nacionalidades, oriundas dos cinco continentes