Startup Tiko financia-se no mercado obrigacionista
O iBuyer espanhol Tiko, que chegou ao nosso país no final do ano passado, já está a emitir obrigações em bolsas internacionais como a Interbolsa Portugal e a MTF Viena

CONSTRUIR
Lionesa Business Hub celebra o Dia Mundial da Arte com galeria a céu aberto no campus
SunEnergy conclui projecto de autoconsumo com painéis solares em Idanha-a-Nova
Quelfes integra Rede Espaço Energia
Castelo Branco acolhe Observatório sobre futuro da habitação no interior de Portugal
Herdade em Mourão vai a leilão por 2,8 M€
VIC Properties homenageia legado fabril de Marvila em novo edifício
As diferentes “Formas (s)” da RAR Imobiliária
Metropolitano de Lisboa lança novo concurso para a construção da Linha Violeta
Krest investe 120 M€ no novo empreendimento Arcoverde
Consórcio do TGV equaciona construção de duas novas pontes sobre o Douro
Com um plano de crescimento ambicioso, o iBuyer espanhol Tiko, que chegou ao nosso país no final do ano passado, já está a emitir obrigações em bolsas internacionais como a Interbolsa Portugal e a MTF Viena. Com este movimento estratégico, a Tiko demonstra que “a inovação vai para além do desenvolvimento tecnológico e que o financiamento inicial já não é apenas equivalente a capital de risco ou empréstimos bancários”.
Nos últimos anos, o panorama das startups tem vindo a registar uma forte actividade financeira. Em 2012 menos de 59 mil milhões de dólares foram investidos globalmente, mas em 2021 este investimento alcançou os 643 mil milhões de dólares, um valor dez vezes superior. Só na Europa, ao longo de 2021 foram investidos mais de 116 mil milhões de dólares, o que traduz um aumento de 159% em comparação com os 45 mil milhões de dólares investidos no ano anterior.
Em linha com o resto do mundo, Espanha registou o melhor investimento em startups em 2021. Um dado que confirma que o ecossistema espanhol de startups está perfeitamente equilibrado e em perfeitas condições para continuar a crescer. No último ano, foram fechadas 409 operações de investimento, num total que rondou os 4,3 mil milhões de euros, de acordo com o Observatório do Ecossistema de Startups em Espanha da Fundação Bankinter.
As startups precisam de continuar a inovar, não apenas em tecnologia e processo, mas também em financiamento. É por isso que empresas como a Tiko têm visto a emissão de obrigações como uma nova forma de atrair investidores. “Há muito apetite, por parte de diferentes tipos de investidores, pelo nosso modelo de negócio; através da emissão de obrigações conseguimos adaptar-nos às necessidades de um maior número de investidores”, diz Sina Afra, CEO da Tiko, relativamente à emissão das suas obrigações nas bolsas de Portugal e Viena.