EDP quer atrair mais mulheres para carreiras STEM com campanha global
Profissões nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia ou matemática (STEM) ainda contam com pouca participação feminina. Através da campanha global #REBELSFORCHANGE a EDP pretende reforçar a presença de mulheres no grupo
Manuela Sousa Guerreiro
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O mercado de trabalho precisa de mais 136 anos para que o mundo atinja paridade de género, estima o Fórum Económico Mundial – um desequilíbrio que parece ainda mais vincado em áreas técnicas, como engenharia ou tecnologia, que mantêm uma forte predominância masculina.
A EDP está a lançar #REBELSFORCHANGE, uma campanha global para sensibilizar e promover a participação de mais mulheres em carreiras de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM, no acrónimo em inglês). Esta iniciativa global corre em paralelo com a própria ambição da EDP, que vai aumentar a representação feminina para, pelo menos, 30% até 2025.
“Queremos promover na EDP a participação feminina em funções nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia ou matemática e, desta forma, contribuir para despertar nas mulheres jovens a vocação para essas áreas. Temos essa responsabilidade com a sociedade e é um compromisso que assumimos”, explica Miguel Stilwell d’Andrade, presidente executivo da EDP. “Campanhas como esta são fundamentais para ajudar a eliminar obstáculos que impedem as mulheres de ter acesso a carreiras nestas áreas de conhecimento para fazer do mundo um lugar melhor e igualitário para todos”, reforça.
Tendo como símbolo um capacete branco, a campanha #REBELSFORCHANGE quer chamar a atenção para o tema da classificação das profissões por género, que ainda leva muitas tarefas a serem distinguidas como sendo típicas de homens ou de mulheres. Isso mesmo foi demonstrado numa experiência com crianças entre 4 e 12 anos de idade. Num espaço neutro, foram colocadas perante dois manequins, simbolizando um homem e uma mulher. Foi-lhes depois pedido que atribuíssem a cada um diferentes uniformes e instrumentos de trabalho, como um microscópio, uma bola de futebol ou um secador de cabelo. No caso do capacete branco, por exemplo, a maioria das crianças colocou-o no lugar do manequim masculino, evidenciando assim o estigma de uma área profissional onde as mulheres ainda são uma minoria.
Esta experiência é uma das iniciativas que integra o #REBELSFORCHANGE. Nos próximos três meses, a campanha prevê várias intervenções nas redes sociais do grupo EDP, incluindo testemunhos de colaboradoras em carreiras técnicas na empresa e outras acções.
O principal objectivo da campanha é abrir o debate e levar o tema a um público mais alargado, em especial às jovens que podem aspirar a uma carreira STEM, promover acções de sensibilização em várias escolas e demonstrando as oportunidades profissionais que podem surgir nestas áreas, incluindo a EDP. Aliás, será possível candidatarem-se em algumas dessas áreas através de um site EDPR específico criado durante esta campanha.
Com esta iniciativa, a EDP continua a reforçar o seu empenho na valorização do papel das mulheres no mercado de trabalho, incluindo, para aquelas que desenvolvem carreiras na área STEM. Além disso, a empresa compromete-se com uma cultura corporativa de diversidade e inclusão, a qual tem sido reconhecida a nível global – exemplo disso é a integração, pelo segundo ano, no conceituado Índice de Igualdade de Género da Bloomberg.