Imagem panorâmica de Lisboa
Preços da habitação aceleram para 9,9% no 3.º trimestre
O aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (9,9%) por comparação com as habitações novas (9,5%), revela a análise do Instituto Nacional de Estatísticas
CONSTRUIR
Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€
“Um futuro sustentável para a Construção” domina programação da 31ªConcreta
Casa cheia para a 31ª edição da Concreta
Signify ‘ilumina’ estádio do Sporting Clube de Portugal
Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha
Tecnológica Milestone com 36% de mulheres nas áreas STEM supera média nacional
Sede da Ascendi no Porto recebe certificação BREEAM
KW assinala primeira década em Portugal com videocast
LG lança em Portugal nova gama de encastre de cozinha
CONCRETA de portas abertas, entrevista a Reis Campos, passivhaus na edição 519 do CONSTRUIR
No 3º trimestre de 2021, o Índice de Preços da Habitação (IPHab) aumentou 9,9% em termos homólogos, mais 3,3 pontos percentuais (p.p.) que no trimestre anterior. O aumento dos preços foi mais expressivo nas habitações existentes (9,9%) por comparação com as habitações novas (9,5%).
Em relação ao trimestre anterior, o IPHab cresceu 3,6% (2,2% no 2º trimestre de 2021). Relativamente às habitações existentes, a taxa de variação fixou-se em 3,9%, 1,4 p.p. acima do aumento observado nas habitações novas (2,5%).
Entre Julho e Setembro de 2021 foram transaccionadas 56 464 habitações, o que representa um aumento de 25,1% relativamente a idêntico período de 2020. No trimestre em análise, registaram-se taxas de variação semelhantes ao longo dos diferentes meses, 26,8%, 24,5% e 23,9%, respectivamente, em Julho, Agosto e Setembro. O valor das habitações transaccionadas no trimestre de referência ascendeu a 9,4 mil milhões de euros, mais 38,7% que no 3º trimestre de 2020.
Análise regional
De acordo com a análise do INE “no 3º trimestre de 2021, transaccionaram-se 18 250 habitações na Área Metropolitana de Lisboa e 15 994 na região Norte. Estas duas regiões, no seu conjunto, representaram 60,6% do total das transacções, o que constituiu a mais baixa percentagem observada desde o 4º trimestre de 2013.” A par do Norte, onde se observou uma redução de 1,3 p.p. em termos de quota regional quando comparada com o trimestre homólogo, o Centro foi a outra região a apresentar um decréscimo no respectivo peso relativo, -0,8 p.p., representando 20,5% do total das transacções.
No Algarve contabilizaram-se 4 623 transacções, ou seja, 8,2% do total, traduzindo-se num aumento de 0,9 p.p. face ao período homólogo.
Já o Alentejo e a Região Autónoma dos Açores, com 4 067 e 879 transacções, respectivamente, aumentaram as respectivas quotas regionais em 0,1 p.p., para 7,2% e 1,6%, pela mesma ordem. Na Região Autónoma da Madeira foram transaccionadas 1 068 unidades, o que representa 1,9% do total nacional, mantendo inalterado o seu peso relativo regional.
Entre Julho e Setembro de 2021, o valor das habitações transaccionadas na Área Metropolitana de Lisboa fixou-se nos 4,2 mil milhões de euros, 44,6% do total, traduzindo-se num acréscimo homólogo de 1,2 p.p. No Norte e no Centro as habitações transaccionadas somaram 2,2 mil milhões de euros e 1,2 mil milhões de euros, respectivamente, aos quais corresponderam pesos relativos de 23,4% e 13,0%, pela mesma ordem.
O Algarve com um total de 1,1 mil milhões de euros, registou um incremento no respectivo peso relativo de 1,1 p.p., perfazendo 11,8%. No Alentejo, as habitações transaccionadas totalizaram 401 milhões de euros, representando 4,3% do total (-0,2 p.p. em termos homólogos). Na Região Autónoma dos Açores, o valor das habitações transaccionadas fixou-se nos 99 milhões de euros, 1,1% do total, sendo que na Região Autónoma da Madeira ascendeu a 172 milhões de euros, correspondendo a um peso relativo de 1,8%