Imobiliário

Imobiliário recupera crescimento com volume de investimento de 534 M€ no 3º trimestre

A mais recente análise da Savills mostra que, entre Julho e Setembro, o fortalecimento do mercado foi fortemente impulsionado pela recuperação da confiança dos investidores, prevendo que este crescimento continue em 2022

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A mais recente análise da Savills mostra que, entre Julho e Setembro, o fortalecimento do mercado foi fortemente impulsionado pela recuperação da confiança dos investidores, prevendo que este crescimento continue em 2022

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A mais recente análise da Savills mostra que, entre Julho e Setembro, o fortalecimento do mercado foi fortemente impulsionado pela recuperação da confiança dos investidores, prevendo que este crescimento continue em 2022.

“Na recta final de 2021, o mercado imobiliário comercial em Portugal vive tempos de grande dinamismo e forte apetite por parte dos players, na transversalidade dos segmentos imobiliários, ajudando a perspectivar um arranque robusto para o início do ano 2022. Os fundamentos de mercado que sustentam a atractividade de investimento imobiliário no nosso país acabaram por sair fortificados após o período pandémico.”, refere Alexandra Gomes, Head of Research da Savills Portugal. Para a responsável “continuamos a verificar o interesse de implementação e expansão por parte de ocupantes internacionais, investidores oriundos de todos os cantos do mundo a desejarem agora diversificar as suas carteiras de investimento e a olharem para Portugal como destino atractivo e seguro e o mercado a acompanhar as novas tendências no que diz respeito ao desenvolvimento de segmentos alternativos”.

Para a consultora, o mercado imobiliário em Portugal está em fase de recuperação da trajectória de crescimento que registava no período anterior à pandemia. De acordo com a mais recente análise da consultora imobiliária internacional Savills à conjuntura imobiliária portuguesa, de Janeiro até ao momento, esse mercado ficou avaliado nos 1,1 mil milhões de euros, e estima-se que esse valor consiga atingir a marca dos 2 mil milhões até ao final do ano. No terceiro trimestre, o mercado imobiliário alcançou um volume de investimento de 534 milhões de euros.
Desde o início do ano, o segmento de escritórios tem liderado o crescimento do mercado imobiliário, com uma representatividade de 36%, seguido de perto pelo sector de hospitality, com uma quota de mercado de 20%.

No revés da medalha, o sector do retalho é o que mais tem sofrido com os efeitos do contexto pandémico, com uma representatividade no mercado imobiliário em Portugal de 8%, em análise YTD (year-to-date).

O investimento estrangeiro representou mais de 80% do total de transacções fechadas nos primeiros nove meses do ano, registando-se uma forte presença de investidores oriundos de França, Reino Unido e Espanha. No entanto, o investimento doméstico tem vindo a aumentar, impulsionado por fundos de gestão de investimentos e investidores privados interessados em adquirir produtos dos segmentos de escritórios e retalho, com especial interesse em zonas de grande tráfego pedonal.

No terceiro trimestre de 2021, as prime yields de escritórios mantiveram-se estáveis nos 4%, embora se comecem a notar sinais de maior pressão e a ameaça de compressão, o que evidencia um crescente interesse por parte dos investidores e uma oferta escassa que se apresenta como potencialmente incapaz de acompanhar esse aumento.
As yields de centros comerciais passaram de 5,25% para 5,5%, mas é esperada uma intensificação da procura por estes espaços, considerando que o ritmo acelerado da recuperação da pandemia, o regresso dos compradores e a revitalização dos volumes de negócio estão a diminuir o risco de investimento nesta categoria de produto.
Já no segmento da Indústria e da Logística, observou-se, entre Julho e Setembro, a compressão das yields, fruto de níveis sem precedentes de ocupação, alimentados pelo crescimento do comércio online. Quanto a este sector, prevê-se que o crescimento dos volumes de investimento continue a ser pressionado pela escassez da oferta.

Lisboa e Porto dão sinais claros de recuperação, com escritórios na liderança
Em Setembro, os segmentos de escritórios de Lisboa e do Porto registaram níveis de absorção superiores aos registados no mês correspondente de 2020, com volumes de take-up de 6.341 m2 em Lisboa (face aos 4.642 m2, em 2020) e de 8.071 m2 no Porto (face aos 7.515 m2, em 2020).

Esta tendência de recuperação deverá continuar a observar-se no decorrer dos últimos três meses do ano.
Desde o início do ano, o segmento de escritórios de Lisboa já absorveu mais de 80 mil m2, uma diminuição de 21% face aos primeiros nove meses de 2020. Contudo, é expectável que nos últimos três meses do ano o volume de take-up supere o registado em igual período de 2020.

Em Lisboa, foram fechadas 93 operações, registando-se um maior dinamismo na zona CBD, em que se concluíram 28 transações. O setor das TMT & Utilities mantém a maior percentagem (27%) do volume de take-up de escritórios na capital, seguido pelo ramo dos serviços financeiros.

A presença das novas empresas no mercado de escritórios entre Janeiro e Setembro foi notória, com um aumento de 92% da sua representatividade no volume total de take-up em Lisboa. Cerca de 58% das novas empresas que se estrearam no mercado de escritórios nos primeiros nove meses do ano são do sector das TMT.

Quanto a projectos em desenvolvimento, estima-se que, até ao final do ano, entrem no mercado lisboeta de escritórios cerca de 48.500 m2 de novos espaços, sendo que 11 mil m2 já se encontram pré-arrendados.

Já no Porto, entre o primeiro e o terceiro trimestres, o volume de take-up de escritórios já conseguiu ultrapassar os valores observados em igual período de 2019, mas ainda se mantém aquém dos registados em 2020. No entanto, o desempenho do segmento nos meses de Agosto e Setembro permite traçar um quadro positivo de continuada recuperação para o último trimestre do ano. A zona Boavista CBD é de destacar, representando 55% to volume total de take-up de Setembro.

Entre Janeiro e Setembro, foram concluídas 40 operações na região do Porto, um aumento de 6 face a 2020. Comparando com período homólogo do ano anterior, o sector da Construção e Imobiliário registou o maior aumento da taxa de take-up de escritórios, com uma subida de 234%.
A aquisição de novos espaços para expansão foi o principal motor do crescimento do volume de take-up de escritórios no Porto, comportamento semelhante ao que se observou em meados de 2020, em plena pandemia. Desta forma, é evidenciada a importância do segmento de escritórios para o desenvolvimento do mercado imobiliário, mesmo numa altura em que se estabelecem novos formatos de trabalho remoto e híbrido.

Retalho deverá crescer à boleia do e-commerce e Indústria & Logística continuará em crescimento
A Savills prevê que, até ao final do ano, o sector do Retalho recuperará parte da actividade perdida durante a pandemia. Na área da restauração, é esperado que muitos operadores não retornem ao activo, e que o regime de take-away, num futuro próximo, se converta na principal fonte de rendimento destes estabelecimentos, levando a uma redução da área ocupada.

Com o encerramento de várias lojas de comércio tradicional e outros formatos de pequeno comércio nos grandes centros urbanos, marcas que aguardavam a entrada no mercado retalhista português terão agora oportunidade para se estabelecerem. Além disso, o crescimento do comércio online também deverá levar ao encerramento de várias lojas físicas ocupadas por grandes marcas, criando espaço para a introdução de novos operadores.

Quanto ao sector de Indústria & Logística, desde o início do ano até ao final do terceiro trimestre, a área da Grande Lisboa ultrapassou a marca dos 200 mil m2 de área absorvida, chegando perto dos 300 mil m2, o que representa um valor sem precedentes. Na base deste novo impulso, estão o crescimento do e-commerce e a reconfiguração das necessidades dos operadores, designadamente a procura por mais proximidade e agilidade. A região do Norte e o eixo Alverca-Azambuja representaram 50% do total de transacções realizadas entre Janeiro e Setembro.

No sector Residencial, deverá continuar a observar-se a reconfiguração destes espaços, para melhor se adaptarem às necessidades dos ocupantes e à nova realidade de trabalho à distância.
Adicionalmente, prevê-se que a procura por habitação nos grandes centros urbanos se observe igualmente nas regiões periféricas, que oferecem áreas maiores a preços mais baixos.

O arrendamento deverá ganhar mais terreno, consolidando-se como tendência e como necessidade, principalmente para os mais jovens. Este é um padrão alimentado pelas incertezas relativas à pandemia, pelo aumento das famílias monoparentais e pelo aumento dos preços de compra. Contudo, a crescente procura pelo mercado de arrendamento não é ainda acompanhada pela oferta disponível.

Contra o pano de fundo da pandemia, o interesse dos investidores estrangeiros no segmento residencial entre Janeiro e Setembro não esmoreceu, o que ajudará a estabilizar os preços das habitações.
Sobre o sector da Hotelaria e Turismo, no terceiro trimestre, registou-se uma queda de 30,7% no número de dormidas, comparativamente com igual período de 2019. No entanto, nos nove primeiros meses de 2021, registaram-se mais dormidas do que no total do ano de 2020.

O investimento no sector hoteleiro continuará a verificar-se, cativando, principalmente, a atenção de investidores institucionais que tenham um perfil de investimento mais core e que tenham estratégia a longo prazo, havendo também espaço para players com perfil mais oportunista.

Portugal continuará a ser um destino para marcas hoteleiras internacionais e manter-se-á firme como destino de eleição para turismo e negócios.

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Porto (imagem cedida pela Remax Portugal)
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Mercado residencial de luxo: Porto, Algarve e Lisboa à frente de principais cidades europeias

De acordo com o The Wealth Report, o principal relatório da Knight Frank, Porto surge na 17ª posição com um crescimento de 6,8%, Algarve no 25º lugar com 5,6% e Lisboa no 28º com 5,3%, ficando à frente de mercados como Zurique, Barcelona, Oslo ou até Lago de Como, na Itália, e Paris

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De acordo com o The Wealth Report, o principal relatório da Knight Frank, parceira da portuguesa Quintela e Penalva desde 2021, os preços do imobiliário residencial de luxo continuaram a registar uma trajectória ascendente em 2024 com um aumento de 3,6%, ligeiramente acima dos 3,3% observados em 2023.

Dos 100 mercados analisados pelo Prime International Residential Index (PIRI), que consta no The Wealth Report, 77 registaram um crescimento anual positivo e 20 viram os preços caírem. Os mercados asiáticos e do Médio Oriente ocupam os primeiros seis lugares do ranking, com Seul (18,4%), Manilla (17,9%) e Dubai (16,9) a liderarem a lista. O relatório mostra que também os mercados da Arábia Saudita registaram um forte desempenho, nomeadamente, Riade (16%) e Jeddah (9,6%) que estão entre os seis primeiros. Aspen fecha o top 10.

No que aos mercados portugueses diz respeito, Porto surge na 17ª posição com um crescimento de 6,8%, Algarve no 25º lugar com 5,6% e Lisboa no 28º com 5,3%. As três cidades nacionais estão à frente de mercados como Zurique, Barcelona, Oslo ou até Lago de Como, na Itália, e Paris.

Comparativamente com o ano passado, Lisboa alcança uma melhor posição no ranking, ocupando antes a 60ª, bem como o Porto (passando do 29º lugar para o 17º.) Já o Algarve estava no top 5 do PIRI, mas é agora ultrapassado pela Ásia e Médio Oriente.

Em 2024, os mercados residenciais de luxo da Europa registaram um crescimento modesto dos preços: os preços dos imóveis de luxo aumentaram 2,5%, em média, no período de 12 meses.

Ainda assim, o Sul da Europa destacou-se como a região mais importante, com Corfu (8,9%), Porto (6,8%) e Lucca (6,2%) a lideram os mercados com melhor desempenho. Oito dos 10 principais mercados europeus com maior crescimento situam-se em Espanha, Portugal, Itália e Grécia, com a Invicta a marcar presença neste top 3.

Para Francisco Quintela, sócio fundador da Quintela + Penalva, “a performance dos mercados portugueses é sinónimo da qualidade da oferta e do contínuo interesse da procura, fomentada por mais-valias como o estilo de vida, segurança e cultura, entre outros atributos que fazem Portugal estar na mira dos investidores”.

Fundada em 2004, por Francisco Quintela e Carlos Penalva, a partir de 2021 passa a ser Quintela + Penalva I Knight Frank, integrando uma rede com mais de 480 escritórios, presente em 57 países e cinco continentes, a Knight Frank LLP, uma empresa independente e sediada em Londres.

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The Editory Collection Hotels abre nova unidade após investimento de 63,8 M€

O novo The Editory by The Sea Lagos conta com 204 quartos, distribuídos por nove pisos, um restaurante, dois bares e uma sala de reuniões, cuja temática presta homenagem à tapeçaria e aos corais da Costa Algarvia

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The Editory by The Sea Lagos abre portas após investimento de 63,8M€

O grupo The Editory Collection Hotels alargou o portefólio com mais uma unidade hoteleira, com o novo The Editory by The Sea Lagos, situado na Ponta da Piedade. Com 204 quartos, distribuídos por nove pisos, um restaurante, dois bares e uma sala de reuniões, o hotel conta com um investimento de 63,8 milhões de euros, avança o Publituris Hotelaria.

No mesmo complexo, o The Editory Residence Lagos oferece apartamentos turísticos completamente equipados, de tipologia T1 a T3, com estacionamento privado e acesso a todos os serviços do The Editory By The Sea Lagos, em regime sazonal.

Neste espaço, o novo hotel presta homenagem à tapeçaria e aos corais da Costa Algarvia que estão em vias de extinção, através da instalação artística “Balance”, da artista têxtil Vanessa Barragão, presente na zona da recepção.

Com uma piscina interior aquecida e uma piscina exterior, o The Editory by The Sea Lagos promete reforçar a oferta de animação com um programa variado no Kids Club, para crianças entre os três e os 12 anos, com atividades temáticas e educativas. Quanto à oferta de restauração, o hotel reúne o restaurante Coral e os bares Crab’ar e Oyster Bar.

O hotel disponibiliza, ainda, uma sala de reuniões com 120 metros quadrados e ocupação máxima de 90 pessoas, capaz de acolher eventos, apresentações ou reuniões de negócios

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 Home Tailors Real Estate promove evento para profissionais do sector

Destinado a profissionais do sector imobiliário, o evento, que decorre a 8 de Maio, pretende ser um espaço de “convergência entre conhecimento, estratégia e visão de futuro”

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A Home Tailors Real Estate vai promover no próximo dia 8 de Maio, o evento Executive Club, no Auditório do Metropolitano de Lisboa. Destinado a profissionais do sector imobiliário, o evento vai contar com um painel de líderes, especialistas e profissionais de referência para debater o presente e o futuro do imobiliário e que propõem um “olhar aprofundado sobre os temas que estão a moldar o sector, combinando visão estratégica com soluções aplicáveis ao dia a dia dos profissionais”.  A participação no evento é gratuita, mas sujeita a registo.

Segundo o David Carapinha, CEO da Home Tailors, o Home Tailors Executive Club pretende ser um espaço de “convergência entre conhecimento, estratégia e visão de futuro”, através de uma “tarde de partilha”.

A iniciativa conta com vários momentos,nomeadamente, sobre como ‘Reabilitar com Segurança: Casas à prova de sismos’, o ‘Imobiliário de Luxo: Expectativas, Tendências e Experiência do Cliente’, o ‘Crédito Habitação: um instrumento fundamental no Imobiliário’, o ‘Feng Shui e o Investimento Imobiliário’.

O dia termina com uma mostra de alguns dos imóveis comercializados pela Home Tailors e uma apresentação do portal CasaYes.

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Forum Madeira
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Castellana Properties adquire Forum Madeira; carteira acumulada atinge 1,7 MM€

A aquisição do centro comercial Forum Madeira por um total de 63,3 milhões de euros apresenta uma rentabilidade de entrada sobre o rendimento líquido operacional (NOI) de 9,5%, estando o fecho efectivo da mesma previsto para 30 de Abril

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A Castellana Properties adquiriu o centro comercial Forum Madeira por um total de 63,3 milhões de euros à DWS. A transacção apresenta uma rentabilidade de entrada sobre o rendimento líquido operacional (NOI) de 9,5%, estando o fecho efectivo da mesma previsto para 30 de Abril.

Esta operação, que representa a quinta aquisição da empresa em Portugal desde a sua entrada em Outubro de 2024, reforça o compromisso da Castellana Properties, cotada em Espanha, com o mercado português e a sua estratégia de expansão e diversificação geográfica com activos importantes nas suas áreas de influência.

Incluindo agora o Forum Madeira, o valor da carteira (GAV) da Castellana Properties situa-se em torno dos 1.700 milhões de euros, com 21 activos.

Em Outubro de 2024, a Castellana iniciou a sua actividade em Portugal com a aquisição de três centros comerciais, o RioSul Shopping, LoureShopping e 8ª Avenida, numa operação avaliada em 176,5 milhões de euros. Mais recentemente, em Dezembro do ano passado, a empresa adicionou o Alegro Sintra à sua carteira, consolidando a sua posição no setor imobiliário comercial português.

“A incorporação do Forum Madeira no nosso portefólio reafirma o nosso caminho de crescimento e a aposta no mercado português. Este activo não só reforça a nossa estratégia de diversificação geográfica e expansão internacional, mas também reflecte a nossa visão a longo prazo e o nosso compromisso com um crescimento sólido e sustentável. Continuamos a apostar em mercados dinâmicos e promissores como o português, onde queremos continuar a gerar valor e construir o futuro”, considera Alfonso Brunet, CEO de Castellana Properties.

Desde a sua inauguração em 2005, o Forum Madeira tem-se consolidado como o principal destino de moda da ilha e conta com uma Área Bruta Locável (SBA) de 21.472 metros quadrados (m2) distribuída por três níveis, atraindo anualmente cerca de 5,4 milhões de visitas, das quais mais de 33% são de turistas internacionais.

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La Vie Caldas da Rainha
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Shoppings Iberia adquire La Vie Caldas da Rainha e Guarda à ECS

Neste negócio, a ECS foi assessorada pela CBRE (mediação), PLMJ (legal), Newcycle (técnica) e EY (fiscal) e o comprador contou com o apoio da VdA (legal), Engexpor (técnica) e EY (financeira e fiscal)

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O Fundo Shoppings Iberia, gerido pela Point Capital Partners, adquiriu os centros comerciais La Vie Caldas da Rainha e La Vie Guarda, anteriormente detidos por um fundo gerido pela ECS. A operação foi aprovada pela Autoridade da Concorrência, que considerou que a transacção não é susceptível de criar entraves à concorrência efectiva no mercado.

Neste negócio, a ECS foi assessorada pela CBRE (mediação), PLMJ (legal), Newcycle (técnica) e EY (fiscal) e o comprador contou com o apoio da VdA (legal), Engexpor (técnica) e EY (financeira e fiscal).

O La Vie Caldas da Rainha está estrategicamente situado no centro da cidade e é composto por um edifício contíguo de quatro pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, dedicados a um parque de estacionamento. O centro comercial dispõe de 61 lojas, incluindo um cinema de 5 salas, e 3 quiosques, com uma área bruta locável total de 14.670 m².

O La Vie Guarda, igualmente localizado no centro da cidade, é constituído por um edifício contíguo que se estende por cinco pisos acima do solo, destinados ao retalho, e três pisos subterrâneos, destinados a um parque de estacionamento. Este centro comercial conta com 76 lojas, incluindo um cinema de 4 salas, totalizando uma área bruta locável de 13.886 m².

Ao longo dos últimos anos, a estratégia implementada pela ECS centrou-se na valorização contínua destes espaços., nomeadamente com investimento nos foodcourts, a melhoria do tenant-mix e introdução de insígnias de referência nacional.

Os activos em causa são centros comerciais com uma presença relevante nas respectivas regiões, tendo sido adquiridos pela ECS em 2014 no âmbito de um processo de restruturação financeira das sociedades que anteriormente os detinham.

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Mercado de Escritórios com actividade moderada nos primeiros meses do ano

No 1º trimestre de 2025, foi transaccionada uma área de 14.983 m² em Lisboa, enquanto no Porto, o volume de absorção fixou-se nos 2.832 m² no mesmo período, revela análise da Savills. Em ambas as localizações as empresas Internacionais mantêm um peso muito preponderante no volume de absorção de espaços de escritórios

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A análise mais recente da Savills revela que, no 1º trimestre de 2025, os mercados de escritórios de Lisboa e Porto registaram uma actividade mais moderada, num contexto de oferta limitada e comparação com um ano anterior extraordinariamente forte.

Em Lisboa, a área total transaccionada atingiu os 14.983 m². Embora represente uma descida de 80% face ao volume excepcional do 1.º trimestre de 2024 — período marcado por duas operações de grande escala que representaram 60% da ocupação.

A escassez de espaços disponíveis continua a ser um factor determinante. A procura mantém-se elevada e muito competitiva, particularmente por escritórios de elevada qualidade. Nos primeiros três meses do ano, a área de TMT e Utilities foi responsável por 36% da absorção total. Seguem-se os “Outros Serviços”, com 27%.

As rendas prime mantiveram-se estáveis nos 29 €/m²/mês, com um crescimento anual de 4%. O número crescente de contratos de pré-arrendamento demonstra a intenção das empresas em garantir com antecedência espaços estratégicos, numa conjuntura de pouca oferta. A expectativa para os próximos meses aponta para uma ligeira subida nas rendas, impulsionada pela procura consistente e pela escassez de produto ”grade A” no mercado.

“Após um ano de 2024 marcado por níveis recorde de absorção de espaços de escritórios em Lisboa, a quebra verificada no início de 2025 era, em certa medida, previsível, dada a escassa oferta actualmente disponível no mercado. Para além disso, estes números mais baixos resultam também de um alargamento dos prazos de decisão por parte dos ocupantes. Ainda assim, com base no pipeline da Savills, acreditamos que o ano de 2025 será novamente muito positivo. A procura por escritórios prime, tanto por parte de empresas nacionais como internacionais, deverá manter-se elevada, o que continuará a exercer pressão sobre os valores de arrendamento”, explica Frederico Leitão de Sousa, head of offices da Savills Portugal.

Em Lisboa, as empresas internacionais representam aproximadamente 63% do total absorvido, enquanto no Porto essa presença é ainda mais expressiva, ultrapassando os 80%. Estes números demonstram o papel fundamental que os players internacionais têm tido no dinamismo e no crescimento do mercado de escritórios em Portugal.
Este forte peso da procura internacional reforça o posicionamento de Lisboa e do Porto como cidades-destino para a expansão de negócios globais. A atractividade destas localizações deve-se a uma combinação de factores como a qualidade da infraestrutura, a disponibilidade de talento qualificado, os custos operacionais competitivos e a segurança, colocando as duas cidades portuguesas no radar de empresas multinacionais que procuram novos hubs para as suas operações, centros de serviços partilhados ou sedes regionais.

Porto com quebra de 84% no volume de absorção
Entre Janeiro e Março de 2025, o mercado de escritórios do Porto somou um volume de absorção total de 2.832 m2, representando uma descida de 84% face a igual período do ano passado, que registou um grande volume de área transaccionada. Em 2024, foram registadas seis operações acima de 1.000 m² durante este período, representando 70% da ocupação total. Em 2025, não se registaram negócios dessa dimensão, reflectindo o actual desafio de falta de oferta adequada, sobretudo de espaços prime.

A escassez de edifícios modernos e de elevada qualidade tem limitado a concretização de negócios de maior escala, impedindo algumas empresas de concretizarem os seus planos de expansão. Os Serviços Financeiros lideraram a absorção no trimestre (46%), seguidos pelas TMT’s e Utilities (36%).

As rendas de escritórios prime no Porto atingiram os 21 €/m²/mês — um crescimento de 11% face ao trimestre anterior e igualmente face ao mesmo período do ano passado — reflectindo a crescente pressão da procura por parte de empresas internacionais e locais em expansão.

“O Porto mantém-se como um polo atractivo para empresas, embora se verifique um abrandamento nos tempos de decisão. Actualmente, continuam activos alguns pedidos iniciados nos últimos dois trimestres de 2024, o que influencia directamente os níveis de absorção. Olhando para o futuro, o pipeline de cerca de 98.000 m² previstos para os próximos dois anos, com cerca de 30.000 m² já pré-colocados, reforça a confiança no mercado. Este volume deverá garantir resposta à procura actual, permitindo uma retoma gradual da actividade ao longo do ano”, refere Graça Ribeiro da Cunha, offices associate da Savills Portugal

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Castelo Branco acolhe Observatório sobre futuro da habitação no interior de Portugal

Intitulado “Que futuro para a habitação no interior”, o Observatório tem como objectivo “fomentar a reflexão e a troca de ideias” entre os principais agentes do sector público e privado. O evento é promovido pela Century 21 Diamond, com o apoio da Century 21 Portugal

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No próximo dia 15 de Abril, o Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, será palco do evento de debate sobre o futuro da habitação no interior do País. Intitulado “Que futuro para a habitação no interior”, o Observatório é promovido pela Century 21 Diamond, com o apoio da Century 21 Portugal, e tem como objectivo “fomentar a reflexão e a troca de ideias” entre os principais agentes do sector público e privado.

Além disso, promove o diálogo directo entre os territórios do interior, as entidades públicas e os setores financeiro e imobiliário, assim como servirá para lançar pistas concretas para políticas que promovam mais equidade territorial e melhores condições de vida nas regiões do interior.

A iniciativa conta com a presença de representantes de oito municípios da Beira Baixa, da Comunidade Intermunicipal da região e de várias entidades nacionais com responsabilidade directa no planeamento e desenvolvimento territorial. Estarão em destaque temas como o acesso à habitação, o arrendamento, o rendimento das famílias, o custo e tipologia dos imóveis, o crédito à habitação, a nova Lei dos Solos e o impacto da reclassificação de terrenos rústicos em urbanos.

Entre os oradores confirmados, contam-se os presidentes de Câmara de Castelo Branco, Fundão, Penamacor, Oleiros, Vila de Rei, Proença-a-Nova, Vila Velha de Ródão e Idanha-a-Nova. o presidente da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, representantes do IHRU e da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional e do Turismo do Centro, entre outros. A sessão de abertura ficará a cargo de Patrícia Gonçalves Costa, secretária de Estado da Habitação.

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Prata Riverside Village (Créditos: Ricardo Oliveira Alves)
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VIC Properties homenageia legado fabril de Marvila em novo edifício

Constituído por 53 apartamentos, o Factory vem juntar-se aos restantes oito edifícios do empreendimento projectado por Renzo Piano: The One, Riverside, West, Square, Urban, Park, Art e South

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A VIC Properties iniciou a construção do Factory, o novo edifício do Prata Riverside Village, cujo nome pretende homenagear o legado fabril da freguesia de Marvila. Constituído por 53 apartamentos, o Factory vem juntar-se aos restantes oito edifícios do empreendimento projectado por Renzo Piano: The One, Riverside, West, Square, Urban, Park, Art e South.

Através da construção do Factory, a VIC Properties dá mais um importante passo rumo à finalização do Prata Riverside Village. Neste momento, o projecto conta com seis edifícios completamente construídos e vendidos. Sendo que neste momento estão também a ser desenvolvidos os edifícios Art e South, com conclusão prevista para 2026, e cuja taxa de venda se encontra, respetivamente, em 85 e 65 por cento.

Com tipologias que variam entre o T0 e o T4, o Factory procura, tal como todos os edifícios do Prata, oferecer resposta a clientes com diferentes tipos de perfis e necessidades. No âmbito da promoção de medidas sustentáveis, os moradores do edifício poderão usufruir de um sistema de domótica, através do qual conseguirão tirar mais proveito do ensombramento das janelas, diminuindo a quantidade de energia despendida para regular a temperatura das suas casas.

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Krest investe 120 M€ no novo empreendimento Arcoverde

O Arcoverde deverá começar a ser construído ainda este ano e arranca, numa primeira fase, com 175 apartamentos, aos quais se juntam mais 45, numa fase posterior

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Entre Quinta da Fonte e Paço de Arcos vai nascer o mais recente projecto da Krest. O Arcoverde deverá começar a ser construído ainda este ano e arranca, numa primeira fase, com 175 apartamentos, aos quais se juntam mais 45, numa fase posterior. O investimento total é de 120 milhões de euros.

Promovido em conjunto com a belga Revive, o Arcoverde tem assinatura do gabinete Saraiva + Associados e pretende dar resposta à “grande falta de habitação” que existe naquela zona.

Pela sua localização, o projecto tem despertado “grande interesse”, revela Claude Kandyoti, CEO da Krest, estando em lista de espera largas centenas de pessoas. O lançamento no Salão Imobiliário de Portugal, que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa, marca, também, o início da comercialização. Logo no primeiro dia, foram assinaladas 15 reservas, revelou Claude Kandyoti.

O projecto será desenvolvido numa área exclusiva de 34 mil m2, dos quais 25 mil correspondem aos espaços residenciais e comerciais, rodeados por zonas verdes e áreas comuns, assim como piscinas comuns, jacuzzis privados, áreas desportivas e de fitness, comércio e lazer, parque infantil, estacionamento e arrecadações e, ainda, serviços de mobilidade eléctrica e partilhada.

Os apartamentos são construídos de acordo com mais “elevados” padrões ecológicos e económicos, utilizando materiais locais, de forma a que cada residência mantenha custos de energia baixos e uma pegada de emissões quase nula.

O corredor verde que se desenvolve ao longo da encosta onde o projecto será construído, estratégias de redução de tráfego que minimizam o uso de carros, com uma rua interna apenas acessível a veículos de emergência, recurso a energia renovável, percursos pedonais, iniciativas de envolvimento social, entre os quais agricultura urbana e arte local, assim como uma gestão da água que asseguram a sustentabilidade deste projecto.

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Savills coloca multinacional chinesa Aosheng no Panattoni Park em Valongo

A primeira unidade de produção da multinacional chinesa Aosheng no estrangeiro está localizada no Panattoni Park em Valongo, numa colocação feita pelo Departamento de Industrial & Logistics da Savills

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O Departamento de Industrial & Logistics da Savills foi responsável pela colocação da empresa multinacional chinesa Aosheng nas suas novas instalações, com cerca de 12.000 m2 no Panattoni Park, Plataforma Logística Valongo. A Savills actuou em representação da Panattoni Iberia, proprietária deste activo logístico prime.

Este parque logístico de última geração, que pode acomodar até 75.000 m² de plataformas logísticas distribuídas por dois armazéns, apresenta certificação BREEAM very good e uma localização previligiada com acesso direto para a A41 e a 2 km da A4, ficando a apenas 25 minutos do centro da cidade do Porto. Dispõe ainda um conjunto de características que vão ao encontro das mais recentes exigências do sector. O parque logístico está 50% ocupado, tendo ainda unidades disponíveis.

A Aosheng é uma das maiores fabricantes mundiais de componentes para o sector das energias eólicas e vai instalar no Panattoni Park uma fábrica de componentes em fibra de carbono para as pás de turbinas eólicas.

“O Panattoni Park Valongo é uma plataforma logística premium, concebida para responder aos mais exigentes requisitos do sector. Foi um privilégio participar na operação de arrendamento das primeiras instalações em Portugal de uma multinacional de referência como a Aosheng, reforçando a relevância do papel que a Savills tem vindo a desempenhar neste sector. É com enorme satisfação que constatamos que a zona norte do país continua a atrair grandes empresas, reflectindo o compromisso com o desenvolvimento de projectos sustentáveis e de elevada qualidade.”

Por sua vez Gustavo Cardozo, managing director & partner da Panattoni Iberia, “este acordo reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento de infraestruturas logísticas de vanguarda em Portugal. O Panattoni Park Porto Valongo foi concebido a pensar nas necessidades actuais e futuras dos nossos clientes, pelo que estamos convencidos de que proporcionará à Aosheng uma base estratégica para impulsionar o seu crescimento e desenvolvimento no país.”

“É a primeira vez que a Aosheng estabelece uma presença fora da China. Acreditamos que a nossa opção pelo Panattoni Valongo para desenvolver a primeira unidade de produção da Aosheng no estrangeiro nos permitirá reduzir os prazos de entrega para os nossos clientes na Europa, aproximar-nos deles e melhorar a nossa competitividade no mercado da energia eólica”, afirmou Johnny Xu, CEO da Aosheng.

 

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