Covilhã: BCP coloca emblemática Garagem S. João à venda por 1,2M€
Imóvel com 4 pisos, cave, rés-do-chão, 1º e 2º andares todos amplos com possibilidade de ser convertido para habitação, hotelaria/alojamento, comercio ou serviços”
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papa
O Millenium BCP propõe receber, até ao próximo dia 9 de Julho, propostas para a aquisição do emblemático prédio da Garagem de S. João, imóvel com uma área total de 4.200 metros quadrados, actualmente devoluto, e localizado próximo do centro da cidade da Covilhã.
O edifício, que tem um preço base de licitação fixado em 1,2 milhões de euros, é descrito pela instituição como um “edifício com excelente construção localizado no centro da cidade, numa rua com grande densidade populacional e de muito movimento, situado entre os 2 polos mais importantes da universidade da Covilhã. Imóvel com 4 pisos, cave, rés-do-chão, 1º e 2º andares todos amplos com possibilidade de ser convertido para habitação, hotelaria/alojamento, comercio ou serviços”.
“É um edifício histórico, onde existiu – desde 1875 – o Teatro Velho, que foi vendido em hasta pública nos anos 30 pela Câmara Municipal da Covilhã, com a condição de ser ali erguida uma casa de espectáculos. Contudo, o projecto Cine Teatro São João não foi avante e deu lugar a uma garagem. Posteriormente teve como último uso uma estação de serviço, para recolha e oficina de automóveis”, acrescenta a instituição liderada por Miguel Maya.
Em 1949, como recorda Pedro Seixo Rodrigues no Jornal dos Arquitectos, dá entrada na Câmara Municipal o projecto assinado por Alexandre Steinkitzer Bastos para construção de um edifício de 4 pisos destinado a garagem para automóveis, aproveitando o facto de, na mesma altura, estar em construção o novo edifício dos Paços do Concelho e Teatro-cine da Covilhã, da autoria dos arquitectos João António de Aguiar e Raul Rodrigues Lima respectivamente, razão pela qual os promotores do Cine-Teatro de São João, pensado para o edifício, terem abandonado o projecto. O piso -1 destinado a camionagem, o piso 0 com estação de serviço, stand de vendas e oficina de urgências, o piso 1 para recolha de veículos e o piso 2 para recolha e reparação de veículos. A obra, que ficou concluída no início da década de 50, tem a particularidade de, na sua fachada de gaveto, ter representado o mapa da península ibérica, com as principais cidades e ligações entre elas. Após várias décadas em funcionamento a garagem acabou por encerrar levando à situação actual de abandono.