PRR: Apresentação de projectos de inovação empresarial arranca “nas próximas semanas”
“Pusemos, no Plano de Recuperação e Resiliência, 930 milhões de euros, que podem ser reforçados em mais 1000 milhões, se a procura o justificar, para apoiar projectos transformadores, mobilizadores da inovação empresarial à volta dos temas de futuro” digital e climático
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“Vamos lançar, nas próximas semanas, um primeiro aviso para manifestações de interesse para apresentação de projectos para as agendas mobilizadoras para a inovação empresarial, à volta das oportunidades que o mercado cria e das capacidades que desenvolvemos no País”, afirmou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira.
O ministro referiu que devem ser “projectos de consórcios de empresas, grandes e pequenas, de instituições do sistema científico e tecnológico que sejam capazes de assegurar projectos dirigidos aos mercados internacionais”.
Pedro Siza Vieira intervinha no encontro “A Cadeia de Valor das Baterias Sustentáveis – Valorizar a capacidade nacional de industrialização, de inovação e de investigação em materiais avançados e baterias”, que deu o primeiro passo na criação de um cluster para a fileira da produção de baterias sustentáveis, em Braga, que foi encerrado pelo primeiro-ministro António Costa.
“Acreditamos que este modelo de colaboração entre empresas ao longo de cadeias de valor, associando também o sistema científico e tecnológico é um modelo de sucesso que tem permitido a transformação da nossa economia aproveitando a inovação e colocando-a ao serviço de bens transaccionáveis de maior valor acrescentado”, disse também.
O Ministro destacou a presença neste cluster das baterias de lítio «de empresas das indústrias dos combustíveis fósseis», que demonstram assim “como se posicionam perante a mudança inevitável”.
Plano de Recuperação e Resiliência
Afirmando que “o plano de recuperação europeu vai permitir acelerar a transição climática e apostar na transformação do nosso modelo industrial”, Siza Vieira que “em Portugal, identificámos as transições digital e climática como uma forma de crescer na cadeia de valor, de prosseguirmos a transformação da nossa economia”.
A economia portuguesa “não pode continuar a basear-se num modelo assente nos baixos custos de produção, na concorrência internacional através baixos salários, mas deve fazê-lo pela valorização do conhecimento e das qualificações dos portugueses”.
“Pusemos, no Plano de Recuperação e Resiliência, 930 milhões de euros, que podem ser reforçados em mais 1000 milhões, se a procura o justificar, para apoiar projectos transformadores, mobilizadores da inovação empresarial à volta dos temas de futuro” digital e climático.
O ministro disse que «a nossa economia pode crescer devido a factores como a qualificação e a educação dos portugueses e a ciência que se produz em Portugal e transformá-los em valor para o mercado global. É este o modelo económico que interessa ao País, que aproveita a educação de demos aos nossos cidadãos».