Metro de Lisboa investe mais 2,5 M€ para garantir acessibilidade em Entre Campos e Cidade Universitária
Metropolitano prevê que até 2025 venha a ter as 52 estações com acessibilidade plena
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O Metropolitano de Lisboa adjudicou esta terça-feira, dia 8 de Junho, ao Grupo Domingos da Silva Teixeira e Efacec, a empreitada que irá permitir tornar as estações de Entre Campos e Cidade Universitária mais acessível a pessoas de mobilidade reduzida. Na cerimónia de assinatura de contrato estiveram presentes Eduardo Pinheiro, secretário de Estado da Mobilidade, e Ana Sofia Antunes, secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência.
Com um investimento de 2.557.629,48 milhões de euros, a obra tem um prazo de execução de 180 dias, a partir da data da consignação, o contrato tem como principais trabalhos a instalação de um sistema de novos equipamentos mecânicos constituído por três elevadores por estação que servirão todas as áreas públicas das mesmas (desde os cais, aos átrios das bilheteiras e à superfície). Prevê, igualmente, a eliminação de barreiras arquitectónicas, pela adaptação de zonas de escadas pedonais a rampas acessíveis a cadeira de rodas e a adaptação de instalações sanitárias a pessoas de mobilidade reduzida.
Esta empreitada insere-se no plano de adaptação e modernização das estações que o Metropolitano de Lisboa tem vindo a concretizar no âmbito do Plano Nacional para a Promoção da Acessibilidade, tendo em vista alcançar o princípio de “Acessibilidade e Mobilidade para Todos” estabelecido no DL 163/2006, de 8 de Agosto. O objectivo passa por estender a toda a sua rede a eliminação das barreiras arquitetónicas.
Actualmente, das 56 estações da rede do Metropolitano de Lisboa, 40 possuem acessibilidade plena (71,4%). Tratam-se de estações com acesso pleno a pessoas com mobilidade reduzida, através de elevadores entre o átrio de bilheteiras e a superfície, e entre o átrio e os cais, bem como escadas mecânicas e/ou tapetes rolantes.
As restantes estações dispõem, também, na sua generalidade, de equipamentos mecânicos (elevadores, escadas e/ou passadeiras) que conferem uma boa acessibilidade, ainda que não plena, bem como outros sistemas para pessoas com outras deficiências, a saber, nomeadamente, a sinalética em braile e botão de ajuda nas máquinas automáticas de venda de títulos, botão de ajuda nos canais de validação que permite contacto direto com um funcionário da empresa, sistema sonoro e escrito de mensagens nas estações e no interior dos comboios, existência de rampas amovíveis para acesso aos comboios por cadeiras de rodas elétricas, para obviar o desnível existente entre o cais e o comboio, existência em todas as estações de canais de acesso mais largos, compatíveis com a passagem de clientes com mobilidade reduzida bem como de pessoas com deficiência visual acompanhadas de cães-guia e existência de plataforma elevatória numa estação.
O Metropolitano de Lisboa prevê que até 2025 venha a ter 52 estações com acessibilidade plena. Este número não comtempla as novas estações que entretanto se venham a inaugurar no âmbito da ampliação da rede, cujas novas estações já abrirão ao público dotadas de todos os equipamentos necessários e meios de acessibilidade plena.