Humanizar espaços de trabalho já é tendência
A MPG, especialista na produção e desenvolvimento de mobiliário de escritório, assinala 50 anos de actividade e está atenta à evolução do mercado. A humanização e harmonização dos espaços de trabalho, aliada a escolhas mais sustentáveis, fazem parte de um percurso de evolução deste segmento. João Guerreiro, CEO da MPG, explica como a empresa está a responder ao desafio
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Assinalar 50 anos de actividade, para qualquer empresa, é por si só um marco histórico. Se estivermos a falar de uma empresa portuguesa, ligada a um domínio específico e com uma clara perspectiva de franca evolução, assinalar a data torna-se ainda mais imperativo. A MPG, especialista no desenvolvimento e produção de mobiliário de escritório, assinala este ano meio século e à Traço, o CEO da empresa explica que parte do “segredo” passa…por não haver segredos.
Segundo João Guerreiro, “tem sido um caminho de altos e baixos, mas sem segredos”. “Ao longo dos anos conseguimos adaptar-nos, estando atentos e dando resposta ao que o cliente procura, muitas vezes com produtos exclusivos. Sempre foram tomadas decisões para garantir o suporte de qualquer projecto e a sua melhoria contínua, garantindo sempre que a empresa e as suas pessoas estivessem à frente dos interesses dos accionistas”, explica, sublinhando que “pode ter sido essa uma das razões do nosso sucesso, aliada ao facto de também sermos fabricantes e termos uma localização privilegiada em Lisboa, o que nos permite servir todo o país com facilidade e sermos exportadores de referência na área do mobiliário de escritório”.
Humanizar espaços de trabalho
De acordo com João Guerreiro, há hoje uma grande tendência no sentido de humanizar os espaços de trabalho, tornando-os confortáveis, práticos e visualmente atractivos, “contrastando com outros tempos em que a rentabilização dos espaços de escritório era prioritária, tornando-os impessoais”. Para o CEO da MPG, “sentimos uma grande procura de produto com componentes orgânicos e ecológicos, devido à crescente sensibilização para a protecção do meio ambiente”. “A integração de aplicações acústicas também estão na primeira linha das solicitações, pois cada vez mais se privilegia o bem-estar e a melhoria da experiência do utilizador, sempre aliadas a soluções diferenciadoras em design e funcionalidade”, revela o presidente executivo da empresa.
“No último ano, assistimos a uma tendência para o trabalho híbrido, oferecendo uma maior flexibilidade ao colaborador, permitindo-lhe repartir-se entre o home office e o espaço de escritório. Como consequência, temos verificado a reformulação dos open spaces com postos de trabalho mais arejados e distanciados, aliados a espaços de lounge e de reuniões rápidas”. A juntar a isso, João Guerreiro acrescenta que “as próprias empresas começam a investir em soluções de home office diferenciadas para criarem um ambiente profissional em casa dos seus colaboradores, garantindo também que têm todas as condições para serem produtivos, estarem ergonomicamente confortáveis e em segurança”.
A empresa está neste momento envolvida no lançamento da Mosso, uma nova linha de mobiliário de escritório assente em materiais naturais e ecológicos, recicláveis e biodegradáveis, como o bambu e a cortiça. O departamento de I&D da MPG foi pioneiro no desenvolvimento de uma solução sustentável e muito resistente com pernas e ilhargas em bambu, e com a opção de tampos em folha de bambu, bem como a utilização da cortiça como solução para os screens, também pela sua excelente característica acústica.