Predibisa com forte impacto na colocação de escritórios no Grande Porto
João Leite Castro, responsável pelo departamento “corporate” da companhia, explica que “a excelente performance no 1º trimestre de 2020 foi balanceada com a redução substancial verificada durante o 2º e 3º trimestres, mas no 4º trimestre assistimos a uma retoma ao nível da procura, entre o período de Setembro a Dezembro
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A Predibisa terminou 2020 com uma forte performance na colocação de escritórios no Grande Porto, contratualizando mais 11% de área de escritórios, face a 2019 e comparativamente a todos os “players” que operam na região, com 23.091m2 de área total colocada (cerca de 43% da área total contratada no ano).
João Leite Castro, responsável pelo departamento “corporate” da companhia, explica que “a excelente performance no 1º trimestre de 2020 foi balanceada com a redução substancial verificada durante o 2º e 3º trimestres, mas no 4º trimestre assistimos a uma retoma ao nível da procura, entre o período de Setembro a Dezembro. Apesar da transformação digital e do teletrabalho, as empresas continuam a
procurar novos espaços (com zonas de lazer para reforçar a interacção social e o espírito de equipa) para que os colaboradores regressem ao espaço de escritório no curto prazo, acreditando que este é o local de desenvolvimento da empresa, ainda que adaptado à realidade”. Castro acrescenta, também, que neste início de 2021, com o novo período de confinamento geral, “voltamos a sentir o adiamento na tomada de decisões. Contudo, com o programa de vacinação em curso, acreditamos que haverá mais confiança para as empresas retomarem e concretizarem os seus projectos no 2º trimestre de 2021”, conclui.
Apesar do cenário de incerteza ainda vivenciado, transversal a todos os principais sectores de actividade, o mercado de escritórios da região do Grande Porto fechou o ano de 2020 com um total de área contratada equivalente a 53.856m2 (uma redução de 17% (11.125 m2) comparativamente à área contratualizada no período homólogo em 2019 (64.981 m2)), mas com um aumento da superfície média contratada por transacção, mesmo com os resultados menos positivos registados no segundo e terceiro trimestre de 2020, decorrentes das medidas de confinamento obrigatório impostas em Portugal.
A cidade do Porto e nomeadamente a zona do “Central Business District” da Boavista é a responsável pelo maior número de operações registadas (16 no total) na área total de escritórios do Grande Porto (13.638m2), seguindo-se o “Central Business District – CBD da Baixa” com 9.576m2; a zona Oriental com 8.602m2; Paranhos com 7.846m2 e a “ZEP (zona empresarial do porto)” com um total de 512m2.
Ainda na região do Grande Porto, mas fora do centro da cidade, é na zona de Matosinhos, que se verificou o maior número de operações realizadas (11 no total, igual a uma área de 8.185m2); seguindo-se Vila Nova de Gaia com 3.933m2 e 5 operações, e por último a Maia com apenas uma operação e 1.564m2 colocados.
O estatuto de elevada atractividade que a cidade do Porto tem presentemente nos mercados externos potencia a captação de investimentos estrangeiros para a região. Assim, a dinâmica actual do mercado escritórios é sustentada pelo surgimento de novos projectos, que trazem modernidade e uma qualidade superior à oferta existente e que vai de encontro às necessidades das empresas actuais com a rápida ocupação dos novos edifícios.
Entre os principais factores de procura dos novos espaços de escritórios na região está sobretudo a necessidade de expansão de área (cerca de 56% das empresas); a mudança de instalações (31%) e a instalação de novas empresas na cidade do Porto (13%), que cresceu aproximadamente 40% comparativamente a 2019. Ainda ao nível da procura e número de operações, o sector das “TMT’s & Utilities” foi o mais activo ao longo do último ano, responsável pela maior taxa de ocupação (27%) com um total de 13 operações registadas.
O sector “Serviços Empresas” com 24% (7 operações realizadas); os “Outros Serviços” com 17% (10 operações realizadas) e as empresas ligadas aos “Serviços Financeiros” com 13%. De salientar que estes 4 sectores são responsáveis por mais de 80% da área total contratada durante o ano de 2020.