Reabilitação da Praça Viana já a concurso
Está em marcha o procedimento para a execução da empreitada de Reabilitação e Refuncionalização da Praça Viana, intervenção que conta um orçamento de quase 3,7 milhões de euros e com um prazo de execução de 18 meses. Recorde-se que, no passado mês de Junho, foram entregues 11 propostas à empreitada que permitirá a reconversão da… Continue reading Reabilitação da Praça Viana já a concurso
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Está em marcha o procedimento para a execução da empreitada de Reabilitação e Refuncionalização da Praça Viana, intervenção que conta um orçamento de quase 3,7 milhões de euros e com um prazo de execução de 18 meses.
Recorde-se que, no passado mês de Junho, foram entregues 11 propostas à empreitada que permitirá a reconversão da antiga praça de touros num ‘campus’ desportivo, para requalificação do edifício e das zonas adjacentes. Assim, este equipamento municipal será refuncionalizado, permitindo que fique ao serviço da formação desportiva e do desporto dos vianenses.
“Nova vida”
A intenção da autarquia passa por transformar a antiga arena, com uma área de 3.800 metros quadrados e cerca de 65 metros de diâmetro, numa estrutura multifunções, que sirva o desporto e os jovens, apta para a prática de várias modalidades em simultâneo. De acordo com a memória descritiva do projecto seleccionado, este “foi elaborado tendo como base o edifício existente e mantendo as características arquitectónicas do mesmo ao nível da fachada exterior e volumetria”. “A forma, a implantação, e a estrutura principal do edifício actual será mantida, mas a função será adaptada à sua vertente desportiva. O piso térreo contará com áreas comerciais destinadas a comércio e serviços, com acesso pelo exterior e independentes do edifício principal; recepção, secretaria e administração; balneários; salas de treino / aquecimento; área de Ginástica Rítmica e Artística / Campo de Jogos; área de Ginástica de Trampolins e Saltos; campo de jogos e área técnica. Já o piso 1 terá bancada de 240 lugares, restaurante, bar, cozinha e instalações sanitárias públicas.
Recorde-se que a reconversão da antiga praça de touros, desactivada desde 2009, está integrada no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), candidatado a fundos comunitários do Portugal 2020.
Requalificação
Este projecto é da autoria do arquitecto Rui Cavaleiro, do atelier Branco Cavaleiro Architects, responsável pela requalificação realizada no parque da cidade, como o centro de remo e Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA). A praça foi construída em 1948 e teve uma intensa actividade inicial mas, nos últimos anos, ficou reduzida a apenas um espectáculo anual, por altura da Romaria da Senhora d’Agonia, o que aconteceu pela última vez em Agosto de 2008. Está encerrada desde 2009, quando Viana do Castelo se declarou cidade antitouradas. Chegaram a ser avançadas várias hipóteses para aquele imóvel, como um centro de Ciência Viva, um Centro de Mar – entretanto instalado a bordo do antigo navio hospital Gil Eannes – e um espaço de restauração e actividades náuticas. Até hoje não foi dada qualquer utilização pública ao equipamento que se encontra “bastante degradado”. Para o exterior do edifício, situado no parque da cidade, é proposta a criação de estruturas que permitam a prática desportiva ao ar livre.
Novo concurso
O primeiro concurso público para a execução daquela empreitada, por um valor base de 3,5 milhões de euros, foi anulado, em Abril de 2018, por ter fechado deserto. Em Setembro de 2019, o executivo municipal já tinha aprovado, também por unanimidade, a demolição “praticamente integral” da antiga praça de touros por ser considerar a “opção técnica e economicamente viável” para a reconversão do imóvel em “campus” desportivo.
“Há necessidade de refuncionalização do edifício e, quer a geometria quer o sistema construtivo, colocam constrangimentos. Vamos manter a referência memorial do imóvel, mas vamos criar condições para, parcialmente, fazer ajustes demolindo sempre que necessário”, explicou, na ocasião, o vereador do Planeamento, Gestão Urbanística, Desenvolvimento Económico, Mobilidade e Coesão Territorial, Luís Nobre. Na proposta aprovada em Setembro último, o município adianta que, “atendendo à exigência do programa a instalar, a implementação do mesmo está profundamente condicionada pela actual geometria do antigo equipamento, sendo cumulativamente agravado pela preexistência estrutural, a opção técnica e economicamente viável remete para uma solução de demolição praticamente integral”.
O documento refere que, “em consequência, e para além da alteração funcional, a nova solução de projecto implica ligeiras alterações ao nível da implantação e volumetria, as quais, e ponderados os interesses subjacentes, considera-se a pretensão adequada, até mesmo desejável, continuando a garantir-se uma composição formal e estética coerente, bem como um correcto enquadramento morfotipológico com a envolvente”.