2ª edição do Prémio Arquétipo distingue solução inovadora para a Filstone
O projecto, do arquitecto francês Jérémy Pernet, pretende estudar a viabilidade de um sistema construtivo em grandes blocos de pedra maciça

CONSTRUIR
APLOG realiza terceira edição do ‘Imobiliário Logístico’
Presidentes de Câmara europeus apelam à União Europeia para soluções urgentes na habitação
Fundo Valor Prime compra edifício de escritórios em Matosinhos por 13M€
Cantanhede investe 3,3M€ em 24 habitações a custos acessíveis
Abrantes lança concurso de 6,5M€ para construção de nova escola superior
Setúbal: Alterações ao Regulamento de Edificação e Urbanização vão a discussão pública
Assimagra lança 2ª edição do prémio internacional “Stone by Portugal”UGAL”
O ‘Portugal 2030’ na Construção, a expansão do Metro Sul do Tejo, o Masterplan Arcaya e a estratégia da Corum na edição 525 do CONSTRUIR
Urbanitae lança nova oportunidade de investimento premium em Lisboa
Ateliermob apresenta Coopmmunity, a nova plataforma para projectos colaborativos
O arquitecto Jérémy Pernet é o vencedor da 2ª edição do Prémio Master de Investigação do Prémios Arquétipo, entregue dia 25 de Setembro, numa cerimónia que decorreu na sede da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN) e que contou com a presença de João Neves, secretário de Estado Adjunto e da Economia.
Jérémy Pernet ganhou o prémio com uma proposta desenvolvida para a Filstone. Ao receber este prémio, no valor de 6 mil euros, o arquitecto e a empresa irão desenvolver um protótipo que será apresentado na Concreta 2021 e posteriormente lançado no mercado.
Na mesma ocasião foram entregues os Prémios Inovação N41º, que distinguiram duas propostas apresentadas às empresas parceiras – Arch Valadares e Filstone – Comércio de Rochas.
“Este é para a Ordem dos Arquitectos um momento especial porque chega ao fim a 2.ª edição do Prémio Arquétipo, um prémio que tem na sua génese um trabalho colaborativo entre a Ordem dos Arquitectos e empresas do sector da construção. Trazer a investigação e a inovação para o centro do processo produtivo é um objectivo que terá, sem dúvida, impacto na competitividade da nossa economia, mas também no reconhecimento público da nossa profissão” referiu Conceição Melo, presidente da OASRN.
A mesma responsável salientou a importância do apoio do Gabinete do Ministério de Estado, da Economia e Transição Digital a esta 2.º Edição e realçou o papel das empresas parceiras. “Estas parcerias que unem técnicos, empresas ligadas à construção, empresas de serviços, órgãos institucionais e governo, são o futuro da nossa economia e da nossa profissão”
“Esta é a segunda edição de um prémio que, faz todo sentido continuar, explorando sinergias entre os arquitectos, técnicos de áreas disciplinares complementares e a produção para encontrar as melhores soluções adaptadas aos desafios emergentes que não podem esquecer a emergência sanitária, climática e ambiental. Este é o desafio do futuro e o que queremos ver desenvolvido nas próximas edições.”

Jeremy Pernet
“Repensar a nossa abordagem da construção”
Quanto ao projecto seleccionado pelo júri do concurso para Master de Investigação, o arquitecto Jérémy Pernet explicou que “O projecto pretende estudar a viabilidade em termos construtivos, orçamentais e de uso, de um sistema construtivo em grandes blocos de pedra maciça, no contexto e clima português. Não se trata só do material que usamos, mas sim de repensar a nossa abordagem da construção. Uma das numerosas vantagens da pedra é a sua grande massa térmica, permitindo uma regulação muito eficiente do clima interior, quando bem estudada. Trata-se então, de encontrar sobriedade na nossa forma de construir e usufruir dos espaços que nos albergam.”
Referindo-se aos Prémios Arquétipo, Jérémy Pernet destacou a importância deste tipo de iniciativas que possibilitam um contacto mais próximos entre os arquitectos e as empresas. “A indústria precisa do pensamento disruptivo dos arquitectos tanto como os arquitectos precisam da experiência das empresas. Necessitamos de equipas a colaborar, de ver a síntese das competências reunidas a cada projecto para sermos coerentes, eficazes e inovadores”, afirmou.
Os Prémios Arquétipo têm como objectivo promover a aproximação entre a Indústria e os arquitectos, procurando ideias com aplicabilidade directa no sector da construção.
O prémio teve como parceiras as empresas Arch Valadares, Filstone e MAPP, que desde o início estiveram recepctivas a propostas para novos produtos, novas técnicas ou novos conceitos que dessem resposta às necessidades e tendências do sector, permitindo a sua dinamização e valorização.
Além de Jérémy Pernet, foram ainda distinguidos com o Prémio Inovação N41º – Arch Valadares o arquitecto José Cardoso que recebeu um prémio de 2500 euros, e o arquitecto Sérgio mendes, que recebeu a Menção Honrosa Prémio Inovação N41º Filstone.