Revive: Recuperação e concessão do Mosteiro de Santo André em Amares a concurso
Este é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do Revive, um programa da iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças que conta com a colaboração das autarquias locais
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Está aberto o concurso para concessão do Mosteiro de Santo André de Rendufe, em Amares, no âmbito do Programa Revive, por um período de 50 anos. Com uma área total de construção de 5 565 m2, o investimento estimado para a recuperação e adaptação do imóvel à exploração turística é de 5,5 milhões de euros.
O Mosteiro de Santo André de Rendufe foi um dos principais centros beneditinos portugueses entre os séculos XII e XIV, remontando a sua construção a data anterior a 1090. O conjunto monástico encontra-se actualmente em ruínas mantendo, contudo, a silhueta arquitectónica e o marcante aqueduto. Isolado entre vinhas, o acesso faz-se através de um imponente terreiro enquadrado com a fachada barroca da Igreja e o conjunto monástico a sul, o dormitório que remonta a 1728 e o claustro, do qual subsistem as ruínas do primeiro nível com arcadas e capitéis toscanos.
Trata-se do 22.º concurso lançado no âmbito do Revive e os investidores interessados têm o prazo de 120 dias para apresentação de propostas que, além de darem uma nova vida a este imóvel histórico, contribuam para a atracção de turistas para a região e para a dinamização da economia local.
Este é um dos 33 imóveis inscritos na primeira fase do Revive, um programa da iniciativa conjunta dos ministérios da Economia, Cultura e Finanças que conta com a colaboração das autarquias locais. Pretende-se assim valorizar e recuperar o património devoluto, reforçar a atractividade dos destinos regionais e o desenvolvimento de várias regiões do País.
Em 2019 foi lançada a segunda edição do Revive, com a integração de 16 novos imóveis, totalizando agora 49 imóveis, dos quais 21 se localizam em territórios do interior.