Facturação da Century 21 Portugal supera os 19 M€
Os resultados do 1º semestre de 2020 revelam o impacto da pandemia na operação da rede imobiliária, mas, ainda assim, “foram mais positivos do que o estimado”
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Tendo em conta as dinâmicas de sazonalidade que se verificam no mercado imobiliário, a Century 21 Portugal apresenta o balanço de actividade dos primeiros seis meses de 2020 e define como principal critério de comparação o período homólogo do ano passado, para analisar a evolução dos indicadores do negócio. Os resultados do primeiro semestre de 2020 da Century 21 Portugal já revelam o impacto da pandemia na operação da rede imobiliária.
Nos primeiros seis meses de 2020, a Century 21 Portugal registou uma facturação superior a 19 milhões de euros, enquanto no período homólogo de 2019 este indicador rondou os 20,5 milhões de euros. Já o volume de negócios em que a rede esteve envolvida – considerando também a partilha de transacções com outros operadores – atingiu os 800 milhões de euros no primeiro semestre de 2020, o que, em comparação com os 869.748.002 euros registados no período homólogo do ano anterior, se traduz num decréscimo de 7%, em ambos os indicadores.
“Os resultados dos primeiros seis meses de 2020 foram mais positivos do que tínhamos estimado, sobretudo, no que se refere aos indicadores de operação do segundo trimestre. A principal razão da quebra de facturação prende-se com a suspensão dos processos de compra, durante os meses de Março e Abril, que se reflectiram na diminuição de escrituras em Abril e Maio. Contudo, em Junho, as dinâmicas de procura, negociação e realização de transacções já atingiram, praticamente, os mesmos níveis de 2019″, salienta Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal.
As tipologias de imóveis mais procuradas pelas famílias portuguesas continuam a ser os T2 e T3 e, entre Janeiro e Junho deste ano, a rede imobiliária realizou 5.087 transacções de venda, menos 788 do que no primeiro semestre do ano anterior. Contudo, no primeiro semestre do ano, o valor médio dos imóveis transaccionados na rede Century 21 Portugal aumentou 8% para os 166.359 euros, face à média de 154.400 euros registados no mesmo período do ano passado. Apesar do contexto de pandemia, os preços de venda de habitações mantiveram uma trajectória ascendente, a nível nacional. Quando se analisa este indicador por trimestre, verifica-se que o valor médio dos imóveis entre Janeiro e Março se situava nos 163.061 euros. Já nos meses de Abril, Maio e Junho, os imóveis foram transaccionados por um valor médio de 169.367 euros.
Quanto ao mercado de arrendamento, no primeiro semestre deste ano foram realizadas 1014 transacções, menos 216 do que no mesmo período do ano passado, o que revela uma quebra de 18% de operações neste segmento. A nível nacional, o valor médio de renda situou-se nos 833 euros, ao longo do primeiro semestre de 2020, revelando um crescimento residual de 1% face à média de 822 euros de valor de arrendamento verificada entre Janeiro e Junho de 2019. Mais uma vez, na análise por trimestre – que permite já avaliar o impacto do factor Covid-19 no mercado de arrendamento – a média nacional de rendas nos três primeiros meses do ano fixava-se nos 893 euros, enquanto em Abril, Maio e Junho este valor baixou para os 772 euros, o que revela um decréscimo médio de 13,5%, no último trimestre.
Entre Janeiro e Junho de 2020, o peso das transacções do segmento nacional na operação da Century 21 Portugal subiu 5% face a 2019 e atingiu os 86%, enquanto as transacções do segmento internacional representaram apenas 14% do volume de transacções efectuadas nesta rede imobiliária. Claramente, “este foi o segmento de mercado que sofreu o maior impacto negativo em contexto de pandemia”. Ao longo do primeiro semestre deste ano, na rede Century 21 Portugal foram efectuadas 709 transacções de clientes internacionais, o que revela uma quebra de 33% relativamente às 1058 efectuadas no período homólogo do ano anterior. As preocupações de segurança na mobilidade entre países – mesmo numa fase já de desconfinamento dos principais países europeus – conjugadas com os elevados níveis de incerteza da actividade económica gerados pela pandemia são os principais factores que influenciam a suspensão das decisões dos investidores estrangeiros e as consequentes dinâmicas do segmento internacional.