Rendas em Lisboa com quebra no 1º trimestre, a primeira em seis anos
Em termos trimestrais, as rendas em Lisboa desceram 2,3% no 1º trimestre de 2020, invertendo a subida de 1,8% registada no 4º trimestre de 2019. Também as variações em cadeia já vinham apresentando um padrão de desaceleração ao longo de 2019
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As rendas de habitação em Lisboa registaram uma quebra de 1,8% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com igual período do ano passado.
De acordo com os dados apurados pela Confidencial Imobiliário, no âmbito do Índice de Rendas Residenciais, esta é a primeira vez em seis anos que as rendas na capital registam uma descida homóloga, sendo a última variação negativa encontrada no 4º trimestre de 2013 (-1,7%). Desde finais de 2017 que as rendas em Lisboa vêm perdendo ritmo, passando de uma subida homóloga em torno dos 19% então registada, para cerca de 12% no final de 2018 e, em nova contração, para 1,4% no final de 2019.
Em termos trimestrais, as rendas em Lisboa desceram 2,3% no 1º trimestre de 2020, invertendo a subida de 1,8% registada no 4º trimestre de 2019. Também as variações em cadeia já vinham apresentando um padrão de desaceleração ao longo de 2019.
No Porto, as rendas mantiveram-se estáveis no 1º trimestre de 2020, registando uma variação trimestral residual de 0,4%, igualmente em travagem face aos 3,1% que tinham crescido no trimestre anterior. Também neste mercado, as rendas já vêm evidenciado uma tendência de abrandamento em 2019 face a anos anteriores, embora mantendo um padrão de variações positivas. Em termos homólogos, observa-se uma subida das rendas de 7,9%, mantendo-se no nível dos últimos três trimestres.
Já ao nível de Portugal Continental, as rendas residenciais apresentaram uma subida trimestral de 2,9% no 1º trimestre de 2020, mantendo o ritmo de crescimento verificado no último ano, o qual se posicionou quase sempre acima dos 2%. Em termos homólogos, a subida das rendas foi de 8,2%, em linha com o observado nos dois trimestres anteriores, mas já evidenciando um ligeiro abrandamento face ao padrão de subidas verificado em 2018 e parte de 2019, sempre acima dos 10%.