Solar de Magalhães de Amarante recuperado com projecto de Siza Vieira
Trata-se de um dos edifícios mais importantes do concelho de Amarante, destruído por um incêndio durante as invasões francesas, em 1809, que vai receber a “Casa da Memória”, dedicada à História e Cultura amarantinas
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A Câmara de Amarante assinou já o contrato para a adjudicação dos trabalhos de recuperação do emblemático Solar de Magalhães, uma intervenção que vai agora para o terreno e que assenta num projecto assinado por Siza Vieira.
O início da obra deverá acontecer nas próximas semanas, após emissão do visto do Tribunal de Contas. O prazo de execução será de 730 dias.
Trata-se de um dos edifícios mais importantes do concelho de Amarante, destruído por um incêndio durante as invasões francesas, em 1809, que vai receber a “Casa da Memória”, dedicada à História e Cultura amarantinas.
O investimento é de cerca de três milhões de euros financiado pelo NORTE2020, através do programa PARU (Plano de Acção para a Reabilitação Urbana).
Recorde-se que Álvaro Siza Vieira já tinha estudado o Solar dos Magalhães, no final dos anos 90, quando a ideia era transformar o espaço na sede da Fundação Rei Afonso Henriques, projecto que nunca chegou a avançar. Em 2015, o Município conseguiu negociar com a Fundação a transferência dos direitos sobre o projecto, assim como a sua reformulação para a “Casa da Memória” de Amarante junto do arquitecto.
Edifício da segunda metade do séc. XVI, o Solar dos Magalhães foi residência senhorial da família dos Magalhães de Alvellos, tendo sido incendiado em 1809. Desde então, as suas ruínas simbolizam a heroicidade e resistência da população amarantina às tropas napoleónicas comandadas por Loison.