Projecto de Luís Pedro Pinto vence concurso para ampliação da sede da Ordem dos Arquitectos
Luis Pedro Pinto, que desde 2018 lidera o Studio_LPP, depois de largos anos a colaborar com Bak Gordon, concebeu uma obra que, de acordo com o juri, se distingue pela “sua coesão, coerência e imagem unitária”
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O arquitecto Luís Pedro Pinto é o autor do projecto de execução da ampliação da sede da Ordem dos Arquitectos, em Lisboa, destacando-se entre as 66 propostas apresentadas a concurso pela própria Ordem.
Luís Pedro Pinto, que desde 2018 lidera o Studio_LPP, depois de largos anos a colaborar com Bak Gordon, concebeu uma obra que, de acordo com o júri, se distingue pela “sua coesão, coerência e imagem unitária”. Foi também “a solução que melhor se distinguiu pela sua singularidade, expressa pela original implantação, numa relação equilibrada entre os aspectos urbanos do local, o posicionamento face ao edifício Sede da OA, a requalificação ambiental da área do logradouro (na melhoria das condições de salubridade), bem como, na salvaguarda e requalificação dos valores patrimoniais em presença”.
No Relatório Final pode ainda ler-se que resumidamente a proposta é “detentora de uma informal leveza, e de uma rigorosa geometria, tanto, enquanto proposta arquitectónica (se encarada descontextualizada) como, sobretudo, de proposta urbana, que ao mesmo tempo respeita e aglutina a envolvente, nomeadamente nas suas relações recíprocas e, respeitosamente se destaca, auto valorizando-se e assim valorizando o espaço urbano e sobretudo valorizando o Edifício Sede”.
O segundo prémio, atribuído à proposta de Pedro Matos Gameiro e do atelier Bugio II, evidencia-se pela “coerência conceptual e uma imagem coesa, embora ligeiramente fragmentada. É uma proposta que com harmonia, criatividade, sensibilidade e autenticidade, se articula com o contexto urbanístico, acrescentando valor arquitectónico, num contexto urbano alargado”.
Relativamente à proposta coordenada pelo arquitecto Samuel Dias Pereira, que ficou em terceiro lugar, o Júri aponta que é “detentora de uma volumetria articulada, procura com recurso à sua materialidade e à linguagem arquitectónica, harmonizar-se com o contexto urbanístico de uma forma inócua”.