RE/MAX em crescimento no 1º trimestre de 2020
A RE/MAX, fechou os primeiros três meses do ano com um volume de preços de cerca de 1,2 mil milhões de euros, relativos a 14.420 transacções, mais 5,1% que em 2019.

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A RE/MAX, fechou os primeiros três meses do ano com um volume de preços de cerca de 1,2 mil milhões de euros, relativos a 14.420 transacções. A empresa culmina o trimestre com uma leve descida no volume total de transacções, mas com crescimento de 5,1% em volume (preços), face a igual período de 2019.
Apesar dos sinais de abrandamento do mercado devido ao contexto de pandemia, a RE/MAX antecipa uma rápida recuperação do mesmo. “O ano de 2020 arrancou com muita vitalidade, contudo devido à pandemia, Março foi um mês que oscilou entre crescimento dos indicadores económicos, na primeira metade, com quebra na segunda metade. Não obstante, o desempenho do trimestre foi claramente positivo e que nos permite antever uma retoma pós Covid-19, que poderá perspectivar-se a partir do terceiro ou quarto trimestre”, antecipa Beatriz Rubio, CEO da RE/MAX.
A responsável acrescenta ainda que “este contexto de pandemia trouxe-nos algo que nunca vivemos e afectou tanto a oferta como a procura, pelo que é nossa convicção que a retoma seja feita de ambos os lados. O mercado imobiliário está muito ligado à motivação das pessoas e aos seus índices de confiança, sendo que as mesmas estão ainda à procura de se adaptarem às novas realidades. É fulcral que o sector imobiliário encare os novos desafios e também se adapte rapidamente à nova realidade do mercado. Aposta em tecnologia, um maior uso de canais digitais nas vendas de imóveis e formação contínua são elementos chave para um sector que se quer cada vez mais profissional e capaz de fazer face às contingências actuais”.
Tal como em ciclos anteriores, foram os cidadãos nacionais quem mais adquiriu ou arrendou a casa, 81,1%, durante os três primeiros meses do ano. Entre os investidores estrangeiros, os cidadãos brasileiros são quem mais negoceia em imobiliário – nos primeiros três meses deste ano, as transacções com cidadãos do país-irmão representaram 5,9%, a que se seguiram nacionais de França e Angola, com 1,5%, cada.
No período em análise a consultora imobiliária viu o número de agências crescer face a igual período homólogo, passando agora a contabilizar 344 agências, mais 33 que no primeiro trimestre de 2019. No que diz respeito ao número de agentes, o crescimento foi 7,9%, tendo a imobiliária líder de mercado recrutado mais de 600 consultores em apenas três meses deste ano, registando no final de Março 8.314 profissionais, o que confirma o dinamismo constante da marca.
No que diz respeito ao número de transacções negociadas por concelho neste primeiro trimestre, Lisboa lidera o top 10 com 2.027 transacções, 14,1% do total registado pela RE/MAX. Seguem-se Sintra (6,6%), Cascais (4%), Oeiras (3,7%), Almada (3,4%), Loures (2,8%), Amadora (2,7%), Odivelas (2,6%) e Setúbal (2,3%). No total, os 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa representam 42,1% dos imóveis transaccionados pela rede entre Janeiro e Março deste ano. Na 9ª posição vem o Porto, com 2,4%.
Mantendo a tendência nos últimos anos, os apartamentos e as moradias são os dois tipos de propriedade que a rede imobiliária mais comercializa, representando 64,3% e 19,8% do total, respectivamente. As tipologias mais procuradas nos apartamentos vendidos são os T2 (46,2%), seguindo-se os T3 (33,4%), os T1 (13,4%) e, finalmente, os T4 (4,8%). Aproximadamente 4,9% dos imóveis negociados entre Janeiro e Março são terrenos, 4,6% são lojas, 1,3% escritórios e 1,0% quintas.