CPCI: “Gestão das empresas não pode continuar a ser uma sucessão de decisões caso a caso”
A CPCI recorda que outros Governos europeus estão a anunciar medidas fortes para o Sector da Construção e Imobiliário e considera que Portugal tem de acompanhar esta estratégia, e que não é tempo de regatear meios, mas sim de envidar os esforços para que, salvas todas as todas as vidas que se puderem salvar, se possa rapidamente reconstruir o nosso País e captar investimento
CONSTRUIR
Passivhaus Portugal com programa extenso na Tektónica
2024 será um ano de expansão para a Hipoges
Roca Group assegura o fornecimento de energia renovável a todas as suas operações na Europa
Convenção APEMIP | IMOCIONATE 2024 já tem data marcada
Prospectiva fiscaliza empreitadas no hospital de Vila Nova e Gaia e Espinho
Grupo IPG coloca no mercado 51 mil m2 de activos logísticos e industriais
Ordem dos Arquitectos debate cinco décadas de habitação em democracia
Pestana Hotel Group com resultado líquido superior a 100M€
‘The Nine’ em Vilamoura comercializado a 50%
‘Rethinking Organizations: as diferentes visões sobre o Futuro das Organizações no QSP SUMMIT 2024
A Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI) alertou para as consequências “já muito significativas” da Covid-19 no sector e pediu a suspensão de impostos até Dezembro e apoios para os encargos com o pessoal, alertando para a necessidade de serem adoptados mecanismos efectivos e orientados para este tecido empresarial. A organização entende que este é o momento de agir e sublinha que a gestão das empresas e dos seus trabalhadores não pode continuar a ser uma sucessão de decisões caso a caso, sem mecanismos efectivos de apoio imediato e as empresas do Sector não podem ficar por sua conta e risco, sem uma resposta efectiva por parte do Governo.
Em comunicado, a Confederação liderada por Reis Campos alerta para os impactos do surto pandémico nas empresas de uma fileira que, no seu conjunto, representa mais de 600 mil postos de trabalho e integra uma extensa cadeia de valor que inclui muitas actividades cujo
funcionamento, neste momento de emergência nacional, é absolutamente imprescindível para o funcionamento do País e para a segurança das populações e que, no seu conjunto, ultrapassada a actual crise, vão ser decisivas para a recuperação da economia nacional.
A Confederação refere que apesar de ainda não ser possível apurar a real dimensão desta situação extraordinariamente séria e grave, as consequências imediatas sobre a generalidade das empresas são já muito significativas e entende que este é momento de agir, assegurando mecanismos efectivos e orientados para este tecido empresarial. Suspender o pagamento de impostos, incluindo o IMI e o AIMI, até ao final do ano, apoiar financeiramente os encargos com o pessoal, fazer chegar liquidez de forma imediata às empresas, através do pagamento imediato a todos os fornecedores do Estado, criar uma linha de crédito específica para a Construção e Imobiliário, recorrendo-se aos instrumentos financeiros europeus, com uma taxa máxima de 1% de juros, são necessidades prementes e indiscutíveis para a generalidade das empresas desta fileira.
A CPCI recorda que outros Governos europeus estão a anunciar medidas fortes para o Sector da Construção e Imobiliário e considera que Portugal tem de acompanhar esta estratégia, e que não é tempo de regatear meios, mas sim de envidar os esforços para que, salvas todas as todas as vidas que se puderem salvar, se possa rapidamente reconstruir o nosso País e captar investimento.
A Confederação da Construção e Imobiliário, termina dizendo que já alertou o Governo para os efeitos desta crise sem precedentes, que poderá conduzir a um desastre absoluto, para esta fileira e para o País, reafirmando, por isso, que o Sector da Construção e do Imobiliário deverá ser salvaguardado, dado que, como todos sabemos, é um dos mais importantes motores da economia e do investimento, pela sua capacidade de, rapidamente, promover a retoma da actividade económica de Portugal.