Mota-Engil apresenta recorde de facturação em 2019
Área internacional representa 78% da actividade, num ano em que o Resultado Líquido cresceu 13%
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O Grupo Mota-Engil registou um crescimento no volume de negócios na ordem dos para 2.848 milhões de euros. “Um valor recorde no Grupo, influenciado pelo crescimento de 12% da actividade em África e pela melhoria das margens operacionais na Europa”, de acordo com os Resultados Anuais referentes a 2019, apresentados esta quinta-feira.
Relativamente ao EBITDA, o Grupo aumentou em 3% este indicador para 420 milhões de euros (margem de 15%), merecendo relevo neste indicador o crescimento de 23% em África e 13% na Europa.
Ao nível do desempenho financeiro, o Grupo registou um nível de investimento (CAPEX) de 262 milhões de euros, sendo a sua maior parte efectuado em África e na América Latina, e relacionado com contratos de médio e longo prazo no segmento de Ambiente, Mineração e Energia.
Relativamente à Dívida Líquida, o valor aumentou em 230 milhões de euros, para 1.185 milhões de euros, facto justificado pelo volume de investimento realizado ao longo do ano que pretende concretizar um aumento nos próximos anos do cash-flow operacional a gerar com os novos contratos em áreas fora do negócio da construção.
A esse propósito, refira-se que o Grupo apresentou um crescimento muito significativo de 32% do Cash Flow Operacional (ou CFFO) de 346 milhões de euros em 2018 para 456 milhões de euros em 2019, o maior valor até hoje obtido neste importante indicador de geração de caixa.
Relativamente à carteira de Encomendas, barómetro fundamental da tendência futura de atividade, a Mota-Engil atingiu um registo de 5,4 mil milhões de euros, com África a representar 51%.
Na evolução da Carteira de encomendas merece destaque o facto de segmentos de actividade como o Mining, Oil&Gas (iniciado no final de 2018) e Energia representarem em Dezembro 35% do total da Carteira, quando apenas há um ano representavam 21%, sendo elucidativo da concretização do objectivo de reforço em áreas de actividade com um maior período de actividade (contratos tipicamente de 5 ou mais anos) o que garantem uma maior sustentabilidade, capacidade de planeamento e geração de margem superior quando comparado com segmentos tradicionais de construção.