Mass Lab vence o Concurso de Ideias para Monte Pedral
“A aposta na flexibilidade de composição quer do espaço construído quer do espaço público cativou o júri”, refere a Câmara do Porto

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O primeiro prémio do Concurso de Ideias para o antigo quartel de Monte Pedral foi atribuído ao projecto do gabinete de jovens arquitectos do Porto, Mass Lab. “A aposta na flexibilidade de composição quer do espaço construído quer do espaço público cativou o júri”, refere a Câmara do Porto em comunicado. Foi ainda atribuídos mais dois prémios e uma menção honrosa.
De acordo com os especialistas que avaliaram as 21 propostas a concurso, o projecto vencedor, da autoria de Diogo Rocha, Duarte Fontes e Lourenço Rodrigues, “apresenta uma ideia de cidade contemporânea apoiada na diversidade morfológica, tipológica e programática, garantindo a continuidade e a articulação com o espaço adjacente”.
Além disso, a proposta destacou-se por, “em vez de propor soluções rígidas, permitir considerar alternativas formais e faseamentos adaptáveis”, assinalou o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, na qualidade de presidente do júri do Concurso de Ideias, composto ainda pelos arquitectos Marta Labastida, Teresa Calix, Camilo Rebelo, e pelo engenheiro Rui Furtado.
Premiados recentemente num concurso internacional para habitação sustentável em Helsínquia, na Finlândia, os arquitectos do Mass Lab considera que “esta vitória teve um sabor especial”, por ser a primeira relativa a um projecto feito para a cidade do Porto, de onde são naturais. “Foi um privilégio”, declarou o coletivo Mass Lab, que destaca como elemento diferenciador da proposta o facto “de pensar o espaço público antes do espaço privado”. Com ela, vão receber um prémio de 15 mil euros do Município do Porto.
Em segundo lugar, ficou a proposta do Colectivo Oito. Como destacou o presidente do júri, “levanta uma questão pertinente, que reside na reflexão a fazer sobre a necessidade de proceder à demolição total ou parcial dos edifícios presentes na área de intervenção, colocando a hipótese da sua reutilização e adaptação”. Recebe da Câmara do Porto o valor de 10 mil euros.
Já o gabinete Cannatà & Fernandes apresentou a terceira proposta classificada. Coordenado por Michele Cannatà, o projecto despertou o interesse do júri por “valorizar o princípio da permeabilização do solo”, ao propor uma solução assente na criação “de um espaço público permeável de uso coletivo num sector urbano claramente deficitário deste tipo de serviços”. Ao terceiro prémio estão consignados cinco mil euros.
Foi ainda atribuída uma menção honrosa, no valor de 500 euros, ao projecto desenvolvido em parceria por dois gabinetes de arquitectura: BAUU e Urban Dynamics.