“O Infinito Vão” chega ao Brasil entre 6 e 9 de Novembro
A exposição vai participar num programa de conversas e debates que leva até ao Instituto Moreira Salles, em São Paulo, a arquitecta portuguesa Inês Lobo
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A exposição “O Infinito Vão”, sobre os 90 anos da arquitectura brasileira que está patente na Casa da Arquitectura (CA) – Centro Português de Arquitectura, em Matosinhos, Portugal, vai participar num programa de conversas e debates que leva até ao Instituto Moreira Salles, em São Paulo, a arquitecta portuguesa Inês Lobo, entre muitos outros profissionais de várias gerações e proveniências.
A sessão de abertura acontece no dia 6 de Novembro, com intervenções de Nuno Sampaio, director executivo da Casa da Arquitectura, Mauro Munhoz (Casa Azul), os curadores da exposição – Fernando Serapião e Guilherme Wisnik -, e Maria Rita Amoroso, em representação do CAU/SP.
Nesse mesmo dia, Inês Lobo dá uma conferência sobre o seu trabalho, nomeadamente aquele que foi feito em parceria com Paulo Mendes da Rocha, na Casa do Quelhas, em Portugal, uma das duas casas que integram a exposição “Duas Casas de Paulo Mendes da Rocha”, também patente na Casa da Arquitectura. A apresentação termina em conversa com Tomas Alvim (BEI Editora).
“Eternizando ideias” é o tema do debate que tem lugar posteriormente e que conta com a participação de Nuno Sampaio, Maria Rita Amoroso, Rosa Artigas (Fundação Vilanova Artigas), Adriana Caúla (Universidade Federal Fluminense) e moderação de Fernando Serapião.
O segundo dia de conversas arranca sob o tema “O espaço público Paulista”, com João Carlos Cauduro (Cauduro Associados) e Celso Longo (Celso Longo + Daniel Trench), debate que será moderado por Guilherme Wisnik.
Posteriormente, o painel “Contra os chapadões meu nariz” pede emprestado o título do terceiro núcleo temporal da exposição “Infinito Vão” e tem como intervenientes os arquitectos Marcos Acayaba (Marcos Acayaba Arquitetos) e Ruy Ohtake (Ruy Ohtake Arquitetura e Urbanismo). A moderação volta a estar a cargo de Guilherme Wisnik.
“Eu vi um Brasil na TV”, que por sua vez nomeia o quarto núcleo expositivo, reúne à conversa no dia 8, Gustavo Penna (Gustavo Penna Arquiteto & Associados) e Jô Vasconcellos (Jô Vasconcellos & Arquitetos Associados), com moderação de Francesco Perrotta-Bosch (Ensaísta e arquiteto; Folha de S. Paulo).
Ainda sob a égide da mostra patente na Casa da Arquitectura, a mesa intitulada “Sentimento na Sola do Pé”, oferece a oportunidade para ouvir Héctor Vigliecca (Vigliecca & Associados), Joan Villà (villà, chile arquitetura) e Marcos Boldarini (Boldarini Arquitetos Associados). Uma conversa dirigida por Philip Yang (Instituto de Urbanismo e Estudos para a Metrópole).
“Disputas arquitetónicas” estão em cima da mesa no dia 9, com Cesar Shundi Iwamizu (Shundi Iwamizu Arquitetos Associados), Emerson Vidigal (Estúdio 41 Arquitetura) e Mario Biselli (Biselli Katchborian Arquitetos) e moderação de Silas Marti, editor do Núcleo de Cultura da Folha de S. Paulo.
Fernando Serapião volta a moderar o debate que fecha o ciclo do “Infinito Vão” no Brasil. Carolina Bueno (Tripyque Architecture), Marcio Kogan (Studio mk27), Mario Figueroa (Figueroa Arquitetura) e Rodrigo Cerviño (Tacoa Arquitetos) vão conversar sobre “Cultura e Mercado”.
A programação culmina com a cerimónia de entrega do título de sócio honorário aos doadores da Colecção Arquitetura Brasileira.