A Operação Integrada de Entrecampos agregará mais de 200.000 m2 destinados a habitação (700 fogos para arrendamento acessível e 279 destinados ao mercado livre)
“Plano Integrado de Entrecampos” contempla escritórios e habitação com rendas acessíveis
Serão no total 25 hectares que visam disponibilizar cerca de 700 novos fogos para habitação, 138 mil m2 de escritórios e 24 mil m2 de espaços verdes, num investimento aproximado de 800 milhões de euros
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
A área dos terrenos da antiga Feira Popular e a sua envolvente, onde se inclui dois terrenos junto aos actuais edifícios de habitação construídos pela extinta Epul e um outro na Avenida Álvaro Pais, junto à linha ferroviária, vai ser alvo de uma das maiores operações urbanísticas das últimas décadas em Lisboa.
Serão no total 25 hectares que visam disponibilizar cerca de 700 novos fogos para habitação, 138 mil m2 de escritórios e 24 mil m2 de espaços verdes, num investimento aproximado de 800 milhões de euros. Além disso, está também previsto mais comércio de proximidade e diversos equipamentos sociais, tais como três creches e um jardim-de-infância, uma unidade de cuidados continuados, centro de dia e lar, assim como um novo parque de estacionamento subterrâneo.
O projecto vai iniciar a sua fase de consulta pública, estando previsto que aprovado em Assembleia Municipal e depois lançado o concurso de venda e concessão dos terrenos até Julho deste ano.
A intervenção foi apresentada por Fernando Medina, presidente da Camara Municipal de Lisboa (CML) que afirmou tratar-se de uma das “maiores operações urbanísticas que Lisboa conheceu nas últimas décadas”, desde a Expo 98. O objectivo, transformar as “dificuldades de hoje” numa “oportunidade para a cidade resolver os seus problemas urbanos”, tanto ao nível da escassez de habitação para a classe média como de escritórios. Ao mesmo tempo vai transformar a área dos antigos terrenos da Feira Popular num novo eixo de escritórios e de comércio.
Ao nível da habitação esta vai centrar em dois terrenos contíguos aos actuais edifícios de habitação da Epul, sendo que dos 700 fogos, 279 serão de venda livre e colocados no mercado, enquanto os restantes ficarão em regime de arrendamento e irão integrar o Programa de Renda Acessível já em execução pela autarquia. De salientar, que um destes terrenos fazia já parte do plano inicial de urbanização da Epul para aquela zona da cidade e para onde estavam previstos escritórios, tendo sido entretanto alterado o seu uso para habitação. O outro, também destinado à habitação foi cedido pela Santa Casa da Misericórdia, onde estão previstos 63 fogos.
Para os escritórios a CML vai colocar no mercado quatro lotes de forma a evitar que os terrenos fiquem nas mãos de apenas um investidor. Neste sentido, três dos lotes encontram-se nos terrenos da antiga feira popular e aqui “o projecto já está definido e sem possibilidade de alterações”. O quarto lote é da Avenida Álvaro Pais e o promotor, que entretanto adquirir o espaço, ainda pode solicitar a alteração do projecto.