DR
Madeira lança concurso para Forte de Machico
O concurso de concessão prevê a “utilização de estabelecimento hoteleiro ou alojamento local, incluindo restauração e realização de quaisquer eventos sociais e culturais, assim como a utilização de carácter social”
CONSTRUIR
AMP: Porto, Gaia e Matosinhos são os concelhos mais procurados por estrangeiros
Turismo nacional deverá manter tendência de crescimento em 2025
Matilde Mendes assume a direcção de Desenvolvimento da MAP Real Estate
Signify mantém-se pelo oitavo ano consecutivo no Índice Mundial de Sustentabilidade Dow Jones
Porta da Frente Christie’s adquire participação na mediadora Piquet Realty Portugal
Obras da nova residência de estudantes da Univ. de Aveiro arrancam segunda-feira
Worx: Optimismo para 2025
SE celebra a inovação centenária dos TeSys e dos disjuntores miniatura
União Internacional dos Arquitectos lança concurso de ideias destinado a jovens arquitectos
Filipa Vozone e Luís Alves reforçam área BPC & Architecture da Savills
Encontra-se a concurso a exploração do Forte de São João Baptista, um imóvel do século XVII, na baía de Machico, na ilha da Madeira. O objectivo é torná-lo numa unidade hoteleira, de acordo com o Diário de Noticias da Madeira.
O Forte de Machico tem estado abandonado e o concurso de concessão prevê a “utilização de estabelecimento hoteleiro ou alojamento local, incluindo restauração e realização de quaisquer eventos sociais e culturais, assim como a utilização de carácter social”, lê-se no anúncio publicado em Diário da República.
O prazo de execução do contrato é de 30 anos e o critério relativo ao custo está estabelecido como “o mais elevado preço proposto para a renda mensal”.
O Forte de São João Baptista foi edificado no século XVIII (1708), por ordem do governador Duarte Sodré Pereira, conforme indica a inscrição por cima do denominado Portão das Armas, e inclui uma capela em honra de São João Baptista.
O imóvel está classificado do património cultural madeirense por um decreto datado de Agosto de 1943, estando localizado junto ao porto de recreio de Machico, no extremo leste da ilha da Madeira, com vista para a baía daquela cidade, local onde desembarcaram primeiro os descobridores.
Ao longo do tempo, depois do ataque miguelista, deixou de ter utilidade militar e serviu de hospital durante a epidemia da cólera no fim da primeira década do século XX. Foi colónia de férias na época de verão para diversas congregações religiosas.
Também foi utilizado como jardim de infância e albergou algumas famílias retornadas das ex-colónias portuguesas em África.
O Forte foi objecto de diversas obras de adaptação para outros fins e o Governo Regional da Madeira chegou a ter um programa para a sua recuperação que incluía um museu e restauração, mas acabou por não ser executado.