José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties
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Vanguard inicia projectos em Lisboa, Comporta e Algarve

Em entrevista ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties, revelou os projectos da promotora, num total de 15. O White Shell, no Algarve e o Muda Reserve, na Comporta, já começaram as obras. Brevemente dará início o Radio Palace,e o Infinity, em LIsboa

Cidália Lopes
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Vanguard inicia projectos em Lisboa, Comporta e Algarve

Em entrevista ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties, revelou os projectos da promotora, num total de 15. O White Shell, no Algarve e o Muda Reserve, na Comporta, já começaram as obras. Brevemente dará início o Radio Palace,e o Infinity, em LIsboa

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Turismo e habitação são o core business da marca nacional com capitais suíços que conta já com 15 projectos para desenvolvimento. Lisboa, Alentejo e Algarve são os locais onde vão iniciar as primeiras obras. Porto e Guimarães serão também cidades a explorar

 

Como surgiu a ideia de investir em Portugal?

O grupo Vanguard Properties surge de uma parceria com Claude Berda (com experiência no sector imobiliário enquanto promotor desde 2002 na Suiça), que foi sendo desenhada em finais de 2015 que resultou na criação desta marca, desenhada apenas para Portugal. A Vanguard Properties é uma marca não é uma empresa, depois existem nove veículos de investimento. É um grupo que fez a sua primeira aquisição em 30 de Março de 2016 e que desde então atingiu já 15 projectos e estamos neste momento com mais investimentos em vista. Portanto estamos quase ao ritmo de um projecto por mês. A primeira aquisição foi um projecto na Graça e que foi recentemente aprovado e que estamos na fase da apresentação das especialidades e de lançamento de concurso.

Esta entrada em Portugal resulta de uma viagem do filho, Rolland, no Verão de 2015 que esteve na Comporta. Mais tarde Rolland visitou Lisboa e nessa altura falou com o pai sobre a cidade. A próxima visita já veio acompanhado pelo pai, o Claude Berda, que nos mesmo dia decidiu que Lisboa seria a nova história na empresa tal como tinha sido 15 anos antes com a Suíça.

Achou que Portugal tinha potencial para se investir?

Sim, mas não só. O Claude Berda é um empreendedor, mas essencialmente um investidor e um visionário e, embora seja um homem de negócios muito bem sucedido, é uma pessoa de uma sensibilidade extrema e portanto é muito atento aos pormenores, à bondade de um povo e à simpatia. Claude Berda achou, contrariamente às suas expectativas, que Lisboa era uma cidade limpa, muito mais organizada do que pensava, gostou da sensação de estar numa cidade internacional, do alojamento, da gastronomia. “Sentia-se verdadeiramente em casa”, como ele próprio afirmou.

Como é que surgiu a possibilidade de investir no White Shells?

Recebemos uma oferta de um Fundo de Investimento do grupo Banif que tinha ficado com um activo na sequência da crise e que tinha já algumas infraestruturas iniciadas. Rapidamente tomamos a decisão de comprar o White Shells, que se trata de um empreendimento em Porches, perto das praias da Senhora da Rocha. Este foi o nosso primeiro projecto no Algarve. Neste momento já estamos em fase de construção de infraestruturas. Quando compramos estava na eminência de ser cancelado o alvará de construção. Inicialmente as obras começaram ainda com o projecto inicial do Miguel Saraiva, ou seja, há um conjunto de casas cujo projecto não foi alterado – as primeiras sete. Mas, entretanto, fizemos uma segunda alteração já depois de adquirimos o projecto, o que nos levou a duas fases distintas: um primeiro conjunto de casas cuja estrutura não foi alterada e depois todas as outras mudaram. Ou seja, as primeiras cuja estrutura já estava construída ficou. Todas as restantes foram alteradas ao nível da sua configuração. Pedimos uma reaprovação do projecto e estamos neste momento numa fase final de contratação para a empreitada final para o resto do empreendimento.

Quais foram essas alterações?

O projecto inicial tinha um conceito de moradias que no fundo cada uma tinha 3 apartamentos e o que fizemos foi aumentar o tamanho das tipologias e diminuir o número total de apartamentos. Aumentamos de T1 para T2 e T3. Ficaram 55. Além das alterações tipológicas, a grande alteração que se fez no projecto foi a criação de uma zona comum central no empreendimento que pudesse ser utilizada pelas famílias. Contudo, havendo ali uma rua significa viaturas e deixar as crianças andarem por ali à vontade não parecia viável. Foi então que optamos pela alteração que veio a transformar todo o conceito do White Shells, embora tenhamos mantido a rua de forma discreta, mas porque é necessária como acesso para viaturas de emergência, construímos numa das entradas do empreendimento, junto aos campos de ténis e de golfe, um estacionamento subterrâneo. Portanto deixam de existir viaturas à superfície. Tornou-se um empreendimento muito mais familiar, muito mais ecológico e sustentável e como está a cerca de 300 metros da praia também podem ir nos buggies que vão estar disponíveis sem que tenham que ir de carro. As áreas exteriores também mudaram substancialmente, com mais área, com mais terraços. Tornou-se um produto muito mais sofisticado, também em linha do que é hoje o mercado.

Quando surgiu a intenção de investimento inicialmente ficou logo decidido que seria no segmento residencial?

Essa foi a escolha natural. Tanto eu como o Claude acreditamos em alguns princípios simples. Independentemente da evolução tecnológica vai ser sempre preciso casas e isto por oposição aos mercados da logística, do retalho ou dos escritórios. Estes são sectores que estão em constante alteração e que por isso se tornam muito menos previsíveis a longo prazo. O residencial é um produto muito fácil mesmo para a reabilitação, as tendências não mudam tanto e em termos de investimento consegue-se valorizar durante mais tempo.

Ou seja, o vosso foco é o residencial mas não necessariamente reabilitação…

Exacto. Até porque nós avaliamos caso a caso e em projectos que achamos que vão ser uma mais valia e com boa rentabilidade. Não o fazemos para alimentar egos. E como tal tanto podemos comprar um edifício antigo e reabilitar como fazer de raiz. Somos muito rápidos a tomar decisões e a avaliar o risco.

Qual foi a primeira aquisição e como surgiu?

Foi o projecto da Graça – o Terraços do Monte. E há até uma história e uma coincidência engraçada com esse projecto. Numa visita ao miradouro da Graça com as nossas esposas e ao tiramos uma foto reparamos que o edifício em frente ao miradouro dizia vende-se. O Claude pergunta-se o que quer aquela palavra dizer e quando lhe digo ele diz logo: Então se está à venda nos vamos compra-lo. Alguns dias depois recebi um email de uma agência por parte do proprietário que pretendia apresentar o edifício a um conjunto de investidores e quando verifiquei o documento vi que se tratava do mesmo edifício. Mais ou menos uma semana depois chegamos a acordo com o proprietário. Aquilo pertencia à EPUL e foi mais tarde vendido, em hasta pública da CML, à família Queiroz Pereira para mais valia já com uma perspectiva de projecto por parte da ARX Arquitectos e como gostamos do projecto continuamos com eles e mantivemos o projecto inicial. Todos os apartamentos têm um terraço, dai o nome, com uma vista excelente sob a cidade. É um activo absolutamente fabuloso. Com um terreno de grandes dimensões o que é raro dentro da cidade de Lisboa, com uma área de implantação de quase 1900 m2. Portanto trata-se de uma construção nova.

Apesar da intenção de investir no Algarve e Alentejo foi então em Lisboa que começaram. Certo?

Exacto. Logo a seguir ao Terraços do Monte, o segundo imóvel que adquirimos também em Lisboa foi o Radio Palace, onde anteriormente funcionou o Museu da Rádio e que mantinha no seu espólio algumas peças antigas. Aliás o logotipo do edifício foi feito com o reaproveitamento dessas mesmas peças que estavam guardadas. Ao nível da infraestrutura vamos manter a traça original. O Radio Palace é um edifício do século XVIII e neste caso trata-se de uma reabilitação integral do edifício antigo que vai ter ao lado dois blocos novos para apartamentos mais pequenos.

Outro importante projecto que já estão a desenvolver é o White Shell. Fale-me um pouco sobre este projecto…

O Muda Reserve é um projecto muito especial, não só pela localização, mas também pelo espaço onde se insere já que tem uma morfologia fabulosa e uma florestação fantástica. Pessoalmente aprecio mais o campo do que a praia e naquele caso conjuga-se na perfeição estes dois elementos, ou seja, apesar de ser mais interior está próximo da praia e quebra-se a questão da sazonalidade. Sendo aquele espaço muito associado ao Verão e à praia se o empreendimento fosse em cima da linha de mar perdia-se aquela vivência do espaço o ano todo.

O projecto tem um conjunto diferenciado de produtos que passa por um lado por um conjunto de quintas e chamo-lhe quintas porque efectivamente tem em média 5 hectares com possibilidade de construção das casas de cerca de 500 m2 mais 100 m2 de alpendre, com uma determinada zona que está já preparada para a produção de produtos biológicos. É um conceito muito inovador neste tipo de projectos poder comer aquilo que se cultiva e poderoso. Pretende-se tirar o máximo partido do que é viver no campo com todas as comodidades. O projecto prevê a possibilidade de construção de cerca de 50 quintas. Outra particularidade é que o terreno da quinta vai permitir manter o tipo de vegetação autóctone já existente. Apenas será necessário fazer alguns arranjos à volta da habitação.

Ou seja, a ideia é estar integrado na natureza?

Completamente. Aliás, a própria arquitectura das casas, embora com linhas contemporâneas, reaproveita o conceito das antigas casas dos pescadores daquela zona e conta ainda com espaços interiores que irão permitir usufruir daquele espaço quando não for possível ir para o exterior.

Além das quintas, a Muda Reserve tem ainda outro tipo de oferta imobiliária: são as chamadas Casas da Aldeia, um macro lote com cerca de 30 hectares, com diferentes tipologias, entre 670 m2 e 2000 m2 de área. A particularidade é que esta zona vai ter um centro cívico, uma igreja, comércio, uma zona para desportos vários. No fundo criar uma nova centralidade naquele lugar, já que é uma das coisas que ali não há. Aquilo tem meia dúzia de casas e mais nada. E apesar de não ser longe da Comporta, não faz sentido que queira ali viver ter de percorrer cerca de 10 ou 12 kms para comprar um jornal ou beber um café, por exemplo. Obviamente estes serviços vão também ser usufruídos pela população que já lá vive.

E que público é esperado para este projecto?

Nós ainda não estamos a promover, porque não gostamos de o fazer quando ainda não estamos devidamente preparados para tal e como tal ainda não temos ainda confirmações, mas temos já muitos interessados espanhóis, franceses, suíços, belgas, brasileiros, alguns contactos nos Estados Unidos, alemães e acredito que possam também existir interessados da Africa do Sul. A Comporta ganhou nos últimos anos uma notoriedade impressionante, em grande parte devido as famílias de renome internacional que ali se instalaram e que consideravam aquilo como um refugio, quase como um segredo.

Até ao momento contam já com 15 projectos. Têm algum objectivo estipulado?

Nós neste momento estamos essencialmente focados na aquisição de imóveis de maior dimensão. Até ao final do ano pretendemos fechar entre seis a oito novos projectos o que vai duplicar o nosso volume de construção. Mas não temos propriamente um limite, até porque somos uma empresa estável do ponto de vista económico, com capitais próprios, e que está muito atenta às oportunidades. Por isso, se surgir algum negocio que consideremos vantajoso este número de projectos pode aumentar.

Porquê optar por projectos de maior dimensão?

Principalmente porque sendo maior e com um montante de investimento maior há menor concorrência, o que também nos permite ter uma maior margem de negociação, em particular ao nível do residencial.

Qual o volume de investimento até ao momento?

O montante relacionado com edifícios que já temos e que estamos a tratar são 680 milhões de euros. Se contarmos com os cerca de oito que poderão vir a fazer parte do nosso portefólio, este valor vai subir obviamente. Ate ao momento são já 320 mil m2 – devemos ultrapassar um milhão de m2 ainda este ano. Que é também o mesmo número de metros quadrados que temos na Suíça em obra nova.

Depois de atingir esses valores de construção o que pretendem fazer?

Dependendo dos ciclos podemos avançar mais ou menos depressa, mas a ideia não é fazer uma operação “toca e foge”. Pretendemos acompanhar a maturidade do mercado e continuar a desenvolver projectos.

Acha que Lisboa tem ainda muito para investir?

Acho que sim por uma razão simples: Portugal passou a ser um caso de sucesso, e não me parece vá mudar ou que haja razões para preocupações. Pela primeira vez Portugal tem pessoas que compram não só para investir, mas também para viver e isso é o que dá uma maior garantia e sustentabilidade ao mercado. O que acontecia antes é que se compravam edifícios que depois ficavam vazios. Isso para mim seria uma preocupação. Se não for cometida nenhuma asneira julgo que irá manter-se.

Que tipo de asneira por exemplo?

De natureza fiscal, por exemplo. Em França uma das razões que tem levado as famílias com grandes fortunas a sair do país é devido ao elevado imposto sucessório que tem um peso muito grande. Ora imagine: se entretanto também Portugal resolver retomar este tipo de imposto, por exemplo (que deixou de existir em Portugal por falta de receita) pode crer que cerca de 80% a 90% dos franceses ou belgas iriam embora.

Neste momento, estamos a conseguir ter residentes que não só investem em imóveis de grande qualidade, como também consomem produtos e pagam impostos. Uma família francesa gasta cerca de 10 a 15 mil euros por mês em Portugal. Se tivermos cerca de 10 mil famílias dessas a viver em Portugal imagine qual o impacto que isso tem para uma economia como a nossa.

Além das localizações que já falou, há alguma outra região onde estejam a ponderar investir?

Estamos neste momento a avaliar duas ou três situações na zona de Cascais. Pretendemos também investir na zona de Guimarães, e neste caso, estamos apenas a resolver um aspecto judicial e estamos também a olhar para duas ou três oportunidades no Porto.

Além do cliente final têm também propostas de alguns investidores?

Temos tido algumas propostas de famílias que gostava de co-investir isto porque não têm vocação ou não querem montar a estrutura necessária para criar um veículo de investimento que permita a aquisição de imóveis e acabam por nos solicitar ajuda nesse sentido. Ainda não fizemos isso, embora possa, eventualmente, ser um caminho a enveredar. Quando estivemos no Mipim fomos abordados por uma empresa muito grande do Dubai que está a querer entrar em Portugal e que ficou surpreendido com a escala dos nossos projectos e mostrou intenção de participar na Infinity porque é dos poucos projectos que viram com dimensão em altura. E faz todo o sentido que estes investidores estrangeiros se aliem a empresas com o know-how nacional.

Em relação ao Infinity não antecipa que possa haver alguma contestação por ser um torre tão alta, à semelhança do que aconteceu com as Twin Towers?

Acho que isso não vai acontecer agora, parecendo que não já passaram quase 20 anos da construção das Twin Towers. Obviamente que uma torre daquelas nunca poderia ficar numa Avenida da Liberdade mas ali não choca. Na realidade acho que a construção em altura é uma boa forma de as cidades crescerem sem se densificarem muito.

Como tem estado a ser a receptividade a este projecto?

Tem sido fantástica. O projecto é do Miguel Saraiva e superou as minhas expectativas. Tem uma arquitectura moderna, com acabamentos de primeira qualidade e uma serie de valências de topo que não existem em mais nenhum edifício do género. Temos inclusive recebido vários pedidos de reserva, mas ainda não o fizemos dado não termos ainda as plantas definitivas nem o mapa de acabamentos.

 

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Krest investe 120 M€ no novo empreendimento Arcoverde

O Arcoverde deverá começar a ser construído ainda este ano e arranca, numa primeira fase, com 175 apartamentos, aos quais se juntam mais 45, numa fase posterior

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Entre Quinta da Fonte e Paço de Arcos vai nascer o mais recente projecto da Krest. O Arcoverde deverá começar a ser construído ainda este ano e arranca, numa primeira fase, com 175 apartamentos, aos quais se juntam mais 45, numa fase posterior. O investimento total é de 120 milhões de euros.

Promovido em conjunto com a belga Revive, o Arcoverde tem assinatura do gabinete Saraiva + Associados e pretende dar resposta à “grande falta de habitação” que existe naquela zona.

Pela sua localização, o projecto tem despertado “grande interesse”, revela Claude Kandyoti, CEO da Krest, estando em lista de espera largas centenas de pessoas. O lançamento no Salão Imobiliário de Portugal, que se encontra a decorrer na FIL, em Lisboa, marca, também, o início da comercialização. Logo no primeiro dia, foram assinaladas 15 reservas, revelou Claude Kandyoti.

O projecto será desenvolvido numa área exclusiva de 34 mil m2, dos quais 25 mil correspondem aos espaços residenciais e comerciais, rodeados por zonas verdes e áreas comuns, assim como piscinas comuns, jacuzzis privados, áreas desportivas e de fitness, comércio e lazer, parque infantil, estacionamento e arrecadações e, ainda, serviços de mobilidade eléctrica e partilhada.

Os apartamentos são construídos de acordo com mais “elevados” padrões ecológicos e económicos, utilizando materiais locais, de forma a que cada residência mantenha custos de energia baixos e uma pegada de emissões quase nula.

O corredor verde que se desenvolve ao longo da encosta onde o projecto será construído, estratégias de redução de tráfego que minimizam o uso de carros, com uma rua interna apenas acessível a veículos de emergência, recurso a energia renovável, percursos pedonais, iniciativas de envolvimento social, entre os quais agricultura urbana e arte local, assim como uma gestão da água que asseguram a sustentabilidade deste projecto.

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Savills coloca multinacional chinesa Aosheng no Panattoni Park em Valongo

A primeira unidade de produção da multinacional chinesa Aosheng no estrangeiro está localizada no Panattoni Park em Valongo, numa colocação feita pelo Departamento de Industrial & Logistics da Savills

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O Departamento de Industrial & Logistics da Savills foi responsável pela colocação da empresa multinacional chinesa Aosheng nas suas novas instalações, com cerca de 12.000 m2 no Panattoni Park, Plataforma Logística Valongo. A Savills actuou em representação da Panattoni Iberia, proprietária deste activo logístico prime.

Este parque logístico de última geração, que pode acomodar até 75.000 m² de plataformas logísticas distribuídas por dois armazéns, apresenta certificação BREEAM very good e uma localização previligiada com acesso direto para a A41 e a 2 km da A4, ficando a apenas 25 minutos do centro da cidade do Porto. Dispõe ainda um conjunto de características que vão ao encontro das mais recentes exigências do sector. O parque logístico está 50% ocupado, tendo ainda unidades disponíveis.

A Aosheng é uma das maiores fabricantes mundiais de componentes para o sector das energias eólicas e vai instalar no Panattoni Park uma fábrica de componentes em fibra de carbono para as pás de turbinas eólicas.

“O Panattoni Park Valongo é uma plataforma logística premium, concebida para responder aos mais exigentes requisitos do sector. Foi um privilégio participar na operação de arrendamento das primeiras instalações em Portugal de uma multinacional de referência como a Aosheng, reforçando a relevância do papel que a Savills tem vindo a desempenhar neste sector. É com enorme satisfação que constatamos que a zona norte do país continua a atrair grandes empresas, reflectindo o compromisso com o desenvolvimento de projectos sustentáveis e de elevada qualidade.”

Por sua vez Gustavo Cardozo, managing director & partner da Panattoni Iberia, “este acordo reforça o nosso compromisso com o desenvolvimento de infraestruturas logísticas de vanguarda em Portugal. O Panattoni Park Porto Valongo foi concebido a pensar nas necessidades actuais e futuras dos nossos clientes, pelo que estamos convencidos de que proporcionará à Aosheng uma base estratégica para impulsionar o seu crescimento e desenvolvimento no país.”

“É a primeira vez que a Aosheng estabelece uma presença fora da China. Acreditamos que a nossa opção pelo Panattoni Valongo para desenvolver a primeira unidade de produção da Aosheng no estrangeiro nos permitirá reduzir os prazos de entrega para os nossos clientes na Europa, aproximar-nos deles e melhorar a nossa competitividade no mercado da energia eólica”, afirmou Johnny Xu, CEO da Aosheng.

 

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Keller Williams Portugal anuncia expansão para os Açores

O KW Fell Azores, localizado em São Miguel, na cidade de Ponta Delgada, marca a entrada da KW nos Açores e vai operar em toda a Região e estará em destaque no Salão Imobiliário de Portugal (SIL)

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tagsKW

A Keller Williams Portugal já chegou aos Açores. O KW Feel Azores, localizado em São Miguel, na cidade de Ponta Delgada, marca a entrada da KW nos Açores e vai operar em toda a Região e estará em destaque no Salão Imobiliário de Portugal (SIL).

Na liderança deste novo projecto está Celso Aguiar, de 36 anos, que assume o cargo de Operation Principal. Licenciado pela Universidade dos Açores em Tecnologia e Segurança Alimentar, traz consigo uma vasta experiência profissional, e um percurso que inclui empreendedorismo, uma passagem pela Intermediação de Crédito e cerca de uma década dedicada à gestão de recursos humanos. Conhecido pela sua paixão pelo conhecimento, Celso Aguiar procura transmitir e inspirar aqueles que o rodeiam através da sua visão e valores, filosofia que partilha com a Keller Williams e que fazem desta uma ligação ainda mais orgânica.

“A inauguração do Market Center KW Feel Azores representa um marco significativo para a KW Portugal”, começa por explicar Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal. “Ao estabelecermos presença física em São Miguel, reforçamos o nosso compromisso com a cobertura total do território. Uma expansão que, à semelhança do que já aconteceu no arquipélago da Madeira, onde somos atualmente líderes, permitirá à KW Portugal estar ainda mais próxima das necessidades do mercado imobiliário açoriano e que será, sem dúvida, um mundo de oportunidades de crescimento para os profissionais da região”.

Com esta inauguração, a KW Portugal solidifica a sua posição como uma das principais redes imobiliárias do País, o espelho da sua aposta contínua na expansão e no apoio ao desenvolvimento do sector imobiliário em todo o território português.

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Presidente APEMIP
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Convenção APEMIP-IMOCIONATE tem nova data e local

3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE vai realizar-se a 1 de Julho na Fundação Champalimaud. Inicialmente marcada para Maio, a iniciativa mudou de data e local, para evitar que tenha lugar imediatamente a seguir às eleições legislativas

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A 3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE vai realizar-se a 1 de Julho na Fundação Champalimaud. Inicialmente marcada para Maio, a iniciativa mudou de data e local, para evitar que tenha lugar imediatamente a seguir às eleições legislativas, no sentido de continuar a reforçar o evento como uma referência nacional na partilha de conhecimentos e tendências do sector da habitação, nomeadamente junto do poder executivo e legislativo.

Especialmente dirigida aos associados APEMIP, mas também para todos os agentes, mediadores e consultores imobiliários em Portugal, a convenção vai ter oradores como Paulo Portas, Vice-Primeiro-Ministro entre 2011 e 2015, Francisco Balsemão, CEO do Grupo Impresa, e Paulo Caiado, presidente da direcção nacional da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP).

Do Brasil vem o arquitecto Guto Requena, que cria projecto por meio do uso de tecnologias digitais, pautados pela sustentabilidade, que visa oferecer experiências inovadoras e afectivas. A sessão vai ainda contar com José Soares, professor catedrático de fisiologia da Universidade de Porto, e Diogo Dantas da Cunha, responsável e fundador da Flexty, primeira empresa europeia de antecipação de comissões imobiliárias.

De 10 a 12 de Abril, a associação estará na FIL enquanto parceira oficial do Salão Imobiliário de Portugal (SIL), o ponto de encontro dos investidores, empresários, técnicos, organismos públicos e potenciais compradores de imóveis, dando destaque à 3ª Convenção APEMIP-IMOCIONATE.

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PRIME investe 100M€ na construção de “ATÓLL”

ATÓLL, assim se chama o novo projecto que virá redefinir a entrada nascente da vila de Cascais. Ontem começou a demolição do antigo centro comercial CascaisVilla, trabalhos que se prolongam pelos próximos 10 meses

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Projectado pela Foster + Partners, sob a liderança de Lord Norman Foster, o projecto financiado pela PRIME, inspira-se em formas orgânicas e materiais naturais de tonalidades quentes. Este novo empreendimento contribuirá para a revitalização de Cascais e da Avenida Marginal, incluindo a tradicional calçada portuguesa, uma paisagem mais verde com mais árvores e menos carros, com a intenção de reduzir a poluição e redefinir o ambiente urbano.

No dia em que arrancaram os trabalhos de demolição do edifício inaugurado em 2001, Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais, sublinhou a consonância do novo projecto, ainda em fase de conclusão de alvará de loteamento, com os valores do município: “a visão arquitectónica de Norman Foster coincide com a nossa estratégia de alterar a entrada nascente da vila de Cascais, reforçando também o nosso compromisso de longa data com a sustentabilidade ambiental,” disse Carlos Carreiras.

Fruto de um investimento de 100 milhões de euros da PRIME, no lugar onde ainda está o CascaisVilla, vão nascer dois novos edifícios de habitação e lojas de proximidade, que vão manter a cota do edifício actual, mas serão desfragmentados e separados permitindo voltar a “assegurar a transição entre o terminal rodoviário e a estação de comboios,” como confirmou Nuno Piteira Lopes, vice-presidente da autarquia.

A demolição vai estender-se ao longo dos próximos 10 meses e dos três pisos de estacionamento que o projecto vai ter, os dois primeiros serão estacionamento público gerido pela autarquia. Apenas o terceiro piso será destinado aos residentes do projecto ATÓLL.

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Corum Origin vende imóvel em Itália e gera mais valia 10M€

O fundo Corum Origin, gerido pela empresa francesa Corum Asset Management, alienou à sua arrendatária Brembo, um imóvel em Itália, originando uma mais valia de 10 milhões de euros, tendo proporcionado a distribuição de um dividendo bruto aos accionistas do fundo de 2,13 euros por acção

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Localizado em Bérgamo, o edifício acolhe a Brembo, uma empresa de referência no sector automóvel. O imóvel com 34 000 m2 foi adquirido pelo fundo Corum Origin em 2016 por 63 milhões de euros. A alienação realizou-se por um valor 16% superior ao da sua aquisição, 7% superior ao seu valor de avaliação determinado em Dezembro de 2024. Durante os nove anos de permanência no fundo originou 10,1% de retorno.

O arrendatário, Brembo, um dos principais intervenientes na indústria automóvel, mostrou interesse na aquisição do edifício tendo esta possibilidade sido incluída no contrato de arrendamento aquando da compra do edifício. Uma opção previa que, em caso de venda, a Brembo poderia adquirir prioritariamente o imóvel. A venda do edifício evitou a necessidade de renegociação, uma vez que o contrato se aproximava do seu termino.

Para Marcelo Capitão, director da Corum Investments Portugal: “esta alienação demonstra a estratégia da Corum na criação de valor para os seus investidores, aproveitando as oportunidades de valorização para proceder à alienação de activos, que posteriormente proporcionam a distribuição de um dividendo extra.”

Além do Corum Origin, a Corum Investments também comercializa o fundos Corum XL e o Eurion que estão abertos a investidores privados que queiram rentabilizar as suas poupanças através do sector imobiliário.

O Grupo CORUM gere actualmente cerca de 8,5 mil milhões de euros de mais de 130 mil clientes, entre fundos de duas especialidades: imobiliários e obrigações de alto rendimento. O Grupo Corum conta com activos em 17 países diferentes e conta com sete escritórios, incluindo Lisboa.

 

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Alto Business Park (créditos: DR)
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Patron Capital e Inbright com investimento de 100M€ em activos em Portugal

A iniciativa terá como foco principal a aquisição de activos com potencial de valorização, permitindo a sua renovação segundo padrões modernos de eficiência energética, especialmente nas regiões da Grande Lisboa e Grande Porto

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A Patron Capital, investidor institucional pan-europeu focado em investimentos imobiliários, e o seu parceiro Inbright, investidor, promotor e gestor de activos especializado no sector industrial ligeiro e logístico, lançaram um novo programa de investimento de 100 milhões de euros. O objectivo é construir uma carteira de activos “light industrial” e logísticos, sustentáveis, estrategicamente localizados em Portugal.

A iniciativa terá como foco principal a aquisição de activos com potencial de valorização, permitindo a sua renovação segundo padrões modernos de eficiência energética, especialmente nas regiões da Grande Lisboa e Grande Porto.

Além disso, estão previstas aquisições selectivas em outras regiões economicamente dinâmicas de Portugal, clusters industriais e centros logísticos estratégicos. A primeira aquisição já foi concluída com sucesso: o Alto BP, um parque industrial/logístico multi inquilino com 16.259 m² de área bruta locável (GLA) situado em Vila Franca de Xira, na área metropolitana de Lisboa. O activo, anteriormente detido pelos fundos geridos pela private equity ECS, encontra-se actualmente 90% ocupado, sendo o seu principal arrendatário uma entidade pública, entre outras PME.

O sector “light industrial” e logístico em Portugal representa uma oportunidade de investimento atractiva, impulsionada por um conjunto de factores positivos, incluindo uma oferta limitada de espaços modernos e eficientes. Com uma taxa de desocupação inferior a 5% e um pipeline restrito de novos projectos, além de um stock envelhecido e não alinhado com os padrões ESG, o mercado apresenta um contexto favorável para investidores com experiência em gestão de activos.

Esta nova iniciativa representa a segunda parceria entre a Patron Capital e a Inbright, após o sucesso da sua estratégia de investimento de 250 milhões de euros no mesmo sector na Alemanha. Como parte desse programa, foram adquiridos activos em Colónia, Hamburgo e Mainz, estando novas aquisições em curso. Além desses activos, os parceiros estão a desenvolver conjuntamente o  Ludwigsburg Industriezentrum, LIZ,  um projecto industrial urbano de grande escala em Ludwigsburg, no sudoeste da Alemanha. A Patron Capital também estabeleceu uma parceria com a Base Investments para construir uma carteira de activos industriais ligeiros e logísticos nos Países Baixos.

A iniciativa em Portugal seguirá a abordagem bem-sucedida adoptada na Alemanha, com o objectivo de criar valor a longo prazo tanto para investidores como para inquilinos, tendo, para o efeito, a Inbright criado a  Inbright Portugal, com um escritório em Lisboa.

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Nomad Eden na Foz conclui comercialização de um dos dois sectores

Promovido pela Nomad Capital, o empreendimento conta já com a aprovação do projecto de arquitectura e iniciará a construção ainda este ano, tendo como previsão a entrega no terceiro trimestre de 2027

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O Nomad Eden, novo desenvolvimento residencial  situado na Rua Largo de Nevogilde, no coração da Foz concluiu já a comercialização de um dos dois sectores disponíveis.

Promovido pela Nomad Capital, o empreendimento conta já com a aprovação do projecto de arquitectura e iniciará a construção ainda este ano, tendo como previsão a entrega no terceiro trimestre de 2027. A arquitectura do Nomad Eden tem assinatura MASSLAB, um gabinete com uma ampla experiência em projectos de referência na arquitectura, mas também no planeamento urbanístico e paisagístico.

As unidades residenciais do Nomad Eden, divididas em dois sectores, oferecem um conjunto de amenities de elevado standard, incluindo duas luxuriantes piscinas, uma outdoor e uma indoor, além de um fitness center state-of-the-art, sauna e serviços de doorman, bem como espaços de arrumação e de parqueamento equipado com carregadores para veículos eléctricos.

O Nomad Eden incorpora na sua construção betão reciclado, sendo equipado com sistemas de produção de energia solar e de baterias, que asseguram grande parte das necessidades energéticas do empreendimento.

O desenvolvimento apresenta tipologias entre o T1 e o T5, com áreas desde os 142 m2 até 681m2. Os valores de referência iniciam-se nos 740 mil euros até 5,3 milhões de euros.

A Nomad Capital é promotora e investidora no Nomad Eden, conta com investimentos realizados no Porto, Lisboa e Algarve. Além da Nomad Capital, são co investidores a Sofival, grupo francês fundado em 1938 e que tem realizado investimentos em áreas tão diversificadas como resorts de ski, hotelaria, imobiliário, energia entre outros sectores. No Porto, entre os investimentos realizados encontram-se o Palácio do Comércio e o Nomad Reserve. O Grupo ACA é também um dos co investidores. Inicialmente dedicado à construção de obras públicas, acumula já um vasto portefólio de obras no segmento residencial.

 

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Mello RDC lança projecto de habitação São Ciro 19

Localizado perto do jardim e da Basílica da Estrela, da Tapada das Necessidades e de Campo de Ourique, o São Ciro 19, foi pensado como uma “reinterpretação” da tipologia tradicional da habitação nobre em Lisboa

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A Mello RDC, um family office gerido por António Ribeiro da Cunha, continua a apostar em projectos na capital e acaba de lançar um novo edifício residencial, o São Ciro 19. Dos 13 apartamentos em venda, 4 já se encontram reservados. A comercialização é feita exclusivamente pela Mello RDC. O projecto, já em comercialização, deverá estar concluído em finais de 2026.

Localizado perto do jardim e da Basílica da Estrela, da Tapada das Necessidades e de Campo de Ourique, o São Ciro 19, foi pensado como uma “reinterpretação” da tipologia tradicional da habitação nobre em Lisboa.

“O São Ciro 19 é mais uma aposta que fazemos neste eixo da capital que é, sem dúvida, das melhores zonas residenciais, com grande potencial e edifícios muito interessantes para habitação. Tal como noutros projectos o São Ciro 19 respeita a arquitectura original, valoriza a traça antiga e o contexto urbano em que está inserido”, refere António Ribeiro da Cunha, CEO da Mello RDC.

No São Ciro 19 cada linha é desenhada em “perfeito diálogo” entre a tradição lisboeta e a modernidade. “As amplas janelas oferecem a luz natural aos apartamentos e a distribuição distintas das 13 unidades residenciais permitem estilos de vida e vivências diferenciadas. Com uma área comum ampla no exterior, estacionamento subterrâneo e espaços verdes e piscina, o São Ciro 19 é um oásis no centro de Lisboa”. O projecto de arquitectura é do Posto 9.

Merece destaque o espaçoso apartamento T3 localizado no piso -1, com acesso direto ao jardim exterior privado, ou os dois apartamentos duplex, com terraço privado e piscina nos pisos superiores.

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Gaia registou 3400 pedidos de licenciamento de novos fogos em 2024

Com 3.400 novos fogos em 2024, Gaia tem o dobro das intenções de promoção face à média dos concelhos do grande Porto Os dados resultam do novo observatório imobiliário de Gaia, uma iniciativa da autarquia de Gaia em colaboração com a confidencial imobiliário

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Vila Nova de Gaia é, a par do Porto, o principal destino do investimento em nova habitação no país, registando pedidos para o licenciamento de 3.400 novos fogos em 2024. O concelho equipara o pipeline residencial ao do Porto, com os mesmos 3.400 fogos, e supera o de Lisboa, com 2.600 unidades projectadas, mais que duplicando a dinâmica regional. Em média, em 2024 foram submetidos a licenciamento 1.500 fogos por município na região do Grande Porto, mostram os primeiros dados apurados no âmbito do Observatório Imobiliário de Gaia. Esta plataforma resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e a Confidencial Imobiliário, disponibilizando indicadores estatísticos regulares sobre o mercado imobiliário habitacional no concelho, incluindo na vertente de compra e venda, arrendamento, promoção e dinâmica de licenciamento.

No território municipal, a freguesia de Canidelo é mais dinâmica, com 36% dos fogos em carteira (1.220), destacando-se também a União de Freguesias de Mafamude e Vilar do Paraíso, com 25% (860 fogos). A União de Freguesias de Stª Marinha e S. Pedro da Afurada agrega 16% do pipeline concelhio (550 fogos), enquanto os restantes fogos se distribuem entre as áreas urbanas interiores de Gaia (12%, 390 fogos) e as restantes áreas litorais (11%, 360 fogos).

Em termos de resposta de concretização deste investimento, o município aprovou o licenciamento de cerca de 1.900 fogos em 2024, registando um incremento da actividade no 2º semestre do ano e um ritmo de licenciamento que duplica a média regional, que foi de 800 fogos licenciados por município.

Este é terceiro ano em que Vila Nova de Gaia se afirma como o principal destino para o investimento em nova habitação no país, no contexto de um mercado que conjuga uma forte dinâmica da procura e preços médios de venda cerca de 27% abaixo do Porto. Em 2024, os preços de transacção de habitação no concelho atingiram os 2.372€/m2, comparando com os 3.256€/m2 praticados no Porto. Noutra perspectiva, os dados do Observatório Imobiliário de Gaia mostram o impacto da atracção de investimento em habitação na valorização do concelho, onde o preço médio de venda dos fogos novos em 2024 foi de 3.735€/m2. Este valor praticamente duplica o preço praticado na venda da habitação usada, que atingiu os 1.963€/m2 no mesmo período.

Em 2024, foram transacionados 5.900 fogos no concelho, traduzindo um aumento de 20% face ao ano anterior. O mercado exibiu uma trajectória de forte recuperação da actividade ao longo do ano, com o 4º trimestre a transaccionar 1.700 fogos, ou seja, mais 48% do que os 1.160 vendidos o período homólogo.

“O novo Observatório Imobiliário de Gaia afirma-se como uma central de informação sobre as dinâmicas nesse concelho, dando a todos os interessados acesso aberto aos principais dados do mercado. A Confidencial Imobiliário, entre outros conteúdos, desenvolveu especificamente para esse efeito um Índice de Preços e um Índice de Rendas de Habitação, para monitorizar as principais tendências nesse território”, afirma Ricardo Guimarães, director da Confidencial Imobiliário.

António Miguel Castro, presidente do conselho de administração da empresa municipal Gaiurb, realça que “Vila Nova de Gaia está a consolidar-se como uma cidade do futuro, dinâmica e atractiva, onde o desenvolvimento urbano sustentável, saudável e social caminham lado a lado com a criação de novas oportunidades económicas. Os dados do Observatório de Vila Nova de Gaia são mais um sinal claro da visão proativa e moderna do município, refletindo um compromisso firme com a gestão inteligente e a tomada de decisões fundamentadas”.

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