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    José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties

    Imobiliário

    Vanguard inicia projectos em Lisboa, Comporta e Algarve

    Em entrevista ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties, revelou os projectos da promotora, num total de 15. O White Shell, no Algarve e o Muda Reserve, na Comporta, já começaram as obras. Brevemente dará início o Radio Palace,e o Infinity, em LIsboa

    Cidália Lopes

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    Em entrevista ao CONSTRUIR, José Cardoso Botelho, managing director da Vanguard Properties, revelou os projectos da promotora, num total de 15. O White Shell, no Algarve e o Muda Reserve, na Comporta, já começaram as obras. Brevemente dará início o Radio Palace,e o Infinity, em LIsboa

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    Turismo e habitação são o core business da marca nacional com capitais suíços que conta já com 15 projectos para desenvolvimento. Lisboa, Alentejo e Algarve são os locais onde vão iniciar as primeiras obras. Porto e Guimarães serão também cidades a explorar

     

    Como surgiu a ideia de investir em Portugal?

    O grupo Vanguard Properties surge de uma parceria com Claude Berda (com experiência no sector imobiliário enquanto promotor desde 2002 na Suiça), que foi sendo desenhada em finais de 2015 que resultou na criação desta marca, desenhada apenas para Portugal. A Vanguard Properties é uma marca não é uma empresa, depois existem nove veículos de investimento. É um grupo que fez a sua primeira aquisição em 30 de Março de 2016 e que desde então atingiu já 15 projectos e estamos neste momento com mais investimentos em vista. Portanto estamos quase ao ritmo de um projecto por mês. A primeira aquisição foi um projecto na Graça e que foi recentemente aprovado e que estamos na fase da apresentação das especialidades e de lançamento de concurso.

    Esta entrada em Portugal resulta de uma viagem do filho, Rolland, no Verão de 2015 que esteve na Comporta. Mais tarde Rolland visitou Lisboa e nessa altura falou com o pai sobre a cidade. A próxima visita já veio acompanhado pelo pai, o Claude Berda, que nos mesmo dia decidiu que Lisboa seria a nova história na empresa tal como tinha sido 15 anos antes com a Suíça.

    Achou que Portugal tinha potencial para se investir?

    Sim, mas não só. O Claude Berda é um empreendedor, mas essencialmente um investidor e um visionário e, embora seja um homem de negócios muito bem sucedido, é uma pessoa de uma sensibilidade extrema e portanto é muito atento aos pormenores, à bondade de um povo e à simpatia. Claude Berda achou, contrariamente às suas expectativas, que Lisboa era uma cidade limpa, muito mais organizada do que pensava, gostou da sensação de estar numa cidade internacional, do alojamento, da gastronomia. “Sentia-se verdadeiramente em casa”, como ele próprio afirmou.

    Como é que surgiu a possibilidade de investir no White Shells?

    Recebemos uma oferta de um Fundo de Investimento do grupo Banif que tinha ficado com um activo na sequência da crise e que tinha já algumas infraestruturas iniciadas. Rapidamente tomamos a decisão de comprar o White Shells, que se trata de um empreendimento em Porches, perto das praias da Senhora da Rocha. Este foi o nosso primeiro projecto no Algarve. Neste momento já estamos em fase de construção de infraestruturas. Quando compramos estava na eminência de ser cancelado o alvará de construção. Inicialmente as obras começaram ainda com o projecto inicial do Miguel Saraiva, ou seja, há um conjunto de casas cujo projecto não foi alterado – as primeiras sete. Mas, entretanto, fizemos uma segunda alteração já depois de adquirimos o projecto, o que nos levou a duas fases distintas: um primeiro conjunto de casas cuja estrutura não foi alterada e depois todas as outras mudaram. Ou seja, as primeiras cuja estrutura já estava construída ficou. Todas as restantes foram alteradas ao nível da sua configuração. Pedimos uma reaprovação do projecto e estamos neste momento numa fase final de contratação para a empreitada final para o resto do empreendimento.

    Quais foram essas alterações?

    O projecto inicial tinha um conceito de moradias que no fundo cada uma tinha 3 apartamentos e o que fizemos foi aumentar o tamanho das tipologias e diminuir o número total de apartamentos. Aumentamos de T1 para T2 e T3. Ficaram 55. Além das alterações tipológicas, a grande alteração que se fez no projecto foi a criação de uma zona comum central no empreendimento que pudesse ser utilizada pelas famílias. Contudo, havendo ali uma rua significa viaturas e deixar as crianças andarem por ali à vontade não parecia viável. Foi então que optamos pela alteração que veio a transformar todo o conceito do White Shells, embora tenhamos mantido a rua de forma discreta, mas porque é necessária como acesso para viaturas de emergência, construímos numa das entradas do empreendimento, junto aos campos de ténis e de golfe, um estacionamento subterrâneo. Portanto deixam de existir viaturas à superfície. Tornou-se um empreendimento muito mais familiar, muito mais ecológico e sustentável e como está a cerca de 300 metros da praia também podem ir nos buggies que vão estar disponíveis sem que tenham que ir de carro. As áreas exteriores também mudaram substancialmente, com mais área, com mais terraços. Tornou-se um produto muito mais sofisticado, também em linha do que é hoje o mercado.

    Quando surgiu a intenção de investimento inicialmente ficou logo decidido que seria no segmento residencial?

    Essa foi a escolha natural. Tanto eu como o Claude acreditamos em alguns princípios simples. Independentemente da evolução tecnológica vai ser sempre preciso casas e isto por oposição aos mercados da logística, do retalho ou dos escritórios. Estes são sectores que estão em constante alteração e que por isso se tornam muito menos previsíveis a longo prazo. O residencial é um produto muito fácil mesmo para a reabilitação, as tendências não mudam tanto e em termos de investimento consegue-se valorizar durante mais tempo.

    Ou seja, o vosso foco é o residencial mas não necessariamente reabilitação…

    Exacto. Até porque nós avaliamos caso a caso e em projectos que achamos que vão ser uma mais valia e com boa rentabilidade. Não o fazemos para alimentar egos. E como tal tanto podemos comprar um edifício antigo e reabilitar como fazer de raiz. Somos muito rápidos a tomar decisões e a avaliar o risco.

    Qual foi a primeira aquisição e como surgiu?

    Foi o projecto da Graça – o Terraços do Monte. E há até uma história e uma coincidência engraçada com esse projecto. Numa visita ao miradouro da Graça com as nossas esposas e ao tiramos uma foto reparamos que o edifício em frente ao miradouro dizia vende-se. O Claude pergunta-se o que quer aquela palavra dizer e quando lhe digo ele diz logo: Então se está à venda nos vamos compra-lo. Alguns dias depois recebi um email de uma agência por parte do proprietário que pretendia apresentar o edifício a um conjunto de investidores e quando verifiquei o documento vi que se tratava do mesmo edifício. Mais ou menos uma semana depois chegamos a acordo com o proprietário. Aquilo pertencia à EPUL e foi mais tarde vendido, em hasta pública da CML, à família Queiroz Pereira para mais valia já com uma perspectiva de projecto por parte da ARX Arquitectos e como gostamos do projecto continuamos com eles e mantivemos o projecto inicial. Todos os apartamentos têm um terraço, dai o nome, com uma vista excelente sob a cidade. É um activo absolutamente fabuloso. Com um terreno de grandes dimensões o que é raro dentro da cidade de Lisboa, com uma área de implantação de quase 1900 m2. Portanto trata-se de uma construção nova.

    Apesar da intenção de investir no Algarve e Alentejo foi então em Lisboa que começaram. Certo?

    Exacto. Logo a seguir ao Terraços do Monte, o segundo imóvel que adquirimos também em Lisboa foi o Radio Palace, onde anteriormente funcionou o Museu da Rádio e que mantinha no seu espólio algumas peças antigas. Aliás o logotipo do edifício foi feito com o reaproveitamento dessas mesmas peças que estavam guardadas. Ao nível da infraestrutura vamos manter a traça original. O Radio Palace é um edifício do século XVIII e neste caso trata-se de uma reabilitação integral do edifício antigo que vai ter ao lado dois blocos novos para apartamentos mais pequenos.

    Outro importante projecto que já estão a desenvolver é o White Shell. Fale-me um pouco sobre este projecto…

    O Muda Reserve é um projecto muito especial, não só pela localização, mas também pelo espaço onde se insere já que tem uma morfologia fabulosa e uma florestação fantástica. Pessoalmente aprecio mais o campo do que a praia e naquele caso conjuga-se na perfeição estes dois elementos, ou seja, apesar de ser mais interior está próximo da praia e quebra-se a questão da sazonalidade. Sendo aquele espaço muito associado ao Verão e à praia se o empreendimento fosse em cima da linha de mar perdia-se aquela vivência do espaço o ano todo.

    O projecto tem um conjunto diferenciado de produtos que passa por um lado por um conjunto de quintas e chamo-lhe quintas porque efectivamente tem em média 5 hectares com possibilidade de construção das casas de cerca de 500 m2 mais 100 m2 de alpendre, com uma determinada zona que está já preparada para a produção de produtos biológicos. É um conceito muito inovador neste tipo de projectos poder comer aquilo que se cultiva e poderoso. Pretende-se tirar o máximo partido do que é viver no campo com todas as comodidades. O projecto prevê a possibilidade de construção de cerca de 50 quintas. Outra particularidade é que o terreno da quinta vai permitir manter o tipo de vegetação autóctone já existente. Apenas será necessário fazer alguns arranjos à volta da habitação.

    Ou seja, a ideia é estar integrado na natureza?

    Completamente. Aliás, a própria arquitectura das casas, embora com linhas contemporâneas, reaproveita o conceito das antigas casas dos pescadores daquela zona e conta ainda com espaços interiores que irão permitir usufruir daquele espaço quando não for possível ir para o exterior.

    Além das quintas, a Muda Reserve tem ainda outro tipo de oferta imobiliária: são as chamadas Casas da Aldeia, um macro lote com cerca de 30 hectares, com diferentes tipologias, entre 670 m2 e 2000 m2 de área. A particularidade é que esta zona vai ter um centro cívico, uma igreja, comércio, uma zona para desportos vários. No fundo criar uma nova centralidade naquele lugar, já que é uma das coisas que ali não há. Aquilo tem meia dúzia de casas e mais nada. E apesar de não ser longe da Comporta, não faz sentido que queira ali viver ter de percorrer cerca de 10 ou 12 kms para comprar um jornal ou beber um café, por exemplo. Obviamente estes serviços vão também ser usufruídos pela população que já lá vive.

    E que público é esperado para este projecto?

    Nós ainda não estamos a promover, porque não gostamos de o fazer quando ainda não estamos devidamente preparados para tal e como tal ainda não temos ainda confirmações, mas temos já muitos interessados espanhóis, franceses, suíços, belgas, brasileiros, alguns contactos nos Estados Unidos, alemães e acredito que possam também existir interessados da Africa do Sul. A Comporta ganhou nos últimos anos uma notoriedade impressionante, em grande parte devido as famílias de renome internacional que ali se instalaram e que consideravam aquilo como um refugio, quase como um segredo.

    Até ao momento contam já com 15 projectos. Têm algum objectivo estipulado?

    Nós neste momento estamos essencialmente focados na aquisição de imóveis de maior dimensão. Até ao final do ano pretendemos fechar entre seis a oito novos projectos o que vai duplicar o nosso volume de construção. Mas não temos propriamente um limite, até porque somos uma empresa estável do ponto de vista económico, com capitais próprios, e que está muito atenta às oportunidades. Por isso, se surgir algum negocio que consideremos vantajoso este número de projectos pode aumentar.

    Porquê optar por projectos de maior dimensão?

    Principalmente porque sendo maior e com um montante de investimento maior há menor concorrência, o que também nos permite ter uma maior margem de negociação, em particular ao nível do residencial.

    Qual o volume de investimento até ao momento?

    O montante relacionado com edifícios que já temos e que estamos a tratar são 680 milhões de euros. Se contarmos com os cerca de oito que poderão vir a fazer parte do nosso portefólio, este valor vai subir obviamente. Ate ao momento são já 320 mil m2 – devemos ultrapassar um milhão de m2 ainda este ano. Que é também o mesmo número de metros quadrados que temos na Suíça em obra nova.

    Depois de atingir esses valores de construção o que pretendem fazer?

    Dependendo dos ciclos podemos avançar mais ou menos depressa, mas a ideia não é fazer uma operação “toca e foge”. Pretendemos acompanhar a maturidade do mercado e continuar a desenvolver projectos.

    Acha que Lisboa tem ainda muito para investir?

    Acho que sim por uma razão simples: Portugal passou a ser um caso de sucesso, e não me parece vá mudar ou que haja razões para preocupações. Pela primeira vez Portugal tem pessoas que compram não só para investir, mas também para viver e isso é o que dá uma maior garantia e sustentabilidade ao mercado. O que acontecia antes é que se compravam edifícios que depois ficavam vazios. Isso para mim seria uma preocupação. Se não for cometida nenhuma asneira julgo que irá manter-se.

    Que tipo de asneira por exemplo?

    De natureza fiscal, por exemplo. Em França uma das razões que tem levado as famílias com grandes fortunas a sair do país é devido ao elevado imposto sucessório que tem um peso muito grande. Ora imagine: se entretanto também Portugal resolver retomar este tipo de imposto, por exemplo (que deixou de existir em Portugal por falta de receita) pode crer que cerca de 80% a 90% dos franceses ou belgas iriam embora.

    Neste momento, estamos a conseguir ter residentes que não só investem em imóveis de grande qualidade, como também consomem produtos e pagam impostos. Uma família francesa gasta cerca de 10 a 15 mil euros por mês em Portugal. Se tivermos cerca de 10 mil famílias dessas a viver em Portugal imagine qual o impacto que isso tem para uma economia como a nossa.

    Além das localizações que já falou, há alguma outra região onde estejam a ponderar investir?

    Estamos neste momento a avaliar duas ou três situações na zona de Cascais. Pretendemos também investir na zona de Guimarães, e neste caso, estamos apenas a resolver um aspecto judicial e estamos também a olhar para duas ou três oportunidades no Porto.

    Além do cliente final têm também propostas de alguns investidores?

    Temos tido algumas propostas de famílias que gostava de co-investir isto porque não têm vocação ou não querem montar a estrutura necessária para criar um veículo de investimento que permita a aquisição de imóveis e acabam por nos solicitar ajuda nesse sentido. Ainda não fizemos isso, embora possa, eventualmente, ser um caminho a enveredar. Quando estivemos no Mipim fomos abordados por uma empresa muito grande do Dubai que está a querer entrar em Portugal e que ficou surpreendido com a escala dos nossos projectos e mostrou intenção de participar na Infinity porque é dos poucos projectos que viram com dimensão em altura. E faz todo o sentido que estes investidores estrangeiros se aliem a empresas com o know-how nacional.

    Em relação ao Infinity não antecipa que possa haver alguma contestação por ser um torre tão alta, à semelhança do que aconteceu com as Twin Towers?

    Acho que isso não vai acontecer agora, parecendo que não já passaram quase 20 anos da construção das Twin Towers. Obviamente que uma torre daquelas nunca poderia ficar numa Avenida da Liberdade mas ali não choca. Na realidade acho que a construção em altura é uma boa forma de as cidades crescerem sem se densificarem muito.

    Como tem estado a ser a receptividade a este projecto?

    Tem sido fantástica. O projecto é do Miguel Saraiva e superou as minhas expectativas. Tem uma arquitectura moderna, com acabamentos de primeira qualidade e uma serie de valências de topo que não existem em mais nenhum edifício do género. Temos inclusive recebido vários pedidos de reserva, mas ainda não o fizemos dado não termos ainda as plantas definitivas nem o mapa de acabamentos.

     

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Mariana Arrochella Lobo, sócia e CEO da ARC Homes Portugal

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    Espanhola ARC Homes tem plano de investimento de 180 M€

    Com uma estratégia pensada a seis anos, a ARC Homes Portugal espera alargar o seu portfólio na zona Norte, mas está, também, a olhar para as oportunidades que possam surgir no Algarve e Ilhas. O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso

    A imobiliária espanhola ARC Homes escolheu a cidade do Porto para entrar no mercado nacional e anunciou um primeiro investimento “nas zonas da Prelada e das Antas”. Serão 500 habitações, que estão a ser executadas por “uma empresa portuguesa, com profissionais portugueses para fazer casas para os portugueses”.

    O “grande potencial” do mercado, a “conjuntura económica estável” e a “atractividade” determinaram a aposta da promotora catalã em trazer para Portugal o seu know-how, em particular no Porto, região “incontornável” por se tratar de um “centro dinâmico” e que regista “uma procura crescente por habitação de qualidade”.

    “Esta combinação de factores levou-nos, por isso, a iniciar a nossa actuação com o projecto Porto by ARC Homes. O sucesso deste primeiro empreendimento reforçou a nossa decisão, levando-nos a não operar apenas em Portugal, mas, também, a tornar-nos uma empresa 100% portuguesa, com uma equipa local profundamente alinhada com as especificidades do mercado imobiliário nacional”, afirmou ao CONSTRUIR, Mariana Arrochella Lobo, partner e CEO da ARC Homes Portugal.

    “Conectividade com infraestruturas de transporte, a tranquilidade da área e, ainda, o equilíbrio entre qualidade de vida e conveniência” são os principais aspectos que a ARC Homes valoriza na procura por um local para investir.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”

    “Desta forma, acreditamos que conseguiremos chegar a um público diversificado, desde jovens profissionais até famílias que procuram habitação de qualidade”, considera a responsável.

    Tendo em conta a experiência que o Grupo traz de Espanha, Mariana Arrochella Lobo considera que a problemática da habitação apresenta “várias semelhanças” entre os dois países.

    “A questão da acessibilidade à habitação assume-se como uma preocupação crescente, tendo em conta que os preços das casas têm subido significativamente nos últimos anos”.

    No entanto, o foco da ARC Homes Portugal é, agora, “oferecer soluções de habitação em solo nacional” e “acelerar o equilíbrio entre a oferta e a procura”, o que, segundo Mariana Arrochella Lobo é um dos “pontos chave” para a solução do problema da habitação em Portugal.

    Expansão a Norte

    Actualmente, a ARC Homes Portugal está a investir 40 milhões de euros no projecto Porto by ARC Homes, na zona da Prelada, e já deu início a um segundo projecto, que conta com um investimento adicional de cerca de 30 milhões e cujo lançamento deverá acontecer já no primeiro semestre de 2026 e que contará com cerca de 80 apartamentos, com tipologias T0, T1 e T2.

    Para os próximos seis anos, a promotora pretende “expandir significativamente” a sua presença no Norte de Portugal e, também, em outras regiões estratégicas.

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”

    “Contamos investir em três projectos novos a cada 18 meses, sendo que os valores podem chegar aos 180 milhões, nos próximos seis anos. Pretendemos continuar a investir de forma consistente, identificando oportunidades que nos permitam contribuir para a revitalização urbana e, simultaneamente, dar resposta à crescente procura por habitação de qualidade”, acrescentou.

    Encontram-se, por isso, a explorar “activamente” oportunidades em toda a Grande Área Metropolitana do Porto, nomeadamente em Vila Nova de Gaia e outras áreas estratégicas nos arredores. Também a zona de Ramalde, uma freguesia em “franco crescimento”, se apresenta como “um grande foco de investimento” para a empresa.

    “A médio prazo, pretendemos expandir o nosso raio de acção para outras regiões do País, destacando-se, aqui, o Algarve e as ilhas, com um possível início de investimentos nessas áreas já a partir de 2027”, salientou Mariana Arrochella Lobo.

    Prelada recebe primeiro projecto

    A ideia de trazer para o Porto o que a ARC Homes tem vindo a edificar na Catalunha deverá reflectir-se em “casas com grandes terraços, vista para parques públicos, espaçosas, facilmente conectadas ao centro da cidade, perto de complexos de lazer, centros de trabalho, educação ou hospitais”.

    O primeiro projecto a ganhar forma será o da Prelada, que prevê a construção de 156 casas junto ao jardim Sarah Afonso. A execução dos projectos está a cargo da empresa portuense Capital Urbano.

    Pensado para jovens que “procuram a primeira habitação permanente” ou para famílias locais que “desejam melhorar as suas condições de vida”, o empreendimento tem atraído, ainda, “um conjunto de profissionais, como médicos e engenheiros, que valorizam, cada vez mais, a proximidade aos seus locais de trabalho”. Além disso, com o valor dos apartamentos abrangidos pela nova lei de isenção de IMT, o projecto torna-se particularmente apelativo para estes jovens compradores.

    Assinado pelo atelier Cerejeira Fontes, o projecto reflecte o compromisso com o design “inteligente e funcional”, optimizado para “maximizar a utilização de cada metro quadrado”.

    A ARC Homes Portugal adoptou, por isso, e com base nessa premissa, uma abordagem inovadora na criação dos apartamentos. Cada apartamento foi desenhado para maximizar o uso do espaço, eliminando áreas desnecessárias, e inclui amplos espaços exteriores, com varandas que oferecem um ambiente de vida ao ar livre. As unidades duplex e os apartamentos com pé direito duplo no último andar destacam-se, por sua vez, pela sua exclusividade e vistas panorâmicas.

    Além disso, o projecto dá um grande destaque às áreas exteriores, um ponto marcante e distintivo. No Porto by ARC Homes, por exemplo, até o menor apartamento (T0) possui uma varanda de 10 m2, projectada para proporcionar uma verdadeira extensão do espaço habitacional, oferecendo aos moradores um local de convívio ao ar livre.

    O conceito de arquitectura do projecto integra, também, a sustentabilidade e o design consciente. Foram adoptadas, por isso, práticas altamente sustentáveis, desde a selecção dos materiais até a própria estrutura dos apartamentos, garantindo que os espaços são não apenas esteticamente atraentes, mas, também, eficientes em termos ambientais.

    A construção, a cargo da Edinorte, do Porto by ARC Homes começou em Março de 2023 e a conclusão está prevista para a segunda metade de 2025.

    Actualmente, metade da estrutura do edifício já está concluída e o andar modelo, que conta com a assinatura do atelier de design de interiores Studio Ülterior, sediado em Londres.

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    Savills comercializa 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha

    A operação, denominada de Projecto Lynx, reúne um portfólio de 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council)

    O Departamento de Rural da Savills Portugal, em parceria com a Savills Espanha e Reino, encontra-se a comercializar 2.685 hectares de floresta sustentável em Portugal e Espanha certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council). Esta operação de grande escala, denominada de Projecto Lynx, oferece aos investidores a oportunidade de adquirir activos estratégicos, com opções flexíveis para responder a diferentes objectivos financeiros e de gestão.

    O Projeto Lynx, reúne um portfólio único, que abrange territórios em Portugal e Espanha e representa um marco na conjugação de rentabilidade, sustentabilidade e gestão responsável de recursos naturais, que respeita os mais altos padrões ambientais, contribuindo para a conservação da biodiversidade e para o sequestro de carbono. Este compromisso é reforçado pela certificação FSC, um selo de confiança para investidores e gestores conscientes do impacto ambiental.

    O portfolio representa uma combinação diversificada de florestas, incluindo coníferas de rotação média e tardia, eucalipto e sobreiro, com opções de aquisição flexíveis existindo a possibilidade de adquirir o portfólio completo ou escolher entre três lotes distintos, estrategicamente localizados para maximizar o potencial de exploração sustentável (Lote 1: 937 hectares em Segóvia, Espanha, Lote 2: 861 hectares em Sória, Espanha e Lote 3: 887 hectares em Portalegre e Bragança, Portugal).

    “O Projecto Lynx é mais do que uma oportunidade de investimento: é um convite a participar numa visão para o futuro, onde a sustentabilidade e a inovação estão no centro da criação de valor. Combinando a diversidade ecológica com opções de gestão versáteis, o Lynx oferece aos investidores uma solução alinhada com as tendências globais de responsabilidade ambiental e impacto positivo”, refere Bruno Amaro, Rural Business Developer na Savills Portugal.

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    KW assinala primeira década em Portugal com videocast

    A primeira temporada de “Leadership Bites” debate todas as quartas-feiras tema como liderança, pessoas e empreendedorismo. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal

    Para assinalar os 10 anos em Portugal, a Keller Williams lança esta quarta-feira, dia 20 de Novembro, a primeira temporada de Leadership Bites, um videocast de 10 episódios sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação.

    Com ligação a todos os sectores de actividade, o objectivo de cada episódio é descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns ‘thought leaders’ nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida.

    Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, André Pinção Lucas, director executivo do Instituto +Liberdade, Sara do Ó, CEO do Grupo Your, António Miguel, CEO da Maze Impact e Miguel Pina Martins, fundador da Science4You e cofundador do Chief Portugal Officers, são alguns dos convidados de Leadership Bites, a par de Sandra Alvarez, directora-geral da PHD | Omnicom Group, Paulo Caiado, presidente da APEMIP, Eduardo Garcia e Costa e Nuno Ascensão, fundadores da Keller Williams Portugal e Dionísio Filipe e Afonso Silva, Operating Principals na mesma companhia.

    A condução de Leadership Bites ficará a cargo de Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal, para quem o projecto espelha “o posicionamento e a missão da Keller Williams: construir negócios, carreiras e vidas que valem a pena viver”. Para Marco Tairum, a palavra-chave é ‘construir’. “Para ajudarmos as pessoas a construir, temos de as fazer pensar nas várias dimensões da liderança e a liderança não se restringe à vida empresarial. Queremos que pensem que líderes querem ser nas suas comunidades, em casa e nas suas próprias vidas. Os nossos convidados vão ajudar-nos a enquadrar estas diferentes dimensões”, explica.

    Leadership Bites vai para o ar todas as quartas-feiras, às 8 horas. O primeiro episódio já se encontra disponível nas redes sociais da Keller Williams Portugal e em plataformas de streaming como o Youtube, o Spotify, ou o Apple Podcasts. 

    Fundada na América do Norte em 1983 por Gary Keller e Joe Williams, a Keller Williams é a maior empresa global de formação, coaching e tecnologia especializada no ramo de mediação imobiliária. Com 40 anos de História, entrou em Portugal há 10 pelas mãos de Nuno Ascensão e Eduardo Garcia e Costa. É, atualmente, a terceira rede a operar em território nacional.

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    Vítor Cajus como o novo Head of Project & Development Services

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    C&W contrata novo responsável pela área de Project & Development Services

    Cushman & Wakefield nomeia novo Head of Project & Development Services. Vítor Cajus vai liderar uma área que presta serviços de arquitectura, gestão de projeto, concepção e construção de espaços corporativos nos sectores de escritórios, retalho, hotelaria, entre outros

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    A Cushman & Wakefield (C&W), anuncia a contratação de Vítor Cajus como o novo head of project & development services (PDS) da empresa.

    No âmbito das suas funções, Vítor Cajus terá a responsabilidade de definir e implementar uma estratégia para o leque alargado de serviços prestados pelo departamento, assegurando a ligação entre as diversas áreas de actuação (como o Design, Gestão de Projeto e Design + Build), identificar novas oportunidades, bem como coordenar projectos de consultoria que abranjam várias áreas de negócio. A área de PDS da C&W fornece serviços chave-na-mão de arquitectura, gestão de projeto, concepção e construção de espaços corporativos, nomeadamente nos sectores de escritórios, retalho, hotelaria, entre outros.

    Antes de ingressar na Cushman & Wakefield, Vítor Cajus foi director do departamento de retalho na Tétris/JLL, onde foi responsável pela abertura de mais de uma centena de lojas, com foco em processos de retalho de luxo, em especial na Avenida da Liberdade. Desde sempre ligado à gestão de projectos, arquitectura e construção, conta com uma carreira de mais de 20 anos no sector imobiliário. É licenciado em arquitectura e urbanismo pela Universidade Lusíada de Lisboa.

    Segundo Eric van Leuven, director-geral da Cushman & Wakefield Portugal, “a área de Project & Development Services é uma linha de negócio estratégica para a C&W. Para continuarmos a crescer e a implementar as mais recentes tendências relacionadas com a sustentabilidade e bem-estar dos utilizadores nos espaços que criamos para os nossos clientes, é fundamental mantermos a aposta nesta área. Temos feito um trabalho notável na remodelação de edifícios com vista a adaptá-los às novas exigências dos ocupantes em termos de comodidades e ESG e queremos continuar a reforçar esta actividade. Estamos, por isso, muito satisfeitos por poder contar com a experiência de um profissional como o Vítor, com provas dadas no sector e um currículo diversificado, para liderar esta área de negócio.”

    O departamento de PDS da Cushman & Wakefield Portugal conta já com uma equipa de 15 pessoas e tem sido responsável por projectos de grande visibilidade. O departamento conta com uma experiência de mais de 20 anos no mercado português, onde tem desenvolvido vários projectos para clientes como a Cofidis, Mastercard, BMW, Bayer, PWC, Sky, 3M , Huawei, MEAG, Deka, Generali, entre muitos outros.

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    Complexo logístico da M7 Real Estate comercializado pela CBRE e Savills

    Localizado em Crestins, na Maia, o imóvel já foi parcialmente ocupado pela TW Logistics e mantém disponível cerca de 5.300 m2. Este activo encontra-se, actualmente, em fase de obras de modernização

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    O complexo logístico com 17 mil metros quadrados (m2) de área locável, propriedade da M7 Real Estate e que está agora a ser comercializado em co-exclusividade pela CBRE e Savills, localizado em Crestins, na Maia, já foi parcialmente ocupado pela TW Logistics (multinacional de logística e automóvel) na primeira metade do ano, seguido recentemente por um player nacional da logística, com sede no Porto.

    Continuam a estar disponíveis para ocupação 5.396 m2, distribuídos por armazéns contíguos, todos equipados com cais de carga, além de uma nave independente com oito cais de carga e descarga.

    Este activo encontra-se, actualmente, em fase de obras de modernização, que estão prestes a ser concluídas sob a gestão da equipa de Project Management da CBRE. As melhorias incluem nova pintura, portões novos para os cais de carga e descarga, novas plataformas elevatórias, e a substituição do sistema de iluminação por luzes LED, que garantem uma melhor eficiência energética.

    A cobertura do activo foi totalmente renovada, especialmente na zona de expedição, e o sistema de claraboias foi actualizado para segurança contra incêndios. Além disso, foi implementado um sistema de videovigilância para aumentar a segurança do espaço.

    Com a conclusão das melhorias e tendo em conta a localização do imóvel, João Salema Garção, senior asset manager da M7, acredita que este complexo “continuará a atrair inquilinos, atendendo às crescentes necessidades do setor logístico e industrial” e “proporcionará soluções adequadas para empresas logística e industriais que pretendem consolidar a sua presença na área do Grande Porto”.

    O mix de cais de carga e descarga (TIR/Sprinters) proporciona uma dinâmica única, permitindo que o espaço seja utilizado tanto para armazenamento como para distribuição, preenchendo uma lacuna no mercado logístico do Porto, onde há uma escassez de ativos com estas características.

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    Solyd lança novo investimento de 115 M€ em Loures

    A primeira fase do Élou Jardins, correspondente a 106 apartamentos, foi lançada esta terça-feira, dia 19 de Novembro, estando a comercialização a cargo da Castelhana, ERA e Portada Frente

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    (noticia actualizada)

    Depois do Élou, eis que surge o Élou Jardins, também em Santo António dos Cavaleiros, em Loures e paredes meias com o primeiro empreendimento da Solyd Properties Developers naquele concelho. Com um investimento total de 115 milhões de euros, o projecto prevê 304 apartamentos, com tipologias de T1 a T4, distribuídos por 19 edifícios, que terão diferentes fases de construção.

    Nesta primeira fase arranca a comercialização do Bloco A composto por sete edifícios, num total de 106 apartamentos com tipologias de T1 a T4. A comercialização está a cargo da Castelhana, ERA e Porta da Frente.

    Desenvolvido e desenhado pela equipa da Solyd, liderada pela arquitecta Cristina Rocheta, o novo condomínio adjacente ao Élou  conta com “excelentes acabamentos”, onde se destacam “janelas amplas, carpintarias lacadas, portas de alta segurança, ar condicionado energeticamente eficiente, roupeiros embutidos e cozinhas completamente equipadas com electrodomésticos topo de gama e espaços de arrumação generosos”, indica a promotora em comunicado.

    O Élou Jardins conta, ainda, com estacionamento subterrâneo privativo, incluindo pré-instalação para carregamento de veículos eléctricos, uma vasta área verde comum, uma sala multiusos, um ginásio e uma piscina.

    “O ano passado lançámos o Élou, que foi o ponto de partida para um projecto residencial inspirador na zona de Santo António dos Cavaleiros. Dado o sucesso, voltamos a apostar no concelho com um novo condomínio que mantém o nosso compromisso em desenvolver projectos imobiliários adaptados ao estilo de vida contemporâneo, com generosos espaços exteriores.” indica a administração da Solyd.

    Inserido junto aos parques do Casal do Monte e da Encosta de Santo António dos Cavaleiros, o Élou Jardins beneficia de uma excelente rede de transportes públicos, com a nova estação de metro ‘Torres da Bela Vista’ a nascer a poucos minutos a pé, oferecendo ligação directa a Odivelas e fácil acesso a qualquer ponto de Lisboa. Nas proximidades encontram-se escolas, ginásios, serviços de saúde e diversas opções comerciais.

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    Creditos: Ricardo Oliveira Alves

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    Prata Riverside Village lança comercialização de novo edifício

    O edifício South conta com mais 72 apartamentos já com a obra iniciada, com tipologias T0 a T4 e é já o oitavo, que segue os seus antecessores The One, Riverside, West, Square, Urban, Art e Park

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    Vistas inteiramente desimpedidas para o Rio, tanto a Sul como a Nascente, arquitetura e urbanismo de autor, qualidade de design e acabamentos de referência e um enorme cuidado em combinar conforto térmico e acústico com eficiência energética todo o ano, são algumas das bandeiras do novo edifício South, o oitavo edifício do projecto Prata Riverside Village.

    São mais 72 apartamentos já com a obra iniciada, com tipologias T0 a T4, o que, segundo a promotora, permite a cada edifício ter uma diversidade interessante de moradores, criando uma comunidade mais orgânica, com diferentes perfis e em diferentes momentos da sua vida.

    São também unidades que vão permitir a quem já não chegou a tempo de encontrar o que procurava no Park – o edifício ao lado, já mais de 90% comercializado, com entrega prevista no início de 2025.

    “Com uma clientela com mais de 50% de compradores portugueses, mas também compradores dos quatro cantos do mundo, a vizinhança é naturalmente eclética e incrivelmente diversa, talvez unida por uma visão comum do que esperam da vida moderna. Podemos dizer que o Prata se afirmou como um projecto ao nível não só o que de melhor se faz em Portugal, mas mesmo a nível global. E o reconhecimento de clientes de mais de 40 países é prova disso mesmo”, segundo João Cabaça, CEO da VIC Properties.

    “Desde o início, o objectivo do projecto foi criar um espaço que pudesse devolver esta área da cidade aos lisboetas, proporcionando uma qualidade de vida única e unir a tradição de Marvila ao seu futuro”, explica o responsável. “Esse sonho já é hoje uma realidade, e será cada vez mais, com uma oferta residencial, cultural e de lazer que eleva a experiência urbana de Lisboa ao seu expoente máximo”, conclui.

    Acrescentando que: “Neste momento, o Prata é um projecto de sucesso, com provas dadas, um ritmo de vendas inédito do mercado e vamos fechar o ano de 2024 com quase 500 apartamentos vendidos, de um total de 600 unidades colocadas à venda”.

    Com uma área bruta de construção de 128 mil m² e quase com 850 apartamentos, o Prata Riverside Village tem data de prevista de conclusão para 2026. O edifício South segue os seus antecessores The One, Riverside, West, Square, Urban, Art e Park.

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    Investimento estrangeiro nas ARU’s de Lisboa atingiu os 464 M€

    Investimento internacional manteve-se estável face ao padrão de 2023, mas perdeu terreno para as compras realizadas pelos portugueses, que aumentaram o seu investimento. Franceses lideram as compras internacionais e brasileiros foram os que mais aumentaram o investimento

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    Nos primeiros seis meses deste ano, os estrangeiros investiram 464 milhões de euros na compra de 800 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa, mantendo os seus níveis de actividade estáveis face à média semestral de 456 milhões de euros e 790 imóveis observada em 2023.

    Isto significa que o fim dos regimes de incentivo ao investimento estrangeiro não afectou os fluxos de compras internacionais em Lisboa, sendo ainda de notar que o ticket médio de investimento se manteve igualmente estabilizado, atingindo neste semestre os 582,7 mil euros por operação.

    Os dados são revelados pela Confidencial Imobiliário, considerando aquisições de habitação realizadas por compradores particulares no perímetro da Área de Reabilitação Urbana de Lisboa, a qual abrange 21 das 24 freguesias do concelho (excluem-se Santa Clara, Lumiar e Parque das Nações).

    As freguesias mais procurados pelos estrangeiros são a Misericórdia, a Estrela, São Vicente, Avenidas Novas e Santo António, com quotas de 14% a 10% do montante internacional aplicado na compra de habitação no primeiro semestre (correspondentes a montantes de €45,0 a €66,0 milhões).

    Contudo, são as freguesias com menor expressão neste mapa que mais cresceram na captação de investimento. Mantendo quotas de 1% a 2% do investimento estrangeiro (o que significa não chegar a somar €10,0 milhões), Alvalade, São Domingos de Benfica, Beato e Ajuda duplicaram o capital investido face à média semestral de 2023.

    Destaque para São Vicente que, a par destes territórios mais emergentes, também disparou no mapa internacional, captando em seis meses, mais do que todo o ano passado (€55,9 milhões vs €34,6 milhões).

    As compras foram realizadas por investidores de 58 países, liderados pelos franceses, que assumiram 12% das operações entre estrangeiros (95 imóveis) e de 15% no montante (€67,8 milhões), destronando os norte-americanos, que em 2023 emergiram como o principal mercado emissor.

    Apesar de o investimento estrangeiro em habitação se ter mantido estável, esta franja da procura perdeu uma parte da sua fatia de mercado, passando de 41% do montante em 2023 para 31% no 1º semestre de 2024. Em número de operações, a quota passou de 33% para 28%, respetivamente. Trata-se da menor representatividade em cinco anos e fica a dever-se à forte recuperação do investimento doméstico.

    Depois de, em 2023, terem caído 14% em montante e 23% em número de operações, as compras de habitação realizadas por portugueses cresceram 55% e 31%, respectivamente, neste semestre face à média semestral de 2023.

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    VividPulse é a nova inquilina do Palacete Condes de Sabrosa em Lisboa

    As novas instalações representam uma mudança estratégica para a empresa. A colocação foi mediada pelo departamento de Escritórios da Savills  

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    A Savills colocou a VividPulse, empresa especializada em cuidados de saúde, no Palacete Condes de Sabrosa em Lisboa. As novas instalações, situadas no Piso 0, representam uma mudança estratégica para a empresa que pretende “elevar ainda mais o seu serviço num espaço que combina história, prestígio e modernidade”. Localizado numa das zonas mais premium de Lisboa, o Palacete proporciona à empresa um ambiente distinto, reforçando a sua imagem de excelência e inovação no mercado.

    Situado na Estrela, o antigo Palácio dos Condes de Sabrosa, construído nos anos 40, foi totalmente recuperado e convertido em escritórios tendo sido mantida a fachada e a traça original. A poucos metros da Avenida Infante Santo, este espaço proporciona uma acessibilidade privilegiada aos principais eixos da cidade, através da Avenida 24 de Julho, Alcântara e Ponte 25 de Abril. Além disso, a área envolvente beneficia de uma vasta rede de comércio e serviços, garantindo uma experiência completa.

    “A colocação da VividPulse no Palacete Condes de Sabrosa é um reflexo do nosso compromisso em proporcionar as melhores soluções que se alinhem com os objectivos de crescimento e a imagem dos clientes. Este novo espaço oferece à VividPulse um ambiente sofisticado e funcional, perfeitamente adequado às suas necessidades operacionais e à sua missão de prestar cuidados de saúde de qualidade superior”, sublinha Francisco Machado, Offices Consultant da Savills.

     

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    Kodawari Residences Flores

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    Kodawari Residences chega ao Porto com um conceito “inovador”

    A primeira unidade Kodawari Residences deverá abrir já no início de 2025 e apresenta um conceito “inovador” de hospitalidade: “transformar a forma como os viajantes experienciam a cidade e a noite de sono”

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    O Porto é a cidade escolhida para receber, já no início de 2025, a primeira unidade Kodawari Residences, um conceito “inovador” de hospitalidade que promete “transformar a forma como os viajantes experienciam a cidade e a noite de sono”.

    “Kodawari” nasce de uma expressão japonesa, que pretende explicar a busca constante pela perfeição num determinado produto, serviço ou conceito e persegui-lo com paixão, insistência, resiliência e, acima de tudo, percebendo que será sempre um trabalho em curso de constante entrega e aperfeiçoamento.

    Situada na Rua das Flores é um dos locais mais genuínos e charmosos da cidade. Repleta de história e rodeada de edifícios pitorescos, esta rua pedonal mistura a herança tradicional com a modernidade vibrante dos seus cafés, galerias e lojas locais. Também, por isso, a escolha desta rua para a primeira Kodawari Residences reflecte o compromisso de proporcionar uma experiência única aos hóspedes, que podem imergir na essência cultural e histórica da Invicta, explorando facilmente os seus encantos com a Rua das Flores como ponto de partida.

    Com 15 suites, o Kodawari redefine o conceito de estadia de luxo, oferecendo quartos cinco estrelas, desenhados para garantir um descanso “incomparável”. Nada é deixado ao acaso, a começar pela acústica de toda a construção, passando pelas camas Hästens, as melhores camas do mundo, conhecidas pela sua excelência desde 1852, meticulosamente fabricadas à mão com os materiais mais nobres, pelo menu de almofadas, iluminação, aromas suaves, as exclusivas amenities Amouage e cobertores de alta qualidade, Blanky.

    Por outro lado, são eliminados os serviços desnecessários, frequentemente associados aos hotéis de luxo e que são cobrados independentemente do tempo e do usufruto que o cliente tem. Este projecto concentra-se, assim, no essencial: “criar o ambiente perfeito para um sono profundo e reparador, onde cada elemento contribui para a máxima tranquilidade e descanso”, indica o promotor.

    O facto de não incluir nos seus serviços a área de food&beverage foi criteriosamente pensada, para, por um lado não concorrer com o comércio local e por outro, para incentivar os seus clientes a saírem e a experimentarem a oferta das cidades. O concierge digital permitirá total autonomia e controlo durante toda a estadia.

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