SENZEB quer substituir edifícios devolutos por habitações com balanço energético quase nulo
O projecto SENZEB (Serra da Estrela nearly zero-energy buildings), vai ser apresentado em conferência no próximo dia 19 de Abril, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra
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O projecto SENZEB (Serra da Estrela nearly zero-energy buildings), vai ser apresentado em conferência no próximo dia 19 de Abril, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra. O SENZEB nasce de uma associação entre o Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra e o colectivo Archigraphics Studio, à qual já se juntaram diversos parceiros estratégicos na fileira da construção, laboratórios e centros de investigação e desenvolvimento da Universidade de Coimbra e o Município de Gouveia.
O principal objectivo do projecto é promover a construção e a reabilitação urbana ecoeficiente, demonstrando como é possível construir edifícios de habitação energeticamente eficientes a custos acessíveis. Para isso, várias residências com necessidades energéticas quase nulas vão substituir edifícios devolutos do centro histórico de Gouveia, uma das regiões climaticamente mais exigentes do território nacional.
Segundo a mesma fonte, os resultados do SENZEB vão dar origem a um dossier de compilação das estratégias, técnicas, materiais e fabricantes que tornam a construção e a reabilitação sustentáveis acessíveis a toda a população, tornando possível a sua replicação noutras iniciativas nacionais ou comunitárias.
A localização escolhida para a concretização deste projecto permite também aliar o desafio técnico, proporcionado por um território ambientalmente exigente, à responsabilidade social de investir no interior do País, nomeadamente “numa das regiões mais afectadas pelo envelhecimento da população e pelo abandono das camadas mais jovens”. Nesse sentido, o projecto SENZEB prevê “estimular a fixação de população nos centros urbanos, com residências a custos acessíveis e com condições de conforto e qualidade de vida compatíveis com padrões que a actualidade reclama”.