Predibisa cresce 50% em 2017
“Acreditamos que o investimento estrangeiro, principalmente em short-rental, hotelaria e, inclusive, em residências para estudantes, sejam as tendências de 2018 no mercado imobiliário a Norte.” conclui João Magalhães, director-geral da Predibisa
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Mantendo a tendência dos últimos anos, a Predibisa volta a crescer face ao ano anterior. A consultora imobiliária especializada no Norte do país encerrou o ano de 2017 com um crescimento de 50% em relação ao ano transato e uma concretização de negócios de 150 milhões de euros. De todas as áreas de negócio, o destaque vai para a vertente residencial, intrinsecamente ligada à promoção e à reabilitação urbana na Baixa do Porto, aquela que registou um maior incremento, tendo mais que duplicado (125%) de 2016 para 2017.
“Cada vez mais presente no radar do mercado internacional, o Porto posiciona-se com uma zona muito atractiva para grandes transações imobiliárias. O aparecimento de produto imobiliário em consonância com a qualidade da oferta explica esta realidade. Mas se 2017 foi um ano notável também teve desafios e um deles passou pelo reforço da multidisciplinariedade da equipa Predibisa. “Criámos o departamento de Avaliações e Consultoria para dar uma resposta mais abrangente aos clientes que pretendam obter maior certeza quanto ao valor do seu património, com um aconselhamento mais fundamentado.”, refere João Magalhães, diretor-geral da Predibisa.
Ligada à promoção e à reabilitação urbana no Porto, a área residencial foi a que se destacou com melhores indicadores de performance no último ano, no entanto, também foram realizados negócios com clientes investidores que procuravam rendimentos na restauração, comércio, escritórios, hotelaria mas, em particular, no short-rental. Esta dinâmica de transacções deveu-se em larga medida ao incremento do turismo e ao alojamento local. Todavia, 2017 foi também um ano positivo para outros segmentos de negócio da Predibisa.
Em relação à área de escritórios, esta consolidou-se em relação a 2016, reflexo da procura acentuada de empresas estrangeiras, que buscam a fixação na região. Factores como o know-how tecnológico e desenvolvimento de software, a incidência de pólos universitários na região, as boas acessibilidades e até a própria qualidade de vida, fazem do Porto uma boa alternativa para instalação destas empresas, face a outros mercados europeus. Contudo, para consolidar a atractividade que a região tem vindo a gozar no mercado internacional de procura de escritórios, a qualidade da oferta começa a ter que estar ligada a projectos de reconversão. Algo já com alguma expressão no que diz respeito à implementação de espaços de coworking, uma aposta direccionada, em particular, para o mercado das startups e que se prevê ter continuidade este ano.
No que concerne à actividade de outras vertentes de negócio, como a indústria e logística e o comércio, os desempenhos foram positivos, registando-se um significativo volume de transacções, com bons retornos imobiliários. Também o segmento de capital market foi sinónimo de intensidade nos negócios, com empresas estrangeiras a apostarem na compra de grandes activos imobiliários numa base de rendimento garantido, sendo a região Norte ponto de atracção ao investimento.
Ao longo de 2017, o portefólio da Predibisa incorporou importantes negócios, sendo exemplo a comercialização de empreendimentos residenciais como o edifício Leica na Rua Sá da Bandeira; as Casas Quinta da Vilarinha, o Essenza e as Casas das Buganvílias junto à Avenida da Boavista, o empreendimento Flores 77 na Rua das Flores e o Palácio dos Príncipes em Cedofeita; a colocação da Starbucks na Rua Mouzinho da Silveira; o projecto chave-na-mão da Predibisa com a Garcia, Garcia para a Nacex, entre outros.
Este ano também se prevê bastante favorável para a Predibisa: “Estamos convictos que 2018 seja um ano animador, pois vemos muita vontade de investimento no Porto e prova disso são os negócios que temos vindo a concretizar e aqueles que temos já em carteira. É notório que o Porto é apetecível para os investidores, sendo que já não se trata só de uma questão de estar na moda, pois tem vindo a crescer o número de multinacionais que elegem a cidade para se instalarem, em detrimento de outras cidades europeias. Acreditamos que o investimento estrangeiro, principalmente em short-rental, hotelaria e, inclusive, em residências para estudantes, sejam as tendências de 2018 no mercado imobiliário a Norte.” conclui João Magalhães.