Habitação e mobilidade em destaque na 1ª cimeira das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto
Na habitação as duas áreas metropolitanas preconizam a abertura de linhas de crédito para o financiamento de investimentos, procurando requalificar e melhorar a oferta na área social mas também para a construção de casas destinadas à classe média
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As propostas saíram da primeira cimeira das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, que decorreu esta terça-feira no Palácio Nacional de Queluz, cuja sessão de abertura foi feita por Marcelo Rebelo de Sousa, presidente da República, e vão agora ser discutidas até Junho com o Governo, na procura de caminhos de descentralização e de acesso ao ciclo de investimentos para a próxima década.
“Acordámos que vamos trabalhar de forma intensa até Junho”, revelou Fernando Medina, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e também do Conselho Metropolitano de Lisboa, identificando desde logo a criação de “um passe único de âmbito metropolitano para que todos os cidadãos possam ter acesso a um título de transporte acessível e eficaz para se deslocarem dentro das suas áreas metropolitanas”.
Na área da mobilidade há ainda a perspectiva de um programa de investimentos de médio prazo “para que haja mais transporte público de qualidade e acessível a todos”, bem como a vontade de que a gestão dos transportes seja feita pelas áreas metropolitanas e pelos municípios, “no fundo aqueles que estão mais perto e com mais capacidade para dar resposta aos problemas.”
Na habitação as duas áreas metropolitanas preconizam a abertura de linhas de crédito para o financiamento de investimentos, procurando requalificar e melhorar a oferta na área social mas também para a construção de casas destinadas à classe média.
Já o primeiro-ministro, António Costa, considera que “a descentralização para a escala metropolitana é absolutamente essencial”, enquanto Eduardo Rodrigues, presidente do Conselho Metropolitano do Porto, antecipa uma nova geração ao nível das politicas autárquicas: “Passámos a uma nova geração do papel das autarquias e do modelo de desenvolvimento sustentável e inteligente”.
Descentralização e acesso ao ciclo de investimentos para a próxima década estão em cima da mesa e Fernando Medina considera que o momento marca o caminho na efectivação de medidas concretas “para mudar a vida dos cidadãos”. Áreas metropolitanas mais competitivas e “capazes de gerar mais emprego e riqueza” estão na mira do presidente, que sublinha ainda a resposta aos desafios ambientais, às alterações climáticas, à diminuição da poluição, ao aumento da esperança de vida, à melhoria dos indicadores de saúde e, finalmente, à coesão social, “onde aqueles que menos podem tenham mais oportunidades e rendimentos, para poderem viver com dignidade.”