O futuro de Lisboa: regeneração e habitação nova
“Diversificar o Centro” é assim um dos objectivos da CML para os próximos anos, nomeadamente em três pontos estratégicos da cidade: Praça de Espanha, Pontinha e Lumiar / Paço do Lumiar
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Sem esquecer a importância do papel da reabilitação, Manuel Salgado, vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa (CML), considera que “esta é a altura de entrarmos num novo ciclo – o da regeneração de novas zonas da cidade”.
O futuro passa, por um lado, por dar lugar à regeneração urbanística, em particular em “zonas fora do centro histórico” e, por outro, fomentar a habitação nova”, comentou.
“Diversificar o Centro” é assim um dos objectivos da CML para os próximos anos, nomeadamente em três pontos estratégicos da cidade e para os quais já se encontram, actualmente, propostas em análise: Praça de Espanha, Pontinha e Lumiar / Paço do Lumiar.
Para a Praça de Espanha encontra-se em fase de consulta as nove propostas candidatas para o reordernamento daquela zona. A Pontinha, local onde vai nascer a nova “feira popular” é também um dos pontos da cidade a ter em conta pela necessária reorganização que daí advém. A zona do Lumiar e Paço do Lumiar prende-se com o facto de ai existirem vários e importantes museus municipais que justificam uma atenção redobrada ao nível de infraestruturas públicas e rodoviárias.
Paralelamente, Manuel Salgado, que falava por ocasião do Seminário sobre Reabilitação Urbana, Habitação e Turismo, que decorre esta sexta-feira na Faculdade de Direito em Lisboa, destacou ainda a importância das novas politicas de habitação se focarem na construção de habitação nova.
“Fazer outra vez cidade com habitação nova”, é o mote da autarquia para os próximos anos à semelhança do que aconteceu nos anos 60 e 70 (seculo XX) com a construção de novos bairros em Lisboa. A este propósito Manuel Salgado referiu o Programa Renda Acessível através do qual pretende “inundar o mercado de renda acessível”.
O programa está já em pratica e tem identificados 15 locais em Lisboa, onde ainda existem terrenos municipais desocupados ou edifícios devolutos. Através deste, a CML pretende que sejam construídos cerca de sete mil unidades habitacionais em Lisboa.