Beato, Alcântara e Ajuda são áreas de oportunidades para novos projectos
“Apesar da procura ainda se concentrar muito nos centros das principais cidades do país, os valores de aquisição nestas localizações estão muito pressionados em alta, o que tem vindo a motivar a descentralização de muitos players para zonas menos centrais”
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Se 2017 foi um ano de regeneração, reabilitação e renovação, para 2018 é esperado um maior crescimento na aquisição de activos para construção nova. Sendo que este é um produto cada vez mais escasso no centro de Lisboa, a procura, naturalmente, deverá virar-se para a frente ribeirinha da cidade onde existem ainda diversos espaços devolutos, segundo Fernando Vasco Costa, Head of Development da JLL.
Não é por acaso que os últimos dois grandes negócios em Lisboa ocorreram nestas zonas, nomeadamente a venda da antiga fábrica têxtil Barros, junto à Avenida Infante Dom Henrique e perto da estação de metro Cabo Ruivo e a venda do edifício do IADE, que será convertido em habitação.
Em pipeline para os próximos anos, e com expectativa de que a construção inicie ainda em 2018, Pedro Lancastre, managing director da JLL, destaca quatro grandes espaços em Lisboa: os terrenos da antiga Feira Popular, pertença da Câmara Municipal de Lisboa, nas Amoreiras, em Alcântara e na Cruz Quebrada.
A crescente necessidade de edifícios de habitação nova para a classe média e média / alta, que não se revê nos preços praticados nos edifícios reabilitados nas zonas históricas de Lisboa, leva que este seja também um mercado com grande potencial de crescimento, considerando as zonas do Beato, Alcântara e Ajuda como as mais procuradas para este tipo de projectos. Um dos mais recentes e que marcou o desenvolvimento da construção nova nesta zona foi o Prata Living Concept, cuja conclusão está prevista para 2020.