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Internacional: Patchwork arquitectónico
A capacidade de relacionar a história de uma pré-existência com um novo programa, está na génese da nova Sala Beckett, em Barcelona. Ricardo Flores e Eva Prats (Flores & Prats Architects), foram os responsáveis por este patchwork arquitectónico
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Ana Rita Sevilha
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Trata-se de uma reabilitação, uma adaptação e uma reutilização. O objecto desta “cirurgia urbana” foi a antiga sede da cooperativa Paz e Justiça, em Barcelona, datado de 1920, que, em Novembro de 2016, deu lugar a um espaço dedicado às práticas teatrais, à experimentação e à educação.
O espaço cultural, desenhado pelo gabinete Flores & Prats Architects, com sede em Barcelona, é um “lugar de reunião e de criatividade”, que “reflecte as memórias culturais do distrito industrial em que se insere (Sant Martì, Poblenou), que já havia sofrido mudanças em 1992 para as Olimpíadas e que hoje é uma zona vibrante devido à presença de inúmeros artistas e criativos”, explicam os arquitectos.
Para chegar ao projecto final, Ricardo Flores e Eva Prats, aprenderam sobre actividades de produção e de experimentação teatral, visitaram teatros e estudaram casos semelhantes para “desenvolver uma consciência pessoal e profunda sobre o assunto a fim de reinterpretar as histórias e as memórias do edifício”, explicam.
O desenho da dupla de arquitectos decorreu das qualidades espaciais e decorativas existentes, que por sua vez remetem para a altura em que as associações de trabalhadores tinham uma “surpreendente capacidade de criar espaços de entretenimento”. “Cada elemento foi cuidadosamente escolhido – dos quadros às portas, passando pelas telhas, os têxteis, as alvenarias e os estuques”.
Para Ricardo Flores e Eva Prats, foi a transformação de sinais e estratificações de tempos e usos, num edifício que se projecta no futuro.
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