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    RAR Imobiliária regressa à nova construção com projecto de Souto Moura

    A RAR Imobiliária prepara-se para dar início à construção do empreendimento Quinta do Paço do Lumiar. Um projecto icónico, não só porque conta com arquitectura de Souto Moura, mas também porque simboliza o regresso a novos empreendimentos e na cidade, Lisboa, onde a empresa deu início à sua actividade há 30 anos

    Cidália Lopes
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    RAR Imobiliária regressa à nova construção com projecto de Souto Moura

    A RAR Imobiliária prepara-se para dar início à construção do empreendimento Quinta do Paço do Lumiar. Um projecto icónico, não só porque conta com arquitectura de Souto Moura, mas também porque simboliza o regresso a novos empreendimentos e na cidade, Lisboa, onde a empresa deu início à sua actividade há 30 anos

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    A RAR Imobiliária prepara-se para dar início à construção do empreendimento Quinta do Paço do Lumiar. Um projecto icónico, não só porque conta com arquitectura de Souto Moura, mas também porque simboliza o regresso a novos empreendimentos e na cidade, Lisboa, onde a empresa deu início à sua actividade há 30 anos

    Em entrevista ao jornal CONSTRUIR, José António Teixeira, CEO da RAR Imobiliária, fala dos últimos anos da empresa e de como passaram pela crise com “tranquilidade”, assim como do Prémio Personalidade que recebeu recentemente do Salão Imobiliário de Lisboa.

    Prestes a celebrar 30 anos de existência, como foram os últimos anos da RAR Imobiliária?

    A RAR imobiliária comemora, em Dezembro, 30 anos de existência. Diria que, depois de termos atravessado a crise que houve e podermos dizer que ainda aqui estamos é algo muito positivo.  E esta não foi a primeira crise que o grupo atravessou. Começámos a nossa actividade aqui em Lisboa, na altura com dois projectos de referência: Jardim das Laranjeiras, junto ao Jardim Zoológico e no Estoril, com o Parque Palmela.  Posteriormente, virámo-nos para o Norte, nomeadamente para as cidades do Porto e de Matosinhos, onde desenvolvemos vários projectos, sendo que os dois últimos, o Monchique, na zona histórica do Porto e o Edifício do Parque, em Matosinhos, foram considerados, nos respectivos anos, os Melhores Projectos do Ano a nível nacional no SIL, em 2006 e 2007. Entretanto, surge a crise e, felizmente para nós, todos os projectos que tínhamos no momento a desenvolver já estavam construídos.

    Pode-se dizer que a vossa estratégia, relativamente a novos projectos, foi esperar, nomeadamente a Quinta do Paço do Lumiar, que já havia sido anunciado há uns anos?

    Exactamente. Estamos a falar de 2008, 2009 e tínhamos vários projectos em vias de arrancar mas a nossa estratégia, nessa altura, foi não o fazer e aguardar. Consolidar as vendas. Adoptámos medidas que nos pareceram que iriam resultar por forma a contrariar essa dificuldade e o que é certo é que resultaram. E mesmo nos piores anos da crise, que para nós foi em 2011, apresentámos um resultado de 1,5 milhão de euros, isto só na parte imobiliária.

    Quais foram essas medidas?

    Uma das medidas inovadoras foi o arrendamento com opção de compra, que foi uma solução encontrada por forma a dar resposta ao mercado na altura.  Os bancos não estavam a conceder créditos para habitação e as próprias pessoas, que já tinham outras habitações, também estavam com dificuldades em vender. Era dado, portanto, um determinado período, de cerca de dois a três anos para que depois fosse feita a compra.

    Depois, em 2013, quando a maioria dos promotores estava a fazer descontos, nós aumentámos a nossa tabela em 10%. Isso resultou. Dava uma determinada garantia e segurança ao mercado na medida em que quem comprava sabia que aquele imóvel não iria desvalorizar.  Depois, também criámos novas medidas nos chamados arrendamentos normais, ou seja, optámos por arrendar com yields mais elevadas do que aquelas que o mercado estava a praticar.

    Em termos de vendas o que é isso veio favorecer?

    Na altura da crise começou também a aparecer o investidor particular que, como não tinha alternativa para aplicação de capital, dado que os bancos não estavam, e ainda não estão, a remunerar os capitais de uma forma aliciante, optavam, como alternativa, pela aquisição desses activos. O rendimento daqueles imóveis estava assegurado, os imóveis tinham yields muito boas e era mais seguro do que aplicar em produto financeiro. Tudo isto permitiu que tivéssemos atravessado a crise com tranquilidade.

    Como acha que uma empresa se deve defender de uma crise deste género, exactamente por ser cíclica?

    É precisamente aprender com os erros. Todos sabemos que, principalmente aqui em Lisboa, os preços estão a ter uma evolução muito grande. Na minha opinião, poderia ser perigoso se existisse uma bolha imobiliária, o que na verdade não existe. E porquê? Porque este aumento dos preços só se verifica porque não há oferta suficiente. Um dia que se consiga equilibrar estas duas variáveis, os preços ficarão a um nível sustentável. Nitidamente é deixar o mercado funcionar e a procura e a oferta irão equilibrar-se.

    Também a banca está hoje muito mais cautelosa e acho muito bem. Mas também já está a reconhecer que já pode voltar a conceder crédito à habitação, embora acredite que não vá cometer os erros do passado. O mesmo se passa com todos os players do mercado.

    Como acha que teria sido se tivessem optado por avançar com alguns projectos naquela altura?

    Acho que seria complicado porque, primeiro, tínhamos um investimento na construção e no desenvolvimento dos projectos mas não tínhamos a certeza de quanto tempo iria durar a crise. Felizmente, para todos nós, a partir de 2014 as coisas começaram a melhorar e decidimos regressar ao mercado e novamente a Lisboa.

    Porquê o projecto da Quinta do Paço do Lumiar?

    Como decidimos regressar ao mercado de Lisboa, por onde tínhamos começado a nossa actividade, regressámos com este, principalmente por dois motivos: consideramos que é um projecto diferenciador porque não existe em Lisboa condomínios fechados de moradias. Dentro de Lisboa existem condomínios, mas de construção em altura e também, sendo estas moradias para famílias consolidadas, ou seja, com filhos em idade escolar, este condomínio está rodeado por alguns dos melhores colégios de Lisboa. Além disso, é também diferenciador pelo arquitecto que escolhemos, que tem como característica os pátios interiores, o que transmite muito o conceito de refúgio verde dentro de casa. Eu posso estar na minha casa como se estivesse num jardim só para mim.

    Tendo em conta a história do próprio espaço acaba por ser o recriar uma quinta dentro da cidade…

    Exactamente. Isto está classificado no PDM de Lisboa como zona de quintas históricas e na realidade o que fizemos foi pegar numa das quintas, mais de 14 mil m2, e transformá-la numa quinta habitada por 17 famílias, sob o conceito de Art of Living, também aqui a fazer uma associação ao arquitecto Souto Moura.

    Direccionado para o segmento alto, como está a correr até ao momento o seu relançamento e a sua comercialização?

    Bem, na realidade trata-se de um novo lançamento, porque apesar de ter sido anunciado há alguns anos, o projecto não tinha dado entrada na autarquia. E por isso a comercialização só começou quando a Câmara de Lisboa nos comunicou que o projecto estava aprovado, o que só aconteceu em Agosto deste ano. Neste momento, estamos apenas a aguardar a emissão das licenças de construção para podermos iniciar efectivamente a construção. Ora, num período tão curto de tempo, desde Agosto até agora, já vendemos seis moradias, o que consideramos ser muito bom.

    E qual a data prevista para o início da construção?

    Se as licenças de construção estiverem prontas entre o final de Novembro e Dezembro, como está previsto, contamos iniciar a construção logo em Janeiro de 2018.

    Qual o montante de investimento?

    O montante total está na ordem dos 15 milhões de euros, com financiamento próprio, ou seja, com capitais do grupo.

    Ao nível da certificação energética este projecto tem alguma característica inovadora?

    Digamos que ao nível da sustentabilidade energética, reaproveitamento de água residuais ou conforto térmico já é algo que faz parte dos nossos projectos. Contudo, por trabalharmos com a SGS, temos uma grande exigência neste sentido, nomeadamente ao nível do conforto do utilizador, seja térmico ou visual. Neste sentido, vamos ter um grande enfoque ao nível da renovação do ar interior, ou seja, o ar do exterior entra nas moradias através de umas grelhas próprias instaladas nas moradias. Dependendo da temperatura exterior, o ar que passar nas grelhas irá estar à temperatura ambiente para que não seja necessária a utilização excessiva do ar condicionado. Outra característica muito importante é que em todos os espaços onde não existirem janelas haverá uma clarabóia que irá permitir ter muito mais luz natural. A Quinta do Paço do Lumiar, tendo como conceito base as casas pátio, tornaram a introdução destas clarabóias muito mais fácil, mas houve obviamente necessidade de as adaptar de acordo com estas exigências.

    Tem algum tipo de parceria com alguma entidade bancária?

    No caso da Quinta do Paço do Lumiar temos um protocolo com o Santander em que os clientes são financiados quase até 100%, incluindo já o sinal, que corresponde a 20% do valor do imóvel. Obviamente que todos os clientes são alvo de uma análise, tendo em conta sua taxa de esforço. Dado que neste momento vendemos as moradias ainda sem construção, é dada ao cliente uma garantia bancária com o valor do sinal, o que também transmite alguma confiança ao cliente.

    Qual será o próximo projecto da RAR Imobiliária?

    O próximo será no Porto e será a segunda fase do Edifício do Parque. O objectivo será fazer uma ‘colagem’ ao Edifício do Parque I e por isso o nome irá manter-se para ter uma continuidade em termos de linguagem arquitectónica. O projecto não esta ainda feito, mas contamos até ao final do ano ter o arquitecto seleccionado.

    Em que aspectos a segunda fase do Edifício do Parque se vai diferenciar?

    Bem, sendo a RAR Imobiliária certificada em ID&I (Investigação, Desenvolvimento e Inovação) temos que inovar. A primeira fase terminou a construção em 2010 e já na altura era uma referência a nível da eficiência energética. Em sete ou oito anos muita coisa muda e por isso há que inovar. Embora no exterior do edifício o projecto arquitectónico vá manter a ligação com o anterior, o que é certo é que no interior haverá diferenças, tanto em termos de exigências energéticas como do próprio gosto dos consumidores e é isso que vamos tentar passar para o arquitecto.

    E em relação à reabilitação? Algum projecto?

    Neste momento não temos nenhum. Nós fomos pioneiros na reabilitação no Porto com o Monchique, cujo licenciamento foi há mais de 15 anos. Entretanto, adquirimos mais alguns activos no centro do Porto com o intuito de reabilitar, mas foram-nos feitas propostas de tal maneira interessantes que acabámos por vender esses activos.  E isso aconteceu há muito pouco tempo, caso contrário seria uma das nossas apostas.

    Mas o futuro da empresa passa pela reabilitação?

    Consideramos que, sendo o grupo certificado ao nível da sustentabilidade e sendo que a sustentabilidade das cidades passa pela reabilitação, esta é uma área que faz parte da nossa estratégia, nomeadamente nos centros históricos e que se surgir alguma oportunidade voltaremos a apostar. De qualquer forma, a meu ver, a reabilitação de uma cidade não é só em relação ao edificado antigo, mas também pela recuperação e valorização de espaços vazios devolutos ou abandonados nas cidades.

    Além de projectos para habitação, já ponderaram apostar em alguma outra área de negocio?

    Não, por estratégia interna nunca quisemos entrar noutras áreas por considerarmos que são necessárias competências que não temos. Por exemplo, temos um projecto em Vila do Conde – o São Simão da Junqueira – que conjuga componente residencial com hotel de charme e um campo de golfe e ao nível da hotelaria e do golfe vamos trabalhar com parceiros que tenham experiência nessas áreas. A RAR Imobiliária está exclusivamente no segmento residencial.

    Além da Lisboa e Porto tem projectos para outras cidades?

    A RAR Imobiliária aposta em localizações onde exista muita procura e pouca oferta o que é o caso de Lisboa e Porto. Mas temos também projectos pensados para Vila do Conde, como já falei, e Braga mas ainda sem data de arranque. Vai depender da resposta do mercado e neste momento a estratégia é Lisboa e Porto.

    Recebeu recentemente o Prémio Personalidade do SIL. Como vê essa distinção?

    Foi obviamente uma honra, ainda para mais porque foi atribuído por cerca de duas dezenas de pessoas também elas ligadas ao sector imobiliário o que acaba por ter uma importância acrescida. Mas como disse na altura, este premio não é só para mim mas sim para a empresa que não conseguiria alcançar os seus resultados sem a equipa que tem por trás.

    Sobre o autorCidália Lopes

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    Edifício Boavista 2949 encontra-se em comercialização

    Com uma área total de 4.085 m2, o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho. A comercialização está a cargo, em regime de co-exclusividade, das consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE

    CONSTRUIR
    As consultoras Cushman & Wakefield, JLL e CBRE, detêm, em regime de co-exclusividade, a comercialização do Edifício Boavista 2949, um imóvel situado no coração da zona prime da cidade do Porto.
    Com uma arquitectura marcante, da autoria dos arquitectos José António Barbosa e Pedro Lopes Guimarães, do gabinete de Barbosa & Guimarães, o Boavista 2949 apresenta uma fachada de betão à vista, vãos com formas inovadoras e diversas direcções nas fachadas, num  design que se distingue na paisagem urbana da cidade.
    Com uma área total de 4.085 metros quadrados (m2), o edifício distribui-se por cinco pisos e oferece uma combinação de escritórios e retalho, sendo composto por quatro pisos de escritórios e um embasamento ao nível do rés-do-chão com loja e auditório com acesso exterior. Conta, ainda, com um auditório, salas de reuniões, copa e estacionamento em cave, com 68 lugares.
    O espaço oferece, também, duas zonas exteriores para usufruto exclusivo dos ocupantes do edifício: um jardim no piso térreo e um rooftop com vista panorâmica sobre a cidade. O piso três conta, ainda, com um terraço privativo, ideal para eventos ou momentos de lazer.
    O edifício está a ser sujeito a obras de requalificação da fachada e será entregue com fit-out do anterior ocupante, incluindo sistema de ar condicionado, iluminação e pavimento técnico.
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    “Mais Campera Outlet Shopping” quer modernizar o factory outlet  

    Centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e modernizar o espaço

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    O Campera Outlet Shopping, centro comercial factory outlet do Grupo Névoa, está a implementar uma série de remodelações nas suas infraestruturas com o objectivo de melhorar a qualidade dos serviços e oferecer uma experiência de compras mais moderna e agradável aos seus clientes.

    Parte do piso 1, que se encontrava encerrado desde 2018, será reaberta após uma remodelação total. Esta reabertura representará uma maior oferta de lojas e serviços para os clientes. O ginásio Fitness Up, que já se encontra em obras e tem a abertura prevista para Maio.

    No piso 0, as obras continuam com vista a melhorar a estética do espaço e a qualidade percebida pelos visitantes, criando um ambiente mais agradável e acolhedor. Esta intervenção irá reflectir uma transformação significativa na qualidade dos serviços prestados aos visitantes, um dos principais focos da renovação do outlet.

    As remodelações fazem parte de uma estratégia abrangente, inserida no eixo “MAIS Campera Outlet Shopping”, que visa a renovação da imagem institucional do centro comercial e a criação de uma experiência de compras de maior qualidade. Outras mudanças importantes foram implementadas, como a aplicação de um novo Manual de Fachadas, que engloba um esforço contínuo na revitalização de áreas encerradas e na remodelação das zonas comerciais.

    Procedeu-se ainda à criação de um novo logótipo e à reinterpretação do conceito de outlet shopping, com o objectivo de reforçar a visibilidade e atrair mais clientes, focando-se na oferta diversificada de moda aos melhores preços. Esta renovação visa transformar o Campera Outlet Shopping num espaço mais moderno e dinâmico.

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    Preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% em 2024 e vendas cresceram 13,8%

    Capital desacelerou ligeiramente a subida dos preços, numa tendência que é comum à Área Metropolitana de Lisboa, revela a Confidencial Imobiliário.

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    Em 2024, os preços das casas em Lisboa aumentaram 5,5% face a 2023, considerando a taxa de variação homóloga registada pelo Índice de Preços Residenciais em Dezembro, divulgado pela Confidencial Imobiliário. Tal significa que a subida de preços na capital desacelerou ligeiramente (menos 0,8 pontos percentuais) face ao ritmo de 6,3% registado em 2023.

    A tendência de arrefecimento da subida de preços é transversal à Área Metropolitana de Lisboa, onde apenas a Amadora (8,4% em 2024 vs. 5,5% em 2023) e Palmela (15,0% em 2024 vs. 11,3% em 2023) registam aumentos mais fortes em 2024 do que em 2023. Nos restantes concelhos da região, a subida de preços em 2024 foi menor do que em 2023, embora todos mantenham uma trajectória positiva. No contexto metropolitano, Mafra teve o maior aumento de preços, registando uma valorização de 18,3% no último ano, por contraste com Loures, que observou o crescimento menos expressivo da região, de 1,8%. Além deste último concelho, apenas outros dois valorizaram abaixo de Lisboa, nomeadamente Cascais, com um aumento de 3,1% nos preços face a 2023, e Almada, onde a subida ficou em 4,1%.

    Relativamente à procura, Lisboa registou um aumento de 13,8% nas vendas de habitação em 2024, projectando-se a transacção de 9.800 fogos na capital ao longo do ano passado, a partir dos dados reportados ao SIR-Sistema de Informação Residencial. Lisboa recupera, assim, da quebra de 2023, ano em que as transacções caíram cerca de 23%, mas mantém-se abaixo da média dos últimos anos, em que as vendas anuais rondaram as 11.000 unidades (com excepção de 2020). A capital consolida-se como o principal mercado da Área Metropolitana de Lisboa, com 22% das vendas residenciais da região, e alinha o ritmo de expansão da procura com os restantes concelhos deste território.

    Em 2024, as vendas de habitação em Lisboa fizeram-se por um preço médio de 4.797€/m2, comparativamente aos 3.104€/m2 registados no agregado da Área Metropolitana, o que significa que as casas na capital continuam a ser vendidas por um preço 55% acima da média regional.

     

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    Francisco Horta e Costa, director geral da CBRE Portugal e Ana Rosas Oliveira, administradora executiva do BPI

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    BPI e CBRE em parceria para alavancar sustentabilidade no imobiliário comercial

    O acordo visa apoiar os clientes que queiram melhorar a sustentabilidade dos seus imóveis, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência energética, cumprir metas de descarbonização, reduzir custos operacionais e, potencialmente, obter uma melhoria da classificação dos seus imóveis

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    O BPI e a CBRE assinaram um acordo de colaboração para apoiar os investidores imobiliários no processo de transição sustentável, com incidência na construção e na renovação de imóveis comerciais. O acordo visa apoiar clientes, de ambas as organizações, com propostas de serviços e assessoria especializada para melhorar a sustentabilidade dos seus imóveis comerciais, com o objectivo de alcançar uma maior eficiência energética, cumprir metas de descarbonização, reduzir custos operacionais e, potencialmente, obter uma melhoria da classificação dos seus imóveis.

    No âmbito desta colaboração, a primeira fase passará por uma análise preliminar, sem investimento por parte do cliente, que permitirá diagnosticar os imóveis com maior potencial de transformação. Para os clientes interessados em prosseguir para a segunda fase, seguir-se-á uma análise técnica desenvolvida pela CBRE e que inclui conjuntamente uma proposta de medidas de melhoria de sustentabilidade e respectivo plano de acção, bem como de investimento associado.

    Francisco Horta e Costa, managing director da CBRE, salienta “a grande importância” que os temas ESG apresentam no mercado imobiliário e o impacto que estes têm na na valorização de activos. “Investidores e ocupantes estão atentos e disponíveis a pagar um prémio entre 10 a 15% para investir ou ocupar edifícios sustentáveis. Por outro lado, para além do Green Premium, vemos hoje edifícios obsoletos ou sem medidas de sustentabilidade a ser excluídos de transacções e/ou a serem alvo de Brown Discount”, acrescenta.

    Para viabilizar esses projectos, os clientes podem beneficiar de condições de financiamento ajustadas à especificidade de cada projecto, sujeitas a análise casuística de risco e a condições de pricing a acordar entre as partes.

    Ana Rosas Oliveira, Administradora Executiva do BPI, reforça que “a sustentabilidade é um pilar fundamental do BPI”. “Queremos, através de financiamento verde, criar condições que permitam aos nossos clientes atingir as suas metas de sustentabilidade”, salienta.

    Neste sentido, o Banco BPI reafirma o seu compromisso em apoiar as empresas do sector imobiliário, oferecendo soluções de financiamento que promovem a transição para uma economia mais verde e responsável, tendo em Lisboa e no Porto, equipas especializadas em financiamentos estruturados.

    Além disso, o BPI conta, também, com um Centro de Empresas de Negócio Imobiliário, com abrangência nacional, que oferece acompanhamento contínuo aos clientes, garantindo um ponto de contacto único para todas as necessidades de financiamento imobiliário.

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    BPlanet – Barreiro Retail Park (créditos: DR)

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    Retalho português atrai investimentos de 1,2 MM€ em 2024 e antecipa um 2025 “animador”

    A actividade de retalho concentrar-se-á sobretudo em projectos de ampliação e modernização de espaços já existentes. Nos próximos dois anos estima-se um reforço do stock em 85 mil m2, com cinco novos projectos comerciais, dos quais nenhum localizado na região de Lisboa

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    O retalho em Portugal registou um desempenho “notável” no mercado de investimento em 2024. De acordo com o relatório da JLL – “O Mercado de Retalho Ibérico – 2025: A Revolução do Retalho em Espanha e Portugal – os activos de retalho movimentaram 1,2 mil milhões de euros, o equivalente a 50% de todo o investimento em imobiliário comercial em 2024, que ascendeu a 2,3 mil milhões. Números que revelam que o montante transaccionado em retalho “mais do que duplicou face a 2023 (com 585 milhões de euros) e é o mais elevado desde 2020, devolvendo a este segmento o protagonismo que ocupou durante vários anos”.

    Os centros comerciais e os supermercados foram os activos mais procurados, protagonizando as principais transacções de 2024, num mercado que esteve especialmente activo na segunda metade do ano. Só os centros comerciais movimentaram 476 milhões de euros, num crescimento de 134% face a 2023. Evidencia-se, ainda, o bom desempenho do comércio de rua, onde o investimento ascendeu a 99 milhões de euros, aumentando 104% em termos anuais.

    A forte recuperação do mercado português foi impulsionada pelo bom desempenho da economia, com efeitos positivos sobre a actividade dos retalhistas, o que, associado à correccção de preços que o setor sofreu nos últimos anos, gerou um cenário apetecível de risco reduzido e elevada rentabilidade.

    “Esta combinação foi especialmente atractiva para os investidores e, ao longo do ano, assistimos a uma crescente aceleração nas transacções. O segundo semestre fez disparar a actividade, com um afluxo significativo de capital a surgir no mercado, especialmente direccionado aos centros comerciais e aos supermercados, como comprovam as cinco maiores operações do ano”, começa por explicar Augusto Lobo, head of Commercial Capital Markets da JLL Portugal.

    De acordo com o estudo da JLL, Portugal é percepcionado como uma “importante oportunidade” para investidores que estão já a operar em Espanha e que querem aumentar a sua exposição ao mercado de retalho na Península Ibérica. A consultora antecipa que cada vez mais sociedades de investimento imobiliário francesas (SCPIs, na designação francesa) entrem no mercado português, especialmente no segmento de retail parks, e que os diversos REITs já presentes em Espanha aumentem também o investimento em centros comerciais portugueses.

    Portugal, enfrenta, contudo, um cenário diferente em termos de oferta imobiliária futura, o que poderá pressionar ainda mais a procura de investimento e aumentar a tensão competitiva por parte dos retalhistas. O nível de novas aberturas de centros comerciais é moderado, centrando-se especialmente no formato de retail park. A JLL refere que esta actividade se concentrará sobretudo em projectos de ampliação e modernização de espaços já existentes. Ainda assim, “nos próximos dois anos estima-se um reforço do stock de retalho em 85 mil m2, com cinco novos projectos comerciais, dos quais nenhum localizado na região de Lisboa”.

    No comércio de rua a oferta “mantém-se limitada” nos destinos prime, “mas evidencia-se a emergência de novas artérias, com arrendamentos mais acessíveis, maior volume de oferta e maior potencial de crescimento”. Em Lisboa, essas zonas são o bairro de Santos e todo o eixo do Cais do Sodré, impulsionados pelos fluxos turísticos e de residentes empresariais, além do Bairro de Alvalade.

    Em suma, conclui Augusto Lobo, as expectativas para o mercado de investimento em retalho são “muito positivas” e “especialmente animadoras” para Portugal, impulsionadas pelo bom desempenho da economia, dos indicadores de operação, ocupação e valor. “A principal questão é a oferta futura que alimente a procura de investimento”, salienta.

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    Empreendimento Largo dos Stephens, em Lisboa

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    JLL e Dils iniciam comercialização de empreendimento histórico em Lisboa

    Este investimento, gerido pela Lace Investment Partners, consiste na reabilitação de um edifício pombalino de 1767, “cuidadosamente” restaurado e que incorpora, agora, um design moderno e funcional, com desenho do atelier José Adrião Arquitectos

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    A JLL e a Dils, em co-exclusividade, deram início à comercialização do novo empreendimento residencial Stephens, localizado no Largo dos Stephens, em Lisboa, perto do Cais do Sodré e da frente ribeirinha da cidade. A reabilitação do edifício histórico já começou.

    Este investimento, gerido pela Lace Investment Partners, consiste na reabilitação de um edifício pombalino de 1767, “cuidadosamente” restaurado e que incorpora, agora, um design moderno e funcional.

    “Este projecto é um exemplo perfeito da combinação de história e modernidade. A localização, com acesso a todos os serviços e a proximidade dos principais pontos de interesse da cidade, faz do Stephens um local ideal para quem deseja viver em Lisboa com conforto e sofisticação”, afirma Telmo Azevedo, co-head Residential da JLL Portugal.

    Também Patrícia Barão, partner e head of Residential da Dils Portugal reforça a “localização distinta” do empreendimento, assim como “o estilo de vida exclusivo que irá proporcionar”, assumindo que o Stephens é um “marco importante” na área de negócio da Dils.

    Este condomínio conta com 25 apartamentos, distribuídos por várias tipologias – T0, T1, T2, T3 e T4 – com áreas que variam entre 43 m² e 242 m². Com projecto a cargo do atelier José Adrião Arquitectos, as fracções estão desenhadas para responder às necessidades de um estilo de vida urbano e cosmopolita, com espaços bem distribuídos e funcionais. Além disso, alguns dos apartamentos beneficiam de vista para o rio Tejo.

    A localização é uma das grandes mais-valias deste empreendimento, estando a apenas 50 metros do Cais do Sodré e a poucos minutos de alguns dos locais mais icónicos de Lisboa, como o Jardim de Roque Gameiro, a Ribeira das Naus e a Praça do Comércio.

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    Ruby Lucy Hotel and Bar London

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    IHG Hotels & Resorts adquire marca Ruby por 110,5 M€

    Com esta aquisição, a IHG prevê reforçar a sua expansão global e, além de continuar a crescer na Europa, pretende, também, entrar nos EUA até ao final do ano

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    O InterContinental Hotels Group (IHG) adquiriu a marca Ruby por um valor inicial de 110,5 milhões de euros (cerca de 116 milhões de dólares). Especialista em lifestyle urbana premium para viajantes modernos, com presença em destinos urbanos imperdíveis, a Ruby oferece aos proprietários de hotéis designs que optimizam o espaço e um conceito atractivo e flexível, com o qual a IHG prevê uma rápida expansão global. Além de continuar a crescer na Europa, a IHG pretende, também, entrar nos Estados Unidos da América (EUA) até ao final do ano.

    A Ruby tem feito caminho tanto em novas construções como em conversões, incluindo a reutilização adaptativa numa variedade de tipos de propriedades comerciais, com várias conversões de escritórios bem-sucedidas. Reflectindo este sucesso, a marca Ruby alcançou uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 26% nos últimos cinco anos.

    Fundada em 2013, a marca Ruby opera actualmente 20 hotéis em grandes cidades por toda a Europa e tem mais 10 hotéis em desenvolvimento. Existem nove hotéis abertos na Alemanha (em Colónia, Dusseldorf, Frankfurt, Hamburgo, Munique e Estugarda), três no Reino Unido em Londres, três na Áustria, em Viena, dois na Suíça, em Genebra e Zurique e um em Itália, Irlanda e Países Baixos. Os hotéis em desenvolvimento deverão abrir nos próximos três anos em mais cidades europeias, incluindo Edimburgo, Marselha, Roma e Estocolmo.

    Como 20ª marca, a Ruby, vem alargar o portfólio da IHG, atraindo viajantes modernos com um estilo de vida dinâmico e oferece aos proprietários de hotéis um conceito de hotel premium económico e altamente adaptável, num segmento da indústria caracterizado por elevadas barreiras à entrada e restrições de espaço, frequentemente designado na indústria como “micro urbano”.

    A eficiência para os proprietários é alcançada através de designs que poupam espaço e um elevado grau de padronização e automatização operacional, incluindo quiosques de self-service para check-in rápido.

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    Rent Gap Monitor analisa diferenças entre expectativas de inquilinos e rendas exigidas

    Em Lisboa, os inquilinos esperavam encontrar rendas 275€ mais baixas do que os preços reais. Já no Porto, os inquilinos esperavam ter de pagar mais 99€ do que o preço real do mercado. O Rent Gap Monitor Q4 2024, da HousingAnywhere, analisa as diferenças entre os preços das rendas das casas e as expectativas dos inquilinos em 28 cidades europeias

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    A HousingAnywhere, plataforma de arrendamento de médio prazo da Europa, apresenta as principais conclusões do Rent Gap Monitor referentes ao último trimestre de 2024. Neste relatório é explorada a diferença entre os preços das rendas das casas e as expectativas dos inquilinos em 28 cidades europeias. A análise revela informações sobre os valores de aluguer dos apartamentos listados na HousingAnywhere e como os utilizadores ajustam o filtro dos preços ao procurar alojamento.

    O último Rent Gap Monitor de 2024 demonstra que os inquilinos ajustaram as suas expectativas no que diz respeito ao preço das rendas que pretendem pagar, de forma a estarem mais alinhados com os valores do mercado. Em 2024, registou-se um aumento de 9,3% face ao ano anterior no preço máximo da renda definido pelos inquilinos ao pesquisarem.

    Relativamente aos valores apresentados trimestralmente, verificou-se que a diferença média no valor de arrendamento diminuiu em comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de 273€ para 233€.

    “A diferença entre o que os inquilinos esperam pagar e os preços reais do mercado diminuiu muito pouco”, afirmou Djordy Seelmann, CEO da HousingAnywhere. “Começámos 2024 com uma disparidade de 248€ e terminámos o ano com uma diferença de 233€, o que revela uma pequena melhoria. Temos assistido a desenvolvimentos regulatórios e esforços financeiros dos inquilinos em toda a Europa, mas para enfrentar a crise habitacional com sucesso, é necessário um aumento significativo da oferta de habitação para aliviar a tensão no mercado.”.

    Lisboa: inquilinos ajustam expectativas e aproximam-se mais dos valores reais de mercado
    No último trimestre de 2024, o preço a pagar pelo arrendamento de um apartamento na capital era 1.650€. Nesse mesmo período, os inquilinos estavam dispostos a pagar, em média, 1.375€, o que representa um aumento de 5,8% em comparação com 2023.

    No final do ano passado, a diferença entre o preço real do aluguer e o valor esperado pelos inquilinos era de 275€, o que corresponde a uma disparidade de 20%. Em relação a 2023, foi possível observar que esta diferença diminuiu significativamente em 31,3%. No que diz respeito à diferença percentual, observou-se uma redução de 35%.

    Porto: inquilinos pagam valores superiores aos valores reais do mercado
    Na cidade Invicta, no fim do ano passado, o valor a pagar pelo arrendamento era de 1.100€, no entanto, o valor que os inquilinos esperavam pagar era de 1.199€. Comparando com o mesmo período de 2023, a HousingAnywhere confirma que os inquilinos aumentaram a sua expectativa em 13,1%.

    O Porto é uma das poucas excepções na Europa, onde os inquilinos geralmente esperam rendas mais baixas do que realmente são. Ao contrário de Lisboa, os arrendatários no Porto aumentaram o valor máximo para rendas em 99 euros, comparando com o valor real do mercado.

    O diferencial de rendas no Porto diminuiu 210%, uma vez que, no ano passado, os inquilinos esperavam rendas 90 euros inferiores ao preço de mercado.

    Estugarda, Haia e Valência são as cidades com as maiores disparidades
    A cidade alemã de Estugarda foi a que apresentou uma maior diferença entre os preços reais do mercado e a expectativa dos inquilinos. O preço máximo que as pessoas estão dispostas a pagar é de 1.100€, mas o valor do arrendamento de um apartamento mobilado de 1 a 3 quartos era de 1.890€, resultando numa diferença de 790€.
    Em Haia (Países Baixos) e Valência, apesar das disparidades serem menores do que Estugarda, as diferenças entre a realidade e a expectativa ainda são muito significativas, sendo que na primeira cidade a disparidade é de 408€ e na segunda é de 465€.

    Das 28 cidades analisadas, Utrecht foi a que apresentou expectativas mais alinhadas com a realidade, com os inquilinos a esperarem pagar apenas 3€ a mais do que o preço real do arrendamento. Já em Budapeste e Barcelona, o preço real do arrendamento foi superior às expectativas dos inquilinos, com uma diferença de 27€ e 54€, respectivamente.

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    JLL conclui venda da antiga sede da Beiersdorf

    Localizado em Queluz de Baixo, o edifício tem uma área total de 14.456 m², possui quatro pisos de escritórios, um armazém e 150 lugares de estacionamento

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    tagsJLL

    A equipa de Development do Departamento Capital Markets da JLL concluiu com sucesso a venda do edifício da antiga sede da Beiersdorf localizada em Queluz de Baixo, no seguimento da mudança da empresa para novas instalações que espelham a sua estratégia de crescimento. Esta transacção faz parte de um processo multidisciplinar que envolveu várias áreas de negócio da consultora oferendo diversos serviços ao cliente numa abordagem 360º.

    O imóvel de Queluz de Baixo, ideal para utilização como sede corporativa ou reconversão para outros usos, destaca-se pelas suas excelentes condições e amplos espaços exteriores. Com uma localização estratégica em Oeiras, entre Lisboa, Sintra e Cascais, o edifício beneficia de acessos privilegiados através da IC19, CREL e A5.

    A propriedade está inserida num terreno de 14.456 m² e é composta por um edifício de escritórios com quatro pisos e 3.255 m² de área bruta de construção, complementado ainda por um armazém de 190 m². Os espaços interiores incluem escritórios privados, áreas abertas, salas de reunião, uma cantina, um ginásio e várias zonas comuns. Além disso, o activo dispõe de um jardim e estacionamento para cerca de 150 veículos. Segundo uma análise preliminar do plano director municipal, há potencial para expandir a área de construção, tornando-o atractivo para um eventual projecto residencial.

    “Esta transacção reforça a nossa capacidade de criar soluções adaptadas às necessidades específicas dos nossos clientes, aliando uma abordagem multidisciplinar a um profundo conhecimento do mercado. Este imóvel destaca-se não só pela sua localização estratégica, mas também pelo potencial que oferece. Este é mais um exemplo que reflecte o crescente dinamismo do mercado imobiliário em Portugal ” comenta Augusto Arrochella Lobo, director de Capital Markets da JLL Portugal.

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    Patrícia Araújo reforça gestão da JLL

    JLL fortalece novo ciclo de gestão com nomeação de Patrícia Araújo para senior advisor. Com uma ligação de quase 30 anos à empresa, a profissional vai apoiar a direcção executiva no desenvolvimento estratégico do negócio

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    A JLL anuncia a nomeação de Patrícia Araújo para Senior Advisor. Com uma ligação de quase 30 anos e um profundo conhecimento da empresa e da sua cultura, a profissional vai apoiar a cúpula directiva da JLL na definição da estratégia para o negócio em Portugal.

    A JLL, que, em Portugal conta actualmente com cerca de 440 colaboradores e um volume de negócios anual próximo de 100 milhões de euros, fortalece assim o novo ciclo de gestão, iniciado após um processo de reestruturação da liderança e consolidação das equipas.

    Patrícia Araújo integrou a equipa fundadora da consultora em Portugal, em 1998, e manteve- se na empresa até início de 2024, tendo sido membro do Board entre 2011 e 2021. No seu percurso na JLL incluem-se os cargos de Head of Retail, liderando entre 2006 e 2020 uma das áreas que foi motor de crescimento da empresa, e Head of Corporate Social Responsability, de 2019 a 2024, assumindo a definição e implementação da estratégia de responsabilidade social da empresa, uma área que lhe é especialmente próxima. No período entre 2021 e início de 2024, prestou simultaneamente apoio transversal à gestão, já na qualidade de Senior Advisor, posição para a qual foi convidada a reassumir no início de 2025. No último ano, Patrícia Araújo fez uma pausa do mundo corporativo para se dedicar ao terceiro sector, focando-se exclusivamente em projectos de âmbito social.

    Para Carlos Cardoso, CEO da JLL Portugal, “o regresso da Patrícia é um marco estratégico. A par das suas competências interpessoais, de visão do negócio e conhecimento do mercado, esta é uma casa que viu nascer e crescer, e que conhece como ninguém. Estamos confiantes de que vai ter um papel chave na orientação estratégica da JLL, impulsionando o nosso crescimento”.

    Patrícia Araújo, senior advisor da JLL, assume estar “Estou particularmente entusiasmada por retomar esta posição num momento tão desafiante para a empresa. O mercado está em constante transformação, e o negócio precisa de se adaptar de forma ágil. Conciliar estas mudanças com as reestruturações de liderança recentes exige uma abordagem holística. A JLL sempre demonstrou capacidade de acompanhar as tendências, e estou convicta de que este será mais um capítulo de sucesso na sua longa história”.

    Patrícia Araújo iniciou o seu percurso profissional em 1994, mantendo-se durante três anos na área da Banca. A ligação ao sector imobiliário começou em 1997, com a sua entrada na JLL em Espanha, passando pelos escritórios de Madrid e Bilbao. Licenciada em Economia pela Nova SBE e Pós-graduada em Gestão e Investimento Imobiliário pelo ISCTE, Patrícia Araújo concluiu também o programa de Gestão de Organizações Sociais na AESE Business School.

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