Energias renováveis: Portugal foi o 7º com maior quota de utilização na UE
Portugal foi, em 2016, o sétimo entre os 28 Estados membros da União Europeia com a maior quota de energias renováveis no consumo energético, surgindo a Suécia na liderança e o Luxemburgo em último lugar, de acordo com o estudo elaborado pela European Environment Agency (EEA)
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Portugal foi, em 2016, o sétimo entre os 28 Estados membros da União Europeia com a maior quota de energias renováveis no consumo energético, surgindo a Suécia na liderança e o Luxemburgo em último lugar, de acordo com o estudo elaborado pela European Environment Agency (EEA) e divulgado pelo Observador.
De acordo com as estimativas da agência europeia, as renováveis foram responsáveis por 86% do total da nova capacidade de geração de energia instalada em 2016, assumindo-se hoje a UE como “um líder global em termos de capacidade energética renovável ‘per capita’, tendo na última década ultrapassado o resto do mundo na transformação do seu sistema energético”.
O sector do aquecimento/refrigeração continuou a ser o que mais recorreu a fontes renováveis, seguido da geração de electricidade. Já no sector europeu dos transportes, as energias renováveis representaram apenas 7% da energia total utilizada em 2015 e 2016, sendo que maior quota de renováveis neste sector pertence aos biocombustíveis.
O relatório sobre a utilização de energias renováveis em 2016 na Europa destaca a Suécia, Finlândia, Letónia, Áustria e Dinamarca como os países com níveis mais elevados de utilização de fontes renováveis, apresentando valores acima dos 30%, enquanto o Luxemburgo, Holanda, Malta e Reino Unido ocupam os últimos lugares, com quotas abaixo dos 9%.
Segundo os dados agora avançados pela EEA, a quota das renováveis no consumo final de energia na UE aumentou de 16,1% em 2014 para 16,7% em 2015, estimando-se que se tenha fixado nos 16,9% em 2016. “Entre 2005 e 2014, a quota de fontes renováveis de energia aumentou, em média, 6,7% ao ano. Contudo, esta taxa de crescimento abrandou ligeiramente para 6,4% em 2015 e para 5,9% em 2016”, refere.